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AULA 2 – FERRAMENTAS DE ESTUDOS DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA E AS GRANDES LINHAGENS DOS SERES VIVOS
Diversidade Biológica – soma da variabilidade natural de entidades biológicas presentes em uma determinada área. Quanto mais entidade biológica maior a diversidade biológica. (riqueza em espécies que existe em uma determinada área) (variável que envolve a presença de entidades biológicas e as suas abundancias relativas. (Riqueza em táxons ponderada pelas abundancias relativas desses táxons) Analise de como essas espécies se distribuem em termos de abundancia e homogeneidade dentro de um determinado espaço. 
Biodiversidade – sinônimo de diversidade biológica
Riqueza em espécies – outra manifestação de diversidade biológica inventário das entidades biológicas que existem em um determinado local. 
Linhagem – sequências de entidades biológicas que são aparentadas entre si. Existe uma identidade genética comum aos seres de uma determinada linhagem. Passado evolutivo em comum. (Filo – grande linhagem. Gênero – linhagem mais específico) 
Filogenia – estudo da origem da evolução e diversificação dos táxons. 
Biologia moderna tem uma abordagem mais filogenética, buscando organizar os grupos que possuem parentesco entre si. E não parentesco aparente que não são confirmados para analises avançadas. Através da filogenia vamos identificar com clareza esses táxons. Através de cladogramas (apresentação de táxons em ramos) e dendogramas. 
Índice de diversidade – representações quantitativas da diversidade. Através de dados empíricos, mas necessariamente baseadas em equações matemáticas. Riqueza, equitatividade e abundância – variáveis estudadas na diversidade. São adimensionais, geram números frios – expressões quantitativas da diversidade. Estudos em base de níveis de espécie – elucidação e quantificação das espécies.
Espécie – seres que podem se reproduzir e gerar descendentes. Conjunto de seres morfologicamente semelhantes, que quando realizam reprodução produzem descendentes férteis. O conceito biológico de espécie não se aplica a todos os seres vivos, pois nem todos se reproduzem sexuadamente.
- Minorias que não se encaixam no conceito de espécie Grande parte dos seres vivos não se reproduzem sexuadamente. Aí adotaram um novo conceito de espécie. 
Apresentam semelhanças morfológicas, mas nem sempre. 
- Outra questão que derruba o conceito de espécie é o fato de microrganismo não aparentados entre si podem trocar genes (transferência horizontal de genes). Temos tendência a pensar em transferência vertical de genes, uma geração dá origem a outra, ou seja, progenitores dão origem a descendentes. Gerando variabilidade, podendo transformar em uma nova entidade biológica, uma nova linhagem. Não é reprodução, pois pra ser reprodução precisa gerar descendentes. O individuo está ganhando possibilidades a mais, podendo criar uma nova espécie. Existem três tipos: Transformação – uma célula pré-existente morre, levando a formação de fragmentos de material genético (ADN) que ficam no ambiente e ao acaso, algum fragmento pode parar dentro de alguma outra célula. E essa outra célula ganhando esse material genético, pode ganhar outras funcionalidades. Transdução – participação de vírus (na maior parte dos casos, são indivíduos que infectam outros indivíduos) os vírus injetam seu material genético e fazem com que essa célula replique copias desse material genético. Só que as vezes fragmentos do material genético da própria célula que foi infectada pode ser copiada junto com o material genético do vírus. E o vírus se modificar. Ai se o vírus for infectar uma outra célula ele acidentalmente injeta material genético extra. Se a célula não for destruída ela pode ganhar um gene extra. Processo de replicação viral em que fragmentos de material genético de uma célula acabam acidentalmente sendo incorporados aos vírus e indo parar numa segunda célula. Podendo introduzir características novas nessas novas espécies infectadas. Nem sempre os bacteriófagos são líticos, muitas vezes eles não destroem as células bacterianas. Conjugação – dois indivíduos conectados por um tubo e através desse tubo o material é transferido. Um tubo se forma entre elas, e uma das entidades pode transferir parte do seu material genético para a segunda. Em geral, o transferido não é o principal mantido no ADN, mas sim plasmídeos (fragmentos de material genético geralmente circulares, que ocorrem espalhadas no citoplasma de células simples), eles são funcionais - codificam genes relevantes e podem ser transferidos para um outro individuo, sendo ou não previamente duplicados. Ele só ocorre quando as situações de desenvolvimento da célula são adversas, ou seja, quando ela não tem condições de crescimento, nutrição, desenvolvimento adequado (nessa circunstancias o procedimento é estimulado). É um mecanismo em resposta a sobrevivência, porque ao receber esse material genético combinado com o que já existe na célula pode-se trazer uma característica nova. NÃO É REPRODUÇÃO, porque não há formação de descendentes!!!!!!!! Geralmente é UNIDIRECIONAL. O tubo de conjugação é efêmero, o processo é muito rápido. 
Esse processos são ao acaso e depois que acontecem podem haver novidades na célula. 
Se pegarmos um material genético e colocarmos num fungo a tendência é que esse material genético seja neutralizado, porque os eucariontes possuem mecanismos eficientes de correção de imperfeições genéticas, mas em microrganismos esse mecanismos não existem. Por isso, quando há transferência de material genético neles quase sempre representa a atividade desse material genético que está sendo transferido, porque eles não são dotados de recursos para impedir que esses genes funcionem – por isso que nesses microrganismos esses processos criam variabilidade importante. 
CRIAM ESPÉCIES SEM REPRODUÇÃO. Mostra que o conceito biológico de espécie é muito restritivo. 
EXEMPLO – Bactéria ganha resistência a um antibiótico. 
É uma espécie de fusão de espécies, porque duas espécies diferentes combinam material genético e criam outra.
Especiação – processo de formação de espécies. 
Alopátrica – populações sendo separadas por algum tipo de acidente ou barreira física. Vão gradualmente tornando-se mais diferentes entre si, através de mutações, fatores geológicos, climáticos, gerando novas espécies. 
Simpátrica – sem que haja a separação física de populações. Subpopulaçoes possuem características diferentes que podem separar uns aos outros e ao longo do tempo se tornam tão diferentes que não são classificadas da mesma espécie. 
Não importância com os microrganismos porque eles não tem como ser separados por barreiras físicas (alopátrica) ou comportamento (simpátrica). Eles estão sempre misturados o tempo inteiro.
Algumas manifestações de diversidade em microrganismos – taxas de extinção (macro são altas, micro são baixas. Porque os macro são muito dependentes dos ambientes, e os ambientes podem mudar com ambientes catastróficos, por exemplo.)resistência de eventos catastróficos, taxas de migração alta (macrorganismos são complexos, mas se originam em ecossistemas específicos que são necessárias a sua existência – dependência de características especificas do ambiente. Em microrganismos as exigências de interação dos nichos ecológicos são muito mais flexíveis), abundancia de tipos morfológicos, taxas de especiação alopátrica (altas em macrorganismos e baixas em micro, porque barreiras não impedem eles, qualquer vento transporta eles), persistência de morfotipos de espécies (baixa em macro, e alta em micro. Corpos complexos são moldados pelos ambiente, se o ambiente muda o corpo muda. Nos micro não eles são simples)
Ferramentas para reconhecer a diversidade biológica – MORFOLOGIA (características externas, anatômicas). Para macros é bom, mas em micro já é mais complicado. É inútil para avaliação de microrganismos. Características ultra estruturais (características subcelulares) : tipos de flagelos (lisos, plumosos, ocos, bifurcados) possuem baixa taxa de mutação !!!! característicasquímicas, pigmentos fotossintéticos ou ornamentais, reservas, proteínas especiais, composição de parede. 
Análise molecular – estudo de sequências gênicas, que codificam proteínas específicas. Ferramenta superimportante para analisar diversidade dos microrganismos. 
- Separa microrganismos: (????? Não entendi muito bem) 
Arqueias (protistas) – descoberta de organismos procarióticos não-bacterianos (1977 - Woese). Afinidades por ambientes hostis. Consolidando a ideia de serem extremófilas. Woese acreditava que as arqueias eram as mais parecidas com as primeiras células que habitaram esse planeta – ambientes com vulcanismos, temperaturas extremas, pH, salinidade, e até ambientes congelados. Com o passar do tempo, elas começaram a ser encontradas em ambientes que não são hostis, água do mar, no solo, nos nossos corpos, por isso não necessariamente tem que viver em ambientes extremos. 
Porque elas ocorrem em ambientes extremo? Mesmo não sendo uma exigência, nesses ambientes extremos são quase desertos em termos biológicos, se algum organismo desenvolve alguma adaptação para existir nessas condições ele praticamente não vai ter competição, exceto de seres parecidos, como diferentes arqueias, mas os eucariontes não estarão lá, a maior parte das bactérias também não. Tem todo o ambiente para se desenvolver. 
As arqueias que não são extremófilas (organismo que tem afinidade por ambiente extremo) elas tem que passar por uma competição maior. 
Uma das descobertas mais importante - natureza dos lipídeos associados a membrana das arqueias. Não apresentam lipídeos com cadeia simples. Na nossa cadeia biológica e das bactérias predominam ácidos graxos, moléculas planas ligadas a um glicerol através de uma ligação do tipo éster. Já as arqueias apresentam lipídeos com ramificações laterais, através de uma ligação ÉTER.(UMA É MAIS FRAGIL QUE A OUTRA!!!!) 
Embora existam semelhanças com as bactérias, elas não possuem envelope nuclear como nos eucariontes. Não apresentam fosfolipideos. Não tem crescimento inibido por antibióticos. Arqueias tem introns regiões do material genético que não codificam informações e bactérias não. Não tem peptidoglicano (universalmente presente em bactérias – rigidez da PC. Substancia complexa que há uma porção de carboidrato e uma porção proteinácea.) na parede celular. ARN polímerase: enzima que transfere a informação do ADN para o ARN, e o ARN faz seu papel como transportador de informações e a síntese de proteínas, as arqueias possuem vários tipos. 
Domínios da vida – nova classificação.
Maior diversidade em eukarya 
Porque as arqueias ficam no meio do caminho? Porque elas possuem algumas características em comum com os eucariontes, mas também tem com as bactérias. São mais parecidas com os eucariontes do que com as bactérias. 
Só as arqueias são capazes de gerar metano na natureza (metanogênese). 
Supergrupos ou grandes linhagens - 
AULA 3 – A ENDOSSIMBIOSE NA EVOLUÇÃO DOS EUCARIONTES
Endossimbiose – condição em que uma célula pode existir dentro da outra, sem causar danos ou perturbações e problemas para o hospedeiro. Pode durar tempos muito longos. Podendo culminar em fusões plenas entre esses pares do processos endossimbiótico. Não é PARASITISMO! (ELE É UMA RELACAO DISARMONICA E É EFEMERO) a endossimbiose pode ser permanente. 
Diferenças tênues entre os processos simbióticos e a endossimbiose. Zooxantelas nos corais é uma endossimbiose (harmônica) Pode ser algo temporário, (branqueamento dos corais – zooxantelas saem dos corais, devido a condições inviáveis de desenvolvimento) ou permanente. Começa como uma relação ecológica facultativa em que os componentes envolvidos se beneficiam mas com o passar de muito tempo esses dois seres envolvidos acabam se fundindo formando uma terceira entidade biológica. Tem que trazer benefícios porque ela precisa se estabilizar. 
Mutualismo as espécies não se fundem só convivem. Na endossimbiose, posteriormente haverá uma transferência horizontal de genes que vai fazer com que essas espécies se fundam. Cedo ou tarde, genes vao se transferir e você vai ter apenas um genoma presente. 
Se pensarmos de uma maneira mais profunda, há mais diversidade nos procariontes (diversidade dos processos metabólicos) do que nos eucariontes (diversidade corporal). 
Entre bactérias, existem dois padrões fundamentais de organização de células:
Gram negativas e gram positivas (copiar das anotações do meu caderno)
Coloração deriva das paredes e membrana plasmática. 
Porque existem um consenso de que as primeiras células eram procarióticas? Porque as células procarióticas são necessariamente bem menos complexas do que as células eucarióticas. 
Inovação que fez a célula ficar grande citoesqueleto. Inovação que viabiliza o gigantismo da célula. Porque uma célula procariótica tem que ser pequena? Porque ela só tem um rudimento de citoesqueleto. Só é possível uma célula ser grande se houver uma rede de filamentos duros com capacidade de transporte de substancias, vesículas. Certamente, o surgimento do citoesqueleto derivou de algum procarionte, que passou por alguma mutação e isso foi o rudimento do surgimento dos procariontes. Por que não temos citoesqueletos em bactérias e arqueias. Citoesqueleto complexo só em eucariontes. Uma das manifestações de simplicidade é a existência de um citoesqueleto rudimentar, que surgiram através de mutações. Nós eucariontes temos células grandes, porque temos citoesqueletos complexos para sustentar o transito de substancias. O procarionte tem que ser pequeno porque ele não tem esse recurso.
Especula-se que os eucariontes surgiram de fusões entre os componentes procarióticos. 
Existem 4 hipóteses principais:
Uma arqueia se funde com uma bactéria e deu origem a um eucarionte. Explicaria porque existem estonas no material genético eucariótico (arqueias também tem), porque existem fosfolípideos na membrana. – Como duas membranas completamente distintas se fundem ? e essa nova entidade funciona se elas são quimicamente distintas? (meio a meio, simetria é meio improvável) 
Uma arqueia e uma bactéria. As duas células poderiam ter sido incorporadas por um protoeucarionte. Ela já admite a existência de uma célula com alguma diferencial, talvez o citoesqueleto. Ai ela teria feito fagocitose e incorporado a arqueia e a bactéria. Bactéria rudimento da mitocôndria e a arqueia o rudimento do núcleo (explica porque tem estonas, introns). SÓ FAZ FAGOCITOSE QUEM TEM CITOESQUELETO. – Onde foi parar o genoma da célula hospedeira? 
Uma arqueia (hospedeira) incorporou uma bactéria através de um processo endossimbiótico. 
Um protoeucarionte se incorporou com uma bactéria. - De onde vem o protoeucarionte? Ninguém sabe. 
Porque existe essa crença de um ancestral comum? Embora tenhamos três domínios da vida, existem varias coisas em comum entre eles, tais como a expressão de genes, a vida baseada em proteínas e ácidos nucleicos, todos tem ribossomos inclusive os procariontes. 
Eucariontes são quimeras – porque temos material genético proveniente de procariontes de origens distintas. 
 Surgimento de endomembranas surgiu em função do crescimento da célula. 
Grande oxigenação da atmosfera ocorrência de cianobactérias (fotossintetizantes). As plantas reciclam, mas não produzem excedentes de O2. 
Endossimbiose secundaria – surgiu algas. Contribuição dos eucariontes para a fotossíntese. Antes eram só as cianobactérias, depois de uma endossimbiose secundária, foram incorporadas as ciano e surgiu as algas.
Plastídeos são de natureza procariótica 
Material genético mitocondrial deriva do endossimbionte que foi incorporado. 
De onde vem o 70s? de onde vem o material genético ? De onde vem as organelas que essas células exibem?– por isso que (procurar nas anotações do caderno de sergio) 
Não existem eucariontes sem mitocôndria? Giardia lambria e tricomonas vaginalis. Como a gente explica esses eucariontes sem mitocôndria? Teria divergido antes da endossimbiose? HIPÓTESE ARCHEZOA 
Formulada por Smith, é desacreditada, pois háuma crença de que todos os eucariontes derivam de uma endossimbiose com mitocôndria. E as espécies que não tem a mitocôndria, perderam a organela e readaptaram a ambientes sem O2. 
Existem nichos sem O2. São explorados por espécies que fazem fermentação em vez de oxigenação. Um fundo de um lago cheio de matéria orgânica são anóxicos. 
Duas evidencias que derrubaram a hipótese archezoa – Organelas esféricas com duas membranas que aparentemente não tinha nenhuma função biológica conhecida. Hidrogenossomos. Capazes de produzir hidrogênio. Eles são dotados de enzimas que participam dometabolismo de metais, e uma dessas enzimas desprende o hidrogênio quando entram em atividade. São entendidas como mitocôndrias em processos de degeneração, ou seja, são resíduos de mitocôndrias presentes em seres que não fazem respiração e que apresentam ainda um vestígio de mitocôndria, que estão presente em seus ancestrais. A mitocôndria deixou de ser uma organela para se tornar um corpúsculo de acumulação de metais. (uma mitocôndria degenerada, que perdeu a função respiratória). Mitocondrias não funcionais que ficam dentro de seres que já não realizam mais o processos de respiração. Ela se transformou então no hidrogenossomo, garantiu uma nova função, acumulação de metais. Não tem material genético. Pra onde foi esse genes? Foram perdidos mas ao acaso um ou outro foi incorporada ao genoma dessas células. – Roger provou a existência de genes mitocondriais no núcleo desses protozoários (giárdia e tricomonas). Significa que antes de perder a mitocôndria houve uma THG ao acaso e algum desses genes foi parar dentro do genoma dessas células. A THG não tem razão de ser, o genes só transita, e ao acaso genes benéficos podem ser perpetuados. A mitocôndria aumentou a capacidade de gerar energia. 
Os plastideos temos linhas de evidencias parecidas. Novas endossimbiose em novas linhagens de plastideos. Animal que faz fotossíntese Lesma verde do mar. A lesma se alimenta de uma alga, ela come tudo menos o cloroplasto, no intestino ela tem canais que se conectam com a epiderme, nesesse canais os plastideos não digeridos transferem pra epiderme e passam 4 meses fazendo fotossíntese. Eles não são da lesma. Processo de adaptação à fotossíntese. 
A lesma tem no genoma genes que expressam a atividade fototssintetica. Como foram 
parar lá? Atraves da THG. Tem dois 2 genes que tem rpoteinas que participam do processo de aquisição de Carbono, assim como as fotossintéticas. 
Protozoarios associados a algas no citoplasma. No Japao. Fagocita alga, mas não digere. Se reproduz assexuadamente por uma difusão mitótica simples. E quando ele se divide uma célula fica com a alga e aoutra fica sem. A que fica sem vai atrás de um alga. Assim que ela localiza essa alga espécifica, ela faz fagocitose não digere ela e repete o processo. Vai se aproveitando dos produtos da fotossíntese.
CONTINUACAO 
Porque essas espécies se fundem?
Endossimbiose normalmente começa como uma relação ecológica, em que as espécies interagem entre si. E a medida que o tempo passa isso deixa de ser uma mera interação e passa ser uma necessidade. 
A endossimbiose que levou a formação de algas na natureza, aconteceu mais de uma vez. Endossimbiose primaria – envolve um protozoário(eucarionte) e uma cianobactéria(procarionte). Formacao dos primeiros plastideos e primeiras algas. Depois ocorreram outras, envolvendo algas pequenas eucarioticas e protozoário - endossimbiose secundária. 
Resultado disso temos um mosaico de organismos de algas, que não são necessariamente aparentados entre si porque eles podem resultar dos diferentes tipos de endossimbiose. Pra ser parente tem que ter ancestral comum. 
Pq esses protozoários querem tanto fazer essa endossimbiose? Porque tem tantas endossimbiose na natureza? Porque é necessário pra um protozoário ser autorotrófico? Ele aumenta os recursos nutricionais dele. Ele pode continuar heterotrófico, mas tem um recurso a mais. 
Temos múltiplos eventos envolvendo endossimbiose para formar plastideos. Porque isso não se repete na mitocôndria? Pq a mitocôndria só aconteceu uma vez na historia evolutiva? Pq ela não se repete? Pq a endossimbiose com os plastídeos é tao frequente? – Quando o protozoário incorpora a alga eles ganham a capacidade autotrófica. Mas eles já tinham um mitocôndria, eles não precisam de outra. Uma já é suficiente. A mitocôndria só foi adquirida uma vez, e os seres passaram a ter uma maior capacidade energética. Essa capacidade energética foi difundida em todos os seres eucarióticos. Entao não tem sentido ter uma nova endossimbiose para criar uma cópia de algo que já existe. É diferente da lógica de uma endossimbiose que vai incorporar uma novidade, que vai trazer vantagens competitivas. Por isso a endossimbiose da fotossíntese vem se repetindo várias vezes. 
Mixotróficos – fotossíntese e heterotrofia. Aquisicao de algas, que se converte posteriormente em um plastideo, não significa necessariamente o abandono da heterotrofia. Isso aumenta as possibilidades de nutrição. Mixotrofia funcional – quando não há fusão. Há uma relação ecológica. Quando há fusão não tem volta, e outra entidade biológica é criada. 
A partir de que momento a gente sabe se as espécies se fundiram ? O endossimbionte não tem mais autonomia, não tem mais material genético, não tem como sair do citoplasma, perde a funcionalidade de características quando se passa a viver dentro de outra, a parede celular, os flagelos se existem, varias organelas funcionais, ribossomos, vao passar a transitar e funcionar para as duas entidades. 
Parde celular – proteção celular.
Os plastideos também tem material genético, uma quantidade pequena. Pra uma mitocôndria funcionar precisa de no mínimo 150 genes, se encontram no núcleo. 
Autonomia de plastideo e mitocôndria é algo errado. A mitocôndria e os plastideos sempre se dividem antes, porque isso vai garantir que as células filhas vao receber aquilo. 
Existiram varias endossimbiose na historia evolutiva do planeta...endossimbiose de eucariontes com eucariontes – endossimbionte é dominado, e perde autonomia. Isso não e instantâneo. Isso é tudo muito lento. Houve endossimbiose entre protozoário e alga, endossimbiose secundaria cloraracniófitas e as criptófitas – são muito sensíveis. Resultam de endossimbiose secundarias. Tem dois núcleos, e o segundo é muito pequeno (nucleoformo é um indicio da fusão de espécies) , se diz que é um vestígio de uma estrutura celular do endossimbionte. 
Só existe do endossimbonte se oferecer pra ser escravizado. Salamandra que tem uma alga oofila, que as algas entram na epiderme dela. As algas ganham o benéficio da proteção. Essas algas tem flagelos. 
Aula 4 – Origem da vida (35 minutos) 
Aula 5 – Organização corporal dos seres vivos. (10/05/2016) 
Temos três domínios, mas a primeira célula ou as primeiras células elas devem ter sido procarióticas. 
Estromatólitos – evidencia mais antiga de vida na Terra. Camadas de rocha ricas em Carbono. Camadas de microrganismos que viviam uns sobre os outros que foram fossilizados. Aponta pra atividade biológica – presença de C12. Os seres vivos são ricos em C12, ou seja, na natureza 97% de C12. Os seres vivos têm quase 100% das células com C12. Por isso, especula-se que deriva de atividade biológica. 
Cianobactérias em rochas na Austrália Há quem não concorde porque 3,4 bilhoes de anos é muito cedo pra ter fotossíntese. 
Existe um consenso de que a primeira célula foi procariótica. Devido a complexidade, química principalmente das eucarióticas. Procariontes tem menor massa, menos fatores de iniciação, ribossomos menores, etc. 
Citoesqueleto – é a inovação mais subestimada da biologia. Conjunto de fibras, que conduz substancias, vesículas que permitiu que as células crescessem. 
Fóssil eucariótico mais antigo no planeta – microfósseis no gelo. (1 milímetro) 
Dizemos que existem três padrões fundamentais de organização corporal em seres vivos
Unicelularidade – é o mais comum dos padrões. É mais simples e possui mais linhagensmanifestando. Está presente em todos os procariontes, e linhagens mais basais de protistas, organismos eucarióticos simples, e até fungos, leveduras. 
- Não podemos pensar só em células minúsculas. Podem envolver exemplares grandes. 
- Ela tem distinção quanto ao grau de proteção das células. Podemos ter células nuas, onde a membrana está em contato com o meio, ou pode ser protegida, normalmente realizada pela existência de uma Parede Celular, a parede faz parte da célula. (inovaçao). Existem algumas linhagens que não tem parede mas tem proteção – protozoários. Possuem abrigos externos, são estruturas externas a célula onde o indivíduo vai se abrigar, é matriz extracelular. 
- Tipos de abrigos externos – testa, por matéria inorganica, lórica em ciliados e flagelados, teca em ameboides.
- Coanoflagelados são os mais conhecidos por fazer abrigos externos. Sintetizacao por secreção ou por fagocitose e exocitose. (em torno de 1.07min) 
- Os abrigos externos tem função essencialmente de proteção, de predadores microbianos. Já a parede celular protege, mas da forma, secreção de soluto. 
- Algumas fazem abrigos com espinhos. 
- A célula é bem menor que o abrigo. 
- Muitos protozoários são capazes de criar um envoltório pra proteger a célula, que nós chamamos de cisto, também é um abrigo externo. Isso é muito comum em protozoários que são parasitas e são sensíveis ao oxigênio, como a giárdia lambria. Permite que eles se espalhem pelo ambiente e até contaminem novos hospedeiros. Tem células sensíveis ao calor, etc que avisam p eclodir. 
- Parede celular não necessariamente tem que ser de celulose. Pode ser quitina, ágar, etc. 
- Temos microrganismos que não possuem abrigos externos, nem células nuas, nem cistos, podem apresentar escamas, peças solidas que vao recobrir um corpo ou uma célula, estrutura de cobrimento da epiderme. Escamas irnoganicas. Protegem a célula de predadores e dificultam a acao de vírus, a acoplaçao do vírus na membrana plasmática. 
- Existem células também, como as criptofíceas, que não tem parede, nem escama, nem abrigo, elas tem por baixo da membrana, placas de proteinas duras. 
 Colonias – É um estado intermediário. Na verdade, são formas de organismos unicelulares que se agrupam com alguma capacidade adaptativa maior. 
- Formas especiais de agregação de indivíduos unicelulares. - Qual é a razão de ser dessas colônias? É algum benefícios para essas diversas células. 
Esse beneficio pode ser variável. 
- Agregaçoes de células que são geneticamente iguais, de uma mesma espécie, e elas se reúnem para ter alguma vantagem. Essa vantagem pode ser de proteção, porque uma célula sozinha é mais vulnerável ao predador – colônias globosas – aumentar de tamanho e tornar as células menos vulneráveis,. Pediastrum – colônia plana. Por ser plano reduz muito a velocidade de afundamento na agua, ou seja, traz o beneficio de ter mais atrito com a agua e afundarem mais devagar. A densidade de cada célula, seja em colônia ou sozinha, é a mesma. Como ela faz fotossíntese e tem que ficar em contato com a luz, isso ajuda a ficar na superfície (afundamento lento). Mas também tem chifres ou espinho com função de proteção. Colonias Filamentosas tambem tem a proteção, mas temos células especializadas. Heterócitos – células especiais que so existem em colônias filamentosas de cianobactérias – especializada em fixar nitrogênio gasoso, que é o que corresponde a 78% da atmosfera. Ela absorve o N2, transforma em aminoácidos e compartilha os aminoácidos com as células vizinhas, ou seja, temos um beneficio nutricional. Por que só essa que tem essa capacidade? Pq só essa célula não faz fotossíntese, a enzima que faz a captura de nitrogênio chama-se nitrogenase ela é inibida pela presença de o2 resultante da fotossíntese. Ela não faz fotossíntese mas capta n2. Ela compartilha os produtos com as outras células, e as outras células compartilham os produtos da fotossíntese com ela. Temos aqui uma forma de especialização associada ao processo de nutrição dentro de uma colônia. É uma célula de resistência se essa colônia for pra margem de um lago, por exemplo, todo mundo vai morrer, menos ela, porque ela é uma célula de resistência, ela não ai se desidratar, pode esperar dias, semanas, ou até meses fora da agua. Se por acaso chover e essa célula for levada de volta pra dentro d’água , ela vai germinar e reconstituir a colônia. Ela é especializada na preservação da constituição populacional de colônias. 
Continuacao de Organizacao Corporal 
Colonias – Planas facilita a manutenção e suspensão na agua, já que o afundamento é mais lento. Globosas vantagem de proteção contra predadores microbianos. Filamentosas proteção também. Podem ter células diferenciadas. 
- Numa colônia de microrganismos todos os indivíduos são geneticamente iguais. São formadas a partir de divisões de um individuo. Um individuo se divide de maneira controlada, que vai se formar em um arranjo tridimensional diferenciado. 
- Pediastrum. Celulas não são morfologicamente iguais, mas geneticamente sim. Como isso é possível? Derivam de expressões genicas diferenciadas em distintas células. Ex- determinados genes se manifestam de diferentes formas em diferente células. Podendo levar a formação de projeções e alguns e não em outros. 
- Scenesdemus quadricauda – células com espinhos. Esse tipo de colônia jamais formará mais de 4 indivíduos. 
- Individuos diferentes que formam uma unidade funcional que traz benefícios. 
Conjunto de seres unicelulares que se mantem fisicamente próximos. 
- O que faz uma colônia ser uma colônia e um individuo multicelular ser um individuo multicelular??? Numa colônia se vc separar os indivíduos, em geral eles não morrem, eles vao constituir novas colônias. Em um organismo multicelular o grau de adesão e interdependência é tao grande que uma eventual separação leva a morte de todas as células. Existem exceções, mas predominantemente esse é o padrão encontrado. Num organismo multicelular você vai encontrar um tecido, arranjo físico de células. Colonias quando comparadas a um ser multicelular, são células frouxamente conectadas entre si, não é um tecido. Formaçao de um conjunto diferenciado de células que é bastante justaposto (tecido). Colonias jamais formam tecidos. 
- Chifres e espinhos não são sinônimos. Chifres tem um pouco de conteúdo citoplasmático, mais grosso. Espinhos são finos, completamente delgada, e não tem preenchimento citoplasmático. Projecoes ajudam a proteger a colônia. 
- Se uma célula morrer, vai criar um zona de fragilidade na colônia. 
- Podem ter células espescializadas ou não....dependendo da espécie. Geralmente, colônias com células especializadas, possuem a tendência de ter mais necessidade de viver em colônias. Existem espécies que vivem em colônias, mas se são desagregadas elas são viáveis. Mas quando há células especializadas, há uma maior dependência. 
- Tem espécies que podem manifestar colônia ou não. 
Multicelularidade – a existencia só é possível com essas células fisicamente em contato e articulando respostas em relação aos fatores ambientais. 
- Em termos de linhagens é minoritária na natureza.
- Sò temos 5 linhagens – animais, plantas (algas verdes), fungos, algas vermelhas, algas pardas. 
- Dentro dessas linhagens, dependendo de qual, temos organismos unicelulares. Como por exemplo os fungos (leveduras), algas vermelhas também. 
- As multicelularidade se manifestam com princípios diferentes. 
- Um fungo é um conjunto de filamento, arranjos lineares de células, paralelos. 
- Normalmente, vemos apenas a porcao reprodutiva do fungo. A maior parte do fungo fica escondida. 
- Animais corpos com diferenciação de tecidos muito acentuado e uma especialização maior. Corpos muito complexos. São unidos por proteinas adesivas especiais, do qual se destaca o colágeno.
- Fungos temos a parede celular A multicelularidade nos fungos se dá porque As células se dividem mas não se separam. Compartilham paredes de quitina.
- Nas algas verdes e plantas tambémtemos o compartilhamento de parede celular, mas são de celulose. 
 Essas linhagens não são parentes próximas. Não há nenhum ancestral recente para essas linhagens. Isso sugere que a multicelularidade surgiu de maneira independete pelo menos 5 vezes no planeta. Pq as formas de multicelularidade se baseiam em princípios diferentes. As linhagens que exibem multicelularidade não são parentes entre si. 
Surgiu a partir de que? Surgiu de colônias que eram tao dependentes que deixou de ser viável se as células não ficassem conectadas entre si. 
- Não há problema de compatibilidade genética, pois todos os indivíduos são geneticamente iguais. 
- Mas não quer dizer que elas surgiram ao mesmo tempo!! Surgiram em diferentes períodos de tempo. Provavelmente, a mais antiga vem das algas vermelhas ou verdes. Fungos surgiram depois. Animais depois. Depois vem as algas pardas. ELES NÃO SÃO PARENTES. 
Procurar tecido e grau de interdependência entre os organismos – diferença tênue entre multicelularidade e colônia 
Plasmódios – Organismos unicelulares gigantes. Não tem forma e tamanho fixos. Vao crescendo enquanto houver alimento. As únicas estruturas diferenciadas que podem ser encontradas são estruturas produtoras de esporos, que só vao se manifestar em ocasiões de eventos reprodutivos. Mas permanentemente é uma massa protoplasmática grande. 
- Plasmodios multinucleados – porque cada pedacinho do citoplasma é comandado por um núcleo. EM um individuo pode ter até milhares de núcleos. 
- Crescem arranjos em busca de alimentos. 
- Plasmódio é do radical de plástico. 
- São ameboides. Parente dos amebozoários. 
AULA 6 – Movimentos em procariontes
- A realização de movimentos é uma das feições mais marcantes em seres vivos. 
- Movimentos não são necessariamente de deslocamento, podem ser intracelular. Existem múltiplos recursos que podem existir para proporcionar isso nos indivíduos. 
- Flagelo (mais notável) são projeções das células com formato filiforme e essas estruturas vibram ou giram promovendo movimentos. 
- Flagelos bacterianos são quimicamente bem defenidos. São sempre constituídos por uma proteína que genericamente chama-se flagelina, e são estruturas ocas, podendo variar em numero. Se originam na membrana plasmática. Não há conexão com o protoplasma. Isso é relevante porque os flagelos eucarióticos tem origem no citoplasma, são elementos do citoesqueleto, que se projetam pra fora da célula e tem a função de gerar movimento. Mas nas células bacterianas são estruturas ocas proteináceas que se originam na membrana plasmática. São estruturas que giram em torno de um eixo. Únicas estruturas biológicas conhecidas que são soltas num eixo. (peculiaridade) Tudo que conhecemos em biologia tem origem em um ponto, se projeta e se ancora Se for de uma bacteria gram negativa, que possui duas membranas , origina na interna e atravessa a externa. Se for gram positiva se origina na membrana e se projeta pra fora. 
- Na base há várias proteinas que se arranjam envolta da base da tal agulha, onde se encaixa o flagelo, essas proteinas movem-se verticalmente e esse movimentação se propaga do gancho pro filamento. E como essas proteínas movem-se verticalmente, através da passagem de prótons, de hidrogênio ou sódio, esse transito faz que a estrutura gire. 
- Mesmo que eucariontes tenham vários flagelos, elas nunca vao fazer igual as bactérias do video. A célula eucariótica sempre tem coordenação de movimento.
- Porque não é possível ver o flagelo ser constituído!! 
- A microscopia eletrônica inclusive só é viável com células mortas. 
- A celula deve ser revestida por alguma substancia que vai transmitir os elétrons e necessariamente eles tem que estar mortos. 
- Os prótons atravessam canais específicos. E só por esses canais. E quando eles passam, eles tem cargas certo? São cátions...quando eles passam por esses canais as interações das cargas produzem esse movimento. Energia cinética, que é então transmitida para a base do flagelo. Sempre há então uma grande concentração de cátions entre a parede e a membrana. Periodicamente a célula tem que expulsar cátion, para que aconteca a difusão. Criacao de gradiente, pois sempre há mais cátion numa parte do que dentro da célula. 
Só existe uma passagem viável, através de proteinas motoras. E quando eles passam pelas proteinas, mot-a e mot-b, elas fazem movimentos verticais que se propagam pra coroa que esta na base do flagelo e depois se projeta. 
- O que leva a resposta é o gradiente de concentração. 
- E se a célula não tiver mais prótons? Ela não se move. 
- base – gancho – proteinas motoras perfurar paredes 
- Peculiaridade dos flagelos – crescem pela ponta.
- Se a bacteria perder um flagelo ela pode fazer outro. Pq a base nunca é perdida. O que se perde é a projeção, que foi rompido por algum impacto ou etc. desde que ela tenha tempo de vida. 
- A direção do movimento depende pra onde eles giram horário ou anti-horario. 
- Bacterias são orientadas por estímulos, mas possuem pouco controle dos movimentos que realizam. 
- Bacteria tb podem apresentar um outro tipo de estrutura, projeção pra fora da célula, que são as fímbrias ou pilus. Mas não são flagelos. São filiformes e tem propriedade de adesão e contração. É comum em bactérias que vivem dentro de corpos de outros seres vivos, ou podem ser em bactérias de vida livre que tenham a necessidade de se aderir, uma bacteria aquática, que vive no lago e que se adere a uma rocha. Pequenos pelos com carboidratos com propriedades adesivas. Alguns pilus podem se contrair. Quando ele se contrai ele puxa a célula para perto da superfície de adesão. Ela não vai fazer propulsão ou empurrar a célula, ela vai aderir. 
Nas arqueias os flagelos não são ocos...sao compactos, como os flagelos eucarióticos. Não são movidos por prótons, são movidos pela queima e consumo de ATP. Mesmo quando a arqueia tem vários flagelos, esse flagelos não são desarticulados entre si, ou seja, todos eles se movem juntos. Possuem uma certa coordenação. 
Temos poucas informações sobre os flagelos arqueias, devido a falta de estudos. 
São articulados entre si e consumirem atp aproximam eles dos eucariontes. A coordenação dos flagelos também. 
Nos eucariontes possuem origens distintas. Por isso muitos autores dizem que não devem ser chamados de flagelos, mas sim de cílios ou undulipódio. Flagelos eucarióticos sempre se originam no citoplasma, a partir de elementos do citoesqueleto, ou seja, fibras que se arranjam de forma peculiar no citoplasma, e se projetam para fora da célula. Flagelos eucarióticos sempre são cobertos pela membrana plasmáticas. São organelas. Bacterias e arqueias não tem flagelos coberto por membrana, são estruturas proteináceas livres em contato com o meio externo, no caso dos eucaritoicos sempre há uma membrana os cobrindo. 
Há duas porcoes bem definidas de flagelos eucarióticos. Corpo basal, que fica sobre a membrana plasmática, e temos a axonema que se projeta.
No corpo basal sempre há pares de microtubulos periféricos que se arranjam e depois continuam se projetando pra fora da célula.
NO axonema além dos pares periféricos que ocorrem há também um par central. 
Podem ocorrer em números bem variáveis. 
Temos também uma nomenclatura que é tecnicamente questionável. Normalmente chamamos de cílios as estruturas que são projeções curtas e numerosas, e flagelos quando são longas e pouco numerosas. Porque tecnicamente é tudo a mesma coisa, não há distinção entre as estruturas. É uma questão de tradição. 
Cilios podem servir tanto para movimentar a célula em si quanto pra fazer a movimentação na agua e trazer alimentos para terra. 
Movimento controlado e coordenado só é possível em eucariontes com essas articulações dos componentes envolvidos. 
Não são usados necessariamente pra nadar, pra se mover, podem usar para trazer partículas p dentro da célula, onde vao ser fagocitadas.
Não é um ciclo independente um do outro.
Eucarionte também pode ter a formação de pseudópodes. Linha completamente distinta deestruturas de movimentação. Tambem tem seu pilar no citoesqueleto. Só existem em eucariontes e dependem de projeções do citoesqueleto. Pseudopódes só ocorre em células ameboides. Podem ser usados para alimentação, mas também podem ficar compactos e se projetarem todos para uma mesma direção, usado quando a célula precisa se movimentar rapidamente. Sem citoesqueleto não ha pseudópodes. 
Um ameboide sempre produz um pseudopode em reação a algum estimulo, seja ele um alimento, ou fuga, temperatura, etc. em termos de normencltura, região proximal é onde o pseudopode estra se projetando. E região distal o oposto. Na região distal há uma contração da célula e isso se faz devido a algumas proteinas especiais, como a própria miosina que existe em nós, nos nossos músculos, quando ela se contrai ela empurra citoplasma pra frente, pra região proximal. Esse citoplasma segue um fluxo, um canal citoplasmática, ai ele bate na membrana e se espalha para os lados. São células sem parede celular. Só que nesse canal nós temos filamentos de actina, proteína contrátil. Quando há contração do citoplasma, essas actinas que estao no canal são emprradas para a membrana e quando ela toca na membrana,ela se separa da proteína de controle, que vao reagindo umas com as outras e vao formando uma estrutura rígida na lateral da membrana. Criando uma espécies de projeção dura, mas é efêmera dura apenas uns segundos. 
Viabilizado pelo consumo de atp. Consome o tempo inteiro para sustentar esses processos que requerem energia. 
Mas tem outros tipos de pseudópodes. Pequeninhos nos foraminíferos. Axópodes so acontece na linhagem rizharia.
Outro padrão de movimentação são os movimentos euglenóides ou metabolia. Patrocinados por proteinas, tipo dobradiças, que se dobram debaixo da membrana plasmática. 
Organismos sem estruturas locomotoras. 
Não são essenciais. 
Nos fungos – também não se movem mas se multiplicam em uma velocidade absurda. Disparo de esporos. compensam a ausência de movimento 
AULA 7 – Nutricao de procariontes, protistas e fungos
PROCARIONTES – São seres muito simples, estruturalmente, aspectos reprodutivos, mas quando pensamos nas possibilidades de nutrição nos procariontes como um todo elas são amplamente maiores. Cada espécie possui um numero restrito, mas quando analisamos eles como um tudo existem diversas formas. – Várias espécies conseguem metabolizar substancias que seriam impossíveis para os eucarióticos. Metano, acido sulfídrico. Algumas possuem muitas restrições, por exemplo Tem espécies que só absorvem na forma de nitrato, outras formas nitrogenadas como amônio, amnioacidos ou ureia ela não consegue, outras só conseguem consumir carbono com o metano. 
Capacidade de gerar produtos. Também só são gerados por procariontes. Metanogenese – só arqueias são capazes de produzir metano e nem todas as arqueias. 
Existem 6 tipos de fotossíntese. Os outros 5 tipos de fotossíntese só ocorre em procariontes. São formas que envolvem outros pigmentos fotossintéticos, existem diferentes doadores de elétrons, não apenas a agua. 
Porque não se difundiram amplamente na natureza?????? Porque todas essas formas de fotossíntese possuem um rendimento energético bem mais baixo. Na fotossíntese oxigenica, inclusive pode ser mais recente o surgimento na natureza, é maior, portanto traz vantagens competitivas para seres aeróbios. 
Respiracao é muito difundida na natureza. Porque ??Devido ao rendimento enérgico. Enquanto em fermentação o ciclo completo de lise do açúcar gera 2 moléculas de atp, a respiração gera 38 ATPs. E devido a tolerância ao oxigênio, já que ele é tóxico, altamente reativa. Depois que os seres vivos adquiriram a capacidade de tolerá-lo a natureza mudou pra sempre. 
Aumento de O2 na atmosfera cianobactérias, primeiros seres a realizar a fotossíntese em larga escala. Elas cresceram loucamente devido a ausência de predadores. Trouxe um desafio pro eucariontes depois, que foi tolerar o oxigênio. Depois disso a diversificação da vida passou a ser mais rápida. 
Quimiossíntese (autotrófica) – geração de moléculas orgânicas a partir do aproveitamento energético de moléculas inorgânicas ou orgânicas muito simple, metano por exemplo CH4 também possui grande rendimento energético. Sustenta comunidades inteiras no mar profundo. 
Porque a quimiossíntese não se espalhou na natureza? – Toxidez envolvida nas substancias envolvidas na quimiossíntese. – Não é qualquer lugar do planeta que há a abundancia desses substratos para que o processo se realize (disponibilidade). 
Protistas seres eucarióticos simples. Com maior possibilidades de nutrição. 
Animais são seres heterotróficos por ingestão (variação baixa) são poucas as possibilidades de variação. 
Maiores possibilidades de nutrição
Duas categorias funcionais ecológicas – protozoários (heterotróficos) – algas (autotróficos fotossintéticos) – envolvem substancias os quais os eucarintes desenvolver tolerância como o oxigênio. 
Existem protistas que auto e heterotróficos ao mesmo tempo (mixotrofia) – exemplo – euglenídeos, dinoflagelados, nem todos fzem fotossíntese, mas os que são fotossintéticos são capazes de fazer heterotrofia tambem. 
Depende do ambiente. Sim e Não. Existem diversas espécies mixotroficas na natureza, protista. Mas isso não quer dizer que elas estejam no meio do caminho, faz as duas possiblidades de nutrição com a mesma capacidade de desenvoltura e habilidade. Existem espécies que são mixotroficas, mas há predomínio de heterotrofia, e vice-versa, mas também há espécies que ficam no meio do caminho, dependendo das condições do ambiente. 
Mixotrofia especial – plasntas carnívoras, na verdade são insetívoras. Complementar. Elas fazem fotossíntese também. 
Autotrófico – só fazem nutrição e metabolismo mineral. 
Heterotrófico –adquire matéria organiza externa para realizar metabolismo e nutrição. Em protistas fagotróficos (fagocitose) uma partícula que é consumida e introduzida na célula. Osmotrofia (substancias orgânicas) coisas dissolvidas no meio são consumidas.
Mixotróficos – faz os dois. São autossuficientes. Tem plastideo pra fazer fotossíntese e capacidade de heterotrofia. 
Auxotrófico - conhecidos apenas em seres fotossintéticos. O metabolismo é mineral mas pode absorver material orgânico que sejam estimulantes ao crescimento (vitaminas – fatores de crescimento) Não precisa de vitamina, mas a presença delas incrementa o crescimento. 
Os mixotróficos não são dominantes. Porque???????? Apesar dessa vantagem, eles possuem uma imensa versatilidade nutricional. Células especializadas em um tipo de nutrição tendem a ser mais eficientes do que os mixotróficos. 
Eles nunca são excluídos, pois sempre há condições em que eles podem se aproveitar de recursos do meio. Apanham mas não perdem a luta. São células grandes, porque precisam de um conjunto de aparatos necessários para ter os dois tipos de nutricao(auto, tem que ter plastideo, e hetero, lisossomos se faz fagotrofia).
Celulas grandes crescem mais devagar e se dividem mais lentamente. Tem que acumular muito mais moléculas para se dividir
Mixotrofia organelar – fagocitam uma célula que faz fotossíntese e não digere a célula, se beneficiando dos produtos. 
Aquisicao temporária de algas – mixotrofia celular. Digere parcialmente, mantendo os plastídeos. 
As células não são autotróficas naturalmente, passam a ser depois da ingestão.
ENDOSSIMBIOSE – começa com uma relação ecológica, uma espécie consome outra, não digerindo ela toda. Uma parte fica viva e com o passar do tempo ela vai ficando mais dependente da existência desse componente no citoplasma. Um processo misterioso da THG mais o fator tempo podemos ter no final espécies se fundindo. Dando origem as mitocôndrias, beneficio da respiração eficiente, e diferentes linhagens de algas e cianobactérias, levando a formação de entidades biológicas fotossintéticas. 
Existe uma concepção de que todos os eucariontes seriam derivados de seres com mitocôndrias. 
Hipotese Archezoa Sabemos que existem muitas linhagens de eucariontesque não possuem mitocôndrias. O Smith propôs que uma arvore filogenética da evolução dos eucariontes com um bifurcação. Nós tínhamos eucariontes primitivos, eles se divergiram em algum momento do passado, e que a aquisição da mitocôndria teria acontecido quando já tinha uma distinção na linhagem de eucariontes. Isso explicaria a existência de eucariontes sem mitocôndrias. A mitocôndria teve origem tardia, quando as linhagens já tinham sido diferenciadas. 
Foi derrubada, pois detectaram em giárdia e tricomonas, seres sem mitocôndria, genes tipicamente mitocondriais. Sugerindo, então que a hipótese estava errada. A mitocôndria surgiu cedo sim, pode até ter tido divergências, mas a ausência de mitocôndrias em linhagens moedrnas, resultaria de um retorno de condições genéricas. A falta de respiração teria levado a ocorrência de degeneração das mitocôndrias e isso explicaria os hidrogenossomos. 
Hidrogenossomos – organelas. Sem material genético e com membrana dupla Vestígios de mitocôndrias. Não tem mais papel de respiração. 
Todos tem mitocôndrias, e quem não tem perdeu se especializando em ambientes anaeróbicos de novo. **** Espécie nova sem mitocôndria. Ou ele não deriva de alguém com mitocôndria ou a perda foi total, sem traços e vestígios. 
Genes associados à heterotrofia todos os eucariontes tem, mas só algumas linhagens conseguem fazer a heterotrofia. Pois entende-se que a vida eucariótica começou heterotrófica. Os procariontes tem varias nutrições, nós eucariontes não. 
Predaçao – existem microrganismos predadores, não é heterotrofia, há seleção e atividade de busca pela presa. Stylonychia consome muita coisa na agua, filtra, mas não é pedracao. Ele não identifica a presa e busca ela. Mas tem protozoários que são predadores. Detecçao pode ser química, podem perceber os padrões de movimentação da agua. 
Parasitismo – Bacterias envolvidas com células eucarióticas. Não existe busca e captura. 
Apicomplexos tem organelas especializadas na adesão da célula, na alteração da composição da membrana, porque são parasitas intracelulares. 
Pseudofungos são parasitas, relação desarmônica, onde uma das espécies não se beneficia em detrimento de outra,podendo ate morrer. Necrotofia secreta enzimas no hospedeiro que mata as células e as consome. Nem todos são assim...alguns são biotroficos. 
Tendencia evolutiva do parasitismo é ser menos “violento” Quando o hospedeiro morre o parasita também. 
FUNGOS
Heterotrofia por absorção. – biotróficos absorção lenta e sem grandes danos , micose, mais lento. Saprotróficos ele mesmo patrocina a decomposição e consome o material já morto. Necrotrófico o agente mata para consumir.
“caças” – forma especial. Criam armadilhas com suas hifas.
Parasitas verdadeirs – que espalham os esporos, células capazes de gerar novos fungos, que são consumidos por insetos e germinam dentro do corpo deles fungo começa a se desenvolver.
São fungos específicos, especializados na infecção de insetos.
Líquenes associações que não são harmônicas. O termo mais adequado seria a escravização. Fungos se beneficiam muito mais, aumentam nutrição e crescimento, controlam a capacidade multiplicação das algas. As algas poderiam viver tranquilamente, não há dependencia. Parasitismo ao contrário, pois normalmente o parasita é menor. . 90% fungo e 10% alga. 
Fungos aquáticos – ctrideos – produzem esporos com flagelos, os terrestres não tem flagelos. Isso chama atenção para a inserção dos fungos em Opisthokonta. 
AULA 8 – Reprodução 
AULA 9 – Diversidade de Bactérias – parte I
FOLHA ESCRITA
AULA 10 – Diversidade de Bactérias – parte II
AULA 11 – Diversidade de Arqueias (3/6/2016)
Proteobacterias – Tem papel crucial no funcionamento da natureza. Diferentemente das cianobactérias que são uma linhagem bem defenida cheia de sinapomorfias, amido como reserva, clorofila-a, todas exibem pigmentos outros, ficocianina, as proteobacterias são diferentes. É o maior filo mas também é o mais primitivo. 
Características são apenas moleculares. Ocorrencia de um mesmo tipo de ARN polimerase e a presença de uma proteína especifica DnaK, que protege o ADN de choque térmico. 
Herança de um ancestral comum de todas elas.
Divididas em 5 linhagens
Alfa proteobactérias linhagem que supomos que deu origem as mitocôndrias. Temos muitos organismos capazes de realizar fotossíntese não oxigenica. E nessa linhagem temos praticamente todas as espécies ocorrem ligadas simbioticamente a outros seres. Vocacao de viver associada a outros seres.
Temos vários seres que fazem quimiossíntese. 
Temos varias formas patogênicas
Algumas são capazes de oxidar metano.
Metagenomica genoma listado sem a necessidade de cultivo. 
ARQUEIAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Procarionte não bacteriano
1 dos domínios da vida
Dotadas de membrana plasmática especial com ligação tipo éter
São insensíveis à antibióticos
As primeiras arqueias foram descobertas em ambientes extremos (pH acido). confirmações deles encontraram elas em ambientes desse tipo. Entao criou uma ideia de que todas elas viviam em ambientes extremos. As arqueias são abundantes na agua do mar, por exemplo, não são extremófilas. Temos arqueias nos nossos corpos, no solo de florestas. 
Essa ideia, insistência de serem todas extremófilas, atrasou a busca de conhecimento sobre elas.
Temos feições que aproximam de bactéria, ausência de organelas, s e outras dos eucariontes, histonas, não são inibidas por antibióticos, tem introns. 
O exame individual das caracteristicas aponta uma maior semelhança com os eucariontes do que com que as bactérias. Isso sugere, que tem um ancestral comum entre eucariontes e arqueias. 
Podem ou não ter parede célular, a maioria tem, mas não é obrigatório. Mas quando possuem nunca são de peptidoglicano (que caracterizam bactérias). Podem ter proteinas resistentes a calor. A maioria das bactérias possuem, praticamente universal. 
Feiçao mais marcante Lipideos associados a membrana. Todas as membranas são ácidos graxosligados a moléculas de glicerol, como nossos fosfolipideos. Nas arqueias temos moléculas especiais ramificadas com ligação éter. 
Ligacao éter é mais estável, uma razão de elas serem resistentes à componentes do meio abiótico.
As membranas das arqueias podem substituir a PC devido a composicao química.
A síntese de proteinas é outra feição que aproxima elas de eucariontes. Elas tem um aminoácido que é presente eu eukarya, metionina, ele é uma espécie de guia para formar peptideo. 
No metabolismo não tem nenhum tipo de fotossíntese, mas temos autotrofia por quimiossíntese.
Só arqueia produz metano – metanogenese. Feicao metabólica que as individualiza.
Podem controlar o processo osmótico. Quando a célula vai pro meio hipertônico ela tende a perder agua. Acumulam um aminoácido, metil aspartato que contribue para o equilíbrio osmótico em relação ao meio.
Varias arqueias conseguem responder à ações de raios UV, isso também viabiliza a ocorrencia em ambientes mais elevados. 
Todos os microrganismos fazem quórum sensing..
Resposta de defesa responder a radiação uv e e agregar. Vários genes só se expressam quando estão agregados.
Só temos cerca de 200 arqueias nomeadas. Temos 4 filos, que possuem peculiaridades. Grande parte desse conhecimento deriva da metagenomica, 
Porque as proteinas das arqueias não degradam no calor? COmposicao química e conformação espacial das proteinas arqueais. Moleculas proteicas são imensas, podem ter subunidades. E predominantemente na natureza, existem espaços físicos entre essas subunidades e suas moléculas constituintes. Nas arqueias as proteinas são extremamente compactas. A desnaturacao de proteinas, deriva da desconformacao físicas dessas proteinas se elas já sao muito compactas, elas são menos sujeitas a alterações físicas. As membranas também são mais fortes devido aligacao éter e presença de lipídeos. E os ácidos nucleicos, não se degradam porque 80% das bases nitrogenadas são compostas por nitrogênio triplo, isso significa que as ligações são mais fortes,reduzindo a sujeição dessas moléculas à degradam. Em eucariontes e bactérias não há predomínio de bases nitrogenadas, elas são proporcionadas. 
Isoladamente nenhuma delas resolve. (acima)
Em ambientes nao extremos elas possuem competidores. A existência de ambientes extremos não é necessário. 
Porque as arqueias tendem a apanhar em ambientes não extremos? As proteinas são compactas, não há velocidade metabólica numa proteína que é amarrada. Como isso vai interagir com outras moléculas, ser sintetizada? É tudo muito mais lento. O mundo das arqueias é um mundo lento. Entao quando elas não estão em ambientes extremos elas tendem a sofrem competições com organismos que não apresentam essas feições. O metabolismo das arqueias embora seja diversificado ele não envolve velocidade.
Em ambientes extremos a competição é intraarqueal.
Equivoco em dizer que arqueias vieram primeiro. Porque? Porque elas são muito complexas para surgirem muito cedo. Talvez tenham se desprendidos de ramos evolutivos e proporcionaram essas adaptações a esses ambientes. 
A evolução não tem razão de ser. 
As proteinas das arqueias tem muito enxofre, compactação devido a presença de aminoácidos sulfurados, estáveis. 
4 filos de arqueias.
 Temos colônias em arqueias também, não se unem por mucilagem, são conectadas por proteinas extracelulares rígidas.. 
Flagelos arqueais são movidos por ATP, giram, não existe a situação de um anular o outro. – Refinamento em relação as bactérias 
Aproveitar metano pra produzir energia – cultivo de arqueias. 
Metagenomica estudo de genomas de amostras naturais sem precisar de de cultivo. Mesmo sem saber o nome das espécies vc faz o sequenciamento genomico das espécies na amostra, ai vc tem nocao de diversidade. 
AULA 12 – Opisthokonta – parte I
Eucariontes são organismos dotados de células complexas, que pode ser isoladas ou podem apresentar corpos multicelulares. 
O que indica essa complexidade? CITOESQUELETO. Células grandes com especialização de atividades, padrões bem diversificados de movimentação, - Uma célula de um protozoário pode ser mais complexa que a de um elefante. Porque? Porque essa célula do protozoário realiza todas as funções, a multicelularidade cria corpos complexos, mas isso não quer dizer que cada uma das células realiza todas as funções que o corpo precisa. Células musculares só se contrai, neurônios estímulos. As de um protozoário não. SISTEMAS DE ENDOMEMBRANAS, organelas exclusivas de eucariontes, GENOMA DELIMITADO POR MEMBRANA, existência de material genético em um núcleo, MITOCONDRIAS.
Características comuns, mas que não são universais. MULTICELULARIDADE, PRESENÇA DE PARTES DURAS, ORGANELAS EXCLUSIVAS – para defender as células disparam seus conteúdos. PLASTÍDEOS ou PLASTOS – cloroplasto é o plastídeo verde das plantas.
Classificacao que estabelece os supergrupos que são grandes linhagens derivadas de eucariontes criadas e delimitadas por relações filogenéticas,ou seja, todos os membros são parentes entre si. Grupos naturais. 
Temos 5 grandes linhagens. O reino sugere algo definitivo, mas não é. 
Supergrupos são característicos por sinapomorfias.
 Em OPHISTOKONTA, - ocorrência de células flagelados com um flagelo apenas que empurram a célula. Em outra linhagens a célula puxam a célula, como se fosse um barco a remo. – Mitocondrias com cristas planas – Ocorrencia de proteinas especificas. 
Arranjos Todos são parentes , mas não quer dizer que estão distantes.
Holomycota – exemplo de arranjo baseado em analises moleculares. 
Temos linhagens que produzem pseudópodes mas não as amebozoários. Porque ? Porque provavelmente as primeiras células eucarióticas eram ameboides, são celulas frágeis, células dotadas de grande permeabilidade que permite a captura de alimentos. Entao a presença de genes associados a esse caráter são amplamente difundidos na arvore da vida. Nós temos células ameboides, leucócitos. (herança) Quase sempre tem parede celular (algas), mas algumas tem pseudópodes. herança.
Analises moleculares tem peso muito grande, continuam sendo fungos. São meros consumidores de bactérias. 
A palavra fungi e protista, o que não existe é o reino. Não tem valor filogenético. 
FUNGOS Seres eucarióticos formados por flamentos, hifas, que apresentam parede celular quitionosa e são necessariamente heterotróficos. Com corpos simples.
Não existe quitina fora de OPISTHOKONTA. Carater que aproxima fungos de animais, presença de quitina em artrópodes. 
Sempre formados por corpos simples formados por filamentos paralelos. 
Os filamentos que formam o corpo de um fungo – hifas. Podem ser classificadas em 2 tipos fundamentais, apresentam células individualmente identificáveis (mais comum) mas temos fungos simples e pequenos, sem septaçoes transversais – individualiza a célula. 
Porque aquele fungo não apresenta essas septaçoes e a gente chama ele de multicelular? Porque ele pode em algumas circunstancias as paredes transversais. 
Vantagem de não ter septacao – transporte é mais veloz. São fungos cenocíticos (sem septaçao). Por isso estragam muito rápido. Eles conseguem realizar um processo de absorção e crescimento acelerado, e produção de descendentes abundantes. São sempre pequenos devido a falta de sustentação, ausência de septacao. 
Existem cerca de 70.000 nomes de fungos, formalmente reconhecidas, mas supõe-se que seja bem maior. Porque é tao complicado identificar fungo? Porque os fungos são formados por esses filamentos, que são amplamente espalhados pelo substrato, o que nós vemos e quando vemos é apenas um pedacinho do substrato, corpo reprodutivo, a classificação é baseada na observação dessas estruturas visíveis. São sempre reprodutivas, o que vemos. Mais de 90% são hifas. 
Morfologia é inútil pros fungos também. Eles são todos iguais. Só quando se reproduzem que podemos analisar eles individualmente. 
Muitas espécies os corpos de frutificação são diferenciados. 
Os corpos de frutificação não são perenes. Eles existem temporariamente.
Alguns papeis ecológicos -> decompositores, formação de líquenes - escravizacao, fungos patogênicos que causam micose e predação de animais, Crescimento associado a plantas (micorrizas) que aumentam a captação de nutrientes minerais, e passam pra planta e em troca ganham proteção – mutualismo. Alguns líquenes servem de alimentação pra renas, Líquenes não são nocivos! Epibiose – um organismo vive sobre o outro. 
Existem fungos unicelulares também – levedura. Participa de processos de fermentação. Mas isso fere o conceito de que eles possuem hifas. Mas elas podem formar hifas pequenas. Fungos unicelulares são derivados de ancestrais multicelulares, eles tem a capacidade de formar um pequeno corpo, mas continuam com células isoladas. 
As mitocôndrias chegou e revolucionou a vida eucariótica. Algumas linhagens perderam e voltaram para ambientes anóxicos. 
Encontramos leveduras, associadas a néctar de flor. Em um ambiente como esse ser pequeno é mais vantajosos. Dentro de formigas, de abelhas, que fermenta açúcar. 
Além de micorrizas que são associados as raízes, e tem os que ficam associados aos troncos, são os endófitos – produzem susbtancias de acao hormonal que auxiliam no crescimento, por exemplo. 
Esporos são muto abundantes. Isso representa uma fonte potencial de patologias, alergias associadas aos fungos.
Temos benefícios – importância econômica e biológica
Surgimento dos fungos na natureza. Especula-se que foi há 1 bilhao de anos. 
São amplamente difundidos na natureza qualquer lugar que tenha matéria orgânica e umidade pode ter fungo.
Não são eficientes na retenção de umidade. Materia orgânica necessidade heterotrófica. 
Existem indícios de que a diversidade fúngicas é maior. Mundo temperado tem mais países desenvolvidos. São predominantemente terrestres. 
Tambem tem fungos que possuem especificidades. Parasitas especificados aos insetos.
Fungos notáveis – tá no slide!
Os fungos se originaram na agua, no mar pra ser mais específico. Quando foram pro ambiente terrestre, a formaçãode células flageladas que seriam gametas ou esporos, eles se perderam. Hoje são tipicamente transportados pelo ar. Atraves de sua especialização do ambiente terrestre, perderam a capacidade de gerar células móveis e passaram a produzir células que são transportadas pelo vento, pela agua ou ate por outros organismos. 
Ctrídeos continuam com os esporos flagelados. Flagelo que empurra, típico de Opisthokonta. Utilizando a agua como meio de locomoção. 
Como identificou que era um fungo só? Atraves de fragmentos das hifas se constatou que era apenas um genoma. 
O mesmo fungo pode produzir vários corpos de frutificação. Maximiza o processo de produção de esporos. 
Competem entre si. E são mestres na manifestação de defesas químicas e substancias Que podem inibir o crescimento de competidores – alelopatia. 
Antibioticos foram descobertos assim. Produzem substancias que inibem bactérias.
Alguns organismos não são fungos. Plasmódios e pseudofingos são protistas, tem aparência de fungo, mas não tem quitina, são diploides, todos os fungos são haploides (só tem uma copia de cromossomo), células flageladas com pelos – jamais existe em Opisthokonta. O zigoto apresenta de diploidia efêmera. 
Ascomycota grande linhagem de fungos.
Fungos com ascos. Ascomicetos são quaisquer representantes da linhagem ascomycota. 
Maio parte de espécies 35.000 spp.
Grande parte das leveduras, trufas, morquelas, fungos tóxicos também, pinicilium, asterginus flavus, 
Antigos deuteromicetos ! Fungos imperfeitos, pois não fazem reproduçao sexuada. Eles não tem meiose. Produz esporos por mitose (mitose no esporângio leva a diferenciação de esporos). Esporo não precisa se recombinar com outro pra formar individuo, isso é gameta.
Grupos são sempre formados por conjuntos de características.
Sinapomorfia é o asco – células especiais terminais situado dentro de estruturas reprodutivas que dá origem aos esporos. 
Partes especiais são os corpos de frutificação. 
São formados enfileirados. Um asco sempre dá origem a 8 esporos. Quando vemos um corpo de frutificação, ele resulta da fusão de dois fungos !!!! 
Normalmente, eles só produzem os corpos de frutificação quando há uma escassez alimentar. São manifestações da final da vida de um fungo. 
Fusao de hifas de espécies diferentes formam o ascogonio. Dois núcleos haploides – dicarióticos. 
Hifas que se fundem formam o corpo de frutificação, onde temos a formação de esporos, que são formados nos chamados ascos. 
Reproduxao sexuadas sem gameta. Pois há recombinação genética. 
Exagero da produção de esporos pq a maioria viram alimento de organismo. Micélio é o oconjunto de hifas que formam um corpo de um fungo.
3) por que a predacao depende do organismo se movimentar coordenadamente ate a presa, e conseguir captura-la e, claro, ser maior que a presa tambem! esses dois dependem de um citoesqueleto bem desenvolvido, advento que so os eucariontes tem! procariontes sao muito pequenos e nao conseguem fagoscitar por causa da ausencia do citoesqueleto verdadeiro acho que tem a questao dos lisossomos tambem!!! o predador necessitaria digerir a sua presa. procariontes nao tem organelas, logo nao teria como digerir o que fagocitaram!!!!
4) Um traço não precisa ser universalmente presente em um táxon, além de que existem outras características a unir o grupo.  eu sei que os organismos que fazem parte do opsthokonta sao organismos que possuem o flagelo atras da celula, empurrando -a quando e celula reprodutiva ainda... mas se fungos nao tem flagelos.. perda secundária

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