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Direito Administrativo É o ramo do Direito Público que disciplina o exercício da atividade executiva, bem como os seus agentes e órgãos que a desempenham. O Direito Administrativo surge para regular o conflito entre ESTADO e CIDADÃO, motivo pelo qual tal ramo do direito parte do pressuposto da desigualdade, pois há um flagrante desequilíbrio entre as partes. O REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO – É um conjunto de normas e princípios que norteiam a atividade desempenhada pelos agentes que tem como dever zelar pela coisa pública. Basicamente, o RJA pode ser reduzido a duas palavras: prerrogativas (poder) e sujeições (dever). PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Os princípios da Supremacia do interesse público sobre o privado e da indisponibilidade, pela administração, do interesse público, constituem o RJA, pois são basilares na Administração Pública, formando os pilares de todo o sistema normativo, sendo, portanto, de grande relevância no ordenamento jurídico. Pode-se dizer que a Supremacia do Interesse Público sobre o privado se traduz nas próprias prerrogativas, pois elas colocam o Estado numa posição de privilégio em relação ao particular, sempre com o objetivo de atingir o benefício da COLETIVIDADE. Ao mesmo tempo as sujeições a que a Administração está vinculada, limitam a sua atividade a determinados fins e princípios, que, uma vez inobservados, implicam em abuso de poder, e por consequência nulidade dos atos. O interesse público se divide em PRIMÁRIO e SECUNDÁRIO. - PRIMÁRIO: é o verdadeiro interesse a que a Administração se destina, pois é o interesse do povo. - SECUNDÁRIO: é o interesse do Estado Por que a Administração não pode dispor do interesse público? Não se pode dispor daquilo que não se possui, o interesse público não pertence a Administração e sim a coletividade, é função da Administração protegê-lo.
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