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Apostila de exercícios Fisioterapia Aquática 2018 ll

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*
 DISCIPLINA DE 
 FISIOTERAPIA AQUÁTICA
 
 Apostila de Exercícios
Profª Msc. Patrícia Oliveira Roveda
*
 Queridos alunos da disciplina de Fisioterapia Aquática! A seguir terão o registro de muitos exercícios que podem ser realizados na água, esta é uma breve parcela de exercícios que escolhi, existem centenas de outras atividades que podem ser utilizadas, consultem os livros e artigos. 
 
 	Os registros fotográficos e primeiras versões das legendas foram realizados com o auxílio de ex acadêmicas e acadêmicas atuais do Curso, com formatação e revisão de todo material por mim. Neste 2016 II estou reformatando, retirando e acrescentando outros exercícios.
Bem vindos ao mundo da Fisioterapia Aquática!
*
Transferências 
Antes do paciente estar dentro da água precisamos transferi-lo da cadeira de rodas da borda da piscina e ao final da borda para a cadeira de rodas. 
 LEMBREM DE NÃO MANIFESTAREM CANSAÇO AO REALIZAR ESTAS TRANSFERÊNCIAS!
*
2. TRANSFERÊNCIA DO USUÁRIO DA CADEIRA DE RODAS PARA A BORDA DA PISCINA COM 2 FISIOTERAPEUTA E VICE-VERSA.
 Um fisio segura no tronco passando pelas axilas e preferencialmente faz a pegada nos antebraços e o outro fisio sustenta nas regiões poplíteas do paciente ficando ao lado dos MMII e de frente para o paciente.
 
1. TRANSFERÊNCIA DO USUÁRIO DA CADEIRA DE RODAS (CR) PARA A BORDA DA PISCINA DE “CADEIRINHA” E VICE VERSA.
 Um fisioterapeuta de cada lado do paciente, MMSS do paciente ficam sobre os ombros dos fisios, os fisios seguram debaixo das axilas / tronco e na região poplítea nos respectivos lados. Não devem abduzir os MMII ao transferir, por isso o ideal é entrelaçar os dedos.
*
Atenção: Os fisioterapeutas devem flexionar os joelhos ao se abaixar para colocar o usuário na borda e não deve deixar os pés do paciente entre seus MMII e sim ficar ao lado (ver seta) e sempre de frente para o paciente
*
ENTRADAS 
E 
SAÍDAS
*
	O modo de entrada na piscina será determinado após a avaliação inicial e vai depender do grau de independência do usuário. 
	No caso de crianças que não deambulam devem entrar no colo do fisioterapeuta de frente para este e não de frente para a piscina (observar e ter cuidado se a criança apresentar padrão extensor- se tiver, usar a posição cadeirinha para entrar e se não tiver controle cefálico e de tronco dar apoio, fixar). 
	Nos casos de criança ou adulto que caminhe mesmo com dificuldade, dependendo ou não de órteses como muletas e andadores a entrada é pela escada com o fisioterapeuta ao seu lado ou a sua frente dando apoio, pois a própria entrada e saída já serão momentos de treino. 
	
*
IMPORTANTE 
O FISIOTERAPEUTA NUNCA DEVE RECEBER NEM TRANSFERIR A CRIANÇA PEQUENA AO RESPONSÁVEL PELA BORDA. Só se for sentado. 
Quando existe muita fraqueza muscular de cintura escapular e de MMSS, o fisio pode retirar a criança ou adolescente no colo pela escada e colocá-lo direto na cadeira de rodas.
*
IMPORTANTE: Quando o paciente não tiver total estabilidade articular e força muscular de MMII o fisioterapeuta deve sustentá-lo pela pelve e se possível um dos MS do paciente fica sobre o ombro do fisio. O FISIO DEVE POR SEGURANÇA NESTES CASOS SEGURAR-SE NO CORRIMÃO COM UMA DAS MÃOS. 
*
 1. ENTRADA DE FRENTE COM UM FISIOTERAPEUTA
Usuário com as mãos nos ombros do fisioterapeuta.
Fisioterapeuta solicita flexão de CC e tronco e logo que entra na água, o recebe de frente apoiando o tronco com as mãos imediatamente nas escápulas. Deve se manter certa distância entre os dois, conforme comprimento dos MMSS.
Observação: Quando o paciente tem encurtamento de adutores de quadril e não faz abdução, se recebe e paciente de lado com MMII aduzidos.
*
SAÍDA COM UM FISIOTERAPEUTA
Usuário sentado sobre uma das coxas do fisioterapeuta e com apoio nos seus ombros, impulsiona-se empurrando o fisio para baixo.
Fisioterapeuta faz pegada nas laterais da pelve e senta usuário na borda. Deve fazer flexo-extensão dos MMII para elevar o paciente até a borda. É FUNDAMENTAL SINCRONIZAR.
*
2. ENTRADA OU SAÍDA C/ 2 FISIOTERAPEUTAS.
 Um fisio dentro da água e outro fora. O que está dentro da água ficará na mesma posição que a entrada e saída com um fisio, e o fisio de fora irá segurar o paciente pelas axilas para transferi-lo. Obs. Na saída é necessário que o fisio de dentro eleve o paciente sobre uma das coxas para o fisio de fora alcançar e segurar. 
3. ENTRADA OU SAÍDA DE CADEIRINHA C/ 2 FISIOTERAPEUTAS
Um fisioterapeuta de cada lado, na entrada, os 2 fisioterapeutas cruzam os antebraços no dorso do usuário e não na axila. Deve se ter o cuidado de não abduzir os MMII. Paciente fica com antebraços ou mãos sobre os ombros dos profissionais.
Na saída da água uma mão vai na axila do paciente e não no dorso e a outra na região poplítea. (1 fisioterapeuta de cada lado)
*
4. ENTRADA E SAÍDA COM 3 FISIOTERAPEUTAS
Um fisioterapeuta apoia com a mão a base da cabeça e com o antebraço as escápulas, outro na lombar e logo abaixo dos glúteos e o outro nos tornozelos. 
A mão que apoia a cabeça deve estar bem aberta e cuidado ao rodar o usuário, é sempre o fisio que está nos tornozelos que inicia e termina o movimento. As mãos do usuário devem permanecer cruzadas no tronco. Deve se explicar todo o procedimento ao paciente.
*
5. ENTRADA COM ROTAÇÃO DO TRONCO (1 FISIO)
Mão do MSE do fisioterapeuta segura braço do MSE do usuário que vai ser transferido para a água ficando em DD. Solicita-se para que o paciente rode o ombro E em direção ao ombro E do fisioterapeuta.
O fisioterapeuta deve deslizar rapidamente em linha reta e dar apoio a cabeça – base do occiptal, não na CC, mão segurando o braço após vai para a região poplítea em DD. 
*
 6. ENTRADA INDEPENDENTE FRONTAL 
Rotação do tronco e flutuação em DD independente.
Usuário entra do mesmo modo que a entrada anterior, porém sem auxílio do fisioterapeuta.
Observação: as mãos ficam ao longo do corpo e não com cotovelos flexionados.
*
7. SAÍDA PELOS MSSS COM ROTAÇÃO DE TRONCO
Fisioterapeuta fica na borda do lado de fora da piscina segurando nos antebraços ou mãos do usuário, este vai ser girado e sentado na borda. Combinar o lado da rotação antes.
*
 8. SAÍDA EM PRONO COM 1 FISIO E PASSAGEM PARA SENTADO
Fisioterapeuta deve permanecer ao lado do usuário e não na frente dos MMII desde o início. Esta saída é composta por várias fases: impulsão, posicionamento, mudança de decúbito e sentar.
A
B
C
D
*
Obs. No capítulo 3 do livros Fisioterapia Aquática da
 
SACCHELLI, ACCACIO E RADL (2007) podem complementar as entradas e saídas, mas as principais são estas.
AGORA É PRATICAR! 
*
Exercício Gerais:
Alongamentos
 Trações
 Mobilizações
Fortalecimentos
*
 ALONGAMENTO (COM OU SEM) FLUTUADORES
1. Alongamento de cadeia posterior (ísquios, gastrocnêmios .....) do MIE na posição bípede. O pé D deve estar bem apoiado no chão e o tronco bem ereto próximo a borda.
A dorsiflexão e a flexão da CC aumentam o alongamento.
*
2. Alongamento de flexores de quadril do MIE, as coxas devem permanecer na mesma linha para não hiperlordosar a coluna lombar, o pé que é direcionado para glúteos. Fisio pode estabilizar manualmente a lombar. Flexionar o joelho D para aumentar o alongamento.
*
3. Alongamento de flexores de quadril (com um dos joelhos fletidos na parede para não sobrecarregar a coluna lombar e o outro MI em extensão total de quadril)
*
4. Alongamento de abdutores MID (com rotação interna de MID associada).
O ideal é que o tronco e a pelve permaneçam bem apoiados na parede, não permitindo a rotação.
*
5. Alongamento de adutores MIE (com rotação externa de MIE associada).
Observação: o aquatubo pode ser colocado na região
poplítea com alavanca menor, se paciente tiver muito
Encurtamento (ABD ou AD).*
 
6. Alongamento de inversores e eversores do pé.
 O pé não deve tocar o chão e o ideal é que joelho e
quadril do membro alongado permaneçam levemente
fletidos. Observar lado maior do aquatubo.
*
7. Alongamento de bíceps/peitoral/deltóide anterior do MSD com uso de halteres. Fazer com rotação externa do ombro. Usuário gira em torno de seu corpo deixando o MS ser levado para trás. Ombro deve ficar imerso. Caso pacte não caminhe deixá-lo no colo de frente e fisio gira. Pode ser feito bilateralmente.
*
8. Alongamento de peitorais, bíceps, deltóide anterior com MS abduzido na horizontal e cotovelo em extensão (uni ou bilateralmente na parede). Para aumentar o alongamento rodar externo, deixando apenas o 5º dedo na parede.
Um MI deve ficar a frente. 
*
9. Alongamento de tríceps de MSD, com rotação
interna do ombro. Paciente gira em círculo
deixando MS aduzir horizontalmente. Fazer ativo-
assistido para alongar mais.
*
10. Alongamento da musculatura da região interescapular. Também pode ser realizado com fisioterapeuta em pé no dorso do paciente tracionando os MMSS e aumentando o alongamento, inclusive com rotação do tronco superior. Pelve deve ser mantida fixa entre os joelhos do fisio.
*
11. Alongamento de depressores da escápula D e trapézio superior D (Não inclinar o tronco e sim deprimir o ombro). Com flutuador na mão, empurra-o em direção ao chão; ao fazer inclinação lateral da cabeça se alonga o trapézio e ao rodar, o esternocleidomastoideo. Pode-se usar jatos d’água associado. Pode ser feito bilateralmente com um flutuador em cada mão.
*
12. ALONGAMENTO E TRAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL 
Flexão de tronco e quadril de frente para a barra;
Fisioterapeuta faz tração pelas cristas ilíacas;
Pode-se dorsiflexionar tornozelos para alongar panturrilha e isquiotibiais. 
Se fisioterapeuta ficar ao lado e colocar pé na parede consegue tracionar mais.
PODE SER USADO O TUBBING ADAPTADO NA CANELEIRA PARA TRACIONAR.
*
13. Em DV tração de todo o corpo com pegada nos tornozelos. A pegada pode ser também nos joelhos e pelve. O ideal é o usuário imergir para não sobrecarregar a CC, assim como precisa deixar pelve e MMII mais baixos que o tronco não forçando a lombar.
*
14. Alongamento do hemicorpo E com apoio do antebraço ou da mão na barra. O usuário pode direcionar a pelve para o fundo para aumentar o alongamento. Pés ficam afastados da parede.
	Pode associar movimento do MSD direcionando para a barra com o máximo de imersão.
*
15. Manuseio passivo da cintura escapular (abdução, adução, elevação, depressão e circundução) e ombro (unilateral ou bilateral) em DD e sedestação. Pode ser feito de lado, de frente ou de costas. Cuidar para estar imerso e iniciar de proximal para distal. MS deve ficar solto na água.
A região que será manuseada deve ficar IMERSA.
*
16. Alongamento bilateral de cadeia anterior de MMSS e tronco (peitoral), fazer posteriorização dos ombros com mãos do fisio na região anterior dos ombros durante a expiração e joelho na região interescapular do usuário eleva suavemente em direção a superfície.
Vai espaguete na região poplítea
*
17. Descompressão da CV associada a exercícios respiratórios.
Usuário em DD, antepé do fisioterapeuta desliza no sentido céfalo-caudal pela coluna com mãos nos 2 lados do tronco. 
Vai espaguete na região poplítea
*
18. Descompressão da CV associada a exercícios respiratórios – Mesmo exercício anterior, porém com pegada na base da cabeça tracionando também a CC. 
Vai espaguete na região poplítea
*
19. Alongamento de escoliose em “S” com concavidade superior E e inferior D com fisioterapeuta tracionando o usuário que segura-se na barra. Pode se usar flutuadores para sustentação.
 
*
20. Alongamentos de escoliose em “C” (concavidade à direita).
Fisioterapeuta tracionando e usuário segurando na barra.
*
21. Minimização de hiperlordose lombar - fisioterapeuta ao lado ou entre as pernas do usuário com as mãos nas laterais da pelve faz retroversão pélvica passiva. Cuidado para não apertar polegar na pelve. O ideal é colocar um colar cervical inflável na CC. O joelho E do fisioterapeuta pode trazer as fossas poplíteas em direção a superfície para aumentar a tração. 
*
22. Retroversão pélvica (minimização da hiperlordose lombar) - Em DD, fisioterapeuta sustenta MMII (joelhos) do usuário nos seus ombros e realiza retroversão pélvica passiva. Manter distância entre glúteos e tronco e os joelhos do paciente ficam fletidos.
Nesta mesma posição pode ser realizada pompage lombo-sacra.
*
23. Retroversão pélvica ativa de costas para parede apoiado no disco de propriocepção. Paciente deve ficar semi agachado. Pode se associar a contração de transverso abdominal. 
Disco deve bem ficar na lombar.
Deve ser em agachamento 
*
24. Alongamento de escoliose - Sentado no aquatubo, posicionamentos para correção de desvios laterais da coluna e pelve (escolioses e desnivelamento pélvico). Os pés, de preferência, não devem tocar o chão, o paciente pode se segurar na barra e deve deixar o empuxo agir.
Escoliose lombar com concavidade à direita.
*
25. Movimento de anteroversão pélvica e consequente aumento da lordose lombar sentado no aquatubo (maior posteriormente).
Indicado para cifose, encurtamentos de cadeia anterior.
*
26. Movimento de retroversão pélvica e consequente retificação da lordose lombar sentado no aquatubo (maior anteriormente).
Indicado para hiperlordose lombar.
*
27. Dissociação de cinturas (escapular e pélvica) e mobilização tronco. (Fisio é quem realiza, pacte relaxa)
Fisioterapeuta com um antebraço deslizando na região posterior da pelve e antebraço na região poplítea ou entre os MMII; ou com pegada nas laterais da pelve, usuário se segura na barra ou pode ser feito sem artefato flutuador.
*
28. Alongamento de cadeia posterior (isquiotibiais) de MIE em DD. O ideal é colocar um espaguete na região escapular e imergir bastante a pelve. Pode ser feito uni e bilateralmente.
*
29. Alongamento de piriforme 
 Usuário em ortostase se segurando de costas na barra e fisioterapeuta à sua frente. O MI do piriforme a ser alongado deve ser flexionado e aduzido horizontalmente com fisioterapeuta “forçando” em direção a borda
*
 Em DD, deslizes em “S” 
 com movimentos de inclinação pélvica e/ou torácica. Pode ser sem o colete com a cabeça do usuário no ombro do fisioterapeuta e aquatubo na região poplítea. O deslize também pode ser em linha reta ou em “C” (escolioses e hemiplegia). Alonga, modula tônus e relaxa.
Deslize com pegada nas laterais do tronco ou nos cotovelos, ou nas mãos.
30. Deslizamentos
*
31. Tração da CC em DD.
Mão D do fisioterapeuta sustenta a cabeça e mão E desliza na expiração no sentido céfalo-caudal sobre a coluna vertebral, pode sair em deslizamento.
*
32. Deslizes em DD com anteroversão e retroversão pélvica. Fisio vai se deslocando posteriormente. As mãos do fisioterapeuta podem ir nas laterais da pelve, mas preferencialmente devem estar: uma no abdômen e outra na coluna lombo-sacra. 
*
33. Mobilizações passivas de MMII. Pode se realizar todos os movimentos, dando ênfase nas necessidades de cada usuário. Observar as pegadas corretas.
Na foto - abdução e adução bilateralmente. Pode ser unilateralmente.
*
34. Mobilização passiva de MIE.
Extensão de quadril com joelho flexionado. O joelho (desliza da CL para o glúteo) do fisioterapeuta deve estabilizar a pelve do paciente para que não ocorra aumento da lordose lombar. 
*
35. Mobilização passiva de pé e tornozelo.
Artelhos, antepé e calcâneo. Não fazer pegada na planta do pé quando o paciente apresentar clônus.
*
36. Tração de CC com usuário sentado de frente para o fisioterapeuta. 
 Observar sempre possíveis contraindicações e executar na expiração.
Terceiros dedos fazemapoio na base do crânio.
*
37. Tração da CC com usuário de costas para o fisioterapeuta. 
 Pode estar sentado também e sair em deslizamento.
Polegares apoiam a base do crânio. 
*
38. Alongamento da coluna vertebral: posição de cadeirinha com flexão total de quadris e cabeça apoiada no ombro do fisio. Excelente para inibir padrão extensor. Pode ser de frente para o fisioterapeuta também.
*
39. Alongamento com tração de coluna vertebral aumento a flexão de quadril. O fisioterapeuta faz uma extensão da sua coluna vertebral (CV) e pode deslizar seu joelho sobre a CV (proximal para distal.
*
 40. Alongamento da coluna lombar com um ou dois aquatubos de frente para a barra.
*
41. Co-contração e tomada de peso de MMSS para modular tônus muscular. Observar a posição do usuário. Não esqueça que na co-contração realiza-se repetidas e curtas compressões articulares e na tomada de peso deve-se manter por mais tempo a compressão
*
42. Co-contração e tomada de peso de MMII
*
43. Co-contração e tomada de peso de tronco e coluna cervical
*
ATENÇÃO!
 Os alongamentos devem ser mantidos de 20 a 30 seg. para serem mais eficazes.
*
44. Fortalecimento da musculatura interescapular
Usuário em DD e com halteres flutuadores nas mãos.
Ombro abduzido a 90°C e em rotação externa, cotovelo estendido deve imergir os halteres em direção ao chão.
A força é realizada na expiração e fisio pode fixar o paciente.
*
45. Fortalecimento da musculatura paravertebral com uso de bola nos tornozelos ou aquatubo na região do tendão de Aquiles. Fisioterapeuta apoia em seu ombro a cabeça do usuário, ou ele fixa-se nas barra e então durante a expiração afunda os MMII simultaneamente fazendo uma extensão do tronco. Não é necessário exagerar no movimento para não causar dor lombar.
*
46.Fortalecimento e estabilização de tronco com usuário sentado de frente para fisioterapeuta;
Fisioterapeuta vai desequilibrando o tronco e o usuário tem que retomar a posição inicial trabalhando também as reações de equilíbrio e retificação.
“Touro mecânico”
*
47. Fortalecimento de abdominais em agachamento. MMII abduzidos e pés em plantiflexão apoiado somente antepé no chão da piscina, palma das mãos nos joelhos do mesmo lado. Paciente deve manter posição dos pés e empurrar os joelhos em direção ao fundo da piscina.
48. Fortalecimento de abdominais em DD 
Apoiado no aquatubo, fazer flexo-extensão de MMII simultaneamente. Na flexo expirar. (Parreira e Baratela,, 2011)
*
49. Fortalecimento de tronco sentado de frente para o fisioterapeuta (pode ser feito isométrico e isotônico)
Fonte: Lima, 2012. Apostila de Curso.
*
 50. Fortalecimento da musculatura abdominal em DD com fisioterapeuta entre os MMII. Sempre deixar espaço entre fisioterapeuta e usuário. Fazer a flexão de tronco na expiração. Pode ser feito de reto e de oblíquos.
*
 51. Fortalecimento de abdominais 
 Fazer a imersão da bola (ou qualquer outro flutuador) na expiração. Ao imergir na frente trabalha mais reto abdominal, nas laterais, os oblíquos.
 O tronco se mantém ereto.
*
52. Fortalecimento de abdominais 
= “sapinho” de frente para a borda, faz flexão de MMII na expiração. Pode se apoiar em flutuadores também. Salto na frente reto abdominal e nas laterais oblíquos. Cuidado com protusões discais da CV. 
*
 53. Fortalecimento de tronco (flexores e extensores) com mudanças de decúbito
 
Realizadas no plano horizontal e/ou vertical com uma ou
duas bolas (trabalha força / estabilização de tronco /
correção de desvios posturais....). Fazer só o que
realmente está indicado para o paciente.
*
54. Fortalecimento isométrico de extensores de coluna – paravertebrais.
Em ortostase (apoio unipodal) e treino de equilíbrio apoiado em flutuador.
*
55. Fortalecimento de extensores de tronco Apoiado em dois aquatubos em DV, ombros em 90º de flexão. (Paravertebrais) 
 Parreira e Baratella, 2011.
*
56. Fortalecimento de flexores de quadril, joelho e tornozelo D e transferência para MIE em DD. (Idem padrão de transferência de peso do Método Bad Ragaz)
Pé E apoiado no esterno do fisioterapeuta. 
57. Fortalecimento de flexores e extensores de MMII simultaneamente, ou só um grupo de cada vez.
*
 58. Fortalecimento de rotações e inclinações de tronco
 Em DD com fisioterapeuta ao lado ou entre os MMII e pegada nas laterais da pelve ou nos tornozelos. Observar a respiração para não haver apneia.
*
59. Estabilização e fortalecimento de tronco
Paciente em ortostase com MMII aduzidos deve se manter o mais estático possível realizando movimentos ativos curtos e rápidos de MMSS à frente, nas laterais e posterior ao tronco.
Para aumentar o estímulo pode se fazer a turbulência. O comando é “tente não sacudir o corpo, tente ficar o mais parado possível
*
60. Propriocepção articular de MMII
Caminhar sobre aquatubo, bola, disco de propriocepção, devem ser associados ao treino de equilíbrio sem apoio (usar turbulência associada é um bom modo de estimular).
*
 61. Fortalecimento de dorsiflexores de tornozelos em posição ortostática com MMII aduzidos.
Fisioterapeuta puxa-o para trás com movimentos curtos e rápidos.
*
62. Fortalecimento de MMSS com flutuadores.
Flexão e extensão de ombros e cotovelos com usuário
sentado de costas no colo do fisioterapeuta. Fisio deve
fixar bem o usuário para não flutuar. Esta pegada pode ser
nas laterais do tronco ou uma mão no ombro D e o
antebraço E no abdômen. Pode ser usado caneleiras de
peso nos tornozelos de pacientes com hipotonia de MMII
para melhor fixação.
*
 63. Criança) em posição de gatas apoiado no peito / coxas e ombros do fisioterapeuta fazendo transferência de peso para hemicorpo acometido (D). Treino da posição de gatas e para MS. 
*
65. Corrida com resistência elástica. Usar uma caneleira macia de EVA para não lesionar a pele com o tubbing. Observar para paciente não fletir demais o tronco. Pode ser feita em todas as direções.
*
66. Uso de tubbings e resistência manual para fortalecimentos de membros também. Cuidar as compensações posturais.
67. Para o trabalho respiratório na água, também podemos usar os incentivadores respiratórios como voldyne, respiron entre outros.
*
Não esqueçam que nada melhor do que colocar a mão no paciente para sentir sua musculatura, tensões, contraturas......

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