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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
FACULDADE NACIONAL DE DIREITO 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I – TURMA B 
 
Questões  de  fixação  elaboradas  pelo  monitor  Plínio  Vieira  e 
pelo professor Antonio Santoro e revisadas por este. 
  
 
1.  Caio,  morador  de  área  rural,  participava  de  reunião  com 
amigos  em  alambique  a  3  km de  sua  propriedade. No  fim  do 
evento,  voltava  para  casa  em  sua  caminhonete,  quando  foi 
surpreendido  por  policiais  rodoviários  federais  que 
patrulhavam a  rodovia no caminho. Caio,  com  forte  cheiro de 
álcool  e  visivelmente  embriagado,  se  negou  a  realizar  o  teste 
do bafômetro. Os policiais  passaram a  afirmar que Caio devia 
fazê‐lo,  ou  estaria  atestando  sua  culpa,  dito  que  “quem  não 
deve,  não  teme”.  Caio  fez  o  teste  e  foi  levado  em  flagrante, 
incurso  no  art.  306  do  CTB.  À  luz  dos  princípios  e  garantias 
processuais penais, como você analisa o ocorrido? 
  
2.  Julio  César  está  sendo  processado  penalmente  e  tem 
advogado  constituído  nos  autos.  Não  obstante,  o  acusado  foi 
notificado a comparecer à audiência de instrução e julgamento, 
mas  seu  defensor  não.  No  evento,  o  juiz  determinou  que,  já 
que você, advogado de César, não compareceu, seria nomeado 
defensor ad hoc,  pois  em hipótese alguma o acusado poderia 
ficar sem defesa. Dado isto responda: 
a)  o  que  você  alegaria  caso  a  defesa  apresentada  tenha  sido 
conflitante  com  às  alegações  processuais  anteriores  que  você 
havia feito e prejudicaram o réu? 
b)  o  que  você  alegaria,  caso  a  atuação  da  defesa ad  hoc  não 
tenha se apresentado conflitante com a sua? 
c)  Júlio César quis  falar quando  lhe  cabia  a palavra,  conforme 
ordem  processual  da  instrução.  Todavia,  o  juiz  disse  que  já 
estava convencido com os elementos apresentados, e que era 
dispensável a palavra de Júlio César. A defesa ad hoc nada falou 
sobre  o  assunto.  O  que  você,  como  advogado,  faria  quando 
tivesse vista do processo? 
   
3. O Ministério Público, ao  tomar conhecimento de uma série 
de  fatos,  instaurou  ação  penal  com  a  seguinte  narrativa  e 
fundamentos  jurídicos:  “Tício,  presente  réu,  foi  surpreendido 
pela  polícia  enquanto  urinava,  sendo  encontrado  do  lado  de 
fora  do  local  do  cárcere  de  Santa  Maria  e  Nina.  Dentro  do 
cárcere, foram encontradas três vítimas, o dinheiro do resgate 
e telefone celular produto de furto. Dessa forma, requer que o 
réu  seja  processado  e  condenado,  incurso  nos  arts.  159,  CP 
pela prática de extorsão mediante sequestro e no art. 155, CP, 
pelo  crime  de  furto,  combinados  com  o  art.  69,  também  do 
CP.”  O  juiz  recebeu  a  denúncia,  mesmo  considerando 
insuficiente  a  narrativa  e  as  imputações  do  Ministério, 
circunstância na qual o próprio magistrado entendeu por bem 
repará‐la  no  que  faltava,  utilizando‐se  do  inquérito  policial 
como instrumento. Você, como advogado de Tício, foi intimado 
a apresentar a Defesa Escrita. Com seus conhecimentos acerca 
dos  sistemas  processuais  penais,  argumente  sobre  a 
irregularidade em análise. 
 
4. O magistrado da 213a  Vara Criminal da Comarca da Capital 
do  Rio  de  Janeiro  recebeu  a  comunicação  da  prisão  em 
flagrante  de  Caio  pela  prática  de  crime  contra  a  ordem 
tributária.  No  Auto  de  Prisão  em  Flagrante,  foi  relatado  pelo 
condutor  (sujeito  que  efetuou  a  prisão),  que  no  caso  era  o 
próprio delegado de polícia, que estava conversando com Caio 
na fila do supermercado quando este disse que era empresário 
e  não  emitia  notas  fiscais  no  seu  negócio  para  não  pagar 
tributo  e  que,  quando  o  cliente  pedia  nota  fiscal,  ele  emitia 
notas  “frias”,  as  quais  guardava  em  seu  sítio  em  Itaipava.  O 
delegado prendeu‐o  imediatamente por crime contra a ordem 
tributária e comunicou a prisão ao referido magistrado. O juiz, 
então,  relaxou  a  prisão  por  entender  que  Caio,  apesar  de  ter 
confessado,  não  estava  em  flagrante  delito, mas  determinou, 
com base nos artigos 242 e 156, inciso I, ambos do CPP, que a 
autoridade  policial  realizasse  busca  e  apreensão  no  sítio  de 
Caio  em  Itaipava  para  encontrar  as  notas  fiscais  “frias”.  Com 
seus  conhecimentos  acerca  dos  sistemas  processuais  penais, 
analise a decisão do juiz.

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