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10 1 Matemática Financeira (continuação) Sumário 10.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 10.2 Renda Perpétua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 10.3 Sistemas de Amortização . . . . . . . . . . . . . . . 6 10.4 Exercícios Recomendados . . . . . . . . . . . . . . . 12 10.5 Exercícios Suplementares . . . . . . . . . . . . . . . 13 Unidade 10 Introdução 10.1 Introdução Nesta unidade, continuaremos o estudo de Matemática Financeira iniciado na Unidade 9 e que se encerrará na próxima unidade. Os principais resultados dessa unidade analisam essencialmente três tipos de empréstimos, geralmente de longo prazo como, por exemplo, financiamentos da casa própria ou de bens duráveis. O primeiro tipo de empréstimo, refere-se à situação em que a taxa de juros é pré-fixada e o valor da prestação também. O Teorema 2 fornece uma fórmula que permite saber quanto da dívida foi pago após n pagamentos (amortização da dívida). Cada parcela paga de um empréstimo consiste de duas partes: uma se refere ao pagamento dos juros e a outra se refere ao abatimento do principal da dívida, chamada de amortização. O segundo tipo de empréstimo estudado é o Sistema de Amortização Cons- tante (SAC), em que a parte da prestação que visa amortizar a dívida é cons- tante. O Teorema 4 permite calcular a cada mês o valor da prestação especifi- cando o valor da amortização (constante), o valor da parcela relativa aos juros (variável) e, finalmente, o estado atual da dívida (no caso da pessoa querer quitar a dívida, por exemplo). O terceiro tipo de empréstimo é o Sistema Francês ou Tabela Price, em que as prestações e a taxa de juros são constantes. O Teorema 5 fornece fórmulas para calcular, mês a mês, o valor da prestação (constante), a parcela relativa à amortização do principal, a parcela relativa aos juros pagos e o estado atual da dívida. Os cálculos financeiros podem se complicar bastante em presença de forte inflação, como foi o caso no Brasil alguns anos atrás. 10.2 Renda Perpétua Um conjunto de quantias (chamadas usualmente de pagamentos ou termos), referidas a épocas diversas, é chamada de série, ou de anuidade (apesar no nome, nada a ver com ano) ou, ainda, renda. Se esses pagamentos forem iguais e igualmente espaçados no tempo, a série é dita uniforme. 2 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) Teorema 2 O valor de uma série uniforme de n pagamentos iguais a P , um tempo antes do primeiro pagamento, é, sendo i a taxa de juros, igual a A = P 1− (1 + i)−n i . Demonstração Figura 10.1: Série uniforme O valor da série na época 0 é A = P 1 + i + P (1 + i)2 + P (1 + i)3 + · · ·+ P (1 + i)n , que é a soma de n termos de uma progressão geométrica. temos A = P 1 + i 1− ( 1 1+i )n 1− 1 1+i = P 1− (1 + i)−n i . O corolário seguinte trata do valor de uma renda perpétua. Rendas perpé- tuas aparecem em locações. Com efeito, quando se aluga um bem, cede-se a posse do mesmo em troca de um aluguel, digamos, mensal. Então, o conjunto dos aluguéis constitui uma renda perpétua ou perpetuidade. Corolário 3 O valor de uma perpetuidade de termos iguais a P , um tempo antes do primeiro pagamento, é, sendo i a taxa de juros, igual a P i . Demonstração Basta fazer n tender para infinito no Teorema 2. 3 Unidade 10 Renda Perpétua Exemplo 1 Um bem, cujo preço é R$ 120,00, é vendido em 8 prestações mensais iguais, a primeira sendo paga um mês após a compra. Se os juros são de 8% ao mês, determine o valor das prestações. Solução. Um pequeno comentário: essas prestações são ditas postecipadas, pois a primeira prestação só é paga um tempo depois da compra. Figura 10.2: Igualando os valores na época 0 (essa é a escolha natural da data de comparação: um tempo antes do primeiro termo da série), obtemos: 120 = P 1− (1 + 0, 08)−8 0, 08 P = 120 0, 08 1− 0, 08−8 = 20, 88. As prestações são de R$ 20,88. Exemplo 2 Um bem, cujo preço à vista é R$ 120,00, é vendido em 6 prestações mensais iguais, antecipadas (isto é, a primeira é paga no ato da compra). Se os juros são de 10% ao mês, determine o valor das prestações. 4 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) Figura 10.3: Comparando séries Igualando os valores na época −1 (essa escolha, que pode parecer exótica, é muito conveniente pois dispomos de uma fórmula que calcula diretamente o valor da série nessa época), obtemos: 120 1 + 0, 1 = P 1− (1 + 0, 1)−6 0, 1 P ∼= 25, 05. Exemplo 3 Se o dinheiro vale 1% ao mês, por quanto deve ser alugado um imóvel que vale 40 mil reais? Solução. Quando você aluga um imóvel, você cede a posse do imóvel em troca de uma renda perpétua cujos termos são iguais ao valor do aluguel. Então, o valor do imóvel deve ser igual ao valor do conjunto de aluguéis. Temos, de acordo com o Corolário 3, 40 = P i = P 0, 01 = 40× 0, 01 = 0, 4 mil reais. Exemplo 4 Helena tem duas alternativas para obter uma copiadora: a) Alugá-la por 35 ao ano. Nesse caso, o locador se responsabiliza pelas despesas de manutenção. b) Comprá-la por 150. Nesse caso, já que a vida econômica da copiadora é de 5 anos, Helena venderá a copiadora após 5 anos. O valor residual da copiadora 5 Unidade 10 Sistemas de Amortização após 5 anos é de 20. As despesas de manutenção são de responsabilidade de Helena e são de 5 por ano, nos dois primeiros anos e de 8 por ano, nos anos seguintes. Se o dinheiro vale 7% ao ano, qual a melhor opção? Solução. Vamos tomar receitas como positivas e despesas como negativas. Na segunda alternativa, o fluxo de caixa de Helena será: Figura 10.4: Alternativa (a) Vamos determinar o fluxo uniforme equivalente. Figura 10.5: Alternativa (b) Igualando os valores na época 0, obtemos −150− 5 1, 07 − 5 1, 072 − 8 1, 073 − 8 1, 074 + 12 1, 075 = P 1− 1, 07−5 0, 07 . Daí, P = −39, 78. Comprar a copiadora é equivalente a ter um custo anual de 39,78. Como o aluguel corresponde a um custo anual de 35,00, a melhor alternativa para Helena é alugar. 10.3 Sistemas de Amortização Quando um banco empresta dinheiro (crédito pessoal ou desconto de dupli- catas), o tomador do empréstimo emite uma nota promissória, que é um papel 6 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) no qual o tomador se compromete a pagar ao banco, em uma data fixada, uma certa quantia, que é chamada de valor de face da promissória. O banco então desconta a promissória para o cliente, isto é, recebe a pro- missória de valor de face F e entrega ao cliente uma quantia A (menor que F , naturalmente). A diferença F − A é chamada de desconto. Os bancos efetuam o desconto de acordo com a fórmula A = F (1− d . t), onde d é uma taxa fixada pelo banco e chamada de taxa de desconto bancário (ou taxa de desconto simples por fora) e t é o prazo da operação, medido na unidade de tempo a que se refere a taxa. Exemplo 5 Pedro desconta uma promissória de valor 100, com vencimento em 60 dias, em um banco cuja taxa de desconto é de 12% ao mês. a) Quanto Pedro receberá? b) Qual a taxa mensal de juros que Pedro está pagando? Solução. Ora, A = F (1− dt) = 100(1− 0, 12 . 2) = 76. Logo, Pedro receberá agora 76, para pagar 100 em 60 dias. Se i é a taxa mensal de juros à qual cresce a dívida de Pedro, temos 100 = 76(1 + i)2. Daí, i = 0, 1471 = 14, 71%. Observe que anunciar a taxa de desconto e não a taxa de juros é um modo sutil de fazer crer aos mais ingênuos estarem eles pagando juros menores que os que realmente lhes estão sendo cobrados. Quando se paga parceladamente um débito, cada pagamento efetuado tem dupla finalidade. Uma parte do pagamento quita os juros e outra parteamortiza (abate) a dívida. Exemplo 6 Pedro tomou um empréstimo de 100, a juros mensais de taxa 10%. Quitou- -o em três meses, pagando a cada mês os juros devidos e amortizando 30% da dívida no primeiro mês e 30% e 40% nos dois meses seguintes. Na planilha abaixo, Ak, Jk, Pk e Dk são, respectivamente, a parcela de amortização, a parcela de juros, a prestação e o estado da dívida (isto é, o valor da dívida após o pagamento da prestação) na época k. 7 Unidade 10 Sistemas de Amortização k Pk Ak Jk Dk 0 − − − 100 1 40 30 10 70 2 37 30 7 40 3 44 40 4 − Para facilitar a compreensão, olhe cada linha na ordem Ak, Dk, Jk e Pk. Os sistemas usuais de amortização são o sistema de amortização constante (SAC) e o sistema francês de amortização, também chamado de Tabela Price (Richard Price foi um economista inglês). O sistema francês é caracterizado por prestações constantes. Exemplo 7 Uma dívida de 100 é paga, com juros de 15% ao mês, em 5 meses, pelo SAC. Faça a planilha de amortização. Solução. Como as amortizações são iguais, cada amortização será de 1 5 da dívida inicial. A planilha é, portanto: k Pk Ak Jk Dk 0 − − − 100 1 35 20 15 80 2 32 20 12 60 3 29 20 9 40 4 26 20 6 20 5 23 20 3 − Para facilitar a compreensão, olhe cada linha na ordem Ak, Dk, Jk e Pk. Teorema 4 No SAC, sendo n o número de pagamentos e i a taxa de juros, temos Ak = D0 n , Dk = n− k n D0 , Jk = iDk−1, Pk = Ak + Jk. Demonstração Se a dívida D0 é amortizada em n quotas iguais, cada quota é igual a Ak = D0 n . 8 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) O estado da dívida, após k amortizações, é Dk = D0 − kD0 n = n− k n D0. As duas últimas fórmulas são óbvias. Exemplo 8 Uma dívida de 150 é paga, em 4 meses, pelo sistema francês, com juros de 8% ao mês. Faça a planilha de amortização. No sistema francês, as prestações são constantes. Pelo Teorema 4, cada prestação vale P = D0 i 1− (1 + n)−n = 150 0, 08 1− 1, 08−4 = 45, 29. k Pk Ak Jk Dk 0 − − − 150, 00 1 45, 29 33, 29 12, 00 116, 71 2 45, 29 35, 95 9, 34 80, 76 3 45, 29 38, 83 6, 46 41, 93 4 45, 29 41, 93 3, 35 − Para mais fácil compreensão, olhe cada linha na ordem Pk, Jk, Ak e Dk. Teorema 5 No sistema francês de amortização, sendo n o número de pagamentos e i a taxa de juros, temos Pk = D0 i 1− (1 + i)−n , Dk = D0 1− (1 + i)−(n−k) 1− (1 + i)−n , Jk = iDk−1, A = Pk − Jk. 9 Unidade 10 Sistemas de Amortização Demonstração A primeira fórmula é simplesmente o Teorema 4 e as duas últimas fórmulas são óbvias. Quanto à segunda fórmula, observe que Dk é a dívida que será liquidada, postecipadamente, por n−k pagamentos sucessivos a Pk. Portanto, novamente pelo Teorema 4, temos Dk = Pk 1− (1 + i)−(n−k) i . Substituindo o valor de Pk, obteremos a segunda fórmula. Exemplo 9 Em um mês cuja inflação foi de 25%, Paulo Jorge investiu seu capital a juros de 30% ao mês. Evidentemente, isso não significa que Paulo Jorge tenha aumentado seu poder de compra em 30%, pois, embora a quantidade de reais de Paulo Jorge tenha crescido 30%, o valor do real sofreu uma redução. Dizemos nesse caso que 30% ao mês é a taxa nominal de juros mensais de Paulo Jorge. Suponhamos que, no início do referido mês, o capital C de Paulo Jorge pudesse comprar x artigos de preço unitário igual a p. No fim do mês, o capital passou a ser 1, 3C e o preço unitário passou a ser 1, 25p. Logo, Paulo Jorge poderá agora comprar 1, 3C 1, 25p = 1, 04x artigos. O poder de compra de Paulo Jorge aumentou de 4% nesse mês. Essa taxa de 4% ao mês, à qual cresceu o poder de compra de Paulo Jorge, é chamada de taxa real de juros. Exemplo 10 Em algumas situações (prazos pequenos, juros de mora) são usados juros simples e não juros compostos. No regime de juros simples, os juros em cada época são calculados sobre o principal e não sobre o montante da época anterior. Por exemplo, um principal igual a 100, a juros simples de 10% ao mês evolui de acordo com a tabela abaixo: n 0 1 2 3 4 . . . Cn 100 110 120 130 140 . . . Não há dificuldade em calcular juros simples pois a taxa incide sempre sobre o capital inicial. No nosso exemplo, os juros são sempre de 10% de 100, ou seja, 10. 10 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) É claro então que, Cn = C0 + niC0, o que faz com que os valores de Cn formem uma progressão aritmética. Olhando para os gráficos de evolução de um mesmo principal C0 a juros de taxa i, a juros simples e a juros compostos, observamos que o montante a juros compostos é superior ao montante a juros simples, exceto se o prazo for menor que 1. É por isso que juros simples só são utilizados em cobranças de juros em prazos inferiores ao prazo ao qual se refere a taxa de juros combinada. Figura 10.6: Comparando juros 11 Unidade 10 Exercícios Recomendados 10.4 Exercícios Recomendados 1. Um televisor, cujo preço à vista é de R$ 400,00, é vendido em dez presta- ções mensais iguais. Se são pagos juros de 6% ao mês sobre o saldo devedor, determine o valor das prestações, supondo a primeira prestação paga: a) no ato da compra. b) um mês após a compra. c) dois meses após a compra. 2. Se a taxa corrente de juros é de 0,6% ao mês, por quanto se aluga um imóvel cujo preço a vista é R$ 50 000,00, supondo: a) o aluguel mensal pago vencido? b) o aluguel mensal pago adiantadamente? 3. Supondo juros de 0,5% ao mês, quanto você deve investir mensalmente, durante 30 anos, para obter ao fim desse prazo, por 30 anos, uma renda mensal de R$ 100,00? 4. Supondo juros de 0,5% ao mês, quanto você deve investir mensalmente, durante 35 anos, para obter, ao fim desse prazo, uma renda perpétua de R$ 100,00. 5. Faça as planilhas de amortização de uma dívida de R$ 3 000,00, em 8 pagamentos mensais, com juros de 10% ao mês: a) pela tabela Price. b) pelo SAC. 6. Leigh investiu 30% do seu capital a juros de 10% ao mês e os 70% restantes a 18% ao mês. Qual a taxa média de juros obtidas? 7. Laura quer comprar um violão em uma loja que oferece um desconto de 30% nas compras à vista ou pagamento em três prestações mensais, sem juros e sem desconto. Determine a taxa mensal de juros embutida nas vendas a prazo, supondo o primeiro pagamento: a) no ato da compra. b) um mês após a compra. c) dois meses após a compra. 8. Regina tem duas opções de pagamento: 12 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) a) à vista, com x% de desconto. b) em duas prestações mensais iguais, sem juros, vencendo a primeira um mês após a compra. Se o dinheiro vale 5% ao mês, para que valores de x ela preferirá a segunda alternativa? 9. Um banco efetua descontos à taxa de 6% ao mês. Qual a taxa mensal de juros cobrada pelo banco nas operações: a) de um mês? b) de dois meses? c) de três meses? 10. Um banco efetua descontos à taxa de 6% ao mês, mas exige que 20% do valor efetivamente liberado sejam aplicados no próprio banco, a juros de 2% ao mês. Essa é a chamada reciprocidade. Qual a taxa mensal de juros paga pelos tomadores de empréstimo por dois meses? 10.5 Exercícios Suplementares 1. No cálculo de juros, considera-se sempre o ano comercial de 360 dias, ou seja, 12 meses de 30 dias. Essa é a chamada �regra dos banqueiros�. Os juros assim calculados são chamados de ordinários, ao passo que os juros calculados com o ano de 365 (ou 366) dias são chamados de exatos e não são usados em lugar nenhum. a) Mostre que, dados o principal e a taxa anual, os juros ordinários produzidos em t dias são maiores que os exatos. b) Para um principal de R$ 1 000,00 e juros de 12% ao ano, determine os juros simples, ordinários e exatos, produzidos em 16dias. c) Refaça o item (b) para juros compostos. 2. Uma conta de R$ 700,00 vencia no dia 25 de outubro de 1996 e foi paga em 5 de novembro de 1996. Quais os juros pagos, se os juros de mora são de 12% ao mês? 3. Determine a melhor e a pior alternativa para tomar um empréstimo por três meses: 13 Unidade 10 Exercícios Suplementares a) juros simples de 16% ao mês. b) juros compostos de 15% ao mês. c) desconto bancário com taxa de desconto de 12% ao mês. 4. Henrique vai emprestar dinheiro a Mário, por quatro meses e pretende receber juros compostos de 12% ao mês. Como Mário só pretende pagar juros simples, qual a taxa mensal de juros simples que Henrique deve cobrar? 5. Quando uma operação é pactuada por um número inteiro de períodos de tempo, há três modos de calcular os juros relativos a frações de períodos: a) Só são pagos juros nos períodos inteiros de tempo. b) São pagos juros compostos durante todo o período. Essa é a chamada convenção exponencial. c) São pagos juros compostos nos períodos inteiros e juros simples nas frações de períodos de tempo. Essa é a chamada convenção linear. Evidentemente o processo (a) se aplica quando os bancos pagam e, o pro- cesso (c), quando recebem. Em 5 de janeiro de 1996 foi feito um investimento de 300 reais, a juros de 15% ao mês. Determine, pelos três processos, o montante em 12 de abril de 1996. 6. Considere a amortização de uma dívida de R$ 35 000,00, em 180 meses, com juros de 1% ao mês, pelo sistema francês. Determine: a) o valor da centésima prestação. b) o estado da dívida nessa época. 7. Refaça o problema anterior pelo SAC. 8. Considere a amortização de uma dívida em 150 meses, com juros de 1% ao mês, pelo sistema francês. a) De quanto se reduzirá a prestação, dobrando-se o prazo? b) Que fração da dívida já terá sido amortizada na época do 75 o pagamento? 9. Considere a amortização de uma dívida em 150 meses, com juros de 1% ao mês, pelo SAC. a) De quanto se reduzirá a prestação inicial, dobrando-se o prazo? b) Que fração da dívida já terá sido amortizada na época do 75 o pagamento? 14 Unidade 10 Matemática Financeira (continuação) 10. Uma lanterna de Gol, original, custa R$ 280,00 e tem vida útil de 5 anos. Uma lanterna alternativa custa R$ 70,00 e tem vida útil de 1 ano. Gilmar precisa trocar a lanterna de seu Gol. Considere que o dinheiro vale 12% ao ano, que lanterna ele deve preferir? 11. Um equipamento pode ser alugado por R$ 75,00 mensais ou comprado por R$ 2 000,00. A vida útil do equipamento é de 30 meses e o valor residual ao fim desse período é de R$ 300,00. Se o equipamento for comprado, há um custo mensal de R$ 5,00 de manutenção. Considere o valor do dinheiro de 1% ao mês, qual deve ser a decisão: comprar ou alugar? 12. As cadernetas de poupança renderam 1 416% em um ano cuja inflação foi de 1 109%. Qual a rentabilidade real? 15 Referências Bibliográficas [1] Carmo, Manfredo P.; Morgado, Augusto C., Wagner, Eduardo & Pitom- beira, João Bosco. Trigonometria e Números Complexos. Rio de Janeiro: SBM, Coleção Professor de Matemática. [2] Eves, Howard. An Introduction to the History of Mathematics. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1964. [3] Figueiredo, Djairo G. Análise I Rio de Janeiro: LTC, 1996. [4] Figueiredo, Djairo G. Números Irracionais e Transcedentes Rio de Janeiro: SBM, Coleção Iniciação Científica. [5] Halmos, Paul. Naive Set Theory. New York: Springer, 1974. [6] Hefez, Abramo e Fernandez, Cecília de Souza. Introdução à Álgebra Linear. Rio de Janeiro: SBM, Coleção PROFMAT, 2012. [7] Fernandes, C. S. Hefez, A. Introdução à Álgebra Linear. SBM, Coleção PROFMAT. 2 [8] Lima, Elon Lages. Coordenadas no Espaço. Rio de Janeiro: SBM, Coleção Professor de Matemática. [9] Lima, Elon Lages. Curso de Análise, Vol. 1. Rio de Janeiro: SBM, Projeto Euclides, 1976. [10] Lima, Elon Lages. Logaritmos. Rio de Janeiro: SBM, Coleção Professor de Matemática. [11] Lima, Elon Lages. Meu Professor de Matemática e Outras Histórias. Rio de Janeiro: SBM, Coleção Professor de Matemática. bibitemelon-analisereal Lima, Elon Lages. Análise Real, Vol. 1. Rio de Janeiro: IMPA, Coleção Matemática Universitária. 16 Matemática Financeira (continuação) Introdução Renda Perpétua Sistemas de Amortização Exercícios Recomendados Exercícios Suplementares Referências Bibliográficas
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