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Revisão de História Contemporânea II

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HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
Profª. Joselia de Castro Silva
Revisão 6 a 10
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
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HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
Nesta aula, discutiremos os principais aspectos abordados em nossa disciplina ao longo das cinco últimas aulas. Iremos rever alguns conceitos e enfatizar acontecimentos importantes para nosso aprendizado. 
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Descolonização afro-asiática 
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Guerra Fria – ordem bipolar marcada pela presença de EUA e URSS.
Conferência de Yalta – Crimeia – fevereiro de 1945- líderes, já considerando a derrota do eixo como iminente, se organizam para o pós guerra. Churchill, Roosevelt e Stalin se reúnem na Crimeia para decidirem os rumos do pós guerra.
Principal determinação de Yalta:
Divisão da Alemanha em zonas de influência capitalista e socialista. 
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A divisão da Alemanha foi ratificada pelo Acordo de Potsdam, em agosto de 1945. Na verdade, essa divisão compreendia quatro zonas de ocupação, consolidada entre franceses, ingleses, estadunidenses e soviéticos. Na prática, era muito mais que uma cisão geográfica e política, mas, sobretudo, ideológica. 
Guerra Fria – disputa ideológica entre EUA e URSS, baseada na bipolaridade existente entre ambos.
Em 1946, Churchill fez um discurso onde cunhou a expressão “cortina de ferro”, referindo-se ao isolamento político que a URSS assumiu como postura no pós segunda guerra. 
 
	
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Plano Marshall - 1947
Consistia em um programa de investimentos cujo objetivo era a recuperação econômica da Europa, devastada pelo conflito. 
Kominform - 1947 - Seu objetivo era a coordenação política dos diversos partidos comunistas, na Europa e fora dela. 
Comecon - Conselho para Assistência Econômica Mútua, criado em 1949, pode ser entendido como uma versão do Plano Marshall, mas para auxiliar os países socialistas, sobretudo, aqueles do Leste Europeu. 
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ONU – criada em 1945 ao final da Segunda Guerra Mundial, pode ser considerada uma sucessora da Liga das Nações, criada ao final da Primeira Guerra Mundial mas, foi esvaziada ao longo de sua existência, principalmente por causa de vários países que deixaram a liga. Foi através da ONU que foi criado o Estado de Israel, em 1948. 
Em 1949 foi criada a OTAN. Em 1955, foi criado o Pacto de Varsóvia.
Quadrinhos, Macarthismo, Cinema
Revolução Chinesa
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Descolonização africana e asiática
A Índia possuía duas importantes forças políticas: o Partido do Congresso, formado por hindus em 1885, e a Liga Muçulmana, formada em 1906. Ainda que tivessem sido submetidos aos ingleses, estas organizações sempre fortaleceram o movimento nacionalista, que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, sobretudo na década de 1920, quando ganha destaque a participação política de Mahatma Gandhi, que logo se tornaria a principal figura na independência do país. 
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Gandhi não combateu a divisão entre hindus e muçulmanos, sendo por isso considerado um traidor pelos nacionalistas. Em 1948, o líder indiano foi assassinado por um radical hindu, que não aceitava a formação do Paquistão. Esta separação gerou um conflito que tem se arrastado desde então, a disputa pela região da Caxemira pois Paquistão e Índia reivindicam parte deste território. Gandhi conseguiu a independência, mas não a paz e seu país natal, cujos conflitos internos impedem seu pleno desenvolvimento.
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Os franceses dominavam a região conhecida como Indochina, invadida pelo Japão durante a segunda Guerra. A invasão japonesa motivou a reação das forças locais e o movimento nacionalista rapidamente ganhou corpo. Mesmo com a derrota da Japão, a luta continuou, mas desta vez, visando a expulsão dos franceses. O líder da resistência, Ho Chi-minh, fundou o movimento de libertação do Vietnã (que fazia parte da Indochina), denominada Vietminh, que empreendeu uma guerrilha contra o exército francês. Enfraquecido e sem recursos, a França perde a guerra e, consequentemente, a posse da Indochina, que seria desmembrada em três países diferentes: Laos, Camboja e Vietnã. 
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Em 1955 ocorreu a Conferencia de Bandung, na Indonésia, marcando, a política de não-alinhamento, conhecida como terceira via. 
Princípios da conferência: 
o respeito aos direitos fundamentais e a soberania e integridade destas nações;
além do reconhecimento da igualdade racial, repudiando o apartheid, em vigor na África do Sul;
o não alinhamento a nenhum dos blocos, seja ele capitalista ou socialista; 
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Guerra da Coreia, Vietnã e Cuba
Durante o período imperialista, a Coreia foi invadida e ocupada pelo Japão, que considerava esta região estratégica, política e militarmente, além de terem interesses nos recursos locais. Com a entrada do Japão na Segunda Guerra, a situação da Coreia se agravou, já que além de buscar recursos, muitos coreanos foram enviados para engrossar as fileiras do exército japonês. Em 1943, as potências mundiais decidiram que, após a guerra, a Coreia se tornaria independente. Enquanto isso não ocorresse, o país seria dividido a partir de um marco geográfico, o paralelo 38. Essa divisão permaneceu e dividiu as Coreias permanentemente. 
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A guerra civil se estendeu até 1953, quando a morte do líder soviético Joseph Stalin provocou a alteração na política externa da URSS. Stálin foi sucedido por Nikita Khrushchev, cujo governo vigorou durante quase toda Guerra Fria. Por outro lado, os EUA também passavam por eleições, vencidas por Dwight Eisenhower. Os dois novos líderes buscaram negociar a paz, já que a ninguém interessava a extensão da Guerra da Coreia. O acordo que selaria o armistício foi assinado em junho de 1953, em Pan Munjon, que acabou por confirmar a divisão original entre as duas Coreias.
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Ao se tornar independente, no século XIX, Cuba foi submetida a política estadunidense do Big Stick e da Doutrina Monroe, que justificativa a intervenção dos Estados Unidos nos países latinos com o pretexto de manter a ordem e garantir a emancipação das ex-colônias latinas de suas respectivas metrópoles. Dessa forma, a constituição cubana possuía um mecanismo que, na prática, submetia a ilha aos interesses estrangeiros, a Emenda Platt. Esta emenda permitia a presença militar dos Estados Unidos em Cuba e quebrava a soberania do país, motivo de grande revolta entre a população cubana.
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Em 1933 chega ao poder Fulgêncio Batista, cujo governo rapidamente assumiu o aspecto de uma ditadura. Batista tinha diversos interesses afins aos estadunidenses e conforme a ditadura se tornava cada vez mais opressora, cresciam também os grupos que a ela se opunham, normalmente, na clandestinidade. Nos anos 1950 surgiu um movimento guerrilheiro, liderado por Fidel Castro. Junto com seu irmão, Raul, e com o apoio de Camilo Cienfuegos e do médico argentino Ernesto “Che” Guevara, Fidel iniciou um movimento sistemático de oposição a Fulgêncio, objetivando a derrubada da ditadura e o estabelecimento de um modelo democrático cubano. Por princípio,
a revolução cubana que este grupo lideraria não era um movimento socialista – Che Guevara era um dos poucos que defendia a adoção deste regime em Cuba. 
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Com a tática de guerra de guerrilhas, os revolucionários foram tomando aos poucos as cidades do interior, até entrarem vitoriosos em Havana. O ano de 1959 marca a vitória da Revolução Cubana. Primeiras medidas: 
realização de uma intensa reforma agrária;
nacionalização de diversos empreendimentos, como refinarias, usinas e diversas industrias;
Desembarque da Baía dos Porcos
Crise dos Mísseis
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Vietnã
O Vietnã foi dividido a partir da Convenção de Genebra. O sul ficaria sob o comando de Bao Dai (capitalista) e o norte, sob o comando de Ho Chi Minh (comunista). Em 1956, deveriam ser realizadas eleições livres, que novamente unificariam o país em um único regime. Antes que as eleições ocorressem, o presidente Eisenhower, temendo que o país se consolidasse sob a liderança de Ho Chi Minh, enviou tropas para o Vietnã do Sul e mediante um plebiscito – que estima-se, tenha sido fraudado – colocou no poder, Ngo Dinh Diem, que apoiava abertamente os EUA. 
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Ngo Dinh Diem logo se tornaria um ditador, cancelando as eleições e proclamando a independência do sul. 	A ditadura do sul acabou por provocar uma oposição interna. Surgiram grupos de orientação comunista, dispostos a lutar contra a interferência estadunidense e pela redemocratização do país. Em 1959, estes grupos receberam o apoio das forças dos EUA e da URSS. Os Estados Unidos se mantinham fornecendo armas e suprimentos, mas logo passaram a intervir diretamente, enviando tropas para o Vietnã. Guerra foi um fracasso e opinião pública se levanta contra a presença dos estadunidenses no conflito, até que os EUA se retiram da guerra e o Vietnã se unifica, sob a bandeira comunista. 
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Revolução Iraniana
O Irã, antigo Império Persa, era governado pelo Xá Reza Pahlevi, que favorecia claramente os interesses estadunidenses na região, o que provocava a oposição dos nacionalistas, que não desejavam interferências estrangeiras em sua soberania nacional. O Xá governava com mão de ferro, perseguia os opositores e lançava mão da violenta polícia secreta, a Savak. A população, insatisfeita, levou ao poder o aiatolá Ruhollah al-Khomeini – no Islã, o aiatolá é a mais alta figura na hierarquia religiosa – em 1979. Esta revolução levou ao poder o fundamentalismo islâmico, a ala radical dos muçulmanos. Logo, radicais e moderados passaram ao embate, provocando uma guerra civil. 
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Em meio a desordem, em 1980, o Iraque, liderado por Saddam Hussein, invade o Irã, em uma disputa por territórios. Inicialmente, o Iraque era um comprador de armas dos soviéticos, mas, conforme o apoio estadunidense aos iraquianos se tornou cada vez mais declarado, os soviéticos voltaram seus esforços para o Irã. A Guerra Ira-Iraque prosseguiu até os anos 1990, quando o Iraque finalmente reconheceu a posse do Irã de seu território original. Esta foi uma guerra sem vitoriosos e os dois países sofreram intensas perdas, humanas e materiais. 
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Fim da URSS e Nova Ordem Mundial
Anos 1970 recrudesce a guerra fria. Nixon, procurando equilibrar as tensões, vai à China e a URSS. 
Escândalo Watergate – escutas do partido republicano na sede do partido democrata. Nixon, pressionado, renuncia. 
URSS não consegue manter sua unidade. 
A primavera de Praga era um conjunto de reformas, apoiadas por intelectuais e membros do partido comunista. Além de incentivar as artes e a ciência, também pregava a autonomia do país frente à URSS, além de reivindicar a descentralização política e criticar a primazia do Partido Comunista de Moscou. 
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Em 1985 assume o poder Mikhail Gorbatchev, com a árdua tarefa de manter a unidade da URSS e revitalizar sua economia. O novo líder estabelece então um conjunto de amplas reformas, fundadas em dois pilares: a Glasnost (transparência) e Perestroika (que significa reconstrução ou reestruturação).
Cai o muro de Berlim, em 1989, e surge a CEI, em 1991. 
Multipolaridade, com novos atores internacionais. 
Globalização. 
Terrorismo – 11 de setembro
 
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Terrorismo – 11 de setembro
1ª Guerra no Golfo
Ataque às torres gêmeas
Invasão do Afeganistão
Guerra no Iraque
Legado da Era Bush
Crise de 2008
 
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NESSA AULA VOCÊ:
 Revisou os principais aspectos que caracterizaram as cinco últimas aulas dessa disciplina, analisando de forma breve e resumida acontecimentos relevantes do período estudado. Não deixe de assistir as aulas pois são muito importantes para consolidar o seu aprendizado !!
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