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aula 02 behaviorismo filosofia ciência (1)

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De acordo com as teoria realistas do conhecimento, as percepções que temos dos objetos são reais, ou seja, correspondem de fato ás características presentes nesses objetos, na realidade. Por exemplo: as formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são cores e formas que o pássaro realmente tem em si. 
REALISMO
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O conhecimento ocorre por uma apreensão imediata das características dos objetos, isto é, os objetos mostram como realmente são ao sujeito que o percebe, determinando o conhecimento que então se estabelece.
REALISMO
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Há no entanto, outras formas mais críticas de realismo, que problematizam a relação sujeito-objeto, mas que mantêm a ideia básica de que o objeto é determinante no processo de conhecimento.
REALISMO
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Representa a ideia de que as árvores, rochas, estrelas, pessoas que eu vejo representa o mundo real fora do sujeito que dá origem a nossas experiências.
REALISMO
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Esse mundo real parece estar de algum modo lá fora, em contraste com nossa experiência, que parece estar de algum modo aqui dentro.
REALISMO
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Nossa aproximação com a verdade é lenta porque não podemos estudar o mundo objetivo diretamente.
Temos contato direto apenas com o que nossos sentidos produzem.
 A existência de um objeto subsiste separadamente de nossa percepção dele.
REALISMO
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O realismo pode ser constrastado ao pragmatismo.
Centra-se não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas o que ele nos permite fazer.
PRAGMATISMO
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Pragmático=prático
Envolve conceitos sobre como desempenhar uma determinada tarefa.
Ex: aprender a dirigir.
PRAGMATISMO
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As respostas a uma pergunta devem promover uma mudança no modo de proceder da ciência. Não sendo assim, significa dizer que a própria pergunta é equivocada e que não merece atenção.
PRAGMATISMO
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BEHAVIORISMO RADICAL
. Foi desenvolvido como uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano.  
- As pesquisas experimentais constituem a análise experimental do comportamento,  enquanto as aplicações práticas fazem parte da análise aplicada do comportamento. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL
A análise de um comportamento  (seja ele cognitivo, emocional ou motor) deve envolver:
,  além das respostas em questão, o contexto em que ele ocorre e os eventos que seguem as respostas.
Respostas
Eventos que seguem respostas
Contexto
BEHAVIORISMO RADICAL
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“Comportamento é apenas parte da atividade total de um organismo... Por comportamento então, eu me refiro simplesmente ao movimento de um organismo, ou de suas partes”. (B. F. Skinner, The Behavior of Organisms, 1938, página 6).
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Burrhus Frederic Skinner
Acreditava que por mais complexo que fosse o comportamento humano, é possível estudá-lo de forma científica. 
 A ciência é o caminho mais rápido e mais seguro para a construção do conhecimento.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 O "radical" do behaviorismo se deve ao fato de que as técnicas ali descritas não apelam para estados mentais como causa iniciadora do comportamento, mas os vê como estágio inicial do próprio comportamento. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Todo comportamento humano é modelado pelas contingências filogenéticas e/ou ontogenéticas e/ou culturais (Skinner, 1990). 
 Posição ambientalista, no qual as explicações do comportamento se remetem àqueles eventos ambientais diretamente manipuláveis. (Hayes & Brownstein, 1986) .
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 A Análise do Comportamento é uma abordagem psicológica que busca compreender o ser humano a partir de sua interação com seu ambiente.
 Ambiente, em Análise do Comportamento, refere-se ao mundo físico (coisas materiais), mundo social (interação com outras pessoas, à nossa história de vida e a nossa interação com nós mesmos.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 O Behaviorismo não é a ciência do comportamento humano, mas sim, a filosofia dessa ciência. ... O comportamento humano é o traço mais familiar do mundo em que as pessoas vivem e deve ter sido dito mais sobre ele do que qualquer outra coisa. Skinner (1982).
BEHAVIORISMO RADICAL
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 O Behaviorismo radical não nega a possibilidade de auto-observação ou do autoconhecimento ou sua possível utilidade, mas questiona a natureza daquilo que é sentido ou observado, e, portanto, conhecido. Skinner (1982).
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Não nega a existência de sentimentos e sensações. Mas, questiona o papel de tais eventos na determinação da conduta humana.
 Para Skinner, um pensamento, um sentimento ou um desejo não pode ser a explicação para um comportamento (ex: agredi porque estava com raiva) pois também são comportamentos e, enquanto comportamentos, teriam suas próprias explicações.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Interpreta as causas neurais também, em última instância, como comportamentos:
"Uma ciência do sistema nervoso baseada na observação direta, e não na inferência, eventualmente descreverá os estados e eventos neurais que precedem formas de comportamento.... 
Verificar-se-à que estes eventos são precedidos por outros eventos neurológicos, e estes, por sua vez, de outros. Esta seqüência levar–nos–à de volta a eventos fora do sistema nervoso e, eventualmente, para fora do organismo" (Skinner, 1970a, p. 24).
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Ao se identificar o que deve acontecer para o comportamento público ou privado ser emitido, podemos prevê-lo e controlá-lo.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Não nega os eventos mentais. Nega apenas que eles existam à parte do comportamento e que sejam sua causa observável publicamente.
 Para Skinner, as explicações baseadas em eventos mentais são superficiais e não chegam à raiz dos determinantes dos comportamentos. 
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Ex: alguém fica tímido ao falar que gosta de outra pessoa.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Ao falar somente em timidez, ficamos muito longe de explicar este comportamento.
 Não podemos prever, nem controlar esse comportamento.
 Explicar esse comportamento pela timidez, segundo, Skinner, é parar a investigação, transmitindo uma tranquilidade enganosa de que o explicamos.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 Precisamos buscar na história de interação dessa pessoa com o meio para explicarmos por que ela reage dessa forma quando precisa falar em público.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
 O behaviorismo seria radical ao buscar a raiz, isto é, a gênese do comportamento nas profundidades de sua interação com o ambiente.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Para Skinner, tudo que fazemos e que somos, é moldado pela nossa experiência de punição e recompensa. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Comportamento controlado por regras
O indivíduo pode comportar-se com uma maior eficiência quando ele é capaz de descrever o seu comportamento e as variáveis das quais ele é função. 
 O seu repertório descritivo das contingências que controlam seu comportamento será útil para si e também para os outros. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Comportamento controlado por regras
 Nesse sentido, o comportamento do ouvinte também pode ser fortemente influenciado por uma classe importante do comportamento verbal denominada de instrução. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Concepção de Homem
 - O homem skinneriano é descrito como produto de suas variáveis genéticase do seu meio ambiente.
- Um corpo que é uma pessoa, no sentido de que dispõe de um repertório complexo de comportamentos. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Concepção de Homem
 - O homem é, então, fruto de uma história de sua espécie, de sua herança genética e da exposição às contingências ambientais.
- É uma pessoa que age sobre o mundo, podendo modificá-lo e ao mesmo tempo o mundo age sobre ele, podendo modificá-lo.
BEHAVIORISMO RADICAL
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Concepção de Homem
 - O homem passa a ser o que ele fez de si mesmo. 
- O homem não é simplesmente um ser passivo, ele é produtor, ator e diretor da história de sua vida. 
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Comportamento
 - Características biológicas e comportamentais são modeladas por processos seletivos.
- O comportamento humano é interpretado como o produto da interação entre três níveis de variação e seleção:
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Comportamento
Filogênese
História evolutiva da espécie
(nível I)
Cultural
(nível II)
Ontogênese
História do indivíduo
(nível II)
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Comportamento
 - Segundo Skinner (1966) a espécie humana evoluiu principalmente através do primeiro nível de seleção.
- Esses comportamentos possibilitam uma maior efetividade para que a espécie sobreviva.
BEHAVIORISMO RADICAL
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BEHAVIORISMO RADICAL - Skinner
Comportamento
 - A explicação do comportamento deve ser sempre procurada nos eventos externos – as contingências de reforçamento.
BEHAVIORISMO RADICAL
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