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ARTIGO O LÚDICO NO ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NICE HELENA DA SILVA

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
NICE HELENA DA SILVA
O LÚDICO NO ENSINO/APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
	
 
SANTOS DUMONT-MG
2016
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
NICE HELENA DA SILVA
O LÚDICO NO ENSINO/APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Docência em Matemática e Práticas Pedagógicas.
SANTOS DUMONT-MG
2016
�
O LÚDICO NO ENSINO/APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nice Helena da Silva�
RESUMO
O presente artigo esta vinculado ao tema à importância do lúcido para o ensino/aprendizagem de Matemática, nas Séries Finais do Ensino Fundamental. O lúdico é uma característica fundamental do ser humano, por esta razão, o desenvolvimento do aluno estar fortemente relacionado com a ação de jogar. No campo do ensino da matemática, ao se sugerir um trabalho com jogos, visa-se também, desmistificar a matemática enquanto uma disciplina desagradável, difícil, que envolve somente a memorização. Assim, esse artigo tem como objetivo demonstrar a importância da ludicidade e sua aplicação no ensino da matemática em sala de aula das séries finais do ensino fundamental. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise de materiais já publicados, assim como livros, artigos e sites da internet. Para auxiliar o entendimento utilizam-se como pressupostos teóricos Muniz (2010), Diniz, Cândido e Smole (2007), Lara (2003), Friedman (1996), Vygotsky (1994), Wadsworth (1984), entre outros. O lúdico consiste em uma ferramenta essencial no dia a dia da sala de aula, especialmente, na disciplina de matemática, considerada como um bicho de sete cabeças. Assim sendo, esta pesquisa faz com que percebemos a realidade que nos cerca, isto é, nem sempre o professor reconhece o lúdico como um elemento facilitador de ensino/aprendizagem para a matemática. Daí, a necessidade de buscar uma nova atitude nas escolas da atualidade, onde o ensino/ aprendizagem se faça de forma coerente e significativa para todos. 
Palavras-Chaves: Ludicidade; Matemática; Ensino/aprendizagem.
Introdução 
O presente trabalho tem como tema à importância do lúcido para o ensino/aprendizagem de Matemática nas séries finais do ensino fundamental, entendendo que o lúdico é uma característica fundamental do ser humano, por esta razão, o desenvolvimento do aluno estar fortemente relacionado com a ação de jogar, e no campo do ensino da matemática, ao se sugerir um trabalho com jogos e brincadeira é de fundamental importância para desmistificar a matemática enquanto uma disciplina desagradável, difícil, que envolve somente a memorização.
 Nesta perspectiva construiu-se a questão norteadora do trabalho: Qual a importância da ludicidade no ensino/aprendizagem da matemática? Como desenvolver o ensino da matemática de forma divertida e prazerosa?
Quando se fala em ludicidade pode-se dizer que o lúdico possibilita aos alunos a se relacionar com o mundo externo, bem como na formação de sua personalidade. Por meio das atividades lúdicas e dos jogos, o aluno forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o mais importante, se socializa. Conforme Piaget citado por Wadsworth (1984, p. 44):
O jogo lúdico é formado por um conjunto linguístico que funciona dentro de um contexto social; possui um sistema de regras e se constitui de um objeto simbólico que designa também um fenômeno. Portanto, permite ao educando a identificação de um sistema de regras que permite uma estrutura sequencial que especifica a sua moralidade.
Desse modo, nesta perspectiva, os jogos lúdicos são também pedagógicos, porque envolve a função de literalidade e não literalidade, os novos signos linguísticos que se fazem nas regras, a flexibilidade a partir de novas combinações de ideias e comportamentos, a ausência de pressão no ambiente, auxilia na aprendizagem de noções e habilidades. Como descreve Friedman (1996, p. 41): “Os jogos lúdicos permitem uma situação educativa cooperativa e interacional, ou seja, quando alguém esta jogando esta executando regras do jogo [...], desenvolvendo ações de cooperação e interação que estimulam a convivência em grupo”.
Desse modo, existe uma relação muito próxima em ludicidade e a educação, pois favorece o ensino de conteúdos escolares e como recurso para motivação no ensino às necessidades do aluno, porque enquanto brinca, aprende e, essa dinâmica se torna mais prazerosa e envolvente, bem como significativa e eficaz. 
A ludicidade oferece condições para que o aluno vivencie situações-problemas. É a partir do desenvolvimento de jogos e brincadeiras planejadas e livres que a aluno vivencia experiências com a lógica e o raciocínio, permitindo-lhe atividades físicas e mentais que ofereçam o desenvolvimento da sua sociabilidade, estimulando as reações afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e linguísticas. Segundo Vygotsky (1994, p. 27):
É na interação com as atividades que envolvem simbologia e brinquedos que o educando aprende a agir numa esfera cognitiva. Na visão do autor a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de subordinação às regras. 
O professor deve oferecer formas didáticas diferenciadas e diversificadas, utilizando atividades lúdicas para que a aluno pense e raciocine. Isto significa que ele pode não apresentar predisposição para gostar de uma disciplina e por isso não se interessa por ela, daí, a necessidade e importância de disponibilizar atividades lúdicas na escola. 
Nesse contexto, o objetivo do presente artigo é demonstrar a importância da ludicidade e sua aplicação no ensino da matemática em sala de aula das séries finais do ensino fundamental.
Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise de materiais já publicados, assim como livros, artigos e sites da internet.
O texto foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Muniz (2010), Diniz, Cândido e Smole (2007), Lara (2003), Friedman (1996), Vygotsky (1994), Wadsworth (1984), entre outros.
Desenvolvimento
O lúdico é uma maneira prazerosa de educar por meio de técnicas de jogos e brincadeiras, com o objetivo de promover o conhecimento no alcance cognitivo do aluno associando às atividades pedagógicas. Como descreve Muniz (2010, p. 16):
[...] o jogo se configura como um mediador de conhecimento, de representações presentes numa cultura matemática de um contexto sociocultural do qual a criança faz parte. Inicialmente, o lúdico tem sua origem na palavra ludus que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo.
 
O seu emprego no contexto educacional acompanha várias vertentes das linhas teóricas da aprendizagem, alguns casos relacionadas na linha construtivista de Piaget, na linha sóciointeracionista de Vygotsky, entre outros.
Nas escolas, a utilização do lúdico nas aulas de matemática tem sido uma ferramenta de grande importância para a resolução e assimilação de conhecimento, com o propósito de derrotar as práticas da educação tradicional, da memorização, da decoreba de conceitos e, no caso da matemática, regras e fórmulas. Desse modo, o foco maior permanece na sistematização do conhecimento, aplicando-o no seu dia a dia de forma natural, não mecanizado. Como assegura Diniz, Cândido e Smole (2007, p. 11): 
Em se tratando de aulas de matemática, o uso de jogos implica umamudança significativa nos processos de ensino e aprendizagem, que permite alterar o modelo tradicional de ensino, o qual muitas vezes tem no livro e em exercícios padronizados seu principal recurso didático. O trabalho com jogos nas aulas de matemática, quando bem planejado e orientado, auxilia o desenvolvimento de habilidades como observação, análise, levantamento de hipóteses, busca de suposições, reflexão, tomada de decisão, argumentação e organização, que estão estreitamente relacionados ao chamado raciocínio lógicos.
As técnicas de ludicidade são de grande importância para alcançar resultado no ensino e, também por proporcionar ao aluno a sua autonomia na busca do conhecimento não mecanizado. 
A utilização de jogos e brincadeiras nas aulas de matemática além de propor autonomia aos alunos, também favorece um clima de raciocínio mais lógico e real no processo de vida diária deste aluno. Conforme Lara (2003, p.21) “[...] as atividades lúdicas podem ser consideradas como uma estratégia que estimula o raciocínio, levando o aluno a enfrentar situações conflitantes relacionadas com seu cotidiano”. A interatividade proporcionada por essa metodologia faz com que os alunos alcancem um controle motor, cognitivo e operacional em razão de sua gama de atividades, como assegura Diniz, Cândido e Smole (2007, p. 12) “[...] acreditamos que, na discussão com seus pares, o aluno pode desenvolver seu potencial de participação, cooperação, respeito mútuo e crítica”. Desse modo, além de desenvolver qualidades comportamentais, faz com que haja uma disciplina motora e no seu desenvolvimento mental, pois como descrevem as autoras (2007, p. 13):
[...] por meio da troca de pontos de vista com outras pessoas que a criança progressivamente descentra-se, isto é, ela passa a pensar por uma perspectiva e, gradualmente, a coordenar seu próprio modo de ver com outras opiniões. Isso não vale apenas na infância, mas em qualquer fase da vida.
Lara (2003) alerta para o perigo em que muitas vezes os jogos e brincadeiras são vistos apenas como divertimentos e meros passatempos, mas não como atividades auxiliares que proporcione ao aluno pensar de forma mais clara, desenvolvendo assim sua criatividade e raciocínio lógico. Para isso, enfatiza a necessidade de saber o que se propõe alcançar com estas metodologias, pois a utilização da ludicidade nas aulas de matemática precisam ser bem elaboradas e executadas, para que se alcancem os objetivos propostos. 
Tendo como objetivo o alcance de resultados dos jogos e brincadeiras nas aulas de matemática, não se deve afastar a interação entre os alunos. Para Diniz, Cândido e Smole (2007) é necessário desenvolver este assunto, visto que o ensino tradicional da matemática estabelece uma austera separação sem que haja uma cooperação mútua entre os alunos. 
Ainda segundo as autoras (2007), é necessário que haja, por parte do professor, além de seus objetos com a sistematização dos jogos e brincadeiras, um ambiente favorável formado em sala de aula que venha ser caracterizado pela proposição, pela investigação e pela exploração de diferentes situações-problema por parte dos alunos. Além da interação dos alunos, o professor precisa ser um dinamizador de sistematizações do uso da ludicidade por meio de metodologias que estimulem e desafiem o campo de conhecimento de seus alunos. 
O aluno tendo sua própria administração do saber relacionar o conteúdo proporcionado pelos jogos educativos, irá se descentralizar de práticas arcaicas de ensino, onde se predomina a memorização que é comum no ensino tradicional. Essa forma de ensino foi denominada como “ensino bancário”, no qual a educação é um ato de depositar conhecimentos, onde o professor reduzia a prática pedagógica em uma mera transmissão de valores. Entretanto, para a prática desta administração, o aluno precisa abrir-se para o desenvolvimento cognitivo e operacional por meio de metodologias adotadas pelos professores. 
Na matemática há uma forte severidade ao ensino que, eventualmente, tende a ser memorizador e não abrir caminhos a conscientização de vários significados e sentidos, assim como as demais disciplinas da área de humanas. Dessa forma, a ludicidade acaba se tornando um recurso bastante adotado pra auxiliar o aluno na resolução de problemas, conforme mencionam Diniz, Cândido e Smole (2007, p. 14):
[...] a perspectiva metodológica da resolução de problemas baseia-se na proposição e no enfrentamento do que chamaremos de situação-problema (...), devemos considerar que nossa perspectiva trata de situações que não possuem solução evidente e que exigem que o resolvedor combine seus conhecimentos e decida-se pela maneira de usá-los em busca de solução.
Devemos entender o significado da disciplina matemática na vida dos alunos, o conceito que esses têm dela e qual valor prático e social têm pra vida dos mesmos. Nesse caso, os jogos e brincadeiras auxiliam nesse papel, mostrando que a matemática é uma ferramenta de crescimento mental, operacional e de resolução de problemas diários, envolvendo cálculos e números para o conhecimento. No que envolve a questão motora, a disciplina irá influenciar no pensar, intangivelmente a matemática como algo que lhe será útil para a vida toda enquanto seres pensantes e sociais. Nessa perspectiva, vale destacar que a qualquer lugar que o aluno esteja surgirá a necessidade de quantificar, em outras palavras, os números. Esta é talvez a principal teoria matemática, mas não é a exclusiva, uma vez que existem várias outras das quais são também aplicáveis à sociedade.
No que se refere aos jogos e brincadeiras, o aluno utiliza suas diferentes potencialidades e habilidades, ou seja, a lógica-matemática, a linguística, a musical, a percepção dos sentidos, a ecológica, a espiritual, a intra e a interpessoal e a espacial. Desenvolvem também valores, como a responsabilidade, a resistência a frustrações, a criatividade, a cooperação, a alegria, o prazer da descoberta, dentre outros. 
Deste modo, os jogos e as brincadeiras não se constituem perda de tempo, como ponderam muitos professores; ao contrário, oportunizam o enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem, proporcionando mais qualidade na educação. A interação entre os alunos é uma estratégia que, além de desenvolver o senso de cooperação e de coletividade, é muito importante na construção do conhecimento.
Os jogos e as brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento das atividades de matemática, por diferentes razões. Uma delas é o fato de oferecem um ambiente alegre e descontraído, essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. Outras vantagens, igualmente importantes, são os estímulos à interação, o desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de raciocínio lógico, habilidades de comunicação, de orientação espaço-temporal, de preservação ambiental, de autoconhecimento e de colaboração. 
A utilização de jogos e brincadeiras na matemática possibilita o desenvolvimento de conceitos para o desenvolvimento de diferentes habilidades. Ao trabalhar com jogos, o professor deve explicar apenas os procedimentos e deixar que o aluno descubra as possíveis alternativas de solução. 
Em grande parte, as atividades com jogos são mais motivadoras que as práticas normais de sala de aula, pois o aluno passa a ser um agente ativo no seu processo de aprendizagem, vivenciando a construção do seu saber e deixando de ser um ouvinte passivo das explicações do professor. 
O ensino da matemática é um ensino que esta estruturalmente determinado, visto que permite ao aluno participar de forma ativa, procurando atender as diferenças individuais, dando ênfase ao trabalho concreto e unificado. É importante que haja uma preocupação no que diz respeito à flexibilidade no conteúdo e nível dos alunos e, o envolvimento dessa disciplina com o lúdico oferece caminhos mais significativos e resultados positivos. 
No ensino de matemática, a aplicação social e os aspectos criativos devem estar presentes no desenvolvimento dasatividades práticas. De acordo com Brasil (1998, p. 27):
A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão, ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade de enfrentar desafios. 
Discorrer sobre a formação básica para a cidadania constitui na reflexão das condições humanas de sobrevivência, sobre a inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, e sobre o desenvolvimento da crítica e do posicionamento diante das questões sociais. Assim, é importante refletir a respeito da colaboração que a matemática tem a oferecer com vistas à formação da cidadania. 
Ao ensinar matemática e alcançar os objetivos que essa disciplina visa. O professor deve utilizar de todos os recursos possíveis para manter presentes o interesse e a compreensão do aluno, pois são fatores indispensáveis à eficiência da aprendizagem. Do mesmo modo, o professor como orientador do aluno deve oferecer-lhe oportunidades para formar o hábito de pensar, desenvolvendo o raciocínio, adquirindo mais segurança e chegando à redescoberta. 
Percebe-se que somente o lúdico na matemática será capaz de oferecer aos alunos a habilidade de tomar decisões, agindo como produtores do conhecimento e não apenas executores de instruções. Assim sendo, o trabalho com a matemática de forma lúdica pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas. Por meio do lúdico, das experiências concretas, os alunos compreendem melhor os conceitos matemáticos. Daí, a importância de se conduzir a aprendizagem combinando descoberta e aplicação, compreensão e prática. Sem contar que o conhecimento deve obedecer a uma sequência lógica. 
A matemática não pode ser ensinada a partir de tópicos isolados, pois exige uma sequência, consistem num sistema inter-relacionado de fatos, processos, conceitos e generalizações. Portanto, a referida disciplina deve ser ensinada relacionada com as situações reais da vida e com as atividades humanas. 
Conclusão 
Ao finalizar este estudo, fica claro que o emprego do lúdico no ensino de matemática nas séries finais do ensino fundamental oportuniza diferentes situações que permitirão o ensino e a aprendizagem, diante as inovações exigidas, que estejam em constante evolução. 
Dessa forma, é importante e necessário oferecer oportunidades e contextos para que o ludicidade no ensino da matemática mostre sua utilidade aos alunos, permitindo que os mesmos ampliem suas noções matemáticas e suas habilidades de pensamento, descobrindo o aprendizado brincando. 
Vale ainda salientar e afirmar, que o ensino lúdico é um fator essencial no processo de ensino aprendizagem, pois desperta nos alunos a curiosidade, levando-os a desafios, melhorando o nível de conhecimento, formando assim seu raciocino lógico, criando e construindo seus próprios conceitos. 
A eficiência em trabalhar brincando favorece aos alunos e professores das séries finais a liberdade, o gosto e a praticidade de resolver os exercícios de uma forma prazerosa, interagindo ao seu meio educativo escolar e social do dia a dia. 
Além disso, considera-se que o lúdico não deve ser abandonado, desprezado, mas sim utilizado como uma ferramenta na administração do fazer educação, visando uma aprendizagem significativa de conteúdos matemáticos cada vez mais aplicáveis na sociedade altamente tecnológica e informatizada. 
Este estudo oferece a oportunidade em refletir e analisar sobre como esta sendo trabalhado o lúdico na matemática nas escolas e, busca incentivar os professores de matemáticas a produzir meios que venham aumentar a autoestima dos alunos, visando ampliar um melhor conhecimento na aprendizagem. Entretanto, o pensamento não esta acabado em si e abre possibilidades para novas fontes de pesquisas frente aos desafios do lecionar matemática por meio dos jogos e brincadeiras.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998
DINIZ, M.I, CÂNDIDO, P. SMOLE, K.S.. Jogos de Matemática: De 1ª a 5ª ano. Cadernos do Mathema . Porto Alegre: Artmed,2007. 
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, Crescer e Aprender: O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996. 
LARA, Isabel. C. M. Jogando com a Matemática. De 5ª a 8ª série. São Paulo: Rêspel, 2003. 
MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e Jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação matemática – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. 
VYGOTSKY, L.S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. São Paulo. Ícone Editor Ltda. 1994. 
WADSWORTH, B. Piaget para o professor da pré-escola e 1° grau. São Paulo: Pioneira, 1984.
1 Graduada em Administração pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – Barbacena –MG. Brasil. Pós-graduada em Gestão de Pessoas pela Faculdade Integradas de Jacarepaguá – Rio de Janeiro –RJ - Brasil. Cursando especialização em nível de pós-graduação "Lato Sensu" em Docência em Matemática e Práticas Pedagógicas pela Universidade Candido Mendes- UCAM. – Coronel Fabriciano- MG - Brasil. E-mail: silva.nice@gmail.com.

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