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AULA 3 HIV AIDS

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AIDS / SIDA
Profa. Me. Ayana Meneses
 1977 e 1978: Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central
 Descobertos e definidos como AIDS em 1982, quando se 
classificou a nova síndrome.
 1980: Primeiro caso no Brasil, em São Paulo
 Classificação apenas em 1982.
 1983: Agente etiológico isolado (Retrovírus Humano – HIV)
 Vírus da Imunodeficiência Humana
 1985: Fundação do Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS (GAPA)
 Primeira ONG do Brasil e da América Latina na luta contra 
a AIDS.
Histórico
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez 
considerados em conjunto, caracterizam uma 
doença. 
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo 
humano para se proteger contra 
microorganismos invasores, tais como: vírus, 
bactérias, protozoários, etc. 
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras 
imunodeficiências. A AIDS não é causada 
espontaneamente, mas por um fator externo (a 
infecção pelo HIV). 
AIDS - Definição
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Acquired Immunodeficiency Syndrome 
Causa: Infeccção pelo Vírus HIV 
* Human Immunodeficiency virus
Infeccção  AIDS
Problema de Saúde Pública
Grande número de acometidos e repercussões clínicas
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
DEPLEÇÃO DE LINFÓCITOS T CD4+
IMUNODEFICIÊNCIA
A MOLÉCULA CD4 PRESENTE NA SUPERFÍCIE DE LINFÓCITOS T, 
FUNCIONA COMO PRINCIPAL RECEPTOR PARA HIV
BRICARELLO, 2010.
AIDS - Fisiopatologia
Atinge principalmente linfócitos e macrófagos
Tratamento: terapia antirretroviral
Objetivo: retardar a progressão do vírus
 mortalidade, complicações, tempo de internação etc.
Infecção de 
linfócitos e 
macrófagos
 Atividade 
de defesa
 Sistema 
imune
AIDS
Infecção por HIV
Fisiopatologia
1ª fase: infecção aguda (incubação do HIV)
Sem sinais
Período varia de 3 a 6 semanas
Organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos 
anti-HIV
Primeiros sintomas: parecidos com gripe (febre e mal-estar)
Fases da infecção - HIV
2ª fase: assintomático 
interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do 
vírus
• O organismo ainda tem resistência a novas doenças
• Esse período, em algumas pessoas, pode durar muitos anos
• Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com 
menos eficiência até serem destruídas. 
Fases da infecção - HIV
3ª fase: sintomática inicial
organismo cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns
• Fase caracterizada pela alta redução dos linfócitos
• Sintomas mais comuns: febre, diarréia, suores noturnos e emagrecimento.
Fases da infecção - HIV
4ª fase: AIDS
• A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças 
oportunistas
• Se aproveitam da fraqueza do organismo
• Pneumonia por Pneumocystis corinii, CMV, Candidíase
• Depressão grave da imunidade celular
Surgimento de doenças mais graves:
Hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns 
tipos de câncer. 
Fases da infecção - HIV
Intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus a produção de anticorpos 
anti-HIV no sangue.
Os exames de detecção procuram por estes anticorpos
- ELISA, Imunofluorescência indireta, Imuoblot, Western Blot, Etc.
Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após
Existem casos de 120 dias após a relação de risco
Janela Imunológica - Diagnóstico
Sangue
Sêmen
Fluido pré-seminal
Fluido vaginal
Leite materno
Transmissão
Transmissão 
Horizontal
Transmissão 
Vertical
HIV no Brasil
Infecções oportunistas
Diarréia 
Febre 
Má absorção
Perda de peso
Sintomas
Estágios da doença
Estágio Mudança de peso
Precoce há diminuição da Massa Celular Corporal (MCC) e aumento da Água 
Extracelular (AE), sem perda de peso
Intermediário a MCC diminui mais, a AE aumenta e ocorre perda de peso
Tardio as taxas de perda de MCC e de AE aumentam mais, a gordura 
corporal diminui e ocorre severa perda de peso, características que 
se agravam na presença de infecções
Estágios da doença
Sintomas
 Portadoras do vírus
 Risco: transmissão direta ao feto 
(Transmissão vertical)
 Gestação, parto ou aleitamento: 20%
 Em terapia: níveis menores que 1%. 
Remédios antirretrovirais (grávida e recém-nascido)
Parto cesáreo
Não amamentação
Em alguns países da África, mulheres e crianças representam 60% dos portadores 
do vírus HIV
Condições clínicas que definem AIDS:
Contagem de linfócitos CD4 < 200 mm3
% de linfócitos < 14%
Pneumonia
Toxoplasmose do Sistema Nervoso Central
Tuberculose pulmonar atípica ou disseminada
Meningite criptocócica
Retinite por citomegalovírus
Diagnóstico
Condições clínicas que definem AIDS:
Miocardiopatia, nefropatias e neuropatias
As neoplasias mais comuns são:
o Sarcoma de Kaposi
o Linfoma Não-Hodgkin
o Câncer de colo uterino em mulheres jovens
Diagnóstico
O Sarcoma de Kaposi, em pacientes com SIDA,
apresenta-se como tumores vinhosos, frequentemente elevados
Náuseas e vômitos
Doença periodontal
Úlceras orais
Candidíase oral
Esofagite
Hiperlipidemia
Baixo consumo alimentar
Perda de peso e massa magra
Lipodistrofia
Diarréia 
Intercorrências mais comuns
Desnutrição
InfecçãoImunodeficiência
Desnutrição X Infecção
o Gengivite com halitose e hiperemia na gengiva
o Sangramento
o Periodontite com rápida perda óssea
Intercorrência: dificuldade de mastigação
Necessidade de modificação na consistência da dieta
Doença Periodontal
Várias causas:
Herpes, aftas inespecíficas
Intercorrência: dores, dificuldade de mastigação e deglutição
Necessidade de modificação na consistência da dieta
Úlceras Orais
Placas brancas cobrindo a mucosa oral
Mesmo com a remoção, a superfície fica vermelha e hemorrágica
Intercorrência: dores, dificuldade de mastigação e deglutição
Necessidade de modificação na consistência da dieta
Reduzir alimentos açúcarados para evitar proliferação de fungos
Candidíase Oral
Pode ser uma evolução da candidíase 
Presença de dor e queimação retroesternal
Intercorrência: dores, dificuldade de deglutição
Necessidade de modificação na consistência da dieta
Esofagite
Causada geralmente pelos medicamentos da terapia antirretroviral
Recomendação:
Avaliar qual o tipo de dislipidemia
Realizar as modificações dietéticas
respectivas
Hiperlipidemia
Consequência das intercorrências associada a fatores emocionais
Recomendação:
Adequação da dieta às intercorrências
Aumento da densidade energética da dieta
Ex.: óleo vegetal, carboidratos
Baixo Consumo Alimentar
Consequência do baixo consumo alimentar e das intercorrências associada 
a fatores emocionais
Pior prognóstico: sobrevivência reduzida
Perda de peso e Massa magra
Redistribuição da gordura corporal
Perda da gordura subcutânea da face, 
braços e pernas
Deposição de gordura no pescoço e na 
parte superior das costas
3 tipos (lipoatrofia, lipo-hipertrofia e 
mista)
Lipodistrofia ou Síndrome Lipodistrófica
Pode ser acompanhada de:
Resistência à insulina
Hipertrigliceridemia
Baixos níveis de HDL
 Circ. Cintura, quadril
Causas:
Alteração do Metabolismo de lipídios que resulta em alteração na distribuição de 
gorduras do organismo
Intervenções dietéticas:
Relacionadas às dislipidemias e a hiperglicemia (se houver)
Lipodistrofia
Cerca de 70% dos pacientes em TARV
Dislipidemia em níveis altos
A dislipidemia encontrada nesses pacientes é maior que na população geral
Caracterizada por níveis:
Triglicérides
 Colesterol total
 LDL plasmáticos
 HDL
Dislipidemia
Pacientes que têm HIV devem sempre ser avaliados para identificar a 
presença de risco cardiovascularIncluir valores desejáveis mais baixos de lípides séricos
Controle rigoroso e frequente da pressão arterial e diabetes
Risco Cardiovascular
Em pacientes portadores de HIV tem sido observada maior incidência de:
Diabetes
Intolerância à glicose
Resistência à insulina
Após a instituição do tratamento anti-retroviral potente
Diabetes
A mudança no perfil metabólico nestes pacientes determina o 
desenvolvimento de resistência à insulina e, em alguns casos, de diabetes 
mellitus
Síndrome Metabólica
Síndrome Consumptiva (Wasting Syndrome)
Perda de peso involuntária > 10% do peso habitual (não intencional)
Diarreia: mais 2 evacuações líquidas/dia > 30 dias
Fraqueza crônica
Febre por mais de 30 dias 
Desnutrição – décadas 80 e meados de 90
Primeiras complicações em HIV
Incidência em (90%) dos casos
Síndrome Consumptiva (Wasting Syndrome)
- Perda de peso 10% em 12 meses (não intencional)
- Perda de peso 7,5% superior a 6 meses (não intencional)
- 5% de perda de MCC em 6 meses
- Homens: MCC menor que 35% e IMC menor que 27
- Mulheres: MCC menor que 25% e IMC menor que 27
- IMC menor que 20
Síndrome Consumptiva (Wasting Syndrome)
Tratamento
Terapia Anti-retroviral (TARV)
1995-1996: Terapia anti-retroviral altamente ativa (HAART) - “Coquetel”
Drogas inibem a reprodução do vírus
Brasil: 1º país em desenvolvimento a administrar a HAART/TARV em 
seu sistema público de saúde
Melhora nos indicadores de morbidade, mortalidade e qualidade de 
vida dos brasileiros que realizam tratamento para HIV/AIDS
Terapia Anti-retroviral (TARV)
Problemas:
Contribui para o desenvolvimento crônico-degenerativo assumido 
pela doença na atualidade
Parte das pessoas que estão em uso de TARV há mais tempo 
convivem com efeito da toxicidade dos medicamentos.
Terapia Anti-retroviral (TARV)
Mesmo na era HAART, não é pequeno o número de 
pacientes com perda de peso corporal e alterações 
importantes de composição corporal. 
Assim, recomenda-se atuar de imediato em qualquer 
indivíduo HIV+, assintomático ou na vigência de AIDS, 
que tenha perda de peso.
Terapia Anti-retroviral (TARV)
Acompanhamento Nutricional
Avaliação Nutricional
 Métodos tradicionais 
 História clínica
 Exame físico (ASG)
 Antropometria
Peso habitual
Peso atual
Circunferências
Dobras cutâneas
 Parâmetros bioquímicos
 Impedância bioelétrica (se possível) – ângulo de fase (MCC)
 Consumo alimentar
+
 Exames de avaliação metabólica para diagnosticar a presença da lipodistrofia.
Estado 
Nutricional
Progressão 
da doença
Razão cintura-quadril
Acima de 0,85 para mulheres e acima de 1,00 para homens
Podem ser indicativos de lipodistrofia
RCQ ou apenas CC  Taxas maiores aumentam o risco para 
diabetes e doença cardiovascular 
Avaliação Nutricional
Principais pontos:
Estabelecer uma relação de confiança;
Diálogo objetivo e claro;
Formulação compartilhada de estratégias
Dietoterapia em DST/AIDS
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO:
- Manter o peso corporal (se eutrófico)
- Evitar a desnutrição, principalmente a perda de peso corporal;
- Minimizar os sintomas e prevenir as infecções do HIV e as 
oportunistas;
- Melhorar a tolerância ao tratamento antirretroviral;
- Ajudar a manter a composição corporal;
- Auxiliar no aporte de antioxidantes
- Promover melhor qualidade de vida.
Dietoterapia
Cuidados importantes! Alimentação:
Saudável e equilibrada
Economicamente acessível
Respeitar aspectos culturais
Alimentos que preservem o sistema imune
Alimentos que ajudem a tolerar os efeitos adversos dos medicamentos
Dietoterapia
Necessidade energética:
Harris Benedict
GET = GEB x FA x FI x FT
Homem:
66 + 13.7 Peso (Kg) + 5.0 Altura (cm) - 6.8 Idade (anos)
Mulher:
655 + 9.6 Peso (Kg) + 1.8 Altura (cm) - 4.7 Idade (anos)
Dietoterapia
Até 1,75
EER não 
grávida
Adicionar + 
10% 
(assintomáti
ca) ou + 20 
ou 30% 
(sintomática)
Adicional 
referente à
gestação
VCT DA 
GESTANTE 
HIV POSITIVO
(8 x SG) + 180
Ou
300 Kcal
Depende do protocolo usado
NECESSIDADE ENERGÉTICA GESTANTE
ENERGIA (Exemplo):
NECESSIDADE ENERGÉTICA GESTANTE
 Necessidade energética:
 Paciente assintomático: 30-35 kcal/kg/dia
 Paciente sintomático*: 40 kcal/kg/dia
*AIDS e CD4 inferior a 200 células;
Alguns autores até 50 kcal/kg/dia 
 Proteína:
 Fase estável da doença: 1,2g/kg peso atual/dia (1,1 a 1,5g/Kg 
peso)
 Fase aguda: 1,5 g/kg de peso atual/dia (1,5 a 2,0g/Kg)
 Infecção oportunista e/ou CD4 inferior a 200 (2,0 a 2,5g/Kg)
Dietoterapia
Macronutrientes:
CHO: 50 a 60%
Lipídios: no máximo 30%
Considerar patologias subsequentes à HAART
Dislipidemia, DM, HAS e Outras
Líquidos: 30 a 35mL/kg
Verificar estado de vômito, diarreia, sudorese noturna intensa e febre 
prolongada.
Fibras
25 a 30 g/dia
Importante!!!
Dietoterapia
 Micronutrientes: 
 Há necessidades especiais de micronutrientes: 
 Vitaminas A, B, C, E, zinco e selênio que não devem ser inferiores 
a 100% das DRIS.
 Tem sido sugerido suplemento de multivitaminas e minerais
100% da RDA
 Suplemento básico do Complexo B 
 Vitamina E: espoliada em sintomáticos e assintomáticos
 Vitamina A:
Deficiência associada à diminuição de células CD4+ e progressão da 
doença
Vitamina mais deficiente em AIDS é a B12
Dietoterapia
Outras considerações:
Dieta livre de glúten e de lactose parece melhorar a diarreia
Dietas com baixo teor de gordura ou exercício físico podem resultar na 
perda de tecido adiposo e, portanto, devem ser indicados como prevenção 
nos pacientes com lipodistrofia;
TN associada à atividade física promove significante alteração na composição 
corporal e pode ser usada de forma complementar nos pacientes com HIV 
sob terapia com HAART
Dietoterapia
Suplementos na prática clínica
Desnutrição
Diarréia
Dietoterapia
Suplementos na prática clínica
Pediatria
Lactentes 
Dietoterapia
Interação Droga-Nutriente
Os efeitos secundários dos medicamentos variam de pessoa para pessoa
Alguns medicamentos devem ser ingeridos junto às refeições e outros, não
Verificar interações droga-nutrientes nos documentos:
HIV/SIDA, Nutrição e Segurança Alimentar: O Que Podemos Fazer – ANEXO III
TARV adultos MS – ANEXO A - pág. 126
Manual de Alimentação e Nutrição para Pessoas que Vivem com HIV e AIDS 
do Ministério da Saúde (2006) – pág. 42 e 43
Recomendações Gerais
2006: MS publica a cartilha “ Alimentação e nutrição para pessoas que vivem com HIV e 
AIDS”
Dicas de alimentação saudável
Dicas de alimentação nas 
complicações
Receitas
Lista de alimentos ricos em vitaminas
Recomendações Gerais
Cartilha do MS
Cartilha do MS
Cartilha do MS
Fracionamento aumentado (6 ref/dia)
Volume diminuído
Ingestão hídrica de 6 a 8 copos/dia (1h após ref)
Fibras aumentadas (mín. 28g/dia)
Evitar alimentos muito gordurosos
Evitar calorias vazias
Demais recomendações idem gestantes não infectadas
Adoçantes, café, bebidas alcoólicas, atividade física
Principais orientações dietéticas
Diarreia, Anemia e Náuseas
Diarréia  Alimentos Constipantes + Ingestão Hídrica
Anemia  Fontes de Fe biodisponível + Interação Nutriente-Nutriente + Alimentação 
Saudável
Náuseas  Fracionamento, alimentos secos, baixa ingestão de gordura
Segurança Alimentar
SAN X Risco de Infecções
Utilizar água filtrada ou ferver a água
Lavar bem as mãos e os utensílios
Observar data de validade e a integridade física das embalagens
Lavar bem os alimentos
Cozinhar bem os alimentos
Evitar contaminação cruzadas
Armazenar os alimentos com segurança (temperatura e isolamento)
HIV 
X
Aleitamento Materno
Transmissãono Aleitamento
0,8 a 20% de chance
Aleitamento materno exclusivo: 
Risco ao bebê:  3 a 4x 
Risco à mãe:  demanda energética para a lactação   progressão da doença 
Dilema de países pobres:
Amamentar exclusivamente:  sobrevivência, mas  transmissão
Uso de Fórmulas Infantis
Risco zero
Conduta mais indicada
Necessidade de orientação individualizada
Quantidade
Diluição/ Modo de preparo
A OMS só recomenda aleitamento materno se houver total segurança para a 
mãe e o bebê.
O MS contraindica o aleitamento por mães portadoras do vírus 
Referências da Aula
MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos nutrição e dietoterapia - 13ª edição. Roca. 
2010. 
SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia. 2ª edição. 
Roca. 2010.
CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto – UNIFESP. Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar 
UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. 3ª edição. Manole. 2014.
ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E.M.A. Nutrição em obstetrícia e pediatria. Rio de 
Janeiro: Cultura Médica, 2009.
Capitulo 12 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Portal sobre 
AIDS, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde, 
2012. Disponível em: <http://www.aids.gov.br>
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e 
AIDS. Recomendações para Profilaxia da Transmisão Vertical do HIV e Terapia 
Antirretroviral em Gestantes. Brasília, 2010. 172 p

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