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Petição inicial (CPC, art. 282, IV e V, NCPC 319, IV e V): pedido e valor da causa1 Art. 282 - A petição inicial indicará: IV - o pedido, com as suas especificações; * Pedido: providência requerida pelo autor ao órgão jurisdicional – ou seja, aquilo que o autor pede quando se dirige ao Judiciário. O pedido deve ser certo e determinado (CPC, art. 286, NCPC 322). - Objeto imediato: providência jurisdicional pleiteada (condenação ao pagamento, declaração da existência ou inexistência de determinado direito ou coisa, constituição ou desconstituição de determinada relação jurídica); tem conteúdo processual. - Objeto mediato: bem da vida pretendido pelo autor (a quantia em dinheiro, a coisa a ser entregue, a desconstituição do casamento); tem conteúdo material. Em certas hipóteses, o pedido pode ser genérico (indeterminação do objeto mediato – incisos do art. 286, NCPC 324). Porém, mesmo que não se peça, o juiz pode se manifestar quanto a: (i) honorários advocatícios (art. 20) (ii) prestações periódicas vencidas (art. 290) (iii) juros legais e correção monetária (art. 293) (iv) conforme o caso, multa diária (art. 461, § 4o) Ressalvado o acima exposto, se o juiz: (i) der além do que foi pedido? Julgamento “ultra petita” (ii) der algo diferente do que foi pedido? Julgamento “extra petita” (iii) der aquém do que foi pedido? Julgamento “infra petita” Vício da sentença (art. 128 e 460/NCPC 490). Alteração do pedido (mesmas hipóteses da causa de pedir): (i) antes da citação: possível, mediante simples petição (art. 294) (ii) após a citação: com concordância do réu ou nova citação (art. 264 e 321) (iii) após o saneamento do processo: impossível (art. 264, p.u.) Art. 329. O autor poderá:NCPC I – até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu; II – até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. Cumulação de pedidos, mesmo que não conexos (art. 103) em face do mesmo réu: possível (art. 292). Condições: (i) pedidos compatíveis (ii) competente o mesmo juízo (iii) mesmo procedimento (ou utilização do ordinário) 1 Cf. capítulo 4 do Manual de Prática Civil – Tartuce, Dellore e Marin. Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. § 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que: I - os pedidos sejam compatíveis entre si; II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. § 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum. § 3o O inciso I do § 1o não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o art. 326. Pedido pode ser alternativo (art. 288: pede-se “A” ou “B”, indistintamente) Pedido pode ser eventual / subsidiário (art. 289: pede-se “A”, e somente se este pedido não vier a ser concedido, é que se pede “B”; é o caso de pedido principal / subsidiário). PEDIDO ALTERNATIVO Art. 288 do CPC: O pedido será alternativo, quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz Ihe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo. Art. 325. NCPC O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo. Processo Apelação Cível 1.0702.03.061282-5/001 612825-16.2003.8.13.702 Relator(a)Des.(a) Maurílio Gabriel Órgão Julgador / CâmaraCâmaras Cíveis Isoladas / 15ª CÂMARA CÍVEL Comarca de Origem Uberlândia Data de Julgamento21/01/2010 Data da publicação da súmula09/02/2010 Divulgação DIÁRIO DO JUDICIÁRIO de 31/01/2011 Ementa APELAÇÃO - AÇÃO MONITÓRIA - PEDIDOS ALTERNATIVOS - POSSIBILIDADE. É possível, em ação monitória, a formulação de pedidos alternativos de entrega de bens ou de pagamento do equivalente em dinheiro, desde que a obrigação possa ser cumprida por mais de um modo. Trata-se de ação monitória ajuizada por A visando compelir o réu B a lhe entregar o restante dos animais (280 cabeças de gado), tal como estipulado no contrato particular de compra e venda de gado bovino firmado pelas partes, ou o seu equivalente em dinheiro (R$ 102.294,31), atualizado monetariamente e acrescido de juros moratórios. PEDIDO SUCESSIVO Art. 289 do CPC: É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior. Art. 326. NCPC É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior. Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles. Requisitos: 1) Devem ter a mesma causa de pedir; 2) Devem ser compatíveis entre si; 3) O juiz só deve conhecer do segundo pedido, caso não seja possível conhecer do primeiro. Exemplo: demissão de empregado estável - empregado formula pedido requerendo a reintegração no emprego; formula pedido sucessivo. Primeiro pedido: reintegração no emprego; pedido sucessivo: pagamento das verbas indenizatórias, caso não seja possível a reintegração * Pedido / Requerimento (distinção mais técnica que prática) Pede-se uma providência Requer-se uma diligência Ex: Pede-se seja o réu condenado ao pagamento de indenização Pede-se seja o réu condenado no ônus da sucumbência Requer-se seja o réu citado por oficial de justiça Requer-se a produção de provas. O pedido por ser, exemplificadamente: a) condenatório b) declaratório positivo c) declaratório negativo d) constitutivo positivo e) constitutivo negativo f) declaratório c/c condenatório g) desconstitutivo c/c condenatório Com partes, causa de pedir e pedido: elementos identificadores da demanda (relevância para os casos de conexão, continência, coisa julgada, litispendência) CPC 1973 NOVO CPC Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. Art. 322. O pedido deve ser certo. É lícito, porém, formular pedido genérico: I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados; II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito; III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. Art. 287. Se o autor pedir que seja imposta ao réu a abstenção da prática de algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderá requerer cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória de tutela (arts. 461, § 4o, e 461- A).Art. 288. O pedido será alternativo, quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz Ihe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo. § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. § 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé. Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná- las. Art. 324. O pedido deve ser determinado. § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. § 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção. Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo. Art. 289. É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior. Art. 290. Quando a obrigação consistir em prestações periódicas, considerar-se-ão elas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor; se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto durar a obrigação. Art. 291. Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá a sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito. Art. 292. É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. § 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação: I - que os pedidos sejam compatíveis entre si; II - que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; III - que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. § 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento ordinário. Art. 293. Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais. Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa. Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior. Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles. Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. § 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que: I - os pedidos sejam compatíveis entre si; II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. § 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum. § 3o O inciso I do § 1o não se aplica às cumulações de pedidos de que trata o art. 326. Art. 328. Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito. Art. 329. O autor poderá: I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu; II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir. Art. 282 - A petição inicial indicará: V - o valor da causa; Toda causa cível, contenciosa ou não, terá um valor (CPC, art. 258, NCPC 291). Importância do valor da causa (processual e fiscal): - competência / obrigatoriedade de advogado no Juizado Especial (Cível: Lei 9.099, art. 3o I e art. 9o; e Federal: L. 10.259, art. 3°); - base de cálculo para multas e outras penas impostas pelo juiz (CPC art. 18, § 2o: litigância de má-fé, NCPC 81) - eventualmente, fixação dos honorários sucumbenciais de advogado (CPC, art. 20, § 4o , NCPC 85) - base de cálculo para pagamento da taxa judiciária (fiscal); Portanto, ineficaz (como se não escrita) a declaração “Dá-se à causa o valor de R$ x, apenas para fins fiscais”, visto que a fixação terá todas estas consequências processuais. Finalidade do valor da causa: • Tributária: com base nesse valor se recolhe as custas do processo. • Fixar a competência, conforme a Lei 9099/95: Juizados Especiais Cíveis julgam causas até 40 SM e os Juizados Federais: até 60 SM (Lei 10.259/01). • Capacidade postulatória: Lei 9099/95 → até 20 SM a própria parte exerce a capacidade postulatória. • Fixar a multa: art. 14, CPC NCPC 77 (até 20% sobre o valor da causa) – ato atentatório à justiça = multa que vai para o Estado (“contempt of court” = desprezo à corte: não se pode desprezar as ordens do Poder Judiciário). Quem descumpre ordem judicial pode ser compelido a pagar essa multa. Art. 18 CPC NPC 18 – Litigância de má-fé � que pode ser reconhecida de ofício, com fixação de multa até 1% sobre o valor da causa. Este valor vai para a parte prejudicada pela litigância. Além disso, há indenização que pode chegar até 20%. Art. 488, II NCPC 967, II – Ação Rescisória � Depósito de 5% sobre o valor da causa. Art. 538 CPC – Embargos de Declaração protelatórios � até 1%, mas, se reiterar, é elevado até 10%. (NCPC 1026, parágrafos 2º, 3º até 2%, reiterados até 10%) Fixação do valor da causa: a) legal ou obrigatória (CPC, art. 259 e 260 e leis especiais, como art. 58, III da L 8245/91): questão de ordem pública, valor determinado pelo legislador. (NCPC 291); b) voluntária: estimativa feita pelo autor (ex: investigação de paternidade, anulatória de casamento). Para fixação do valor da causa, leva-se em consideração o momento da propositura. São irrelevantes as modificações que possam ocorrer durante o processo. Alteração do valor da causa? Pode ser feita antes da citação, em analogia às hipóteses da causa de pedir / pedido. Valor da causa errado: Réu pode impugnar o valor da causa (art. 261: emapenso, no prazo da contestação e sem suspender o processo). No NCPC em preliminar de contestação, sob pena de preclusão. Juiz mandará corrigir se for o caso. Juiz pode modificar de ofício, em se tratando de valor da causa fixado em lei? Não há consenso. O mais comum é o juiz determinar que o autor emende a petição, para que seja dado o correto valor à causa. Ausência de valor da causa é diferente de valor da causa errado. Assim, nesse caso, deve o réu apontar, em preliminar de contestação, a falha na inicial, que não observou os requisitos constantes do art. 282 do CPC (319 NCPC). Reconvenção / oposição: há valor da causa? Sim, por se tratar de outra demanda CPC 1973 NCPC Art. 258. A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato. Art. 259. O valor da causa constará sempre da petição inicial e será: I - na ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da ação; II - havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; eles; III - sendo alternativos os pedidos, o de maior valor; IV - se houver também pedido subsidiário, o valor do pedido principal; V - quando o litígio tiver por objeto a existência, validade, cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o valor do contrato; VI - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais, pedidas pelo autor; VII - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, a estimativa oficial para lançamento do imposto. Art. 260. Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, tomar-se-á em consideração o valor de umas e outras. O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado, ou por tempo superior a 1 (um) ano; se, por tempo inferior, será igual à soma das prestações. Art. 261. O réu poderá impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. A impugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em seguida o juiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de perito, determinará, no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa. Parágrafo único. Não havendo impugnação, presume-se aceito o valor atribuído à causa na petição inicial. II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. § 1o Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. § 2o O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações. § 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
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