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AULA 1 ECA

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Faculdade Estácio de Sergipe – FaSe
Prof.ª. Elisangela Minari
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O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é um conjunto de normas que tem como objetivo a proteção das crianças e do adolescente e foi instituído no dia 13 de Julho de 1990. Suas medidas têm como inspiração as diretrizes da Constituição Federal de 1988
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Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
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Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade
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A criança passa de “objeto” para “sujeitos de direito”;
Substituição do termo «menor» por «criança» e «adolescente»;
Prioridade absoluta na formulação de políticas públicas e privilegios nas dotações orçamentárias das diversas instâncias politico-administrativas do País;
Prioridade do direito à convivência familiar e comunitária;
Priorização das medidas de proteção sobre as socioeducativas;
Integração e a articulação das ações governamentais e não-governamentais na política de atendimento;
Garantia de devido processo legal e da defesa ao adolescente a quem se atribua a autoria de ato infracional;
Municipalização do atendimento. 
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Art. 3º - A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Os direitos fundamentais são aqueles que se destinam a resguardar a dignidade da pessoa humana de modo que sem eles o ser humano não se realiza enquanto pessoa: não vive, não convive e nem sobrevive de forma digna.
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Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
O hospital é o local para onde se dirigem as crianças com lesões graves, em suposto risco de vida ou com um número grande de traumas ocasionados, muitas vezes, pela violência sexual omitida ou desconhecida. Neste contexto, os serviços de saúde se tornam espaços onde os profissionais podem romper o círculo desta violência, sobretudo os de enfermagem, que atuam 24h nos serviços hospitalares.
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Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
No Brasil, hoje, a violência e os acidentes constituem a segunda causa de óbitos no quadro da mortalidade geral brasileira. Nas crianças entre 1 e 9 anos esses fenômenos representam 25% da mortalidade, e nas crianças de 5 a 19 anos é a primeira causa dentre todas as mortes ocorridas nessas faixas etárias. 
 
Conforme o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), anualmente 6,5 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência doméstica no país
 
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Toda criança deve ser sempre o primeiro a receber socorro.
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Art. 10 - Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
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A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente
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Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais
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 1º Distrito
Área de abrangência: Inácio Barbosa, São Conrado, Coroa do Meio, Augusto Franco, Aeroporto, Farolândia, Atalaia, Santa Maria, Bairro 17 de Março, Mosqueiro e Areia Branca.
Endereço: Rua Eduardo Dantas do Espírito Santo, 49, Conjunto Orlando Dantas, Bairro São Conrado (próximo ao posto de saúde), CEP.: 49042-140 Telefone: (79) 3251-2565   (79) 8818-5537 E-mail: conselhotutelar1@aracaju.se.gov.br
Conselheiros: Aline Ferreira Santos, Iolanda Santos Nascimento, Silvânia da Silva Santos, Fábio Ferreira dos Santos e Kadja Ferreira de Santana.
 
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2° Distrito
Área de abrangência: Aloque, Santa Lucia, Sol Nascente, Largo da Aparecida, Bairro Jabotiana, Bairro Ponto Novo, Conj. Castelo Branco, Conj. Costa e Silva, Bairro Siqueira Campos, Bairro Novo Paraíso, Bairro América, Bairro Capucho, Conj. Lourival Batista e Conj. Tiradentes.
Endereço: Frei Canolo de Noronha, 161, Conjunto Costa e Silva, Bairro Siqueira Campos
Telefone: 3259-6302    8819-1121   8867-8949
E-mail: conselhotutelar2@aracaju.se.gov.br
Conselheiros:Rosa Maria do Nascimento Silva, Cláudio José Costa Santos, Jocélia de Souza Paixão Gomes, Janete Corrêa dos Santos e Edimilson dos Santos.
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3° Distrito
Área de abrangência: Grageru, Salgado Filho, 13 de Julho, Pereira Lobo, Suíssa, Cirurgia, Getúlio Vargas, Centro, São José e Luzia.
Endereço: Rua Maruim, 831, Centro Telefone: 3211-9863       8818-5547 E-mail: conselhotutelar3@aracaju.se.gov.br
Conselheiros: Tâmara Rúbia Soledade Calazans, Florisa Jurubeba Filha, Solange Maria de Santana, José Roberto Andrade e Virgínia Lopes Vasconcelos.
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4º Distrito
Área de abrangência: Porto Dantas, Coqueiral, Santo Antônio, 18 do Forte, Palestina, Cidade Nova e Bairro Industrial.
Endereço: Praça Princesa Isabel, 120 Bairro Santo Antônio
Telefones: 3179-3471     8818-5535
E-mail: conselhotutelar4@aracaju.se.gov.br
Conselheiros: Kátia Maria de Jesus Santos, Jivalda da Cruz Mota, Cleonice Rezende dos Santos, Erundina da Cruz Soares Neta e José Ernani Moura Souza.
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5° Distrito
Área de abrangência: Lamarão, José Conrado de Araújo, Jardim Centenário, Soledade, Santos Dumont, Olaria e Bugio, Veneza I Veneza II.
Endereço: Rua Alagoas, 2.757, Bairro José Conrado de Araújo Telefone: 3179-2240 8818-5539 E-mail: conselhotutelar5@aracaju.se.gov.br
Conselheiros: Aristóteles José dos Santos, Sandro Eduardo Rocha Correia, Rosimeire Oliveira da Silva, Jailton Santos de Souza e Aldinete Melo.
 
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Art. 12 - Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
Podem ser consideradas condições hospitalares ideais para a permanência do acompanhante: 
1) poltrona reclinável ao lado do leito da criança ou cama própria para acompanhante; 
2) todas as refeições
diárias; 
3) banheiros com banho; 
4) armários individuais; 
5) avental ou uniforme apropriado e crachá de identificação; 
6) reuniões semanais com a equipe de saúde (pediatra, enfermeira, assistente social e psicóloga), para esclarecimentos sobre as rotinas do hospital e a enfermidade da criança ou adolescente internado.
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Atendimento integral à saúde da criança;
Desenvolvimento sadio e harmonioso;
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Atendimento integral e direitos especiais à gestantes;
Atendimento especializado aos portadores de deficiências;
Dever do Estado oferecer Creche e pré escola às crianças de 0-6 anos de idade
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Fornecimento gratuito de medicação;
Obrigatoriedade de vacinação;
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Dever de denunciar maus-tratos;
 Condições especiais para a internação de crianças e adolescentes;
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Art. 236 - Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público no exercício de função prevista nesta Lei:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Art. 245 - Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
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Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
Sempre que possível, a criança ou adolescente deverá ser previamente ouvido e a sua opinião devidamente considerada.
Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.
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Art. 42. Podem adotar os maiores de vinte e um anos independente do estado civil.
Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
Em se tratando de adotando maior de 12 anos será também necessário o seu consentimento.
Adoção por estrangeiro: 15 dias de convivência para crianças até 2 anos e 30 dias acima de 2 anos.
ADOÇÃO: Irrevogável. Não estabelece o poder dos pais naturais.
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Não é permitida a adoção de criança por seus avós, irmãos e parentes.
Estrangeiros adotantes: devem conviver com a criança no Brasil por tempo determinado.
Art. 258-B.  Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de efetuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de que tenha conhecimento de mãe ou gestante interessada em entregar seu filho para adoção: 
Pena - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais). 
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Direito a proteção, a vida e a saúde com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
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ir e vir;
 opinião e expressão;
 crença religiosa;
brincar, praticar esportes e divertir-se;
 participar da vida familiar e comunitária;
Buscar refúgio, auxílio e orientação;
Participar da vida política;
Inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral;
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Direito de ser criado e educado no seio da família;
Os pais são responsáveis pelo sustento, guarda e educação dos filhos menores;
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Proteção contra atitudes discriminatórias relativas à filiação;
O pátrio poder será exercido pelo pai e pela mãe;
		Em caso de famílias substitutivas:
A criança deve ser previamente ouvida;
Considerar relações de afinidade e afetividade;
O ECA versa sobre os casos de adoção, tutela e guarda;
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Objetivo: pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparando para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho;
É dever do estado garantir ensino fundamental obrigatório e gratuito;
É dever do estado oferecer creche e pré-escola até os 6 anos de idade;
Os pais tem obrigação de manter os filhos na rede regular de ensino;
A escola tem obrigação de comunicar o conselho tutelar sobre: maus tratos, evasão escolar, elevados índices de repetência;
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Artigo 60. Proibido o trabalho de menores de 14 anos;
Permissão da condição de aprendiz;
Proibição do trabalho noturno (22 as 5h), insalubre ou penoso;
Proibido realizar atividade em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;
Proibido realizar atividades em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
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Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar o conselho tutelar:
Maus tratos
Faltas injustificadas
Evasão escolar
Elevados níveis de repetência
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Prevenir a ocorrência de ameaças que firam estes princípios;
Regular as diversões e os espetáculos públicos;
Regular a programação televisiva;
Regular a faixa etária também para material impresso;
Proibir a venda de : armas, bebidas alcoólicas, produtos que causem dependência, fogos, bilhetes de loteria e hospedagem;
Proibir a criança de viajar sozinha, sem autorização judicial;
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Políticas sociais básicas;
Criação e manutenção de programas específicos;
Mobilização da opinião pública;
Normatização dos serviços de atendimento e programas específicos;
Fiscalização das entidades;
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São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos;
Imputação de medidas sócio-educativas ,tais como: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, regime de semi-liberdade; internação em estabelecimento educacional;
Em nenhuma hipótese a internação excederá três anos;
Existência de medidas aplicáveis também aos pais ou responsáveis;
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Resguardado o acesso a todas as crianças e adolescentes;
Vedada a divulgação de atos judiciais que digam respeito a crianças e adolescentes;
Conselho tutelar: orgão permanente e autônomo, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente;
Requisita serviços públicos nas áreas de saúde, educação, certidões, encaminha notícias à autoridades, assessora o poder executivo local.
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Respeito aos pais e pessoas mais velhas
Respeito ao ambiente
Estudar
Não consumir bebida alcoólica menor de 18 anos;
Não jogar bilhetes ou loterias
Comprar fogos de artifício.
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