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Curso de Direito Civil

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MATERIAL 01 DIREITO CIVIL 
PROFº ANDRÉ BARROS 
 
 
 
1 
1. PESSOA NATURAL 
 CONCEITO: É toda pessoa física. Todo ser humano considerado como 
sujeito de direitos e obrigações. 
 PERSONALIDADE : Segundo Carlos Roberto Gonçalves, “o conceito de 
personalidade está umbilicalmente ligado ao de pessoa. Todo aquele 
que nasce com vida torna-se uma pessoa, ou seja, adquire 
personalidade. Esta é, portanto, qualidade ou atributo do ser humano. 
Pode ser definida como aptidão genérica para adquirir direitos e contrair 
obrigações ou deveres na ordem civil. É pressuposto para inserção e 
atuação da pessoa na ordem jurídica” (Vol. I – p.70). 
 Art. 1º do CC: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
 INÍCIO DA PERSONALIDADE – Artigo 2º do Código Civil: A 
personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a 
lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
 TEORIA NATALISTA 
 TEORIA CONCEPCIONISTA 
 Enunciado 1 / CJF – Art. 2º: a proteção que o Código defere ao 
nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da 
personalidade, tais como nome, imagem e sepultura. 
 Enunciado 2 / CJF– Art. 2º: sem prejuízo dos direitos da personalidade 
nele assegurados, o art. 2º do Código Civil não é sede adequada para 
questões emergentes da reprogenética humana, que deve ser objeto de 
um estatuto próprio. 
2. CAPACIDADE CIVIL 
 
 CAPACIDADE DE DIREITO / GOZO : Também chamada de capacidade 
jurídica, é a “aptidão que o ordenamento jurídico atribui às pessoas, em 
geral, e a certos entes, em particular, estes formados por grupos de 
pessoas ou universalidades patrimoniais, para serem titulares de uma 
situação jurídica” (Marcos Bernardes de Mello, Revista de Direito 
Privado, jul./set. 2000, p. 17). 
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PROFº ANDRÉ BARROS 
 
 
 
2 
 CAPACIDADE DE FATO / EXERCÍCIO: Também denominada de 
capacidade de ação, é aptidão para que o ser humano possa exercer 
pessoalmente os atos da vida civil, sem que seja necessária a sua 
representação ou assistência. 
 INCAPACIDADE ABSOLUTA 
 Enunciado 138 do CJF – Art. 3º: A vontade dos 
absolutamente incapazes, na hipótese do inc. I do art. 3o, 
é juridicamente relevante na concretização de situações 
existenciais a eles concernentes, desde que demonstrem 
discernimento bastante para tanto. 
 INCAPACIDADE RELATIVA 
 
3. ABSOLUTAMENTE INCAPAZES 
 OS MENORES DE DEZESSEIS ANOS; 
 OS QUE, POR ENFERMIDADE OU DEFICIÊNCIA MENTAL, NÃO 
TIVEREM O NECESSÁRIO DISCERNIMENTO PARA A PRÁTICA 
DESSES ATOS; 
 OS QUE, MESMO POR CAUSA TRANSITÓRIA, NÃO PUDEREM 
EXPRIMIR SUA VONTADE. 
4. RELATIVAMENTE INCAPAZES 
 OS MAIORES DE DEZESSEIS E MENORES DE DEZOITO ANOS; 
 OS ÉBRIOS HABITUAIS, OS VICIADOS EM TÓXICOS, E OS QUE, 
POR DEFICIÊNCIA MENTAL, TENHAM O DISCERNIMENTO 
REDUZIDO; 
 OS EXCEPCIONAIS, SEM DESENVOLVIMENTO MENTAL 
COMPLETO; 
 OS PRÓDIGOS. 
5. QUEM REPRESENTA OU ASSISTE ? 
 PAIS 
 TUTOR 
 CURADOR 
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PROFº ANDRÉ BARROS 
 
 
 
3 
 INTERDIÇÃO : É o procedimento judicial que tem por 
objetivo declarar a incapacidade de uma pessoa, através 
de exame pericial. É regulado pelos artigos 1.177 e s. do 
CPC, e por dispositivos da Lei de Registros Públicos (Lei 
6.015/73). 
 FATOS ANTERIORES “Quanto ao passado (o momento 
em que começou a anomalia psíquica), não tem eficácia a 
sentença de interdição, a despeito do elemento declarativo 
junto à força constitutiva. Isso não impede que em ação 
que não é a de interdição se alegue, por exemplo, que a 
pessoa estava louca quando assinou um cheque ou uma 
escritura particular ou mesmo pública” (Pontes de Miranda, 
Comentários ao CPC, t. 16, p. 393-394). 
6. CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE 
 FIM DA CAUSA 
 Enunciado 3 / CJF – Art. 5º: a redução do limite etário para a 
definição da capacidade civil aos 18 anos não altera o disposto no 
art. 16, I, da Lei n. 8.213/91, que regula específica situação de 
dependência econômica para fins previdenciários e outras 
situações similares de proteção, previstas em legislação especial. 
 EMANCIPAÇÃO 
 
 VOLUNTÁRIA 
 JUDICIAL 
 LEGAL 
 
7. EMANCIPAÇÃO LEGAL 
 CASAMENTO; 
 EXERCÍCIO DE EMPREGO PÚBLICO EFETIVO; 
 PELA COLAÇÃO DE GRAU EM CURSO DE ENSINO SUPERIOR; 
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4 
 PELO ESTABELECIMENTO CIVIL OU COMERCIAL, OU PELA 
EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE EMPREGO, DESDE QUE, EM 
FUNÇÃO DELES, O MENOR COM DEZESSEIS ANOS COMPLETOS 
TENHA ECONOMIA PRÓPRIA. 
8. MORTE 
 CIVIL 
 REAL 
 ATESTADO MÉDICO 
 CERTIDÃO DE ÓBITO 
 SIMULTÂNEA 
 PRESUMIDA 
9. MORTE PRESUMIDA 
 SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA 
 HIPÓTESES : (Art. 7º, CC) : I – se for extremamente 
provável a morte de quem estava em perigo de vida; II – se 
alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, 
não for encontrado até dois anos após o término da guerra. 
 EFEITOS 
 BUSCAS E AVERIGUAÇÕES 
 COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA 
 HIPÓTESES : Desaparecendo uma pessoa de seu 
domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado 
representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe 
os bens, o juiz a requerimento de qualquer interessado ou 
do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á 
curador. Também se declarará a ausência, e se nomeará 
curador, quando o ausente deixar mandatário que não 
queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou 
se os seus poderes forem insuficientes. 
 
 
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10. DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 CONCEITO: São os direitos subjetivos da pessoa de defender tudo que 
lhe é próprio. São considerados direitos indisponíveis, inalienáveis, 
imprescritíveis e irrenunciáveis. 
 ENUNCIADOS DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL 
 Enunciado 4 – Art.11: o exercício dos direitos da personalidade 
pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente 
nem geral. 
 Enunciado 139 – Art. 11: Os direitos da personalidade podem 
sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, 
não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, 
contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes. 
 Enunciado 274 – Art. 11. Os direitos da personalidade, regulados 
de maneira não-exaustiva pelo Código Civil, são expressões da 
cláusula geral de tutela da pessoa humana, contida no art. 1º, III, 
da Constituição (princípio da dignidade da pessoa humana). Em 
caso de colisão entre eles, como nenhum pode sobrelevar os 
demais, deve-se aplicar a técnica da ponderação. 
 Enunciado 5 – Arts. 12 e 20: 1) as disposições do art. 12 têm 
caráter geral e aplicam-se inclusive às situações previstas no art. 
20, excepcionados os casos expressos de legitimidade para 
requerer as medidas nele estabelecidas; 2) as disposições do art. 
20 do novo Código Civil têm a finalidade específica de regrar a 
projeção dos bens personalíssimos nas situações nele 
enumeradas. Com exceção dos casos expressos de legitimação 
que se conformem com a tipificação preconizada nessa norma, a 
ela podem ser aplicadas subsidiariamente as regras instituídas no 
art. 12. 
 Enunciado 140 – Art. 12: A primeira parte do art. 12 do Código 
Civil refere-se às técnicas de tutela específica, aplicáveis de 
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ofício, enunciadas no art. 461 do Código de Processo Civil, 
devendo ser interpretadacom resultado extensivo. 
 Enunciado 275 – Arts. 12 e 20. O rol dos legitimados de que 
tratam os arts. 12, parágrafo único, e 20, parágrafo único, do 
Código Civil também compreende o companheiro. 
 Enunciado 6 – Art. 13: a expressão “exigência médica”, contida 
no art.13, refere-se tanto ao bem-estar físico quanto ao bem-estar 
psíquico do disponente. 
 Enunciado 276 – Art.13. O art. 13 do Código Civil, ao permitir a 
disposição do próprio corpo por exigência médica, autoriza as 
cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os 
procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina, 
e a conseqüente alteração do prenome e do sexo no Registro 
Civil. 
 Enunciado 277 – Art.14. O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a 
validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo 
científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a 
manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece 
sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da 
Lei n. 9.434/97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial 
doador. 
 Enunciado 278 – Art.18. A publicidade que venha a divulgar, sem 
autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda 
que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, 
constitui violação a direito da personalidade. 
 Enunciado 279 – Art.20. A proteção à imagem deve ser 
ponderada com outros interesses constitucionalmente tutelados, 
especialmente em face do direito de amplo acesso à informação e 
da liberdade de imprensa. Em caso de colisão, levar-se-á em 
conta a notoriedade do retratado e dos fatos abordados, bem 
como a veracidade destes e, ainda, as características de sua 
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utilização (comercial, informativa, biográfica), privilegiando-se 
medidas que não restrinjam a divulgação de informações. 
11. DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL / FÍSICA 
 CONCEITO : O vocábulo “domicílio” deriva de domus, quem tem por 
significado o local onde a pessoa fixou seu lar doméstico e mantém o 
conjunto de seus interesses. Segundo o Código Civil de 2002 (art. 70), 
domicílio civil é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com 
ânimo definitivo. Atenção: Maria Helena Diniz faz a seguinte distinção 
entre moradia, residência e domicílio: “Na habitação ou moradia tem-se 
uma mera relação de fato, ou seja, é o local em que a pessoa 
permanece, acidentalmente, sem o ânimo de ficar (p. ex., quando 
alguém hospeda-se num hotel em um estância climática ou aluga uma 
casa de praia, para passar o verão). A residência é o lugar em que 
habita, com intenção de permanecer, mesmo que dele se ausente 
temporariamente. O domicílio é um conceito jurídico, por ser o local 
onde a pessoa responde, permanentemente, por seus negócios e atos 
jurídicos, sendo importantíssimo para a determinação do lugar onde se 
devem celebrar tais atos, exercer direito, propor ação judicial, responder 
pelas obrigações (CC, arts. 327 e 1.785)” (in Curso de Direito Civil 
Brasileiro, 24 ed., 2007, vol.1, p. 215). 
 DOMICÍLIO PLURAL : Art. 71, CC – Se, porém, a pessoa natural tiver 
diversas residências, onde alternadamente viva, considerar-se-á 
domicílio seu qualquer delas. 
 DOMICÍLIO PROFISSIONAL : Art. 72, CC – É também domicílio da 
pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar 
onde esta é exercida. 
Parágrafo único – Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, 
cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe 
corresponderem.. 
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 DOMICÍLIO DE QUEM NÃO TEM RESIDÊNCIA : Art. 73, CC – Ter-se-á 
por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o 
lugar onde for encontrada. 
 AGENTE DIPLOMÁTICO: Art. 77, CC – O agente diplomático do Brasil, 
que citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde 
tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal 
ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. 
 DOMICÍLIO VOLUNTÁRIO X DOMICÍLIO NECESSÁRIO 
11. HIPÓTESES DE DOMICÍLIO NECESSÁRIO 
 INCAPAZ 
 SERVIDOR PÚBLICO 
 MILITAR 
 MARÍTIMO 
 PRESO 
12. PESSOA JURÍDICA 
 CONCEITO: “As pessoas jurídicas, também denominadas pessoas 
coletivas, morais, fictícias ou abstratas, podem ser conceituadas como 
sendo conjunto de pessoas ou de bens arrecadados, que adquirem 
personalidade jurídica própria por uma ficção legal” (Flávio Tartuce, 
Direito Civil, Ed. Método, 1. ed., vol.1, p.4.). 
 PERSONALIDADE JURÍDICA 
 DIREITOS E DEVERES 
 PERSONALIDADE DISTINTA 
 DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 HONRA 
 PODE SOFRER DANO MORAL ? 
 
13. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO 
São entes constituídos pelo conjunto de pessoas ou de bens, quem tem por 
objetivo atender interesses públicos internos ou externos. 
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 D. PÚBLICO EXTERNO : Art. 42, CC – São pessoas jurídicas de direito 
público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem 
regidas pelo direito internacional público. 
 D. PÚBLICO INTERNO : Art. 41, CC – São pessoas jurídicas de direito 
público interno: I – a União; II – os Estados, o Distrito Federal e os 
Territórios; III – os Municípios; IV – as Autarquias, inclusive as 
associações públicas; V – as demais entidades de caráter público 
criadas por lei. 
 ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
14. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO 
 CORPORAÇÕES: Segundo Silvio Venosa, “sob o termo corporação 
podemos englobar as sociedades e associações, que são as universitas 
personarum, distinguindo-as das fundações, que são as universitas 
bonorum. Suas distinções são bem nítidas, uma vez que nas 
corporações (sociedade e associações) os interesses são exclusivos 
dos sócios; seu patrimônio é constituído pelos sócios, que deliberam 
livremente sobre sua destinação, e podem alterar a finalidade social, 
desde que obedecida a vontade da maioria. Já nas fundações, os fins 
são estabelecidos pelo instituidor e não pelos sócios, além de possuírem 
finalidade imutável, como regra geral, limitando-se os administradores a 
executarem a busca da finalidade fundacional; as resoluções são 
limitadas pelo instituidor” (in Direito Civil, 1º vol., 3 ed. São Paulo: Atlas, 
2003, p. 265). 
 ASSOCIAÇÕES 
 ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS 
 PARTIDOS POLÍTICOS (LEI 9.096/95) 
 SOCIEDADES 
 SIMPLES 
 EMPRESÁRIAS 
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 FUNDAÇÕES PARTICULARES : “São universalidades de bens, 
personalizadas pela ordem jurídica, em consideração a um fim 
estipulado pelo fundador, sendo este objetivo imutável e seus órgãos 
servientes, pois todas as resoluções estão delimitadas pelo instituidor. P. 
ex., Fundação São Paulo (mantenedora da PUC/SP); Fundação Cásper 
Líbero, Fundação Roberto Marinho etc. É, portanto, um acervo de bens 
livres de ônus ou encargos e legalmente disponíveis, que recebe da lei a 
capacidade jurídica para realizar as finalidades pretendidas pelo seu 
instituidor, em atenção aos seus estatutos, desde que religiosas, morais, 
culturais ou assistenciais (CC, art. 62, parágrafo único)” (Maria Helena 
Diniz, Curso de Direito Civil Brasileiro, 1º vol., 24 ed. São Paulo: Saraiva, 
2007, p. 237). 
 SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 EMPRESAS PÚBLICAS 
 ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE INTERESSE PÚBLICO 
 LEIS 9.637/98 E 9.790/99 
 CONDOMÍNIOS 
 ENUNCIADOS 90 E 246 DO CJF 
 
14.1. ENUNCIADOS DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL 
 Enunciado 280 – Arts.44, 57 e60. Por força do art. 44, § 2º, consideram-
se aplicáveis às sociedades reguladas pelo Livro II da Parte Especial, 
exceto às limitadas, os arts. 57 e 60, nos seguintes termos: a) Em 
havendo previsão contratual, é possível aos sócios deliberar a exclusão 
de sócio por justa causa, pela via extrajudicial, cabendo ao contrato 
disciplinar o procedimento de exclusão, assegurado o direito de defesa, 
por aplicação analógica do art. 1085; b) As deliberações sociais poderão 
ser convocadas pela iniciativa de sócios que representem 1/5 (um 
quinto) do capital social, na omissão do contrato. A mesma regra aplica-
se na hipótese de criação, pelo contrato, de outros órgãos de 
deliberação colegiada. 
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 Enunciado 141 – Art. 41: A remissão do art. 41, parágrafo único, do CC 
às “pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura 
de direito privado”, diz respeito às fundações públicas e aos entes de 
fiscalização do exercício profissional. 
 Enunciado 142 – Art. 44: Os partidos políticos, os sindicatos e as 
associações religiosas possuem natureza associativa, aplicando-se-lhes 
o Código Civil. 
 Enunciado 143 – Art. 44: A liberdade de funcionamento das 
organizações religiosas não afasta o controle de legalidade e 
legitimidade constitucional de seu registro, nem a possibilidade de 
reexame pelo Judiciário da compatibilidade de seus atos com a lei e com 
seus estatutos. 
 Enunciado 144 – Art. 44: A relação das pessoas jurídicas de Direito 
Privado, constante do art. 44, incs. I a V, do Código Civil, não é 
exaustiva. 
 Enunciado 145 – Art. 47: O art. 47 não afasta a aplicação da teoria da 
aparência. 
 Enunciado 286 – Art. 52. Os direitos da personalidade são direitos 
inerentes e essenciais à pessoa humana, decorrentes de sua dignidade, 
não sendo as pessoas jurídicas titulares de tais direitos. 
 Enunciado 8 – Art. 62, parágrafo único: a constituição de fundação para 
fins científicos, educacionais ou de promoção do meio ambiente está 
compreendida no CC, art. 62, parágrafo único. 
 Enunciado 9 – Art. 62, parágrafo único: o art. 62, parágrafo único, deve 
ser interpretado de modo a excluir apenas as fundações de fins 
lucrativos. 
 Enunciado 10 – Art. 66, § 1º: em face do princípio da especialidade, o 
art. 66, § 1º, deve ser interpretado em sintonia com os arts. 70 e 178 da 
LC n. 75/93. 
 Enunciado 147 – Art. 66: A expressão “por mais de um Estado”, contida 
no § 2o do art. 66, não exclui o Distrito Federal e os Territórios. A 
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atribuição de velar pelas fundações, prevista no art. 66 e seus 
parágrafos, ao MP local – isto é, dos Estados, DF e Territórios onde 
situadas – não exclui a necessidade de fiscalização de tais pessoas 
jurídicas pelo MPF, quando se tratar de fundações instituídas ou 
mantidas pela União, autarquia ou empresa pública federal, ou que 
destas recebam verbas, nos termos da Constituição, da LC n. 75/93 e da 
Lei de Improbidade. 
 
15. ENTES DESPERSONALIZADOS 
 FAMÍLIA 
 ESPÓLIO 
 HERANÇA 
 MASSA FALIDA 
 SOCIEDADE DE FATO 
 SOCIEDADE IRREGULAR 
 
16. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da 
parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os 
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos 
bens particulares dos administradores da pessoa jurídica (Art. 50, CC). 
 PERSONALIDADE DISTINTA 
 HIPÓTESES 
 EFEITO 
 QUEM PODE REQUERER ? 
 PODE SER DECLARADA DE OFÍCIO ? 
16.1. ENUNCIADOS DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL 
 Enunciado 7 – Art. 50: só se aplica a desconsideração da personalidade 
jurídica quando houver a prática de ato irregular, e limitadamente, aos 
administradores ou sócios que nela hajam incorrido. 
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 Enunciado 51 – Art. 50: a teoria da desconsideração da personalidade 
jurídica - disregard doctrine - fica positivada no novo Código Civil, 
mantidos os parâmetros existentes nos microssistemas legais e na 
construção jurídica sobre o tema. 
 Enunciado 146 – Art. 50: Nas relações civis, interpretam-se 
restritivamente os parâmetros de desconsideração da personalidade 
jurídica previstos no art. 50 (desvio de finalidade social ou confusão 
patrimonial). (Este Enunciado não prejudica o Enunciado n. 7) 
 Enunciado 281 – Art. 50. A aplicação da teoria da desconsideração, 
descrita no art. 50 do Código Civil, prescinde da demonstração de 
insolvência da pessoa jurídica. 
 Enunciado 282 – Art. 50. O encerramento irregular das atividades da 
pessoa jurídica, por si só, não basta para caracterizar abuso de 
personalidade jurídica. 
 Enunciado 283 – Art. 50. É cabível a desconsideração da personalidade 
jurídica denominada “inversa” para alcançar bens de sócio que se valeu 
da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a 
terceiros. 
 Enunciado 284 – Art. 50. As pessoas jurídicas de direito privado sem fins 
lucrativos ou de fins não-econômicos estão abrangidas no conceito de 
abuso da personalidade jurídica. 
 Enunciado 285 – Art. 50. A teoria da desconsideração, prevista no art. 
50 do Código Civil, pode ser invocada pela pessoa jurídica em seu favor. 
 
17. DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA 
 UNIÃO: É o Distrito Federal 
 ESTADOS E TERRITÓRIOS: As respectivas capitais. 
 MUNICÍPIOS: O lugar onde funciona a administração municipal. 
 DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS: O lugar onde funcionarem as 
respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio 
especial no seu estatuto ou atos constitutivos. 
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 DIVERSOS ESTABELECIMENTOS : Art. 75, § 1º - Tendo 
a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares 
diferentes, cada um deles será considerado domicílio para 
os atos nele praticados. 
 SEDE NO ESTRANGEIRO: Art. 75, § 2º - Se a 
administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, 
haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às 
obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o 
lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela 
corresponder.

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