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SEGUNDA AULA TANATOLOGIA SONIA

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TANATOLOGIA
Profª Sônia Ramos dos Santos
ESTÁCIO- FASE, 
Agosto 2014-02.
TANATOLOGIA - INTRODUÇÃO
Thánatos é a figura da mitologia grega que representa a morte. 
Como sua mãe, Nix – a noite – e seu irmão Hipno – o sono – tem o poder de regenerar.  Ele não é o fim, em si, mas sim uma passagem. 
A morte é a porta da vida. (mors ianua vitae)
Kastenbaum e Aisenberg  a Tanatologia é a ciência que estuda os processos emocionais e psicológicos que envolvem as reações à perda, o luto e a morte. 
D' Assumpção  a Tanatologia é a ciência que estuda a vida através da ótica da morte. 
Freud  “destituímos a morte do caráter de necessidade” e nos enganamos e vivemos como se não fossemos morrer, nem nós nem nossos entes queridos.
CONCEITOS
Falecer 
Desencarnar 
Finar-se
Passar dessa para melhor 
Encontrar a luz 
Vestir o paletó de madeira
Bater as botas
Esticar as canelas
Bater a caçuleta
Comer capim pela raiz
Ganhar passaporte para o além
Definição da Morte:
O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957,
MORTE É:
a parada total e irreversível das funções encefálicas.
Morte cerebral como a definição biológica de morte. 
Determinação da morte cerebral pela interrupção irreversível de: 
1- Funções circulatória e respiratória  é o critério cardiopulmonar .
2- Todas as funções do cérebro, inclusive tronco cerebral -  é o critério cerebral. 
A morte através da história
a) A Morte Domada – IDADE MÉDIA;
b) A Morte de si mesmo - Início do séc XIV/XV; 
c) A Morte do Outro –Séc XIX - ROMANTISMO 
d) A Morte Invertida - Séc XX
 e) Concepção de Morte do Oriente e no Ocidente.
MORTE DOMADA
Morte presente no cotidiano.
Atitude familiar próxima com a morte.
Morriam na guerra ou de doenças, portanto conheciam a trajetória de sua morte.
As cerimônias eram importantes.
ANTIGUIDADE
MORTE DOMADA: RITOS E CERIMONIAIS
A morte era esperada no leito (cerimônia pública);
Todos podiam entrar no quarto;
A tristeza e a dor era manifestada com discrição;
 O maior temor das pessoas era morrer repentinamente, anonimamente, sem as homenagens cabidas.
ANTIGUIDADE
O local da sepultura na Idade Média,em determinado período, era nas Igrejas, perto dos santos - PROTEÇÃO.
Divisão entre pobres e ricos.
Pobres – afastados do altar (nos cemitérios)
Ricos – próximos aos altares.
ANTIGUIDADE
MORTE DOMADA
IDADE MÉDIA
A partir do século XIV/XV o homem começa a se preocupar com o que vem depois da morte.
Racionalização do processo de perda.
Medo do julgamento: Céu e inferno.
MORTE DE SI MESMO
IDADE MÉDIA
Surge o TESTAMENTO:
MORTE DE SI MESMO
Fórmulas piedosas
Distribuição de fortuna:importante deixar p/igreja
IDADE MÉDIA
VIDA NO CADÁVER,VIDA NA MORTE
O medo de ser enterrado vivo trouxe os VELÓRIOS de até 48hs.
IDADE MÉDIA
ACREDITAVAM QUE:
Até o 7º dia: o morto alternava do túmulo à sua casa;
Por isso 10 homens iam rezar por 7 dias na casa do morto. 
Mantêm-se uma lamparina acesa, um copo d’água e uma toalha;
Só após o 1º ano a, ela se estabelece no céu.
VIDA NO CADÁVER,VIDA NA MORTE
CURIOSIDADES
IDADE MODERNA
Morte Romântica- morte desejada enquanto libertação e possibilidade de reencontro entre os amores.
Estudos sobre morte e comunicação entre os que se foram.
Prevalência da crença da vida futura.
MORTE DO OUTRO
IDADE MODERNA
Havia um medo do retorno do morto para perturbar;surgem superstições como:
Abrir janela ou porta para facilitar a saída da alma, 
Param relógios,
Cobrem espelhos,
Silenciam sinos,
Jogam sal,
Acendem velas
MORTE DO OUTRO
CONTEMPORANEIDADE
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
 No século XX, a morte se esconde, tem caráter de vergonha, de fracasso. 
-A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida.
- Adota-se a mentira sistemática, o silêncio - marcada pela negação e interdição.
CONTEMPORANEIDADE
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
- O homem está desaparelhado para enfrentar a morte como uma contingência, uma vez que vem sempre acompanhada da ideia de fracasso do corpo, do sistema de atenção médica, da sociedade, das relações com Deus e com os homens, etc;
CONTEMPORANEIDADE
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
Na IDADE MÉDIA a morte desejada era a esperada. A morte repentina era temida. Hoje, desejamos esta morte, repentina.
 Não sofrer?
Ocultar
O momento da Morte vira um acordo feito entre a família e o médico;
Preparação, embelezamento e cuidado com os mortos, são feitos por profissionais e não pelos familiares.
CONCEPÇÃO DE MORTE NO OCIDENTE
OCIDENTE	
 fim, 
ruptura, 
fracasso, 
oculta, 
vergonhosa, 
São procedimentos de ocultamento, vergonha, raiva, temor. 
ORIENTE
estado de transição e principalmente de evolução
deve haver um preparo;
 a morte é apenas uma iniciação numa outra vida.
DIFERENÇAS HISTÓRICAS
MORTES SIMBÓLICAS:
Ao longo da vida, lidamos com vários fins ou com várias mortes:

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