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RELATO DE CASO PATOLOGIA NEOPLASIA DE TIREOIDE

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG 
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - CFP 
UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM - UAENF 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
PATOLOGIA GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATO DE CASO DE NEOPLASIA 
 
 
 
 
 
 
 
GEOVANNYA IRAN DE SANTANA 
LEANDRO NONATO DA SILVA SANTOS 
RONIELLE DUARTE SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
CAJAZEIRAS – PB 
MARÇO, 2015 
2 
 
GEOVANNYA IRAN DE SANTANA 
LEANDRO NONATO DA SILVA SANTOS 
RONIELLE DUARTE SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATO DE CASO DE NEOPLASIA NA TIREÓIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Apresentado ao professor Ms. George 
Araújo, como requisito avaliativo da disciplina de 
Patologia geral, do curso de graduação em 
Enfermagem da Universidade Federal de 
Campina Grande-UFCG, Campus de Cajazeiras-
PB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAJAZEIRAS - PB 
MARÇO, 2015 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, 
depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. 
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem 
do presente de forma que acabam por não viver 
nem no presente nem no futuro. E vivem como se 
nunca fossem morrer... e morrem como se nunca 
tivessem vivido.” 
 (Dalai Lama) 
 
 
4 
 
RESUMO 
 
Introdução: o câncer de tireoide é uma neoplasia que pode ser diagnosticada como benigna 
ou maligna, que atinge três vezes mais mulheres que os homens, na faixa entre 20 e os 65 
anos, é tratável e com altos índices de cura. Radiação na região do pescoço, síndromes 
genéticas e histórico familiar são fatores de risco mais comumente associados ao câncer de 
tireoide. Objetivo: relatar um caso de paciente com carcinoma papilifero, diagnosticado na 
clinica São José de Juazeiro do Norte-CE sem fatores de risco para a doença. Método: os 
dados contidos no trabalho foram obtidos por meio da anamnese da paciente, revisão dos 
exames e consulta à literatura científica. Considerações finais: o diagnóstico precoce de 
câncer de tireoide e a conduta terapêutica adequada são as alternativas de cura para essa 
patologia, que apresenta alto índice de cura. 
DESCRITORES: tireoide; câncer; neoplasia; papilifero. 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
A tireoide é uma glândula constituída por dois lobos, o esquerdo e o direito, ligados 
por um istmo. Juntos, eles assumem o formato de uma borboleta de asas abertas, de um 
escudo ou da letra H. Os hormônios tireoideanos são fundamentais para o metabolismo. A 
quantidade que a glândula produz é regulada pela hipófise, glândula situada no cérebro que 
fabrica o TSH, o hormônio estimulador da tireoide. 
As neoplasias de tireoide compreendem largo expectro de lesões benignas e malignas 
e tem grande interesse prático pelos problemas de diagnóstico diferencial clinico que 
apresentam. De acordo com o grau de diferenciação, as neoplasias malignas da tireóide 
podem ser bem diferenciadas, pouco diferenciadas ou indiferenciadas/anaplasicas. O câncer 
de tireoide atinge três vezes mais as mulheres do que os homens, na faixa entre os 20 e os 65 
anos. Os tipos mais frequentes são: 
 O carcinoma papilífero, responsável por 70%, 80% dos casos, é um tumor pouco 
agressivo, de evolução lenta. Na maioria das vezes, é diagnosticado num exame de 
rotina e reage bem ao tratamento. Quando ocorrem metástases, os gânglios linfáticos 
costumam ser os inicialmente afetados. 
 Carcinoma folicular que costuma manifestar-se depois dos 35 anos e oferece risco 
maior de recidivas e metástases. Nos casos mais avançados, pulmões e ossos são os 
órgãos em que primeiro se disseminam as células tumorais. 
 
Tanto o carcinoma papilífero quanto o folicular costumam ser assintomáticos nas fases 
iniciais. Quando os sinais aparecem, o mais comum da doença costuma ser o aparecimento de 
nódulo palpável ou visível na região da tireoide ou do pescoço. Em estágios mais avançados, 
pode ocorrer também aumento dos gânglios linfáticos e do volume do pescoço, rouquidão, 
tosse persistente, dificuldade para engolir e sensação de compressão da traqueia. Os fatores de 
risco mais comumente associados ao câncer de tireoide são: 
 Radiação na região do pescoço para tratamento de doenças anteriores; 
 Algumas síndromes genéticas; 
 História da doença ou de bócio na família. 
 
 
6 
 
O diagnóstico de câncer na tireoide considera os achados no exame clínico de palpação da 
glândula e a presença de gânglios linfáticos aumentados. Entretanto, como apenas pequeno 
número de nódulos é palpável, exames de imagem como a ultrassonografia, a cintilografia e a 
ressonância magnética são recursos úteis para o diagnóstico. O mais importante, porém, é a 
biópsia de aspiração com agulha fina para identificar a presença ou não de células tumorais 
malignas. 
Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou 
parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham 
comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los. Rouquidão e queda de cálcio são 
complicações da tireoidectomia associadas a lesões de estruturas como os nervos laríngeos e 
as glândulas paratireoides respectivamente durante a cirurgia. 
Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas de 
iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido remanescente de 
células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os carcinomas papilíferos e foliculares 
não respondem a esse tratamento, é possível recorrer à terapêutica antiangiogênica que 
consiste em bloquear a formação de novos vasos sanguíneos para impedir que as células 
tumorais recebam nutrientes e oxigênio através da circulação. O passo seguinte é indicar a 
reposição hormonal com levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram 
de ser produzidos pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é 
recomendada na ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o 
carcinoma anaplásico. 
 
 
 
7 
 
2. RELATO DE CASO 
Paciente M.M.S., feminino, 80 anos, parda, viúva, aposentada, com 1ª grau incompleto, 
cearense procedente do município de Lavras da Mangabeira. Relata que em meados de 
setembro de 2011, através da palpação na região do pescoço, constatou a presença de um 
nódulo. Preocupada, dona M.M procurou atendimento médico, e o mesmo evidenciou através 
do exame físico a presença de um nódulo e solicitou um exame de ultrassonografia da tireóide 
a fim de comprovar a suspeita. A ultrassonografia realizada em 10/11/2011 revelou a presença 
da tireoide discretamente diminuída de volume e um nódulo cístico complexo no lobo 
tireoidiano esquerdo. A paciente foi encaminhada ao oncologista que prosseguiu com a 
investigação com um procedimento cirúrgico ,retirou o nódulo e em seguida o exame 
histopatológico, que na macroscópica foi percebido nódulo pardacento, firme e elástico 
medindo 1,5x1,0x0,5cm. Ao corte exibe cisto de conteúdo amarronzado. Na microscopia 
evidenciou-se tecido tireoideano exibindo área central não encapsulada com 0,5cm, 
constituída de acinos e papilas caricatas, cistos com áreas de hemorragia e reabsorção 
hemossiderina, presença de células com núcleo claro e fendido, chegando a conclusão e 
diagnóstico de tecido tireoidiano papilifero padrão folicular com 0,5cm (considerado pouco 
agressivo, de evolução lenta, reage bem ao tratamento e costuma ser assintomático nas fasesiniciais), não encapsulado, sem invasão vasculoneural. 
 Com o diagnóstico de câncer de tireoide, em 06/01/2012 a Srª M.M.S., foi submetida 
procedimento cirúrgico em que foi realizado, a tireoidectomia total, afim de evitar metástase. 
A tireoide retirada foi levada para um laboratório onde foi feito um exame histopatológico no 
centro de imagem do hospital maternidade São Vicente de Paulo em Barbalha-CE. O material 
(tireóide) media 3,4 x3,2x1,6cm em seus maiores eixos, apresentando superfície externa 
acastanhada, lisa e opaca, fragmentos representativos 6F/2B,tendo como diagnóstico 
parênquima tireoideano, dentro dos padrões histológicos da normalidade e ausência de 
neoplasia residual. 
 Após a intervenção cirúrgica de remoção da tireoide, a Srª. M.M.S. tornou-se 
desprovida da produção de hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo 
com isso precisou fazer uso a repositor hormonal. Portanto dando início a terapêutica 
medicamentosa foi prescrito o fármaco puran T4 (levotiroxina sódica 75mcg), usado como 
terapia de reposição ou suplementação hormonal em pacientes com hipotireoidismo de 
qualquer etiologia, fazendo o papel da tireóide que foi retirada. Em geral, as reações adversas 
 
8 
 
da levotiroxina estão associadas a uma dosagem excessiva e correspondem aos sintomas do 
hipertireoidismo. Podem ocorrer: taquicardia, palpitações, arritmias cardíacas, dor de angina, 
dor de cabeça, nervosismo, excitabilidade, insônia, tremores, fraqueza muscular, cãibras, 
intolerância ao calor, sudorese, fogachos, febre, perda de peso, irregularidades menstruais, 
diarreia e vômito, porém a paciente não apresentou nenhum tipo de reação adversa ou efeitos 
indesejados. 
 Dando continuidade ao tratamento iniciou-se a terapêutica com iodoterapia. No dia 
24/02/2012 no departamento de medicina nuclear do hospital maternidade São Vicente de 
Paulo, foi feito o exame de pesquisa de corpo inteiro com radioiodo (PCI), onde foi 
administrado 5mCi 
131
I- Na oral em dose única. As imagens foram realizadas após 48h em 
técnica planar, incluindo a cabeça, o tórax e abdômen em vistas anterior e posterior que por 
sua vez no laudo foi observado hipercaptação focal e acentuada do radiofármaco na região 
cervical anterior e por fim na interpretação evidenciou-se um estudo positivo para tecido 
iodocaptante na região cervical anterior além de um estudo sem evidências cintilográficas de 
processos secundários a distância por carcinoma diferenciado da tireóide. Foi preciso que a 
paciente estivesse em dieta pobre em iodo- 131 antes da dose para o exame, foi preciso 
também a coleta dos exames laboratoriais TSH, Anti-TGB, TGB e Beta-HCG, pois o 
resultado dos mesmo teve que ser apresentado antes de tomar o iodo. 
 No dia 02 de outubro de 2012 por volta das 8h, a paciente deu entrada no hospital 
Haroldo Juaçaba Instituto do câncer do ceara afim de fazer a pesquisa de corpo inteiro( pós-
dose), Para o tratamento foi necessário internação hospitalar de 24h em regime de isolamento, 
porque após a ingestão da dose de iodo radioativo, é exigido medidas para evitar a 
contaminação ambiental e de pessoas próximas, visto que a radiação é eliminada pela pele, 
urina e fezes. A pesquisa de corpo inteiro com iodeto de sódio -
131
I foi realizada nas projeções 
anterior e posterior, e as imagens foram obtidas 05 dias após a administração oral do 
radiotraçador na dose de 100 mCi. Ao exame observou-se áreas focais de hipercaptação 
moderada acentuada do radioindicador nas seguintes localizações: área de captação moderada 
na região cervical média em torno da linha média; área de captação moderada/acentuada na 
transição cérvico-torácica /mediastino superior e á direita da linha média ,distribuição 
fisiológica do radioindicador nas glândulas salivares, orofaringe, estômago, alças intestinais, 
bexiga e fígado(metabolização hepática do radioindicador), concluindo captação satisfatória 
da dose terapêutica nas áreas de tecido iodocaptante na região cervical e transição cérvico-
 
9 
 
torácica/mediastino superior. Foi sugerido a critério clínico, correlação radiológica para 
exclusão da hipótese diagnóstica de áreas de acometimento secundário linfonodal 
(especialmente na transição cérvico-torácica/mediastino superior),obtendo êxito no resultado. 
Felizmente, este tratamento apresenta poucos efeitos colaterais e em geral são bem tolerados. 
Sensações como alteração do paladar e inflamação nas glândulas salivares podem ocorrer, 
porém não foram relatados esses efeitos colaterais na paciente. 
 Após alta hospitalar foram feitas as seguintes recomendações pós radioiodoterapia: 
Durante uma semana após alta: evitar contato com crianças menores de 5 anos e gestantes, 
evitar contato sexual, dormir em quarto separado, separar copos, pratos e talheres ou usar 
descartáveis, se possível usar banheiro separado, dar duas descargas após o uso do banheiro, 
pingar gotas de suco de limão na boca ou usar balas e evitar a gravidez por um ano à partir da 
data de internação. Sugeriu-se um novo estudo de pesquisa de corpo inteiro em 01 ano para 
avaliação pós-terapêutica. Obtendo êxito em todas as etapas do tratamento, foi sugerido a 
paciente acompanhamento com dosagens de TSH,T4, tireoglobulina e anticorpos anti-
tireoglobulina em 2 meses(na vigência de terapia de reposição hormonal tireoidiano). 
 Atualmente a M.M.S. encontra-se bem, segue com a terapia medicamentosa com 
puran e submete-se a cada 6 meses a revisão e acompanhamento com dosagens de: 
TSH: O TSH recombinante (rhTSH) é o hormônio estimulante da tireóide recombinante 
humano que é injetado antes dos exames. O TSH recombinante tem como função ativar 
qualquer célula da tireóide ou de câncer de tireóide que houver no seu corpo. 
T4 LIVRE: O exame que determina a quantidade do T4 livre no sangue permite saber quanto 
hormônio tireoidiano existe na circulação. 
TIREOGLOBULINA: Este é um teste que mede a quantidade de tireoglobulina no sangue. 
Se for feito tireoidectomia total, o paciente deve ter pouca ou nenhuma Tireoglobulina (Tg) 
no sangue, pois as células da tireóide são as únicas que produzem Tg. Se o seu nível de Tg 
estiver mais alto do que o esperado, significa que pode haver células de tireóide ou células de 
câncer de tireóide em alguma parte do seu corpo. 
 ANTI-TG: Exame é feito para detectar doenças auto-imunes da tireoide. 
 
10 
 
3. CONCLUSÃO 
Com o presente trabalho concluímos que o câncer de tireoide é a neoplasia maligna 
mais comum da região da cabeça e do pescoço, e que nódulos na tireoide são bastante 
comuns e, felizmente, a maioria são benignos, sendo um tipo de câncer menos letal e que 
afeta predominantemente as mulheres. Podemos ressaltar a importância do 
autoconhecimento, já que, o câncer de tireoide é quase sempre descoberto pelo próprio 
paciente. Embora seja um tipo de neoplasia com baixa incidência de morte, sempre deve 
ser acompanhado com cuidado, já que, em alguns casos a neoplasia pode persistir, 
reaparecer ou metastatizar para outras partes do corpo, até muitos anos depois da cirurgia. 
Por isso é fundamental manter o acompanhamento médico por toda a vida, não se 
descuidando da reposição do hormônio que deixou de ser produzido pela tireoide depois 
da retirada da glândula e sempre seguir uma dieta rica e balanceada juntamente com a 
prática regular de atividades físicas, que vai ajudar o paciente a evitar o excesso de peso. 
O prognóstico da neoplasia de tireoide é sempre satisfatório quando a mesma é detectada 
precocemente, por isso é necessário à realização de exames de rotina periodicamente. A 
paciente estudada não possui nenhum dos fatores de riscos citados anteriormente, para 
ocorrência dessa neoplasia. Tal fato denotaque há outros fatores envolvidos na gênese 
dessa neoplasia, provavelmente de natureza genética ou biomolecular. 
 
 
 
11 
 
REFERÊNCIAS 
 BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: Patologia. 7ª Edição. Editora Guanabara 
Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 2006. 
 COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S.L. Robbins: Patologia estrutural e 
Funcional. 6a. Edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 2000. 
 http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cancer-de-tireoide/

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