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atividade adaptada vários modelos de planos de aula PARA ADAPTAÇÃO

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Prévia do material em texto

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED 
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED 
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
TURMA - PDE/2013 
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO 
TÍTULO: JOGOS E BRINCADEIRAS NA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL 
Professor PDE Maria Fátima Falcade de Oliveira 
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Física 
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização 
Colégio Estadual Alto da Gloria 
Rua. José Joaquim Balls, 1235 
Município da escola Palmas-PR 
Núcleo Regional de Educação Pato Branco 
Professor Orientador Verônica Volski 
Instituição de Ensino Superior UNICENTRO 
Relação Interdisciplinar Educação Especial 
Resumo 
 
O aluno com deficiência visual (DV) encontra, muitas vezes, 
dificuldade para inserir-se no ambiente escolar. Na maioria das 
vezes esta dificuldade está na falta de ambiente adaptado, materiais 
adequados e professores preparados. A visão é um sentido 
altamente influenciador do desenvolvimento da criança, o que 
podemos perceber quando, na ausência da visão, seu 
relacionamento com o mundo exterior fica limitado. Por isso, vemos 
a necessidade de um planejamento, orientação e mobilidade 
específicas para desenvolver suas habilidades, como parte essencial 
do processo educacional de toda a criança DV. Nesse sentido, há a 
necessidade da criação de propostas para auxiliar na inclusão do 
aluno com deficiência visual, nas diferentes disciplinas do currículo 
da educação básica. Nas aulas de Educação Física o aluno também 
encontra este entraves, necessitando também de auxílio no trabalho 
do professor. A contribuição da Educação Física na saúde e bem 
estar do DV pode ser bem significativa, para seu desenvolvimento 
global; tanto do equilíbrio, do desempenho motor, da imagem 
corpora e postura adequada. O aluno DV é um ser lúdico, como todo 
o ser humano. Ao professor de Educação Física cabe a função de 
ampliar o conhecimento nato e suas possibilidades de lazer, como 
através da prática de jogos e brincadeiras. 
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Educação Física – Inclusão – Jogos e Brincadeiras – Deficiência 
Visual 
Formato do Material Didático Unidade Didática 
Público Alvo Turma de Alunos do 7º Ano com alunos DV inclusos do Ensino 
Fundamental do Colégio Estadual Alto da Gloria. 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 Esta Unidade Didática foi elaborada considerando a realidade de muitas 
escolas nas quais a Educação Física escolar não contempla a inclusão do aluno 
com necessidades especiais. Mais do que avaliar as políticas educacionais 
inclusivas, precisamos valorizar este aluno e tratá-lo com respeito, para garantir o 
acesso e a permanência na escola, sem segregá-los. Há a necessidade de reflexões 
a respeito da viabilidade da inclusão do aluno deficiente visual nas aulas de 
Educação Física, suas possíveis adaptações e como a escola pode se organizar 
para que ele seja inserido no ensino regular sem restrições e diferenças, respeitando 
a diversidade humana existente em toda a sociedade. 
 A inclusão é um direito de todos. É preciso que o professor esteja preparado 
para enfrentar possíveis obstáculos e preconceitos, viabilizando uma educação para 
todos, respeitando individualidades. Necessita-se, então, ressignificar a prática, pois 
da diversidade é que podemos chegar uma educação rica na sua essência. Para 
isso, o conteúdo metodológico deverá ser adaptável e flexível, criando alternativas 
de inovar e atender a todos para que ocupem o seu espaço na sociedade atual. 
 Dentre um conjunto de atitudes e comportamentos a serem desenvolvidos no 
ensino da Educação Física estão os jogos e brincadeiras. Eles podem ser 
considerados como recursos didático-pedagógicos, que podem contribuir no grande 
desafio do processo de ensinar e aprender nas aulas de Educação Física. A prática 
de jogos e brincadeiras, especificamente aos deficientes visuais (DV), pode levá-los 
à aproximação do mundo real e lúdico. Assim, os jogos e brincadeiras poderiam 
proporcionar aos alunos a liberdade de expressar sua criatividade, sua alegria, 
independente de suas limitações e construir a vida escolar saudável e responsável. 
 A ampliação de conhecimentos dos professores pode servir como subsídio 
para atuação profissional e orientar pessoas que busquem saber mais como incluir 
os jogos e brincadeiras nas aulas de Educação Física, para melhor contribuir onde 
se encontrem alunos deficientes visuais. Para que aconteça de fato a inclusão deve- 
se renovar e atualizar os métodos de ensino. Neste sentido, os jogos e brincadeiras 
poderiam proporcionar aos alunos a liberdade de expressar sua criatividade, sua 
alegria, independente de suas limitações e construir a vida escolar saudável e 
responsável. Cabe ao professor de Educação Física a ousadia de criar novas 
situações de aprendizagem que oportunize ao aluno, não somente o contato com o 
conhecimento, mas principalmente a liberdade em criar as habilidades lúdicas como: 
a criatividade, a observação, a descoberta, o raciocínio lógico, análise e 
comparação, entre outros. 
 Uma das dificuldades a ser vencida pelos professores de Educação Física é o 
receio de enfrentar o novo e por considerar que os alunos deficientes visuais não 
estão interessados ou não podem realizar as atividades propostas aos alunos do 
ensino regular. Para que haja mudança no conceito e abordagem sobre os alunos 
deficientes visuais é preciso que se busquem informações satisfatórias, a 
consciência da necessidade de mudança, indo ao encontro de como fazer para 
melhorar a forma de tratamento e ensino do aluno incluso. 
 Assim, evita-se que ele não continue sendo colocado em segundo plano ou a 
margem de nossa sociedade, sempre dependente de seus familiares, sem a 
garantia do direito à educação de qualidade. E para que isso aconteça realmente 
devemos propiciar estratégias para as aulas de educação física, visando o 
fortalecimento da inclusão de alunos com deficiência visual através de jogos e 
brincadeiras, promovendo ações de respeito mútuo e a participação de todos, 
independentemente de suas limitações. 
 Desenvolvendo aulas adaptadas para deficientes visuais, sobre diferentes 
abordagens teóricas do ensino da educação física através de jogos e brincadeiras e 
analisar as reflexões dos alunos do ensino regular a cerca das práticas adaptadas 
dos jogos e brincadeiras. E ainda avaliar a importância da inclusão para o aluno 
deficiente visual nas aulas de educação física e o sentimento humano de ser parte 
integrante sem preconceito dos seus colegas na turma onde está inserido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. MATERIAL DIDÁTICO: 
 
O material didático será organizado através de uma unidade didática, 
desenvolvendo um tema de forma teórica e metodológica. Neste caso tema 
escolhido será Jogos e Brincadeiras, conteúdo presente nas Diretrizes Curriculares 
e nas aulas de Educação Física das instituições de ensino paranaenses. 
Por meio desta unidade didática serão propostas práticas pedagógicas de 
jogos e brincadeiras, possíveis de serem trabalhadas nas escolas. Busca-se 
fortalecer valores, dentre eles: o respeito com o colega e seu adversário, cumprir às 
regras, cooperar com o outro, ser generoso, saber interagir em grupo, valorizar o 
companheiro nas diversas situações, refletir nas decisões, isto contribuirá para o 
desenvolvimento de sua autoestima, autonomia, criatividade e formação do caráter. 
As atividades desenvolvidas nesta unidade didática fazem partede pesquisa 
realizada em diversos materiais, como livros, revistas, documentários e sites da 
internet. Os jogos e brincadeiras apresentados serão ora recriados, ora elaborados 
pela professora PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), de modo a 
apresentar brincadeiras variadas e oportunizar aos alunos experimentar diferentes 
formas de brincar. Serão utilizadas, também, modalidades esportivas, porém com 
um novo formato, oportunizando novas maneiras de jogar, ou seja, de forma lúdica. 
 Esta implementação será desenvolvida no primeiro semestre do ano de 2013 
e aplicada no Colégio Estadual Alto da Glória - Ensino Fundamental e Médio na 
turma do 7º ano do Ensino Fundamental com aproximadamente 25 alunos. 
Perfazendo um total aproximadamente de 32 aulas. As aulas serão realizadas em 
quatro momentos, que serão relatados abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRONOGRAMA GERAL DAS ATIVIDADES 
PRIMEIRO MOMENTO - Divulgação e Implementação do Projeto Pedagógico 
1ª à 3ª 
Aula 
Exposição do projeto, a direção, a equipe pedagógica e técnico-
administrativa e professores, com a finalidade de que as ações planejadas possam 
cumprir o objetivo proposto. 
34ª aula Exposição do desenvolvimento do projeto para os alunos do 7º ano, motivando-os a 
participarem das aulas e visita ao CAEDV e 
SEGUNDO MOMENTO – Aulas para entendimento do aluno incluso 
45ª aula Questionário, para saber da aceitação ou não do outro 
56ª aula Abordar o tema do aluno DV – documentário e recorte de filmes. 
7ª aula .Debates e conversas para que reconheçam o aluno DV como seus semelhantes se 
são incluídos ou excluídos em nossas escolas e na sociedade. 
TERCEIRO MOMENTO – Experiências práticas de inclusão e aceitação do outro no nosso 
meio e no convívio diário. 
8ª à 12ª 
aula 
Atividades de jogos cooperativos 
13ª à 18ª 
aulas 
Atividades de Brinquedos cantados e percepção visual 
19ª à 24ª 
aula 
Atividades de jogos e brincadeiras para inclusão de aluno com deficiência visual 
25ª à 29ª 
aula 
Atividades de jogos pré-desportivos sempre com as adaptações necessárias para 
incluir o aluno DV. 
QUARTO MOMENTO – Síntese e avaliação da intervenção realizada 
30ª e 31ª 
aula 
Questionário com as mesmas questões realizadas no início do projeto de 
intervenção e conclusão do assunto com exposição do assunto pelos alunos do que 
sentiram e puderam perceber de mudanças nas aulas e com os colegas. 
32ª aula Confraternização de encerramento do projeto e síntese geral dos alunos sobre as 
atividades e experiências vivenciadas. 
 
 
 
 
 
 
 
SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA 
 
PRIMEIRO MOMENTO - Divulgação e Implementação do Projeto Pedagógico 
No primeiro momento acontece a implementação do projeto pedagógico, a 
direção, a equipe pedagógica e técnico- administrativa, professores e alunos , com a 
finalidade de que as ações planejadas possam cumprir o objetivo proposto. 
Apresentarei os objetivos da Unidade Didática, a forma como serão conduzidas as 
aulas. 
Apresentarei recortes do filme “Black”. 
E faremos uma dinâmica com todos os funcionários e professores com 
vendas para que aconteça uma sensibilização e também perceberem as dificuldades 
que os Deficientes Visuais enfrentam no seu dia-a-dia. 
 
SEGUNDO MOMENTO - Aulas para entendimento do aluno incluso 
 Aqui faremos a parte expositiva- teórica que antecipa as aulas práticas com 
a turma, primeiramente com questionário, e a seguir faremos aos alunos do ensino 
regular, 7º ano, a apresentação de documentários, recorte de filmes, debates e 
conversas, para que reconheçam como vivem e são incluídos ou excluídos, as 
pessoas diferentes de nossas escolas e sociedade. 
 
 PLANO DE AULA Nº 01 
1. Objetivo Geral: Refletir sobre as diferenças e semelhanças existentes em 
nossa sociedade, promovendo a aceitação da diversidade. 
 2. Objetivos Específicos: Proporcionar atividades favorecendo a tomada de 
consciência de que o diferente traz crescimento para o grupo e nos proporciona bem 
estar com a aceitação. 
3. Conteúdo Programático 
Atividade 1: 
Fazer abordagens em sala de aula com documentários explicativos/slides: das 
funções do olho humano, das dificuldades visuais existentes, de algumas doenças 
existente, de prevenções. 
Filme “A cor do paraíso”. 
Atividade 2: 
Como devemos respeitar nossos colegas que possuem deficiência, e como 
podemos ajudá-los no nosso dia a dia. Usando documentário/slides - A 
inclusão do aluno Deficiente Visual e Habilidades Básicas do Deficiente visual 
(Adaptado do CAP de Francisco Beltrão). 
Atividade 3: 
Fazer um questionamento aos alunos: 
1-Todos os colegas participam igualmente das brincadeiras nas aulas? 
2-Todos tem as mesmas facilidades na hora de participarem das atividades? 
 3- Será que nós poderíamos colaborar para que todos nossos colegas 
participassem das atividades igualmente independente das diferenças? 
4. Estratégias/ Procedimentos 
 Aula expositiva e participativa 
5. Recursos Didáticos 
 Filme 
 Documentário explicativo 
 Questionário 
TERCEIRO MOMENTO - Experiências práticas de inclusão e aceitação do outro 
no nosso meio e no convívio diário. 
Experiências práticas de inclusão e aceitação do outro no nosso meio e no 
convívio diário, levando os alunos a interagir entre si e perceber que os alunos DV 
tem a capacidade de participarem das atividades propostas, mesmo com algumas 
limitações, desde que seus colegas e professor oportunizem e os auxiliem, 
promovam ajustes necessários, auxiliando no desenvolvimento do grupo como um 
todo. 
ATIVIDADES DE JOGOS COOPERATIVOS 
Os jogos cooperativos reforçam a confiança dos indivíduos em si mesmos e 
do grupo como um todo, despertando a consciência de conjunto pelo mesmo 
objetivo considerando seu colega como um parceiro, colocando-se no lugar do outro 
sem priorizar o seu lado, são jogos onde todos são valorizados. O mais importante 
neste tipo de jogos são a colaboração de cada indivíduo do grupo, e o que cada um 
tem para oferecer no momento da atividade. 
PLANO DE AULA Nº 2 
1. Objetivo Geral: Integrar o aluno DV nas aulas de educação física através de 
jogos e brincadeiras, estabelecendo um canal de comunicação não-verbal e uma 
ponte para a comunicação verbal. 
2. Objetivos Específicos: Promover atividades que envolvam os alunos de forma 
natural e divertida sem restringir as diferenças, dando sentido a auto expressão e 
a formação de sua identidade. 
 
3. Conteúdo Programático: 
a –Maestro Invisível (adaptado de Bagatini, 1992) 
Formação – Alunos dispostos em círculo sentados ao chão 
Aplicação – Um aluno é escolhido para se retirar da sala. 
 A seguir, o professor encarrega um dos alunos do círculo para ser o maestro 
invisível. Todos os componentes do grupo devem imitar os seus gestos, tentando 
evitar que o companheiro de fora descubra. 
O aluno escolhido retorna a sala, e tenta descobrir quem é o maestro invisível. 
No momento que ele descobrir, troca de lugar com ele. 
 
b – Empilhar latas e/ou copos descartáveis 
Formação - Os alunos divididos em dois grupos. 
Aplicação – Os alunos deverão empilhar um número X de latas testando as diversas 
possibilidades, pirâmides, círculos, etc.; utilizando-se da criatividade e cooperação 
dos componentes do grupo. Contando pontos, quem fizer mais rápido. 
 
c – Brincadeira do gato de botas e o rato 
Formação – Alunos dispostos em círculo de mãos dadas, um aluno (rato) fica no 
centro da roda e outro (gato calçando botas de borracha) fica do lado de fora do 
círculo. 
Aplicação – O gato tenta pegar o rato, os alunos defendem o rato que está no centroda roda, não deixando o gato entrar no círculo, ele força para entrar, se conseguir, 
os colegas do círculo facilitam a saída do rato e tentam prender o gato, e acontece 
uma perseguição do gato para o rato até que o gato pegue o rato. Depois troca os 
alunos para continuarem a brincadeira. 
 
d - Brincadeiras com Balões 
Formação – Alunos dispersos pelo espaço da quadra. 
Aplicação: 
- Encher o balão 
- Caminhar livremente com o balão pela quadra, balão na mão esquerda, balão na 
mão direita, batendo o balão com mão direita, depois esquerda, com o ombro direito, 
esquerdo, com a cabeça, etc. 
- Em duplas: com um balão batendo com as mãos o balão um para o outro, depois 
com dois balões. 
- Em trios: com três balões batendo com as mãos passando um para o outro, ir 
aumentando o número de pessoas no grupo. 
 
e- Jogo da Bexiga (Adaptado de Almeida, 2006) 
Formação - Alunos em círculo sentados com as mãos apoiadas no chão e voltados 
para trás; 
Aplicação - O professor lança a bexiga para o meio do círculo, e os alunos devem 
tocá-la com qualquer parte do corpo, menos as mãos, sem deixa-la cair; 
Todos devem cooperar. 
 
f – Futebol de Bexiga (Adaptado de Almeida, 2006) 
Formação – Os alunos formam duas equipes. 
Aplicação – A bexiga poderá ser tocada com os pés, cabeça e joelhos, mas não com 
as mãos. 
Entre cada toque a bola poderá tocar no chão apenas uma vez; 
É considerado falta quando: a bola é tocada pelas mãos, jogada para fora da linha 
da quadra e tocada mais de uma vez no solo. 
O objetivo principal é marcar gols com a bexiga. 
Obs. As regras podem ser discutidas em conjunto com os alunos 
 
4. Estratégias/ Procedimentos 
Aula expositiva e prática 
 
5. Recursos Didáticos 
Latas de refrigerante vazias balões e balões com guizo. 
 
 
BRINQUEDOS CANTADOS E PERCEPÇÃO VISUAL 
 Os brinquedos cantados, fazem pontes entre gerações, fazendo-os mergulhar 
no passado com a afetividade do seu presente, neles as crianças e adolescentes 
experimentam seu corpo, descobrindo-se a si próprios, as cantigas tem o poder de 
ajudarem no desenvolvimento, aliviando tensões, levando-os a um grande prazer, 
soltando seus sonhos e fantasias, podem permitir a reeducação do comportamento, 
aumentando a autoconfiança e dando equilíbrio ao convívio social. 
 
PLANO DE AULA Nº 03 
1.Objetivo Geral: Perceber possibilidades de incluir o seu colega igualmente nas 
atividades propostas, desenvolvendo a criatividade, a liberdade de expressão, a 
espontaneidade e a capacidade lúdica. 
2,Objetivo Específico: Promover a organização entre todos os alunos da turma para 
que participem da atividade sem restringir nenhum dos colegas, estimulando a 
afetividade, o companheirismo e ao prazer lúdico. 
 
3. Conteúdos Programáticos 
a – Brincadeira a cobra subindo no pé de limão (adaptado de Ferreira, 2011) 
Formação – Alunos dispostos de frente para o professor 
Aplicação - Cantando e fazendo mímica 
A cobra não tem pé... (bater 3 palmas) 
A cobra não tem mão... (bater 3 palmas) 
Como é que a cobra sobe no pezinho de limão... (fazendo gestos) 
- ela desce, ela sobe ... (fazendo mímica) 
Ela tem o corpo mole... 
Vai de mansinho... (repetir a música 2 a 3x) 
 
b – História da serpente adaptada: 
Formação - Alunos sentados na arquibancada da quadra, o professor no centro. 
Aplicação – O professor canta com os alunos : 
Esta é a historia da serpente... 
 Que desceu do morro, 
 Para procurar um pedacinho do seu rabo... 
 Ei... você aí... ( e apontando com o dedo para um aluno) 
É um pedaço do meu rabããããoo...(o aluno apontado, passa por entre as pernas do 
professor segue-o dançando, se deslocando, segurando-lhe pela cintura em forma 
de trenzinho) 
Repete-se o canto e chamando os outros alunos até que todos estejam na formação 
da cobra. 
 
c – Passarinho caiu do galho ( adaptado de Ferreira, 2011) 
Formação – Alunos e professor dispostos em círculo 
Aplicação – Alunos cantando e fazendo gestos, imitando um passarinho. 
Passarinho caiu do galho, 
Ficou com a asa assim, (eleva o braço flexionado) 
Bateu o bico no chão ( mostra o bico) 
E só cantava assim. 
Os alunos giram em torno de si mesmos. 
Pipiriri...piriri...pipi. 
Eu com esse bico, com essa asa, 
O que será de mim. 
Repetir o canto citando e mostrando as outras partes do passarinho: 
(outra asa, perna, cabeça, corpo). 
 
d - Quem quiser que me acompanhe nesta brincadeira (adaptado de Ferreira, 2011) 
Formação – Alunos dispostos em círculo 
Aplicação – Cantando e fazendo mímicas. 
Eu vou passear (repetir 3 vezes) 
Quem quiser que me acompanhe... 
Eu vejo uma montanha, (3 X) 
Vamos ter que atravessar... 
Andando não dá, 
Correndo não dá, 
Pulando não dá, 
Vamos ter que escalar... 
Escala daqui, 
Escala dali, 
Escala de lá, 
Acabamos de chegar... 
Eu vou passear ( 3 x) 
Quem quiser que me acompanhe, 
Eu vejo um rio, (3 x) 
Vamos ter que atravessar... 
Andando não dá. 
Correndo não dá, 
Pulando não dá, 
Escalando não dá, 
Nós vamos ter que nadar... 
Nada daqui, 
Nada dali, 
Nada de lá, 
 Acabamos de chegar... 
Eu vou passear (3 x) 
Quem quiser que me acompanhe... 
Eu vejo uma ponte estreita, (3 x) 
Vamos ter que atravessar... 
Andando não dá, 
Correndo não dá, 
Pulando não dá, 
Escalando não dá, 
Nadando não dá, 
Vamos ter que equilibrar... 
Equilibra daqui, 
Equilibra dali, 
Equilibra de lá, 
Acabamos de chegar... 
Eu vou passear, (3 x) 
Quem quiser que me acompanhe... 
Eu vejo uma caverna, ( 3 x) 
Vamos ter que atravessar... 
Andando não dá, 
Correndo não dá, 
Pulando não dá, 
Escalando não dá, 
Nadando não dá, 
Equilibrando não dá, 
Vamos ter que abaixar... 
Abaixa daqui, 
Abaixa dali, 
Abaixa de lá, 
Acabamos de chegar... 
Eu vou passear, ( 3 x ) 
Quem quiser que me acompanhe... 
Eu vejo um gramado, ( 3 x ) 
Vamos ter que atravessar... 
Andando não dá, 
Correndo não dá, 
Pulando não dá, 
Escalando não dá, 
Nadando não dá, 
Equilibrando não dá, 
Abaixando não dá, 
Vamos ter que descansar! 
 
e - O trenzinho de ferro (adaptado de Ferreira, 2011) 
Formação – Coluna com as mãos nos ombros. 
Aplicação –. Cantam e dançam se deslocando pela quadra ou espaço aberto. 
Música 
 O trem de ferro quando sai de Pernambuco, 
Vem fazendo tchuco, tchuco, 
Vem com pressa de chegar. 
Saltitam para a direita todos juntos, e depois todos para a esquerda. 
Requebra, requebra, 
Você diz que dá na pedra, 
Você diz que não requebra, 
Que não sabe requebrar. 
Rebolam para um lado e depois para o outro. 
Rebola, bola, 
Você diz que dá na bola, 
Você diz que não rebola, 
Mas na bola você não dá. 
 
f - Escravos de Jó com latas de refrigerante e/ou saquinhos de areia (Adaptado de 
Almeida, 2006). 
Formação - Alunos sentados ao chão, em forma de círculo, com pernas cruzadas. 
Aplicação - Cada aluno terá uma lata de refrigerante vazia em sua mão, ao som da 
música cantada por eles e o professor as crianças terão que passar a lata à frente 
para o seu colega da sua direita. 
Canto 
Escravos de jó... 
Jogavam cachangá 
Tira... bota... 
Deixa o zé perê... ficar 
Guerreiros com guerreiros, 
Fazem, zigue...zigue...zá! (2 X) 
Variações - Podendo variar para a esquerda, ou atrás do colega, pode ser todos em 
pé também, por ou tirar o pé de cima da lata, etc.) 
 
4. Estratégias/ Procedimentos 
Aula expositiva e prática 
 
5. Recursos Didáticos 
Sala grande, quadra de esportes ou espaço aberto. 
 
 
ATIVIDADES DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA INCLUSÃO DE ALUNOS 
DEFICIENTES VISUAISOs jogos e brincadeiras fazem parte da vida e história da humanidade desde os 
tempos mais remotos. Sempre encantaram jovens e adultos, dinamizando e 
agradando os dias de muitas civilizações. É através de jogos e brincadeiras que as 
crianças e adolescentes imitam, fazem intercomunicação entre o real e o imaginário, 
o lógico e o afetivo, o consciente e o inconsciente; e dessa maneira recriam o mundo 
dos adultos, fortalecendo suas relações de amizade e se sentem inseridos no grupo 
social que as rodeia. 
 
PLANO DE AULA Nº 04 
 1. Objetivo Geral: Proporcionar atividades favorecendo a tomada de consciência e 
de cooperação do grupo como um todo. 
 2. Objetivos Específicos: Proporcionar ao aluno uma forma lúdica e prazerosa de 
participar da aula sem discriminar as diferenças 
 
3.Conteúdo Programático: 
a . Jogo diversificado 
Formação - Duas equipes com um número igual de alunos de cada lado. 
Aplicação – O jogo começa jogando com os pés. Quando a bola ultrapassa a linha 
de fundo de determinada trave da quadra, recomeça o jogo com as mãos, vence 
quem assinalar maior número de gols. 
Obs: os gols podem serem feitos com as mãos ou com os pés dependendo de qual 
for a hora de jogo. (Pode-se usar bola de futebol, bola de handebol ou bola de 
borracha). 
 
b . Pique Trave em Duplas 
Formação: Alunos dispostos na quadra de futsal em duplas 
Aplicação: O pique trave consiste em uma dupla é o pegador, os outros são os 
fugitivos, a dupla que eles pegarem viram os pegadores e eles tornam-se fugitivos 
como os outros. 
 A trave é o pique, mas com um detalhe, os alunos que tirarem a mão dela, só 
poderão segurar na trave do outro lado da quadra. Ou seja eles terão que correr até 
a outra trave para não serem pegos. 
 
c. Correr Contra o Relógio 
 Formação - Dividir os alunos em 2 equipes. As equipes deverão estar sentadas 
sobre as linhas laterais da quadra, uma equipe de cada lado. Esticar/prender uma 
corda nos dois cones e colocar no meio da quadra (entre as equipes). 
O professor lançará um número “X” de bolinhas na quadra, de acordo com a 
quantidade de alunos participantes da aula. 
Aplicação - Ao comando do professor a equipe 1 deverá correr e saltar a corda, 
recolher todas as bolinhas, que foram jogadas pelo professor do lado oposto, saltar 
novamente a corda e colocá-las dentro da caixa. Simultaneamente o grupo 2 deverá 
dar uma volta correndo ao redor da quadra. Vence a equipe que primeiro concluir a 
tarefa. A equipe 2, que está correndo é o 'relógio'. Depois a tarefa é invertida trocam-
se as tarefas para cada equipe. 
 
d . Queimada Adaptada (adaptada de Marcelino, 2007) 
Formação – Duas equipes com números similares de participantes, dispersos pela 
quadra, dois animadores. 
Aplicação – O jogo inicia-se com uma das equipes com a posse de bola, e objetiva 
fazer a queimada de todos os adversários sem arremessar a bola, apenas 
encostando a bola em qualquer parte do corpo. 
O aluno que estiver com a bola não pode se deslocar, deverá fazer um passe para 
outro de seus colegas para chegar perto do seu adversário e queimar. 
 Ao serem queimadas as pessoas vão saindo do jogo. Se a bola sair da quadra ou 
for interceptada pela equipe adversária, os jogadores que estavam fora, queimados, 
retornarão ao jogo, sendo a posse de bola da equipe que a interceptou, e o jogo 
recomeça. 
 
e . Voleibol com Lençol (adaptado de Marcelino, 2007) 
Formação – Duas equipes, cada qual com um lençol, uma de cada lado da rede de 
voleibol. 
Aplicação – Cada equipe deve segurar o seu lençol conjuntamente. 
O jogo inicia com o arremesso da bola com o lençol por cima da rede, onde a outra 
equipe deverá recepcioná-la e arremessa-la à quadra oposta também se utilizando 
do seu lençol. 
 Os jogadores não poderão tocar a bola (com guizo ou enrolada em sacola plástica) 
com as mãos. 
 Os pontos serão marcados sempre que a bola cair no chão da equipe oposta ou a 
arremessarem para fora da quadra. 
4. Estratégias/ Procedimento 
Aula expositiva e participativa 
5. Recursos Didáticos 
 Quadra, bola de futebol ou voleibol, handebol, bolas de borracha, corda e cones 
 
 JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COM ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA 
INCLUSÃO DO ALUNO DEFICIENTE VISUAL 
 O esporte adaptado caracteriza-se como uma grande oportunidade para que o 
indivíduo com necessidades especiais possa desenvolver uma atividade física, 
deixando de lado o sedentarismo e o isolamento social. (Ferreira, 2011) 
 As pessoas com Deficiência necessitam de espaço físico adaptado e 
profissionais capacitados na área e que sejam responsáveis por uma educação de 
qualidade para adequarem as atividades. 
 
PLANO DE AULA Nº 05 
 1. Objetivo Geral: Incluir o deficiente visual nas aulas de educação física, 
promovendo a cidadania de todos com igualdade. 
2. Objetivos Específicos: Estimular os alunos a participarem das atividades proposta 
para integrá-los no processo educacional. 
 
3.Conteúdo Programático: 
a. Atividade com venda 
Formação – Alunos dispostos em uma fila em duplas, um membro de cada dupla 
usará uma venda, o outro será o guia. 
Aplicação - Fazer uma aula prática de educação física adaptada para cegos: 
Alunos com vendas nos olhos, andar com guia vidente. 
Andar de trenzinho com um guia vidente à frente. (variar as atividades) 
Quicar a bola com vendas nos olhos, com as duas mãos, com mão esquerda, com 
mão direita, o guia orientando-os. 
 
b – Voleibol com balões (adaptado de Ferreira, 2011) 
 (usar balões grandes de boa espessura e com cores fortes com um objeto dentro 
“guizo” que faça barulho) 
Formação – dividir os alunos em grupos de três ou quatro pessoas conforme o 
número de presentes. 
Aplicação – Os grupos ficam um de cada lado da rede de voleibol, pode fazer dois 
jogos no mesmo momento usando apenas a metade da rede. Para cada duas 
equipes. 
As regras podem serem pré-determinadas pelo grupo juntamente com o professor, 
como por exemplo todos devem tocar no balão antes de passarem para o outro lado, 
o balão não pode ser tocado duas vezes seguidas pelo mesmo aluno, não tocar 
mais de seis vezes antes de passar para o outro lado da quadra, etc. 
 
c – O Jogo dos Ensacados (adaptado de Bagatini, 1992) 
Formação – Duas equipes com 5 participantes cada uma dispersos pela quadra. 
Aplicação – Os participantes sentados ao chão, com as pernas enfiadas dentro de 
um saco de estopa ou ráfia, só poderão se deslocarem arrastando-se pelo chão. 
Pode-se fazer jogo com as mãos sobre uma rede baixa de voleibol. (voleibol 
modificado) 
Pode-se fazer ainda jogo de handebol, jogando com as mãos, arremessando ao gol 
com as mãos. (handebol modificado) 
Pode-se fazer jogo de futebol, jogando com os pés fazendo gol nas traves do futsal. 
(futsal modificado) 
 
d - O Goalball (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) 
Formação - É um esporte de equipe, disputado por dois times de três jogadores 
com, no máximo, três atletas reservas. Podem competir na mesma equipe atletas 
das classes B1(cego), B2 e B3 (portadores de visão subnormal), segundo as normas 
de classificação da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA). O 
goalball é disputado nas categorias masculina e feminina. 
 Aplicação - O jogo é disputado num espaço com as mesmas dimensões da quadra 
de vôlei. No fundo de cada uma, localizam-se duas balizas, que abrangem todo o 
comprimento da quadra. Os três atletas de cada equipe ficam restritos a uma área 
de 3 metros à frente da baliza que defendem, de modo que não há qualquer contato 
com os oponentes. Os atletas arremessam a bola para o outro lado, tendo como 
objetivo fazercom que ela ultrapasse o fundo da quadra adversária, entrando assim 
nas balizas. Em sua trajetória, a bola necessita obrigatoriamente tocar linhas 
predeterminadas, de modo que ela chegue ao gol adversário junto ao chão. Os 
arremessos mais fortes podem atravessar a quadra em mais ou menos meio 
segundo. A bola de goalball é especialmente desenvolvida para esse esporte. 
Pesando 1 quilo e 250 gramas, ela possui em seu interior um guizo que balança em 
seu deslocamento, permitindo que os atletas a localizem através da audição. 
OBS: Em nossas aulas faremos algumas adaptações com o material que temos 
disponíveis, usaremos cones no lugar das traves, e na falta da bola com guizo 
poderemos utilizar outra bola de borracha ou de handebol como um plástico 
envolvendo-a para que os DV possam localizá-la. 
 
e - Futebol de 5 (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) 
Formação - Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro, que tem visão 
normal e quatro na linha totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos para 
deixa-los todos em iguais condições, já que alguns atletas possuem um resíduo 
visual, que podem dar vantagem. 
Aplicação - É exclusivo para cegos. As partidas normalmente são de uma quadra de 
futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de madeira que se 
prolonga de uma linha de fundo à outra, com um metro e meio de altura, em ambos 
os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima 
desta). 
OBS: Em nossas escolas como não temos quadra adaptada usamos a quadra 
normal do futebol, mas temos que tomar alguns cuidados na hora do jogo, o 
professor deve estar sempre orientando, falando. 
 
4. Estratégias/ Procedimentos 
Aula expositiva e participativa 
 
5. Recursos Didáticos: 
Quadra de esportes, bolas, balões. 
 
QUARTO MOMENTO – Síntese e avaliação da intervenção realizada 
Questionário com as mesmas questões realizadas no início do projeto de 
intervenção e conclusão do assunto com exposição do assunto pelos alunos do que 
sentiram e puderam perceber de mudanças nas aulas e com os colegas. 
Confraternização de encerramento do projeto e síntese geral dos alunos 
sobre as atividades e experiências vivenciadas. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Durante muito tempo, em nossa sociedade, as pessoas com algum tipo de 
deficiência foram excluídas do convívio social. A educação inclusiva pede 
flexibilização no desenvolvimento dos conteúdos, é necessário que escola e 
sociedade se empenhem para incluir alunos com deficiência no meio onde estiverem 
inseridos. 
As relações humanas são muito complexas de determinadas culturas tem 
para com as pessoas com deficiência, não entendemos e reconhecemos o outro 
como nosso semelhante, com sentimentos e necessidades de convivências como 
todos nós. 
Ao contextualizarmos a exclusão social como um fenômeno que vem sendo 
debatido e combatido com intensidade desde o fim do século XX, com o propósito 
maior de se alcançar a inclusão de grupos que no decorrer da história viveram 
segregados e em posição social inferior aos demais, identificamos que a exclusão é 
um processo histórico presente desde o momento em que o homem passou a viver 
em grupo, isso ainda no período pré-histórico. 
 No entanto, para podermos viver bem e em harmonia com as pessoas 
diferentes devemos aceitar primeiramente como eu sou, depois que somos seres 
humanos cheios de defeitos. Que as pessoas são diferentes e possuem limitações. 
Porém, o que merece reflexão é o quanto continuamos marginalizando a deficiência 
e, por conseguinte, a exclusão daqueles que a têm, por não sabermos como lidar 
com tais diferenças. 
 Para tanto devemos nos esforçar, aprender com eles e compreendê-los, para 
que possamos ajudá-los e nos ajudar dentro e fora do contexto escolar. Só assim 
veremos a inclusão acontecer, primeiramente dentro de nós mesmos. 
 Não podemos limitar a vida do Deficiente Visual, e sim ao contrário, é nosso 
dever incentivá-lo e dar total apoio para que seja um indivíduo de vida normal como 
as pessoas que tenham visão normal. 
 Sendo assim, podemos dizer que o Deficiente Visual jamais deve ser privado de 
participar das atividades nas aulas de Educação Física, mas sim orientado e 
estimulado, para que adquira autonomia e vença preconceitos. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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São Paulo. Cortez. 2006 
 
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1992. 
 
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9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27833. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. 
 
_________________________________. Secretaria de Educação Especial. 
Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às 
necessidades educacionais especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão. 
Brasília, 2005. 
 
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Brasília, SENEB, ano 3, n. 07, Ed. Especial, p. 10-11, 1991. 
 
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FERREIRA, E. L. Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de rodas. 
Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.1. Mogi das Cruzes, 
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______________________. Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.2. Mogi das 
Cruzes, 2011. 
 
______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.3. Mogi das 
Cruzes, 2011. 
 
 ______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.4. Mogi das 
Cruzes, 2011. 
 
 ______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.5. Mogi das 
Cruzes, 2011. 
 
 ______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.6. Mogi das 
Cruzes, 2011. 
 
 ______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.7. Mogi das 
Cruzes, 2011. 
 
 ______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de 
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