Buscar

Aula 1 Radiografia II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aula 1 Radiografia II ( estagio I )
Radiografia Panorâmica 
A radiografia panorâmica é um tipo de exame de extrema importância na área da Odontologia, pois ele vai abranger toda a região dos maxilares, fornecendo grandes informações para o diagnostico assim como para o tratamento. É um exame barato.
Conceito
Se for resumir o conceito – 
Conceito: É uma única imagem bidimensional da região dos maxilares (maxila e mandíbula)
Diferenças entre radiografias intrabucais e extrabucais:
A intrabucal apresenta maior nitidez na radiografia porque o filme é sensibilizado diretamente, diferente da extrabucal;
Na extrabucal é possível visualizar uma maior área quando comparada as intrabucais;
Na radiografia intrabucal, os feixes de raio-x sensibilizam diretamente o filme radiográfico, já nas extrabucais, temos chassis que contem placas que serão sensibilizadas liberando luz e sensibilizando o filme;
Todas as radiografias apresentam algum grau de ampliação, sendo que nas extrabucais é maior que nas instrabucais;
Cada tipo de radiografia tem suas particularidades, mais nenhuma substitui a outra.
Não ocorre sobreposição das imagens porque nesses aparelhos existe um plano de corte pré- estabelecido pelo fabricante, onde tudo que esta no plano é visualizada e as regiões que estão fora do plano de corte são desfocadas.
Nos aparelhos extrabucais, os fatores de exposição que são modificados são a quilovoltagem e miliamperagem, já o tempo de exposição é padronizado.
Entendendo:
Pergunta: Como é possível obter uma imagem plana de estruturas que apresentam uma curvatura?
Só é possível obter a imagem panorâmica sem sobreposições nos maxilares devido ao movimento do aparelho (cabeçote) de forma sincronizada do filme com o sensor do aparelho digital. A mandíbula e a maxila ficam numa área focal de forma que seja radiografada sem sobreposições do crânio.
O cabeçote passa por trás do paciente e emite uma quantidade de feixe de raios-X, sensibilizando uma parte do filme, ai ele retorna e sensibiliza a outra parte. No final no giro tem-se a união das imagens, formando a imagem panorâmica. 
Pode ser visualizada nas laterais a imagem das vértebras nas laterais da radiografia devido ao movimento do aparelho.
Pode ser visualizado o osso hióide, as órbitas, e uma cavidade abaixo mais radiolucida, que é o seio maxilar. 
Quando há inflamação no seio maxilar, observa-se na radiografia não uma imagem taoradiolucida mas sim mais radiopaca.
Sinônima Radiografia Panorâmica 
Radiografia ortopantomografica ( cientificamente)
Radiografia pantomografica. 
Quando se observar um dente em formação numa radiografia você tem que colocar no laudo que o dente está em formação.
Indicações:
Avaliar grandes áreas da cabeça e dos maxilares;
Avaliar extensões de grandes lesões como tumores e cistos;
Pesquisa de trauma;
Avaliar articulação de ATM (apenas avaliação grosseira da região do côndilo)
Obs.: para avaliar tecidos moles da ATM é solicitada a ressonância magnética.
Avaliar cronologia de erupção dentaria;
Pesquisar inclusões dentaria.
Planejamento da remoção dos terceiro molares ou de outros dentes inclusos, que seja necessita de remoção.
Tratamentos ortodônticos.
Anomalias dentais. 
O radiologista tem que entender um pouco de cronologia de erupção, pois ao observar uma radiografia e ver um dente não erupcionado ele vai dizer no laudo se está incluso ou se está em processo de formação.
Em casos de pacientes que sofreram traumas graves nos maxilares, o acompanhamento pós-cirúrgico é realizado através da panorâmica.
Quando um paciente chega politraumatizado onde ele não tem só uma fratura em apenas uma região e sim em varias regiões, é indicada a tomografia.
Obs.: Em casos de lesões de cárie ou doença periodontal é mais indicado os exames intraorais, quando um paciente chega com doença periodontal avançada o periodontista solicita as 14 periapicais, porque a panorâmica não apresenta riqueza de detalhes como as intrabucais. Pode ver perda óssea na panorâmica, mas não apresenta a riqueza de detalhe. 
Vantagens:
Simplicidade;
Dose de radiação baixa;
Rapidez (3 a 4 minutos);
Pequena (3 a 4 minutos);
Amplitude de área examinada;
Não causa desconforto ao paciente.
Desvantagem:
Falta de detalhe;
Ampliação das imagens;
Alto custo dos aparelhos.
Interpretação das Imagens
Observa uma grande lesão no corpo até a região do côndilo, observa-se uma lesão multilocular (vários compartimentos radiolucidos).
Imagem radiolucidaunilocular se estendendo do elemento dentário 34 até região do 37, envolvendo o dente 35. 
Dente 75 retido devido à lesão, pois se observa que o dente 85 já esfoliou. 
Obs. Num laudo, após descrever a lesão, no final você pode colocar a hipótese de diagnostico. Ex. Cisto dentigero .
Quando o dente está em formação não se pode dizer no laudo que está incluso. Coloca-se, por exemplo, dentes 18,28 e 38 em formação.
Imagem radiolucida unilocular envolvendo a coroa do dente. Hipótese de cisto dentígero (os terceiros molares inferiores e caninos superiores são mais atingidos pelo cisto dentígero).
Paciente da clinica da FIP, possui vários restos radiculares. O dentista vai observar e pensar no plano de tratamento.
Paciente possui 4º molar, pacientes supranumerário apresentam dentes menores que o normal.
Paciente possui dentes impactados impedindo a erupção dos outros. Observar proximidade das raízes com o canal mandibular. 
OBS.: Nas radiografias atuais o lado que tiver o nome do paciente é o lado que você está vendo o paciente de frente. 
Como conseguimos obter a imagem da panorâmica?
O paciente fica no local onde é um local de suporte para cabeça do paciente, onde vai ter o lado da fonte de raios-X que vai ser o cabeçote, e do outro lado vamos ter um local para colocar o filme ( aparelhos mais antigos) e sensor ( aparelhos novos, digitais).
O cabeçote vai passar por trás do paciente e o filme passa na frente de forma sincronizada, então vai girando o filme na frente vai acompanhando esse movimento.
Pergunta- Se o feixe passa por trás e o filme ta na frente, porque não da sobreposição de imagem com ossos do crânio? 
Porque no aparelho existe uma região (espaço) tridimensional com o formato dos maxilares quando posicionamos o paciente na região de maxila e mandíbula já vai ta La determinada pelo aparelho, então quando o paciente estiver em posição correta nessa região devido ao giro que ocorre quem estar fora dessa região vai se desfocado, e o quem estar dentro da região vai ser visualizado na imagem. Por isso deve posicionar o paciente de maneira correta.
Qual é o principal da formação da imagem da panorâmica?
Cabeçote sincronizado com o filme ou sensor do aparelho
Fundamentos - Partes do aparelho panorâmico:
	
Princípios
 
Filme – A maioria das exposições extrabucais é feitas com filme screen colocado em uma porta filme com placas intensificadoras.
Placas intensificadores (Ecrans) – Dispositivos que convertem a energia de raios –x em luz visível
Porta filmes (chassis Radiográfico) – Dispositivo onde ficam os filmes e os écrans ou placas intensificadoras – câmeras escuras.
Procedimento passo a passo 
Preparação do equipamento;
Preparação do paciente;
Posicionamento do paciente.
Primeiro devemos preparar o equipamento – Ajustar os fatores de exposição (KvP, mA, tempo de exposição) de acordo com as recomendações do fabricante.
Preparação do paciente 
Retirar qualquer objeto ou adomo utilizado pelo paciente;
Postura do paciente;
Orientações;
Plano de Frankfurt paralelo ao solo;
Incisivos – Topo a topo – mordida (bloco)
- Deve-se pedir ao paciente para que ele retire qualquer objeto metálico que esteja usando. (prótese removível, aparelho ortodôntico removível, brincos, piercings)
- De acordo com as características físicas do paciente vai ser um ajustediferente dos fatores de exposição (p.ex. criança é menor o kvp e miliamperagem, em pessoas magras também.)
- Coloca-se o avental de chumbo (não possui protetor de tireoide para não haver falha na radiografia).
- Postura do paciente - O paciente tem que ficar em pé, o máximo ereto possível, pedir que coloque a língua no palato duro.
- Orientações - Orientar que o aparelho vai girar para que o paciente não venha a se assustar.
Plano do posicionamento do paciente
Tomamos como plano de referência o plano de Frankfurt: Linha imaginária que passa na parte superior do canal auditivo externo e pela parte mais inferior da orbita, esse plano tem que está paralelo ao solo.
Plano de Frankfurt – Paralelo ao solo (canal auditivo externo e borda inferior da orbita);
Plano sagital Mediano - perpendicular ao solo.
- Pedir para que o paciente morda o objeto posicionador para estabilizar os maxilares.
Em um lado haverá o cabeçote e do outro um sensor. 
- O cabeçote passa por trás da cabeça do paciente e o filme (sensor) na frente de forma sincronizada dando o giro para sensibilizar as duas partes do filme e formar a imagem. (princípio para a formação da imagem panorâmica.)
“É uma técnica que produz uma única imagem tomográfica das estruturas faciais que inclui ambos os arcos dentários, maxila e mandíbula, e suas estruturas de suporte.”
�
�
�
�
�
�
�
Cefalostato (braço): que vai servir de braço para posicionar o paciente.
Cabeçote: Vai emitir os feixes de raios-X para sensibilizar o filme ou sensor.
Suporte para a cabeça e para o mento: Deixar o paciente mais estático.
Coluna – faz com que o aparelho suba e desça (vai depender da altura do paciente)
�
Como ocorro à exposição dos radio a esses tipos de filme?
Quem realmente fica sensibilizado vai ser as placas, ou seja, o feixe sensibiliza as placas intensificadoras ou écrans, e essas placas vão produzir a luz, e essa luz sensibiliza o filme radiográfico.
�
�
�
�
�
�
Na radiografia panorâmica, são emitidos vários feixes de rádios-x pelo cabeçote que fica atrás da cabeça do paciente, e esses feixes sensibilizam as placas intensificadoras que ficam na frente do paciente, tudo de forma sincronizada. Para essas radiografias são utilizados filmes screnns, onde os feixes sensibilizam os écrans (placas) que liberam luz e sensibilizam o filme que esta em contato com as placas.

Outros materiais