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Aminoácidos e Proteínas Visão Geral Componente celular mais abundante Moléculas diversificadas (forma e função) Funções estruturais e dinâmicas Estrutural colágeno Catalítica enzimas Transporte hemoglobina Defesa imunoglobulinas Hormonal insulina Contração celular actina e miosina Regulação de expressão gênica (ligam-se ao DNA em sítios específicos) Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Aminoácidos As proteínas são polímeros de aas, sintetizadas a partir de apenas 20 aas diferentes (variedades estrutural e funcional) Usando apenas 20 aas, um de cada tipo, teríamos 2,4x1015 proteínas diferentes (INFINITO) Os aas diferem quanto a cadeia lateral a GRUPO AMINO (-NH2) GRUPO CARBOXILA (-COOH) CADEIA LATERAL Em pH fisiológico, os grupos amino e carboxila estão na forma ionizada Aminoácidos As propriedades das cadeias laterais dos aas são importantes para conformação e função Portanto, os aas são classificados de acordo com a polaridade do grupo R em Polares (grupo R hidrofílico) cadeias que interagem com água (localizados na superfície) Apolares (grupo R hidrofóbico) cadeias hidrocarboneto que não interagem com água (localização interna na molécula de proteína) Aminoácidos As aas polares são divididos em: Ácidos: carga negativa (geralmente desprotonados em pH neutro) Básicos: carga positiva (geralmente protonados em pH neutro) Polares sem carga: sem carga líquida polar apolar apolar Aminoácidos O Ca dos aas é assimétrico (exceto glicina), pois possui 4 substituintes diferentes Isômeros D e L (imagens especulares um do outro) Todas as proteínas encontradas nos seres vivos possuem L-aas (D-aas antibióticos, bactérias, aas modificados, intermediários) GLICINA Aminoácidos Os aas têm pelo menos 2 grupos ionizáveis, que podem estar na forma protonada (-COOH e -NH3+) ou desprotonada (-COO- e -NH2) pH ácido pH neutro pH básico polar apolar apolar Entre os 2 pKa estão protonados Aminoácidos A carga elétrica total de um aa resulta da soma das cargas de todos os grupos ionizáveis (de acordo com pKa e pH do meio) Ponto isoelétrico (pI) pH em que predomina a forma eletricamente neutra do aa (comporta-se como molécula neutra) ELETROFOROSE Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Peptídeos e Polipeptídeos Os aas ligam-se formando cadeias polipeptídicas Ligação peptídica: ligação do grupo carboxila de um aa com o grupo amino de outro (ligação C-N) Resíduo de aa Peptídeos e Polipeptídeos Cadeia polipeptídica pode conter de 2 a milhares de aas 2 aas dipeptídeo (aspartame, sintético) 3 aas tripeptídeo Até 30 aas oligopeptídeo ou peptídeo Acima disso polipeptídeos (atuam como hormônios, antibióticos...) Proteínas 1 ou + cadeias polipeptídicas, com + de 50 aas (em geral contêm todos os 20 aas) aspartato + fenilalanina Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Estrutura das Proteínas A organização espacial da proteína é resultante do tipo de aas que a compõem e de como esses aas estão dispostos (sequência primária), uma vez que as cadeias laterais dos aas têm propriedades características (carga, volume, hidrofobicidade...) A estrutura das proteínas pode ser descrita em 4 níveis Primária, Secundária, Terciária e Quaternária Estrutura das Proteínas Estrutura 1ária: sequência de aas ao longo da cadeia polipeptídica (genética) escreve-se na direção amino terminal carboxila terminal Estrutura das Proteínas Estrutura 2ária: descreve as estruturas regulares tridimensionais formadas por segmentos da cadeia polipeptídica a-hélice: enrolamento da cadeia ao redor de um eixo folha b pregueada: interação lateral de segmentos de uma cadeia polipeptídica ou de cadeias diferentes Ligações de H (N e O) estabilizam essas conformações Maioria das proteínas apresentam os dois tipos de estrutura Estrutura das Proteínas Estrutura 3ária: dobramento final da cadeia polipeptídica por interação de regiões com estruturas regulares (a e b) ou de regiões sem estrutura definida Ligações de H: entre os grupos laterais Ligações hidrofóbicas: entre as cadeias laterais hidrofóbicas dos aas apolares (no interior apolar da molécula protéica) Ligações iônicas: ligações entre grupos laterais com cargas opostas (básicos e ácidos) Estrutura das Proteínas Estrutura 4ária: associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas para compor uma proteína funcional Ligações semelhantes às existentes na estrutura terciária (não-covalentes) Hemoglobina 4 cadeias polipeptídicas, iguais duas a duas (a e b), associadas por ligações hidrofóbicas, de H e eletrostáticas Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Classificação segundo a forma da proteína Globulares: uma ou + cadeias polipeptídicas organizadas em uma forma esférica Geralmente solúveis e com função dinâmica Fibrosas: têm forma alongada Geralmente insolúveis e com papel estrutural Cadeias polipeptídicas longas com estruturas regulares (módulos repetitivos) a ou b Proteínas Globulares e Fibrosas Exemplos de proteínas fibrosas: a-queratina: 2 ou 3 cadeias em a-hélice (componente principal da epiderme em vertebrados) Possuem ligação dissulfeto (resíduos de cisteína) padrão de distribuição determina o grau de ondulação do cabelo b-queratina: folhas b da seda e teias de aranha Colágeno: formam uma hélice tripla (tropocolágeno) associam-se para formar as fibrilas de colágeno molécula mais abundante em vertebrados sustentação, estrutura, elasticidade ↑ número de ligações covalentes com idade ↑ rigidez aquecimento do colágeno proteína desenrolada mais solúvel (gelatina) Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Proteínas Conjugadas As proteínas podem apresentar aminoácidos modificados ou componentes não-protéicos Aas exóticos formam-se por modificações enzimáticas de aas comuns, já nas cadeias polipeptídicas Escorbuto (deficiência de vitamina C) no colágeno, a cadeia lateral da prolina sofre hidroxilação por ação do ácido ascórbico Essa doença aumenta a fragilidade dos vasos sanguíneos, levando a hemorragias Proteínas Conjugadas Proteínas contendo grupos prostéticos (não-protéicos) são chamadas proteínas conjugadas Hemoglobina grupo heme Glicoproteínas carboidrato (ex.: proteínas envolvidas com a coagulação sanguínea, reconhecimento celular, hormônios) Hiperglicemia hemoglobina se liga a glicose (hemoglobina glicosilada) Lipoproteínas lipídio Plano de Aula Aminoácidos Peptídeos e Polipeptídeos Estrutura das Proteínas Proteínas Globulares e Fibrosas Proteínas Conjugadas Desnaturação de Proteínas Desnaturação de Proteínas Quando a proteína é sintetizada na célula, ela se dobra espontaneamente estruturas secundárias e terciárias (quaternárias) Conformação nativa equilíbrio delicado das interações intramoleculares e com o meio Desnaturação quebra das interações intramoleculares que geram uma cadeia polipeptídica distendida Desnaturação de Proteínas Fatores que levam à desnaturação protéica: Temperatura (elevadas) pH (muito baixo ou alto) Compostos como a uréia (ligação de H) Detergentes (SDS) Processo irreversível algumas proteínas quandodesnaturadas tornam-se insolúveis (albumina aquecida e caseína acidificada) Desnaturação de Proteínas Retiradas as condições desnaturantes, muitas proteínas podem reassumir sua conformação nativa renaturação Chaperonas Se ligam às proteínas nascentes, impedindo ou revertendo ligações inadequadas Podem também estabilizar proteínas em condições desfavoráveis (proteínas bacterianas de choque térmico - Hsp) Obrigada! Roteiro de Estudo Qual a importância dos grupos laterais dos aminoácidos e como são classificados os aas? Quais as estruturas secundárias regulares e como podemos reconhecê-las? O que é o processo de desnaturação protéica? O que são proteínas conjugadas e qual o papel delas? Quais fatores contribuem para a riqueza estrutural e funcional das proteínas?
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