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Direito Civil A - 2semestre

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Direito Civil - 2 Semestre
dia : 04/08/2014
Revisão dos direitos da personalidade:
Estamos falando de uma proteção geral da pessoa humana que se projetam de maneira subjetiva , alguns estao na constituição e outros são culturalmente formados pela cultura brasileira. Distinção entre os direitos da personalidade, dtos subjetivos de personalidade, Não há uma exclusividade do tratamento de dtos de personalidade no dto civil pois temos os crimes de calunia... embora a sistemática seja do direito civil.
Nos dtos de personalidades temos vários entes: dto internacional (pcto de sao jose da costa rica), a constituição federal (art. 5), legislações infra constitucionais (legislação de trasplantes e marco civil da internet).
O significado do termo absoluto dos dtos de personalidade se refere ao carater erga omnes, e não a falta de confrontamento com outros direitos e garantias. Se tivessemos dtos irrestritos poderiamos ter outros valores que ficariam sufocados ( liberdade expressão, expressão da imprensa, expressão artística). Como tratar as situações de conflito dos direitos de personalidade e outros de mesma estatura ? não se pode admitir a resposta que um dto aniquile outro por antecipação (ADPF n 130- constitucionalidade da lei de impressa 5250/67 -> incontitucional em bloco a totalidade da lei de imprenssa) o ministro Aires Brito a liberdade de imprenssa se sobrepunha a todos os outros direitos de personalidade sempre o que está equivocado, e o que dizia a ementa, embora nenhum dos outros ministros tenham votado nesse sentido.
Ementa: que é um resumo ; Relatório; Fundamentação : que é o argumento jurídico; Dispositivo: que é a decisão de fato. O relator por vezes elabora um novo julgado ao resumir o acordao, muitos juizes so citam somente a ementa o que principalmente na academia é errado já que a fundamentação é o principal.
A liberdade e manifestação do pensamento é mais ampla que a liberdade jornalística (liberdade de comunicação social const. fed. ) sendo que a liberdade jornalística é parte da comunicação social, seja pela liberdade dos sujeitos (pessoas que desenvolvem a atividade de comunicação social de forma profissonal) e pessoas que exercem a comunicação social sem ser profissionalmente ( blogg, folha do cahs) existe diferença entre o meio de comunicação de jornais e as que utilizam de meios de radio difusão (como radio e tv) que usam um recurso público limitado do pais , enquanto a imprenssa escrita se da no meio privado a radio-difusao se da por concessão pública. A internet fica no meio da comunicação social entre os regimes jurídicos da imprenssa e da radio-difusão, aí a importancia do marco civil da internet, e que uma maior aproximação da internet do regime juridico da imprenssa.
No confrontamento entre os direitos de personalidade e os de liberdade de comunicação podemos ter as seguintes sanções: a indenização, o direito de resposta e a retirada de conteúdo( que não pode ser dada em hipotese nenhuma por censura prévia), no período eleitoral há ainda a sanção das multas eleitorais . Tratar o não profisional como o professional pode inviabilizar a ação dos não profissionais, como o caso do bloggeiro Tacio que recebeu uma multa de 100.000 reais pela divulgação de enquete eleitoral nas eleições da prefs , o que para um grande meio de comunicação seja muito para um bloggeiro é exorbitante e aniquilador da atividade.
Hoje um dos grandes desafios, da leitura conflituosa dos dtos da personalidade e das liberdades de expressão é a censura judicial. Como tratar da situação de uma denuncia de abuso infantil numa escola a partir de um delegado e que se descobriu que era mentira, e o caso da cicarelle que foi flagrada na praia com o namorado.
Dia: 08/08/2014
“Documentário o parto” => parto humanizado 
Casos práticos e figuras particulares dos direitos da personalidades (dto ao corpo e transplantes)
Relação entre liberdade de expressão e comunicação jornalística x os dtos da personalidade
Fundamentação normativa: hoje a base fundamental da liberdade de expressão se encontra na const fed art 5, em primeiro momento, nos incisos 4 e 9; “ é livre a manifestação do pensamento sendo vedado o anonimato” e o “9”; artigo 220 da const fed a partir do paragrafo 6 volta a se diferenciar a radiodifusão e a imprensa escrita; não existem direitos absolutos nem o dto a liberdade expressão jornalística, a ampla liberdade no período eleitoral na radiodifusão pode alterar ou manipular a opinião pública, até a eleição passada ficavam sobre regimes jurídicos diferentes a pesquisa eleitoral e a sondagem enquanto nessa eleição a sondagem fica proibida; é vedada a censura no dto brasileiro, essa vedação é absoluta? Não, é possível vedar previamente os conteúdos da radiodifusão e isso é constitucional por proteger os valores da democracia quando no caso eleitoral. Ainda que uma revista ou jornal pudesse se posicional a favor ou contra um candidato, a questão da propaganda fica limitada à regulamentação do tse, embora a cobertura jornalística fica aberta existem limitações para que essas cobertura não se torne uma propaganda.
A partir desse suporte da const federal temos a diferenciação da imprenssa escrita e a radiodifusao, e temos ainda a diferença entre :
liberdade de cronica: narração de fatos 
Comunicação jornalística: 
 liberdade de opinião >liberdade de crítica 
 >liberdade de expressão de ideias
 Na liberdade de crônica temos que ter uma expressão de verdade, o que não da para cobrar de uma crítica artística ou de expressão de ideias; e mesmo na liberdade de opinião temos restrições como liberdade religiosa, e expressões racistas [caso da noticia do joaquim barbosa e dos 2 tipos de negros] gora tem algum sentido levar o crivo da verdade a um caso de opinião? Nenhum! O que se quer sublinhar é que o direito de cronica e o direito de opinião não são categoricamente diferentes
Art 12 do cod civil: pode-se pedir que cesse a lesão ao dto da personalidade mas a ameaça a lesão de dto de personalidade;
Art 16 e 17: toda pessoa tem dto ao nome nele compreendidos o pre-nome e sobrenome; o nome da pessoa não pode ser empregado por outrem por pessoas que a exponham ao desprezo público
Art 20: salvo se necessária a justiça ou a ordem pública, a exposição de escritos, divulgação de imagem podem ser restritos se lhe ferirem a honra, a diginidade
Art 21 a vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz a requerimento da pessoa pode vir a impedir e vir cessar 
Todas essas regras, sobre proteção da imagem da honra e da personalidade tem respaldo constitucional, tem uma função absolutista em defesa dos dtos da personalidade. (ADPF130) numa democracia não vê como tomar atitudes prévias para o embate entre os dtos de personalidade e os de expressão. Os critérios construídos pela jurisprudência para os embates entre os dtos de personalidade e a liberdade de imprensa: veracidade da informação [uma checagem adequada que busque fontes fidedignas e obtenção de documentos satisfatórios], interesse público e interesse jornalístico[tem que haver um interesse das pessoas que recebam a notícia, está mais na caracterização do que não é interesse público: fatos da intimidade]; objetividade na expressão [não basta apenas divulgar algo verdadeiro mas a forma como se expressa o jornalismo],nos últimos julgados quando temos uma pessoa pública em uma atitude privada e for exposta pelos meios jornalísticos geralmente a proteção tem sido em favor da imprensa. Qto a jurisprudência no Brasil temos uma mudança que o papel que os tribunais fazem passou a ser mais próximo da academia, passou-se a ter uma noção que matérias complicadas devem ser construídas e não apenas dadas pelo legislador, não obstante 1 e 2 não há muita jurisprudência no brasil e sim uma coletânea de julgados, temos o fato de que essa falta de jurisprudência tem sido discutida atualmente pela falta de segurança jurídica.
Dia 18/08/2014
Vimos a teoria do fato jurídico e a teoria da relação jurídica
Pessoas=> sujeito de direito -> capacidade jurídica 
Há mais sujeitos de direitos que pessoas (humana e jurídica) embora todas as pessoas sejam sujeitos de direito; e todas tem capacidade (potencialidade) jurídica/capacidade de dto que pode ser para atos e negócios jurídicos ou eleitoral, ou matrimonial ou diversas outras.
“Status” ou estado: Coimbra (Cabral) situação ou posição que modifica a capacidade em geral fazendo atribuir um conteúdo de dtos mais determinado maior ou menor com relação a essa mesma capacidade; Lisboa (Pedro paz de vasconcelos) chama-se estado/status a posição jurídica complexa que integra dtos e deveres poderes e vinculações de situações ativas e passivas em que a pessoa é investida por inerência da sua qualidade pessoal, de uma comunidade ou grupo e do papel que nela desempenha. O status designa à pertença da pessoa, a comunidade, a classe ao grupo e ainda da posição que aí assume, ou o papel que aí desempenha. O direito contemporâneo se construiu para aniquilar a característica do status; mas se analisarmos o dto romano o status era importante, veja existiam diferenças jurídicas entre um cidadão ou um estrangeiro, um pater familia ou o filho; outro exemplo era o ordenamento medieval, já que as pessoas detinham titularidades de dtos e deveres de acordo com seu status/ordem social, e mais Antonio Manuel Hespanha coloca que dentro das ordens/grupos a estratificação propiciava relações diferentes de subordinação; (Toqueville - o antigo regime e a revolução); Máximo Bianca (Roma)status? do mesmo modo que alguns status foram abolidos outros permanecem como no dto const: no sentido político o status de cidadão, estrangeiro e naturalizado; no direito civil na parte de familia: teremos os status de solteiro, casado, companheira(o), divorciado, filho, parente; os status se mantém mas não como signos de desigualdade jurídica; (Thomas Maine- Do status ao contrato) defende-se a tese que temos que entender a transição das relações jurídicas baseadas no status para as relações do contrato como liberdade individual e na igualdade formal; o mov do status ao contrato é uma passagem da generalidade para a individualidade (sujeito de dto), como se desnudasse o indivíduo para promover a igualdade. Verificamos que o dto brasileiro os eSTATUtoS representam os resquícios do status, troca-se uma generalidade por outra. Não é correto dizer que as configurações de status e estado terem deseparecido. 
Dia: 22/08/2014
Liberdade de Expressão, humor e responsabilidade civil – João Capelotti
Liberdade de expressão (pacto dos dtos civis e políticos de 1986 e na const de 1988): 
Típica das revoluções burguesas; é livre a expressão vedado o anonimato; abarca muitas coisas, mas é trabalhada principalmente pela imprensa; jornalistas 3 regras – veracidade da notícia, objetividade, interesse público; 3 tipos de humor- superioridade(jurisprudência é contra), incongruência(mais aceitável), alívio. O humor com menos função social tendem a ser menos tolerados.
ADIN 4451- talento do artista, arte, uma forma de vincular notícia proporcionar crítica. 
Resp 459.857.736.019/RJ – mostra que o humor pode servir somente para a graça e deleite do público.
Aula mesmo.
°Domicílio (No cod civil entre os artigos 70 e 78): determinar o foro da competência; um contrato precisa ser cumprido, mas onde; qual o foro competente para julgar determinado contrato. O domicílio portanto se insere no direito das pessoas e direciona um dimensão de espacialidade para que as pessoas possam ser atingidas. Pontes: espaço onde a pessoa exerce os atos de sua vida em relação como centro de sua atividade no mundo jurídico; trata-se de uma categoria operacional, porque é um meio de alcançar as pessoas em termos em termos de consequências jurídicas (imputar consequências jurídicas nas pessoas) e a infastável mobilidade delas.
° objetivos: fixação no espaço – residência
° subjetivos: ânimo definitivo – moradia
domicílio: fixação + definitivo
residência: fixação + não definitivo
morada: não fixação + não definitivo
Pontes de miranda, 4 características do domicílio:
Princípio da cogência > todas as pessoas têm art 73 do cod civil, o local onde for encontrada. 
Pluralidade de domicílios > ao contrário de outros países o br admite uma pluralidade de domicílios para quem tem uma pluralidade de residências
Liberdade de fixar o domicílio onde bem entender não afasta o domicílio legal > objetivo + subjetivo cria o domicílio voluntário mas existe ainda o domicílio legal, e nenhum afasta o outro
Há um dto público e privado de fixar domicílio onde bem entender > E proibido que meios públicos ou privados impeçam a fixação do domicílio.
Classificação de domicílios
° voluntário: é aquele que a pessoa escolhe ali se fixando com animo definitivo
° legal: aquele fixado pela lei, nômade ou do func público.
E a pessoa pode ter 2 ou + domicílios simultaneamente ,ou seja um não exclui o outro.
Critérios de domicilio legal:
° ante a ausencia de residencia- do andarilho fixado no art 73
° domicílio profissional – local onde a pessoa exerce sua atividade profissional nos termos do art 72, tem sua eficácia limitada às relações concernentes a profissão ou a atividade econômica desenvolvida.
° domicílio necessário: a lei fixa para além da vontade do sujeito o domicílio, art 76 do cod civil; têm domicílio necessário: o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e do preso.
° domicílio especial: para agentes diplomáticos no local em que exercer suas funções sem prejuízo de ser demandado no distrito fed ou no ultimo ponto do território nacional em que teve moradia.
Dia: 25/08/2014
A configuração do domicílio como categoria operacional, faz com que seja difícil definir o domicílio como seria definir uma árvore. 
° Fixação com ânimo definitivo
Mudança de domicílio:
	Domicílio voluntário: por aqueles verificados na constituição; mudança de localidade no território nacional com animo definitivo. (art 74)
	Pessoa jurídica (organizações de pessoas e/ou patrimônios que o direito vê como uma organização personificada): art 46 que coloca as pessoas jurídicas que declarem sua sede, que será o domicílio da pessoa jurídica. Art 75código civil
Na constituição federal integra uma característica fundamental (art 5 § 11) a inviolabilidade do domicílio- a casa é asilo inviolável do indivíduo salvo em casos de flagrante, acidente, salvamento, e mandado judicial durante o dia.
	Questão de foro (art 94): nas cláusulas de foro há o estabelecimento do lugar onde será julgada as partes independente do domicílio das partes. Conteúdo muito menor que o domicílio, serve para algumas relações contratuais decorrentes daquele contrato. Pode ser usada de forma abusiva para evitar uma demanda judicial (domicílio em Curitiba e uma cláusula de foro em Manaus) art 6 §8 do código de defesa do consumidor, lei 8078/90 e a súmula 335 do supremo tribunal federal, súmula 1 do stj.
Pessoa Jurídica:
Na modernidade temos um individualismo pois o ser humano é visto como completo, autônomo, pensante. A pessoa jurídica é um conceito fundamental para o começo do século XIX e foi repensado na contemporaneidade (dupla crise da pessoa jurídica- professor lamartine).
Savigng -> teorias ficcionistas
“A ficção é uma realidade imposta pelo direito – o caso do andarilho domiciliado” Procura fundamentar o dto na noção de dto subjetivo que seria o poder de vontade de criar situações juridicamente vinculantes; apenas o ser humano seria dotado de uma estrutura biopsíquica que seria capaz de elaborar e expressar vontade, e portanto só os humanos seriam pessoas; mas se é necessária existir uma pessoa jurídica então o Estado quem deve definir a pessoa jurídica. 
TEORIA DA FICÇÃO LEGAL- savigng
Dia: 12/09/2014
Matéria da aula anterior que eu faltei : classificação das pessoas física (?)
Pessoas jurídicas de substratos pessoais
	Pessoas jurídicas com finalidades econômicas: sociedades
	Pessoas jurídicas sem finalidades econômicas: partidos políticos, organizações religiosas, associaçõesPessoa jurídica de extrato patrimonial
	Finalidade ideais, finalidades não econômicas: fundações, o fundador coloca patrimônio pessoal para fins não econômico
Qto ao regime jurídico 
• dto público - externa : Estado e Santa sé
 -interna: União, Estados, Municípios,autarquias públicas(UFPR),
 - fundações públicas 
•dto privado
1)Atos constitutivos associação – estatuto
 sociedade – contrato social;
 nas sociedades anônimas - estatuto
2)Registro(art 45 C. civil) 
associações e organizações religiosas – ofício público de pessoas jurídicas de dto civil 
sociedades – junta comercial
Atos constitutivos 
	Órgãos deliberativos 
• ato plurilateral = 2 ou + entes; possibilidade de ampliação dos seus quadros
•ato voluntario = liberdade
•ato organizacional = determinar uma organização /institucionalização de um objetivo por meio da criação de órgaos
	Órgãos executivos 
	Órgãos de controle = conselho fiscal 
Pontes de miranda = quando o diretor assina pela associação de formandos este não 	REpresenta a associação mas PREsenta a mesma.
Art 47 do cod civil ? – teoria da aparência não é mencionada no artigo
Atos do administrador 
•atos ultra viris = além das forças (5000 cervejas na sociedade do joao e do bruno)
•excesso de poder ( somente o joao assinar a compra das cervejas )
Dia: 15/09/2014
Desconsideração da pessoa jurídica.
	Alemã: 
	Norte-americana:
Dia: 19/09/2014
Art 50 do código civil 
Para pedir a desconsideração da pessoa jurídica temos 2 opções; qualquer pessoa com fundamentação jurídica para tanto, ou o ministério público nos casos que são matéria de suas funções. Contra quem? Contra o sócio da pessoa jurídica ou contra os administradores. 
Desconsideração inversa da pessoa juridica? Temos socios que constituiram a pessoa jurídica, e transferiram todos os seus bens para a pessoa jurídica. Credores> sócios > pessoa jurídica; e quando há a necessidade de pagamento da pessoa dos sócios os bens estão todos na pessoa jurídica. (não está escrita no art 50, mas é amplamente usada na jurisprudência). 
Desconsideração da pessoa jurídica: credores > pessoa jurídica > sócios; os credores buscam no patrimônio dos sócios satisfazer suas necessidades que a pessoa jurídica não conseguiu suprir.
Todo contrato social tem que descrever o objeto que está relacionando.
Art 128 do código do consumidor:
Pessoa jurídica e direitos de personalidade:
A pessoa juridica não é apenas um sujeito de dtos mas é uma pessoa, o que a coloca em um lugar privilegiados; o que faz com que alguns dtos sejam reconhecidos e por analogia são colocados para a pessoa jurídica (mas não são todos os dtos de personalidade que são reconhecidos – direito a dignidade humana) a pessoa juridica não é um fim em si mesma. Art 52 do cod civil. Aplica-se à pessoa jurídica no que couber os dtos da personalidade. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Não ostante a pessoa juridica titularizar dtos da personalidade seria errado pensar em dignidade dela, entao a pessoa jur ser tratada de forma analógica e não axiológica como o ser humano; mas tem indenizabilidade de danos extra patrimoniais genericamente chamados pela praxis forense de danos materiais.
	Associações sem fins econômicos
	Organizações religiosas
	Fundações
Art 53 e 981 do cód civil 2002.
Dia: 29/09/2014
Fundações 
Ao contrário de outras figuras personificadas não tem em seu substrato uma reunião de pessoas, e sim um patrimônio. As fundações são pessoas jurídicas constituidas pela designinação de uma patrimõnio destinado a busca de uma finalidade não econômica. (62 a 69 Codigo Civil Brasileiro). As fundações podem ser criadas por uma pessoa só (instituidor) que determine uma quantidade financeira vincule esse ativo patrimonial a uma busca de finalidade não econômica. A instituição de uma fundação pode ser feita por meio de escritura pública ou por testamento e deve conter os dados fundamentais (essenciais) para a fundação que são a designação do patrimônio e finalidade da instituição. Instituir a fundação é diferente de fundar; a instituição da fundação é diferente do ato da fundação ( que se dá pela formação do estatuto da fundação seguido pelo registro das pessoas jurídicas). A fundação mediante ato realizado em vida, que exige escritura pública é um ato irrevogável. Caso da instituição não se sigam os atos da fundação o ministério público pode tomar a frente, fazendo que os bens sejam transferidos e fazer os estatutos. No caso de fundação por testamento, já que depende da morte do testador, pode ser revogado pelos mesmos meios de revogação dos testamentos. A instituição de fundação por ato em vida mediante escritura pública é irrevogável, e a instituição de fundação por meio de testamento é amplamente revogável mediante procedimentos de revogação de testamentos em geral. A fundação tem fins: morais, religiosos ou de assistência. Não obstante o art 62 limitar os fins da fundação a jurisprudência tem colocado como se fosse uma visão meramente explicativa dos fins; sendo assim basta que não vise crescimento econômico. Mesmo que aquele que institui a fundação seja o mesmo funda são atos juridicamente diferentes. Pontes de Miranda: de regra instituir é fundar
Dia:02/10/2014
Fundações
Instituidor – negócio jurídico (cede o patrimônio)
Fundador – estrutura a fundação (estatutos e finalidade)
Art 66 do código civil.
MP: antes dos estatutos serem levados ao cartorio devem ser mostrados ao ministério público para avaliação (favoravel, mudança nos estatutos, não aprovação, aprovação com ressalvas)
Fato Jurídico
Todo fato que seja juridicamente importante.
A teoria do fato jurídico segundo pontes de mirando busca um recorde do mundo do direito. Dentro de uma construção logica a realidade sociologica seria muito mais ampla que a realidade jurídica, e a realidade jurídica seria composta de fatos jurídicos. Para o ingressos de fatos da realidade sociologica na realidade juridica seria a incidencia da norma juridica. 
Toda norma juridica seria formada no minimo por um componente descritivo(1) e um componeste prescritivo(2).
Em 1) descrição de uma situação de fato, como ocorreria na realidade social, seria um suporte fático em sentido abstrato
2) consequencia jurídica, se difere de uma sanção jurídica.
Na perspectiva ponteana a norma jurídica detém uma consequencia jurídica que não necesariamente é uma sanção. Para pontes de miranda os fatoc juridicos não sao as normas juridicas; tampouco os fatos juridicos são aqueles que detem uma consequencia juridica, para pontes de miranda é uma relação entre a norma jurídica e a realidade social. Quando nos tivermos um suporte fático concreto de algo que a norma jurídica fala, essa correspondência suficiente promoveria a incidencia da norma juridica qualificando esse fato como fato juridico.
Suporte fático abstrato: como descreve a norma; Suporte fáctico concreto: como vemos na realidade social.
Componentes do suporte fático :
	Eventos: ações da natureza que interferem em ações humanas
	Condutas: são em geral ações humanas,
O mesmo suporte fático pode incidir diferentes ordenamentos jurídicos
A incidêcia se dá pela suficiencia do suporte fático e não pela perfeição.
Condições para a incidência;
1) vigencia da norma juridica: norma juridica existente e com possibilidade de surtir efeitos, se estamos falando de norma estatal : deve ter passado por todo o processo legislativo, terminado o processo legislativo e ter entrado em vigor. No caso de “vacatio legis” esperará o tempo de entrada em vigor
	Concreção suficiente do suporte fatico
Dia: 06/10/2014
Suporte fático:
	Elementos subjetivos (relativos ao sujeito)
	Elementos objetivos (tudo aquilo que é exterior o sujeito)
	Elementos positivos (algo que se põe na realidade)
	Elementos negativos (omissão, o não fazer o não acontecer)
Negócios jurídicos: tem o cerne da manifestação de vontadeque se exprime um ato de liberdade.Segundo o modelo ponteano o suporte fático teria 3 tipos de elementos:
	Compõe o nucleo (el. Nucleares): nós teríamos o conj. de fatos necessários para a construção do fato jurídico; aquilo que é necessário para a suficiência do fato juridico para sua composição. Tem repercussão no plano da existência.
	Cerne: aquele que qualifica a espécie de fato jur. que estamos tratando.(a manifestação consciente de vontade é o elemento cerne de todos os negocios juridicos).
	Elementos completantes: têm esse nome porque completam o cerne, para que dentro daquela espécie de fato juridico qualificá-la.
Acordo voluntário e consciente entre 2 pessoas – é o cerne do fato juridico.
Isso pode ser uma associação, pode ser um casamento, um negocio de compra e venda? 
Acordo voluntário e consciente entre 2 pessoas sobre um preço e um objeto a ser usado por determinado tempo – contrato de locação; sobre um preço e um objeto a ser usado por determinado tempo seriam os elementos completantes.
	El complementares: Repercussão no plano da validade. Apenas complementa o núcleo; às vezes também no plano da eficácea.
	El. Integrativos: algo exterior ao próprio ato que seja necessário para que se torne eficáz. Repercute no plano da eficácea.
Dia: 13/10/2014
Negócio jurídico: poder pautado numa manifestação de vontade capaz de gerar um fato jurídico.
 • Jusracionalista: a razão do ser humano mudaria por si o mundo. O princípio teorico para a liberdade de vontade, um direito natural dos homens de dispor livremente de si e dos seus bens, não só de submissão à regras mas também de criação de regras.
Contexto (pressupõe um sujeito de direito com autonomia e liberdade)
 •Liberal: instrumento conceitual que sustenta e alicerça o livre transito de riquezas.
Escola pandectista alemã que vai se mostrar no BGB (1900)
“A historia do conceito do negocio juridico esta vinculado ao sistema de pandectas, o sistema de pandectas cordena o dto privado as materias gerais do dto civil e depois o dto das coisas ... sendo o que caracteriza esse sistema é a presença de uma parte geral que está baseada na teoria do fato jurídico.” 
Carol 1 vende celular para Carol2 – 1° abstração : contrato de compra e venda – 2° abstração: noção de contrato – 3° abstração: negócio jurídico.
O negocio jurídico surge como um suporte teórico mas vem a se tornar uma construção normativa no código alemão, e por influência no CCB(2002). A explicação do dto civil anteriores ao código de 2002 independentemente da absorção dogmática do negocio jurídico já usavam do conceito.
O conceito de negócio jurídico trata de uma categoria geral que contenha o exercício da liberdade pautada na vontade e reproduza exercícios jurídicos reais. É o conceito produzido pela escola pandectista alemã e desenvolveu a parte geral e a parte específica do dto civil; sendo que, na parte geral teria uma função particular. E mesmo países que não adotaram dogmaticamente o negócio jurídico (itália e portugal no 1 código) utilizaram do conceito para explicar o seu direito civil. 
Dia: 17/10/2014
Negócio jurídico 
	Autonomia da vontade 
	Savigny
Teoria da vontade: Manifestação de vontade destinada a criação de efeitos jurídicos 
Enquanto fonte o n.jurídico seria formado por uma deliberação interna psíquico da vontade (deliberação) e um elemento externo de expressão da vontade (sua exposição). Os efeitos jurídicos seriam fundados diretamente da expressão da vontade, na vontade em si. 
Teoria preceptiva do negócio jurídico: Emilio bette – preceito de autonomia privada. Antes de tudo o n.juridico antes de ser juridico ele é negocio e portanto há um reconhecimento social que o precede, ele estaria interno ao ordenamento juridico razao pelo qual nao seria um produto da vontade mas do agir social humano.
Dia: 31/10/2014
Plano da validade
1. caráter de proteção da integridade do ordenamento jurídico (Bobbio)
2. Nem todos os fatos jurídicos perpassam pelo campo da validade
- somente os atos fatos em sentido amplo (sentido estrito e negócios jurídicos)
3. característica normativa 
4. impossível construir uma teoria geral das invalidades (Marcos Bernardes de Melo)
“ a imputação do desvalor da validade ocorre por meio de escolhas normativas”
Há duas espécies de desvalor no campo da validade:
NULIDADE (+ severo)
ANULABILIDADE (- severo)
¹ Nulidade absoluta (x)
¹ Nulidade relativa (x)
Não produz seus efeitos próprios
Produz seus efeitos até que seja desconstituído. (P.d.M- eficácea interimística)
Pode ser alegada por qualquer interessado, reconhecido o ex oficio pelo magistrado
Precisa ser especificamente impugnado,e não pode ser conhecido de oficio pelo juíz. Art 177 CCB; I parte.
Não seria sanável, não é possível corrigir uma nulidade, o ato nulo tem que ser desfeito. Art 170 CCB. 
Proveniente de uma nulidade cominada (a legislação imputa a sanção de nulidade) ou de uma nulidade virtual (não é prevista uma consequencia ao ato proibido e a sanção é a nulidade) Art.166, VII CCB
Há diversas maneiras de correção do ato anulável: convalidação (tempo), confirmação (quem poderia anular o ato jurídico desfeita a causa de anulabilidade confirma o ato), ratificação (complementação do ato superando a sua invalidade), assentimento posterior (casos em que é necessária uma assistência ou autorização, ausente no momento do ato, e feita posteriormente)
Barra o ingresso no plano da eficácea
Anulabilidade tem prazos decadenciais
Em geral não pode produzir efeitos pq é defeituoso; mas em muitos casos existem alguns efeitos que acontecem – como o caso do voto nulo, da criança de 12 anos com contrato de trabalho que recebe salário.
Dia: 03/11 
Toda sociedade tem finalidade lucrativa e objeto. 
Dia: 07/11/2014
Plano da Existência:
•Em relação as OSIP precisa-se de uma confirmação além da não finalidade econômica pois pode se estabelecer altos salários o que seria distribuição de lucros
•Uma parceria entre uma associação e uma ONG é feita por meio do controle do ministério público.
•ONGS, OSIP,OS não são um tipo novo de associação.	
Elas são qualificaçãoes, certificação para associações sem fins econômicos. A partir desta qualificação é que essas associações podem estabelecer contratos com o ministério público.
Plano da Validade:
•Só passam pelo plano da validade aqueles atos em que existe manifestação da vontade (os negócios jurídicos e ato jurídico em sentido estrito). As espécies de atos jurídicos em sentido amplo, ambos tem autonomia.
•O plano da validade é um controle do dto sobre a manifestação da vontade. É um controle axiológico em controle de qualidade sobre o ato que já existe.
•No dto contemporâneo se valoriza a liberdade da pessoa mas tbm buscar uma conformidade mínima com o ordenamento jurídico
•Existe requisitos gerais: capacidade do agente, licitude, possibilidade e determinação do objeto , a forma prescrita ou nao proibida, e a rigidez da manifestação da vontade.
Capacidade: é aquela que já foi estudada. Aos incapazes e rel. incapazes necessitam de representação ou assistência para participarem, mas não podem exercer a função diretiva.
A licitude: conformidade ao ordenamento jurídico. No que diz respeito a associação tem que se distinguir a licitude do objeto e das ações da associação. A diferença entre a licitude do objeto e das ações é que a ilicitude do objeto gera a nulidade impede a criação da associação. A atividade ilicíta tbm é vedada pelo ordenamento jurídico e deverá ser julgada segundo os critérios do ordenamento para aquela situação, mas a destituição daqueles atos só poderá ser feita mediante decisão judicial transitada em julgado.
Objeto: lícito, possível, determinado ou determinável. O objeto por mais não esteja delimitado os critérios para a delimitação devem ser presentes.
Forma: ressalva o previsto na lei, ou o que decidiram as partes; a forma é livre. A forma pode ser oral, escrita pública ou privada, eletrônica. Todo negócio jurídico precisa de uma forma, pq sem uma formaele não é exteriorizado. Qto às associações a forma terá vários critérios previstos pelo art 54 (invalidade art 183). Rigidez da vontade para previnir: erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores.
Art.182 do código civil: a retroatividade da anulabilidade.
Plano da Eficácea
•Constituição dos sujeitos de dto
•Pertinencia, participação entre o associado e a associação com dtos e deveres. 
•Os associados são iguais perante a lei; mas os associados podem ter dtos e deveres diferentes baseados na sua categoria.
•A exclusão de associado só poderá ser feita por justa causa seguindo o devido processo administrativo/legal. 
Dia: 21/11/2014
Erro – primeira causa de anulabilidade – equívoco sobre o objeto, sujeito ou forma. Tratado a partir do at 133 do CCB, definição do erro art138
Erro de direito- realiza-se um negocio juridico imaginando que 1 regime juridico e aplicavel quando na verdade outro regime juridico e aplicavel; só é causa de anulabilidade quando não representar uma via para se deixar de aplicar o dto correto
Dolo 
	Substancial: não fosse o dolo o negocio jurídico não teria sido realizado
	Acidental: há um equívoco provocado pelo outro negociante (ação ou omissão),porém mesmo com o equívoco o negócio teria sido praticado
Dolo acidental se resolve por perdas e danos. 
Tanto o erro quanto o dolo pode ser praticado pelo outro negociante ou outra pessoa que se interponha na relação (interposta pessoa) desde que de conhecimento do negociante
Coação: art 151 ao 155 do CCB e é uma violência que faz com que o negociante declare algo que não desejava declarar, mas deve ser uma violência real que incuta um temor de um dano eminente ao próprio negociante aos seus familiares aos seus bens algo que lhe seja muito caro. Essa violência pode ser 
	Vis Absoluta: é aquela que retira a vontade do indivíduo, aquela que não permite um raciocínio de escolha entre o temor da violência e manifestação negocial, a violência é tal que somente ela existe. Aqui temos um problema no plano da Existência, pois a manifestação de vontade inexiste.
	Vis Relativa: aquela que a pessoa tem condição de perceber a violencia e escolher entre sofrer a violencia ou manifestar a vontade que não é sua. Somente aqui é passível de anulabilidade 
Estado de perigo: ocorre quando alguém se obriga a uma prestação excessivamente onerosa para salvar a si mesmo, para salvar uma pessoa da família, ou alguém muito próximo de um risco iminente que é conhecido pelo outro negociante. Art156 CCB- dolo de aproveitamento sobre a situação; considerando o princípio da conservação do neg jurídico se aquele q se aproveitou da situação resolver equilibrar o contrato o negócio não será anulado
Lesão: art 157 CCB, uma manifestação excessivamente desproporcional em detrimento a outrem que se dá por inexperiência ou premente necessidade econômica.
Direito Civil B – 1 semestre
Dia: 03/03
O fato jurídico pode passar por 3 planos, mas nem todos os fatos juridicos passam pelos 3 planos. 
Existência : nem toda manifestação de vontade produz dto.
Validade: crivo de valor desse ato de vontade, quanto nas causas de anulabilidade.
Perspectiva liberal se baseava no individuo e na manifestação da vontade. Controle sobre a vontade seria na conformidade com o ordenamento jurídico e com a manifestação de liberdade do autor. 
Código de 2002:
Situações de invalidade não é so pensando na liberdade do indivíduo, mas coloca a justiça material dos contratos; duas causas de anulabilidade lesão e no estado de perigo e tbm na figura da fraude contra credores.
Fraude contra credores( 158- 165): qdo alguém pratica atos de disposição patrimonial de modo a se tornar insolvente ou a majorar uma situação de insolvência em prejuízo de credores quirografados. Caput do 158 , art 159. 
-atos de disposição: atos destinados a diminuir a esfera patrimonial do disponente a fim de acrescer a esfera patrimonial de outro. ( gratuitos como a doação, remissão de dívidas; ou onerosos como uma venda).
-insolvência/ampliar a situação de insolvência já existente: situação na esfera patrimonial do sujeito em que os passivos são superiores aos seus ativos. 
-credores quirografados: prejudicados, são credores destituidos de garantia especial. Pois, um credor pode ter as joias em penhor e nesse caso não será quirografado. 
Só pode atingir os credores com garantias se essas garantias se tornarem insuficientes.
Patrimônio : é o conj das posições juridicas apreciáveis economicamente de conteudo ativo e passivo. Conteúdos ativos são os economicamente positivos e os passivos são débitos em geral.
Na fraude contra credores há gde diferença entre os atos de disposição onerosos ou gratuita; basta a demonstração que esses atos criaram ou aumentaram a insolvência que esteja configurada a fraude contra credores, no caso de onerosa é necessário que insolvencia seja notoria ou que haja motivos para ser conhecido pelo outro contratante. 
Ação pauliana: objeto a anulação do ato de disposição, para a disposição do patrimônio. O resultado da ação pauliana não é para beneficiar o credor que encontrou com a ação, ele na verdade vai retornar ao patrimônio do devedor. 
A fraude contra credores não necessita que o crédito seja exigido
Diferenciar da fraude contra a execução
Enquanto a fraude contra credores conduz a uma anulação de atos de disposição patrimonial de modo a se tornar insolvente o devedor; a fraude a execução é um instituto de dto processual destinado a ineficacizar, a retirar os efeitos, dos atos de disposição que prejudiquem uma execução judicial.
Na fraude à execução já existe uma demanda judicial, e o ato de disposição é entendido como um ato de frustar a execução dessa ação judicial, e por isso é entendida como no campo processual. É tornar ineficaz, sem efeito os atos de disposição, sem levar em consideração o art 159. Enquanto no 1° o prejudicado são os credores, no 2° caso é a justiça pois o executor é um réu e sendo o prejudicado a justiça poderá ter consequências criminais, pois não se pode frustar o modo de procedimento judiciário. 
O STJ súmula 375: para propor a ação de fraude à execução é necessária a prévia penhora do bem . 
Súmula 195 do STJ: o pedido de fraude contra credores não pode ser promovido no bojo de embargos de terceiros. 
PLANO DA EFICÁCEA:
1)EFEITOS JURÍDICOS:
Terá o condão de alterar a esfera jurídica dos indivíduos. A eficácea jurídica não se confunde com a eficácea social. A eficácea jurídica e a eficácea social são muito diferentes. Ex: da dívida de jogo. 
Toda a eficácea jurídica provém de fatos jurídicos. Só há eficácea jurídica se previamente há fato jurídico. Essa relação de necessidade é criticada por determinadas correntes sociológicas que falam da criação do dto pela sociedade / pelos fatos, fazem a crítica como algo que retiraria o poder de criação do dto da sociedade. Se pelo Pontes de Miranda, o fato jurídico não é formado pela existencia da lei/norma; então a crítica não se faz, visto que é a incidência do fato jurídico que o produz. Não há incompatibilidade entre fontes jurídicas outras e a leitura da eficácea do fato jurídico. 
H.Hart > criticou a ideia das regras juridicas como regras de conduta. Regras de sobredireito/ formativas que diriam que o que deve ou não integrar o dto.
Hahfeld> distinção de ambas as regras jurídicas (conduta e jurídicas) fez um mapeamento das situações que conectam as pessoas.
1.1)CATEGORIAS DE EFICÁCEA JURÍDICA
REGRAS DE CONDUTA
Direito de alguém -------------------- Dever de outro 
Poder de exigir (pretensão) -------- obrigação (regras formativas)
O ato de buscar uma pretensão é diferente da própria pretensão. 
Ação (em sentido patrimonial) ----- situação de acionado 
É vedada a ação em sentido material do credor de forma arbitrária/própria. Ex: Jacqueline chutando o prof. E isso é vedado vista a situação da proteção da posse.A pessoa que agredida em sua posse, pode se defender no momento da violência e com a devida proporção.
Exceção em sentido material-------- situação de excepto
Essas ações são sujeitas à prescrição.
PODERES FORMATIVOS
Pontes de Miranda= poderes formativos .Linguagem comum= dtos potestativos 
Poderes formativos (constituição, modificação, extinção) ----- sujeição 
Dtos potestativos (poder)
Quem detém o poder formativo o exerce e a consequência já entra em execução. A consqueência do uso desse poder é a sujeição ou a alteração da esfera jurídica daquele que era submisso ao poder. 
Essas ações estão sujeitas à decadencia.
Ex Geral : contrato dos 100000 que o andre paga pelas peças.
A parte de dinheiro e peças é parte de dto e dever (regras de conduta), enquanto a parte do dia 15 o andré escolher as peças serem de qualidade A ou B representa um poder formativo que coloca uma sujeição.
Dia: 10/03 
Condição, termo e encargo (art 121-137 do CCB02): Segundo PdM seriam determinações inexas ao negócio jurídico. Determinações inexas: algo além da mera inassociabilidade. Tomo 5 do PdM “ a expressão determinação inexa evita a assessoriedade, a inexao é integral , o ato juridico selecionado não decompoe” 
Condição: determinação inexa ao negocio juridicio que subordina a sua eficácea a um evento/ocorrência futuro e incerto. Ex: contrato de doação condicional. A condição subordina a eficácea do fato juridico a um fato futuro e incerto. Essas condições podem ser suspensivas ou resolutivas. A primeira, o negocio juridico não gerará seus efeitos próprios até que ela seja implementada; a suspensão vai a tal ponto que a eficacea nao se perfectibiliza enquanto não se perfectibilizar a conditio; o donatário não tem ainda um dto subjetivo sobre o objeto doado. No segundo caso, o negocio jurídico gera todos os seus efeitos até que ocorra o emplemento da condição; e se ocorre o implemento da condição o negocio jurídico é resolvido; “se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão desde o direito por ele estabelecido” Todas as conições legais, condictio iuris, não estão elencadas nessa situação. As condições podem ser positivas(evento incerto que deve acontecer) e negativas( evento incerto que deve não acontecer).
São lícitas as condições não contrárias as leis, à ordem jurídica, ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro .arbítrio de uma das partes.
Invalidam os negócios jurídicos: 
i-as condições física ou juridicamente impossíveis quando suspensivas;
ii-as condições ilícitas ou de fazer coisa ilícita;
iii-as condições imcompreensíveis ou contraditórias;
Art124 : têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
Termo: é o que subordina a eficacea de um negocio juridico a um evento futuro e certo. Pode ser inicial(a quo): quando diz resperito ao inicio ao surgimento de uma determinada eficacea. Pode ser final (ad quem) quando diz respeito ao fim de uma determinada eficacea. O tempo que medeia o termo inicial ao final é chamado tecnicamente de “prazo”. 
Regras para como contar os prazos: excluindo o dia do começo e incluindo o dia do término. 
i-se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil
ii-meado se considera em qualquer me, o seu decimo quinto dia 
iii-os prazos de meses e anos expiram no dia de igual numero de inicio, ou de imediato, se faltar exata correspondencia
iv-os prazos fixados por hora contar-se-ao de minuto a minuto.
O encargo não suspende nem a aquisição nem o exercicio do dto. É um onus que vem com a prestação. 
Dia:17/03 
Ver site do rxl procurar texto sobre decadência.
*DIREITO DAS OBRIGAÇÕES*
Art 233 aos 265 do CCB02, aquele que melhor reflete o modelo da rel jurídica. Primeiro se pensou as bases do dto das obrigações para depois se pensar o arcabouço da parte geral e a teoria da rel jurídica. 
Sentido do termo obrigação: seja na linguaguem coloquial, técnica jurídica; é usado num 100 número de situações que nada tem a ver com o dto das obrigações. É um termo amplíssimo mesmo dentro do dto, então nem sempre que usa-se o termo obrigações esse termo é correlacionado ao dto das obrigações. Nem todos os deveres e onus jurídicos ou extra jurídicos representam ou significam o dto das obrigações.
O que compõe o sentido específico de obrigações para compor o dto das obrigações? 
Essa parte foi estruturadora do dto civil ocidental. Louis Josserrand: essa teoria está na base não somente do dto civil, como pode constatar no dto das pessoas e das famílias, mas no internacional, adm, tudo se serve de base para adaptação aos interesses mais diversos. Sève: o pressuposto filosofico dessa rel é que o dto das obrigações cria uma metafora entre o proprio individuo e a lei, e daí a sua posição central para o dto civil e do dto como um todo. 
O dto das obrigações trata das situações juridicas relacionais, de um vínculo entre a parte credora (polo credor) e uma parte devedora, tendo por objeto uma prestação patrimonial. Sendo que a posição dessas partes é garantida pelo ordenamento juridico. Expressão de dto positivo que melhor expresse os valores da modernidade no dto. 
Dto das obrigações é normalmente caracterizado pelo vínculo de uma parte a outrem. O seu objeto seria uma prestação entre credor e devedor; que poderia ser de dar alguma coisa, de fazer alguma coisa, ou não fazer algo. Existem correntes para tentar explicar o dto das obrigações:
-Corrente pessoalista: o devedor seria responsável por dar, fazer ou naço fazer algo para o credor. Foi a primeira a surgir. O titular de uma posição ativa, de um crédito, nunca pode satisfazer o seu desejo por si mesmo; pois é com o intermédio do devedor satisfazer o seu dto. E aí temos o critério pessoalista, a conduta de outrem.
-Correntes objetivas/patrimonialistas: nessas correntes procurou-se destacar que em toda a rel juridica prestacional havera a inteçao de buscar atingir o patrimonio do outro, o vinculo obrigacional seria verdadeiramente entre 2 patrimônios. Máximo Bianco “ o poder principal que tem o credor é aquele de atuar por meio da execução forçada, o dto de crédito é aquele sobre o patrimônio do devedor que pode ser realizado por meio da via executiva”. Foram criticadas por tentar explicar por meio do seu momento patológico, pelo momento que há frustração da relação. Tiveram uma importância mto grande para chamar atenção para que olhar as rel de obrigações somente pela prestação é limitada pois há a questão dos patrimônios vinculados, ainda que essa situação de patrimônios vinculados venha a aparecer no momento patológico.
-Correntes duaslitas/mistas: em toda rel jurídica obrigacional seria possivel perspectivar de um lado a prestação e de outro lado a responsabilidade patrimonial. Pq todo aquele que se vincula a prestar no dto das obrigações atomaticamente está vinculando o seu patrimônio a satisfazer a sua obrigação. No objeto da rel juridica obrigacional há tanto o vinculo de prestação quanto o a responsabilidade patrimonial, duas dimensões. 
A obrigação como processo, Clóvis de Couto Silva (L)
Introdução ao comentário do Código civil – Judith Martin Costa.
Dia:19/03

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