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Universidade Católica de Goiás
Departamento de Biomedicina
FISIOLOGIA I
Dra. Karlla Greick B D Penna
Conteúdos e objetivos de aprendizagem
da semana
• Sentidos especiais: 
-Olfato e gustação
1. Descrever a estrutura e a função dos receptores olfatórios e 
explicar como pode ocorrer a discriminação do odor.
2. Descrever a distribuição dos receptores gustativos sobre a língua e 
explicar como os sabores são produzidos. 
-Visão
1. Descrever a estrutura do olho e entender o mecanismo da 
fotocepção e a função da rodopsina.
2. Comparar os bastões e os cones em relação à sua localização, às 
suas conexões sinápticas e às suas funções.
3. Descrever as vias neurais da retina e os diferentes campos visuais.
Olfato
�sentido químico, sentido do odor, que detecta 
estímulos químicos (odorantes) e realiza a 
transdução destes estímulos em energia elétrica, 
transmitindo-a pelo sistema nervoso. 
�traumatismos cefálicos, infecções respiratórias 
altas, tumores e tóxicos químicos. 
�Anosmia é a ausência de sensibilidade olfativa, 
Hiposmia é a diminuição da sensibilidade olfativa 
e Disosmia é a anormalidade da sensibilidade 
olfativa. 
Epitélio olfativo
Odorantes
Fossas 
nasais Narinas
Cavidade
nasal Nasofaringe
Cornetos
Epitélio
olfativo
Células receptoras olfativas
Parede lateral da cavidade nasal (em secção 
sagital), onde se observa a parte olfatória e o bulbo 
olfatório
Epitélio e bulbo olfatórios
1. Células de sustentação = são céls. epiteliais 
colunares
2. Células basais = são céls. tronco 
indiferenciadas, que passam por mitoses, 
produzindo a renovação contínua das céls. 
receptoras olfativas 
3. Células receptoras olfativas (quimioceptores) 
= é o local de fixação, detecção e transdução 
dos odorantes. 
�Neurônios aferentes primários e são os únicos neurônios, no adulto, que são 
renovados continuamente. 
�Os axônios das céls. receptoras olfativas saem do epitélio olfativo e passam 
para o bulbo olfativo atravessando a lâmina cribiforme (na base do crânio). 
�Os axônios olfativos são as fibras nervosas mais delgadas e mais lentas no 
SN.
Epitélio olfatório
É a conversão de um sinal químico em um sinal elétrico 
que será transmitido para o sistema nervoso central 
passando pelas seguintes etapas:
– Odorantes fixam-se a receptores nos cílios das céls. 
receptoras olfativas.
– Ativação da adenilciclase
– Conversão de ATP em AMPc
– Abertura dos canais de Na+ � despolarização �
gerando P. A. ao longo do nervo olfativo, para o 
bulbo olfativo. 
Transdução olfativa
Bulbo olfatório
� Núcleos septais, hipotálamo- área olfativa medial 
(muito antiga)
• Resposta primitiva à olfação (lamber os lábios, salivação)
�Sistema límbico,hipocampo, córtex piriforme- área 
olfativa lateral (antiga)
• Controle aprendido, aversão por alimentos
�Córtex órbito-frontal (recente)
• análise e percepção consciente do odor
Vias olfativas
Vias olfativas Codificação dos estímulos olfativos
�céls. receptoras olfativas respondem a muitos 
odorantes
�receptor nos cílios não é exclusivo de um 
odorante. 
� sete classes primárias diferentes de estímulos 
olfativos:
-Canforado; -almiscarado; -floral; -menta; -etéreo; 
-picante; -pútrido. 
Gustação – sentido do paladar
�gosto
� sensações primárias 
do paladar: salgado, 
doce, amargo e ácido
�Os outros tipos de 
gosto são, 
provavelmente, 
combinações das quatro 
sensações primárias. 
Gustação – sentido do paladar
-Ageusia é a falta do paladar, 
- Hipogeusia é a diminuição da sensibilidade 
gustativa;
- Hipergeusia é o aumento da sensibilidade 
gustativa;
- Disgeusia é a anormalidade da sensibilidade 
gustativa, inclusive sensações sem a presença de 
estímulos. 
Papilas e receptores gustativos
Língua
Palato
Faringe
Laringe
Papilas
gustativas
Brotamentos
gustativos
C. Sustentação
C. Basais
C. Receptoras gustativas
Tipos de Papilas 
Circunvaladas (amargo) = 
são maiores mas em pouco 
número. Dispostas em 
fileiras na base da língua
Foliadas (ácido) = 
dispostas nas bordas 
laterais da língua
Fungiformes (doce e 
salgada) = localizadas na 
superfície dorsal da língua
principalmente perto de 
sua extremidade anterior 
Detecção dos sabores Tipos de Células 
•Células de sustentação = encontradas entre as céls. 
receptoras gustativas, sua função é desconhecida.
•Células basais = céls. tronco indiferenciadas, precursoras 
para as céls. receptoras gustativas, sendo continuamente 
renovadas. 
•Células receptoras gustativas = céls. epiteliais 
especializadas que atuam como quimioceptores, fazem a 
transdução dos estímulos químicos em sinais elétricos. 
Projetam microvilosidades para os poros gustativos. Tais 
microvilosidades formam grande área de superfície para 
detecção dos estímulos.
Tipos de Células Transdução gustativa
Transdução gustativa
açúcares, glicóis, 
alcoóis, aldeídos, 
cetonas, amido, 
ésteres, 
aminoácidos, 
cobre, chumbo, 
ácidos 
sulfônicos,....... 
Alcalóides: 
cafeína, quinina, 
nicotina, 
estriquinina,.....
Transmissão dos sinais gustativos
Fibras nervosas gustativas inervam diferentes partes da língua
1º neurônio
Nervo facial (2/3 anteriores da língua - doce e 
salgado)
Nervo glossofaríngeo (1/3 posterior - amargo e 
ácido)
Nervo vago (palato, faringe, epiglote)
2º neurônio- Bulbo- Núcleo do feixe solitário
3º neurônio- tálamo
Projeção final- córtex- base da circunvolução 
póscentral
Paladar e olfato
trabalham 
conjuntamente
A combinação das 
quatro sensações 
(azedo, amargo, 
doce e salgado) 
permite que se 
percebam 
centenas de 
diferentes 
sabores
Visão
Detectar e 
interpretar 
estímulos 
luminosos (ondas 
eletromagnéticas). 
O olho distingue 
tanto a intensidade 
da luz quanto seu 
comprimento de 
onda (luz visível –
400 a 750 nm).
Lentes
córnea (difração fixa; 42D) 
cristalino (difração variável; mais 12D) 
Pupila 
Miose (músculo constritor da pupila)
Midriase (músculo dilatador da pupila )
Músculos extrínsecos do olho 
Movimentos oculares
Retina
Local de focalização da imagem e de Transdução sensorial
ANATOMIA DO OLHO
Principais estruturas do olho
•Camada externa (fibrosa): inclui a córnea e esclera
•Camada média (vascular): inclui a íris e coróide
•Camada interna (neural): contém a retina. 
•Cristalino: lente que focaliza a luz
•Pigmentos: absorvem a luz e reduz a dispersão
•Humor aquoso: é o líquido que preenche a parte anterior 
do olho
•Humor vítreo: é o líquido que preenche a parte posterior 
do olho
•Músculos multiunitários: músculo ciliar do cristalino e 
músculos liso radial e liso circular da íris. 
Principais estruturas do olho
Campos Visuais
Mecanismo Neural da 
Acomodação Visual
A imagem é focalizada na retina, sobre a 
fóvea. O olho possui duas lentes 
Córnea (fixa)
Cristalino (curvatura variável, controlado 
pelo m. ciliar)
Córnea
Cristalino
m. ciliar
ACOMODAÇAO VISUAL
HIPERMETROPIA
Olho pequeno ou 
cristalino achatado, a 
imagem se forma depois 
da retina
A formação da imagem depende:
Forma do globo ocular
Forma das lentes
MIOPIA
Olho alongado ou 
cristalino arredondado, 
a imagem se forma 
antes da retina
lentes divergentes 
lentes convergentes
O míope não enxerga bem os objetos distantes 
O hipermétrope não enxerga bem os objetos próximos
���� Emetropia
���� Presbiopia
���� Astigmatismo
Midriase e Miose
Alem disso, a miose reduz o 
cone de luz e melhora a 
focalização do objeto sobre a 
fóvea. 
Miose: CONSTRIÇAO pupilar 
causada pela contração do músculo 
circular da íris diante do excesso de 
luminosidade. 
Reflexo fotomotor, mediado pelo SNA 
parassimpático
Midríase: DILATAÇAO pupilar 
causada pela contração do músculo 
radial da íris, diante de baixa 
luminosidade.Reflexo mediado pelo SNA 
simpático
clic
SECREÇÃO LACRIMAL 
Córnea úmida e asséptica
FECHAMENTO PÁLPEBRA
Espalhamento da secreção lacrimal 
e proteção contra estímulos 
nocivos e luz intensa
Piscar
•Células pigmentadas (absorve a luz dispersada)
•Células receptoras (fotoceptores: bastonetes e cones)
•Células horizontais (nitidez)
•Células bipolares
•Células amácrimas (indicam as variações súbitas de 
intensidade luminosa)
•Células ganglionares (formam o nervo óptico e transmitem 
sinais para o cérebro) 
Camadas da retina
FÓVEA
Local de maior acuidade visual
Camadas 
da retina
Camadas da retina
BASTONETES 
Púrpura (380 a 650nm)
Tons de cinza 
Adaptados a baixa luminosidade 
CONES 
Azul (419nm)
Verde (531nm) 
Vermelho (559nm)
Visão em cores 
Adaptados a alta luminosidade 
Elevada resolução espacial das imagens
Os fotorreceptores
Convertem o sinal luminoso em potencial receptor 
por meio de reações fotoquímicas. Há dois tipos de 
receptores.
Fotoceptores Fotoceptores
Sim Adaptação 
precoce
Alta 
acuidade
Encontrado 
na fóvea
Limiar alto
Sensível à luz 
de alta 
intensidade
Visão diurna
Cones (5,5 
milhões) 
↓rodopsina
Não Adaptação 
tardia
Baixa 
acuidade
Não 
encontrado 
na fóvea
Limiar baixo
Sensível a luz 
de baixa 
intensidade
Visão noturna
Bastonetes 
(125 
milhões)
↑rodopsina
Visão de 
cores
Adaptação no 
escuro
AcuidadeSensibilidade à
luz
Fotoceptor
Fonte: Fisiologia, Constanzo.
•Segmentos externos 
= contem rodopsina 
(pigmento sensível à
luz).
•Segmentos internos = 
local onde estão 
algumas organelas 
como as mitocôndrias.
•Terminais sinápticos 
= local que se 
comunica com as céls. 
Horizontais.
Fotoceptores
TRANSDUÇAO SENSORIAL
Presença de luz: corrente de hiperpolarização
Ausência de luz: corrente de despolarização, 
Rodopsina Retinal + Opsina
1-Fotoisomerização da rodopsina = a luz converte o 
retinal na forma cis (dobrada) para trans.
2- Trans-retinal ativa a transducina (proteína G) = 
quando ativada a transducina estimula a 
fosfodiesterase que catalisa a conversão 
cGMP a 5’-GMP, diminuindo os níveis de 
cGMP
3- cGMP diminuído = fechamento dos canais de 
Na+ 
4- Fechamento dos canais de Na+ = 
hiperpolarização na membrana celular dos 
fotoceptores.
Glutamato
(neurot. 
Inibitório 
Inibe as cels. 
bipolares
Glutamato
(neurot. 
Inibitório 
Excita as cels. 
bipolares
O neurônio ganglionar possui um campo receptor circular
Central
N. óptico
Periférico
Via visual
Neurônio I
Neurônio II
Neurônio III
Embriologicamente, a retina é uma 
extensão do sistema nervoso central
O trato óptico destina suas fibras:
a) Núcleo supra-quiasmático (Diencéfalo, Hipotálamo): Ritmos biológicos
b) Área pré-tectal (Di e Mesencéfalo): Miose e Acomodação visual
c) Colículo superior (Mesencéfalo): Reflexos oculares 
d) NGL (Diencéfalo, Tálamo): percepção visual 
As informações ópticas destinam-se a outros 
sítios do SNC
Ritmos biológicos
• FRANCONE, CA; JACOB, SW; LOSSON, WJ. 
Anatomia e Fisiologia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1990.
• GUYTON, AC; HALL, JE. Fisiologia humana e 
mecanismos das doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1998.
• GUYTON, AC; HALL, JE. Tratado de Fisiologia 
Médica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elservier, 1997.
• TORTORA. Princípios de anatomia e fisiologia. 
Guanabara Koogan.
• SILVERTHORN. Fisiologia Humana – uma 
abordagem integrada. Manole.
Bibliografia

Outros materiais