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5/8/2017 1 5/8/2017 2 Sistema Marítimo de Produção Garantia de Escoamento 5/8/2017 3 Dutos Funções principais e classificação Projeto de dutos Garantia de escoamento Estabilidade hidrodinâmica Fadiga por VIV Instalação Flow Assurance Slug 5/8/2017 4 Hidratos Composto cristalino em que as moléculas de água envolvem as moléculas de gás Hidratos Condições operacionais que favorecem a formação de hidratos: Contato entre gás e água; Baixas temperaturas; Altas pressões. 5/8/2017 5 Hidratos Curva de dissociação de hidrato: Hidratos Curva de dissociação de hidrato: 5/8/2017 6 Hidratos Curva de dissociação de hidrato: Hidratos Condições necessárias à formação dos hidratos: Quantidade suficiente de água; Condições de pressão e temperatura adequadas (curva de hidrato). 5/8/2017 7 Hidratos Fatores aceleram a formação de hidratos: Escoamento turbulento Sítios de nucleação Presença de água livre Hidratos Problemas: O hidrato pode obstruir linhas e equipamentos em várias etapas da exploração do petróleo (perfuração; completação; produção; escoamento da produção) Consequências: Requerimento de aumento de potência de bombeamento Redução da vazão Riscos operacionais Bloqueio da linha 5/8/2017 8 Hidratos Prevenção: Operar fora do envelope de hidratos: Reduzindo as pressões; Aumentando as temperaturas (isolando e/ou aquecendo as linhas); Retenção e adição de calor: Isolamento térmico da linhas de produção Injeção de vapor nas linhas de produção Passagem de corrente elétrica Dutos do tipo pipe‐in‐pipe (PIP): Vazio para circulação de água quente (isolamento ativo) Material isolante térmico Sistema elétrico de aquecimento Hidratos Prevenção: Inibidores de hidrato: Inibidores termodinâmicos Inibidores cinéticos Anti‐aglomerantes 5/8/2017 9 Hidratos Prevenção: Inibidores termodinâmicos: Deslocam o envelope de hidratos para a esquerda: Sais: NaCl, CaCl2, KCl Álcoois: metanol, etanol Glicóis: MEG, DEG Hidratos Prevenção: Inibidores cinéticos: Polímeros solúveis em água capazes de retardar a nucleação dos hidratos e diminuir a taxa de crescimento de cristais; Inibidores de baixa dosagem. Anti‐aglomerantes: Polímeros e surfactantes capazes de retardar a aglomeração de cristais e facilitar o transporte dos núcleos já formados; Baixa dosagem. 5/8/2017 10 Hidratos Remediação: Redução controlada da pressão na linha: Dissolução é lenta e pode levar semanas ou até meses. Riscos operacionais. Alto custo. Aquecimento; Intervenção mecânica. Flow Assurance Slug 5/8/2017 11 Incrustação Sais inorgânicos de baixa solubilidade em água que precipitam e são aglomerados em diferentes pontos do sistema de produção Água injetada ou produzida em um reservatório Minerais em Solução Precipitação Incrustação Fundo do Poço Equipamentos de Superfície Bloqueio do fluxo de fluido Falha dos equipamentos Shutdown de Emergência Gastos com Manutenção Diminuição da Produção Incrustação Problemas: Aumento da perda de carga nas linhas de produção Prejuízos com redução do diâmetro interno Perda parcial ou até mesmo total da vazão Custos operacionais de intervenção e limpeza Locais comuns de ocorrência: Formação Canhoneados Espaço anular de telas de contenção de areia Tubulação de produção Equipamentos de subsuperfície (válvulas, bombas) Equipamentos de superfície (vasos separadores, tanques, bombas) Sistema de reinjeção de água 5/8/2017 12 Incrustação Sais incrustantes: Carbonato de cálcio (mais comum) Sulfato de cálcio Fosfato de cálcio Fosfato de zinco Incrustação Formação: Supersaturação de Sais (CaCO3, CaSO4, Ca3 (PO4)2, Zn3 (PO4)2) Formação de micro‐cristais Crescimento dos cristais Precipitados (macro cristal) Incrustação 5/8/2017 13 Incrustação Fatores que influenciam a formação de incrustação: Supersaturação Temperatura CaCO3 e CaSO4 são menos solúveis com aumento de T BaSO4 é mais solúvel com aumento de T Pressão Os sulfatos BaSO4, SrSO4 e CaSO4 são mais solúveis em pressões mais altas Forças Iônicas pH Aumento do pH diminui a solubilidade do carbonato de cálcio Incrustação Fatores que influenciam a formação de incrustação: Produto de solubilidade (Kps) Índice de saturação (IS) 5/8/2017 14 Incrustação Previsão do potencial de precipitação: Modelagem termodinâmica: Simulação computacional que tem como objetivo prever: Tendência de formação (índice de saturação), Quantidade (massa de precipitado). Modelos computacionais: Okscale ‐ Atkinson & Raju /1991 Solmineq ‐ Kharaka / 1988 GWB ‐ The Geochemist´s WorkbenchTM, Bethke /1994 Multiscale ‐ Kaasa /1998 Resultados: Equilíbrio Trifásico – óleo, gás, água Cálculo pH e concentrações iônicas Cálculo da água evaporada Potencial da formação de incrustação – índice de saturação e massa precipitada Incrustação Prevenção: Impedir o crescimento da incrustação logo após sua formação Impedir que os cristais formados se fixem nas paredes dos tubos Escolha do Inibidor: Custos Corrosão Compatibilidade Efetividade de adsorção 5/8/2017 15 Incrustação Prevenção: Dosagem de inibidores de incrustação (anti‐ incrustantes): Dosagem contínua Squeeze no reservatório Injeção de água do mar dessulfatada. Incrustação Remoção: Carbonatos: são solúveis em meio ácido. Remoção química feita com soluções de ácidos inorgânicos (HCl, HNO3) ou orgânicos (acético, fórmico). Sulfatos: são solúveis em meio alcalino. Remoção química feita com uma solução de um agente quelante (Fortilon®) alcalinizada com uréia. Carbonato de Cálcio (CaCO3) CaCO3 + 2HCl → H2O + CO2 + CaCl2 Sulfato de Cálcio (CaSO4) CaSO4 + (NH4)2CO3 → (NH4)2SO4 + CaCO3 CaCO3 + 2HCl → H2O + CO2 + CaCl2 Sulfato de Bário (BaSO4) Processos Mecânicos 5/8/2017 16 Flow Assurance Slug Parafina As parafinas são compostas de uma mistura de hidrocarbonetos saturados de alto peso molecular. Solúveis em solventes líquidos preferencialmente apolares e de baixo peso molecular. Variações de temperatura e pressão quebram o equilibrio de fases, causando a precipitação da parafina e resultando em uma fase sólida. 5/8/2017 17 Parafina Fatores que contribuem para a deposição de parafinas: Velocidade de Fluxo Gradiente de temperatura TIAC (Temperatura inicial de aparecimento de cristais) Parafina Métodos de remoção: Químicos: uso de solventes em presença de água atuam dissolvendo os depósitos parafínicos e uso de inibidores químicos que atuam mantendo os cristais formados em suspensão Mecânicos: uso de “pigs” Térmicos: métodos que se fundamentam em minimizar perdas de calor com isolamento térmico e/ ou adição de calor ao sistema 5/8/2017 18 Parafina Pig: Flow Assurance Slug 5/8/2017 19 Asfalteno Composto predominantemente por anéis aromáticos condensados São solúveis em hidrocarbonetos aromáticos, tais como, tolueno e benzeno e insolúveis em hidrocarbonetos alifáticos, como n‐pentano, n‐ hexano e n‐heptano Asfalteno Podem estar solúveis no óleo ou podem se precipitar devido a alterações no equilíbrio do sistema Razões Precipitações: Pressão Temperatura Efeitos cinéticos 5/8/2017 20 Asfalteno Potencial de Precipitação de Asfaltenos Teste de precipitação dos asfaltenos comadição de compostos não solventes (n‐c7). Concentração de agente floculante necessária para dar início a sua precipitação na solução. Asfalteno Prevenção: Prevenção da formação de borras asfálticas Utilização de solventes aromáticos Uso de emulsões de ácido e solventes aromáticos Uso de aditivos químicos Remoção: Métodos mecânicos Limpeza e aplicações químicas Alterações nas condições de pressão, temperatura e fluxo de escoamento 5/8/2017 21 Flow Assurance Slug Emulsão Dispersão coloidal de fluidos imiscíveis ou parcialmente miscíveis Cadeias longa e átomos ligados com uma extremidade polar e outra extremidade apolar Comportamento de fluido não newtoniano e pseudoplástico Instabilidade Variabilidade de viscosidade sob influência de diversos fatores, dentre eles: a temperatura, o WC, o histórico do fluxo, as características físicas do óleo e entre outros 5/8/2017 22 Emulsão Tipos: Água‐Óleo: quando as gotas de água estão dispersas em uma fase contínua do óleo Óleo‐Água: neste caso as gotas de óleo que estão dispersas em uma fase contínua de água Múltiplas/ Complexas: quando as gotas de água dispersas no óleo são grandes o suficiente para abrigar gotas de óleo dentro delas (O/A/O) ou então quando as gotas de óleo dispersas na água são grandes o suficiente (A/O/A). Emulsão Tipos: 5/8/2017 23 Emulsão Problemas: Aumenta a viscosidade: compromete capacidade de sistemas de bombeio Água pode chegar a estar emulsionada em óleo em até 60% do volume total de óleo. Emulsão Prevenção / Remediação: Aquecimento convencional Tratamento químico Separação gravitacional e/ou eletrostática Bases desemulsificantes (ULTROIL® EB): auxiliam na desestabilização da emulsão e separação das fases Novas técnicas: Radiação micro‐ondas Aquecer a fase aquosa Reduz a viscosidade Ultrassom Gotículas de água se concentrem em determinados pontos Geração de ressonância das gotículas enfraquece as forças de superfície 5/8/2017 24 Flow Assurance Slug Golfada Severa Padrões de escoamento em sistemas multifásicos: Dependem principalmente das velocidades do gás e do líquido e da RGL 5/8/2017 25 Golfada Severa O regime de golfadas desenvolve‐se em decorrência de dois fatores: (a) instabilidade, (b) acumulação de líquido causada por uma mudança da inclinação no perfil do duto Golfada Severa Formação do slug: 5/8/2017 26 Golfada Severa Produção do slug: Golfada Severa Penetração do gás: 5/8/2017 27 Golfada Severa Despressurização do duto: Golfada Severa Pressão na base do riser: 5/8/2017 28 Golfada Severa Consequências: Redução da capacidade de produção do campo Desgastes nos equipamentos de processamento Grandes vazões instantâneas, causando instabilidades no controle de líquido nos separadores Oscilações na vazão Sobrevazão de líquido no separador Alta pressão no separador Sobrecarga nos compressores de gás Dificuldade de produzir a baixa vazão Golfada Severa Prevenção / Remediação: • Controle da pressão • Controle pela válvula de choke • Mudanças na topografia • Adoção de um slug catcher
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