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1. VITAMINAS
Vitaminas são compostos orgânicos necessários para reações metabólicas 
especificas no meio celular, tendo grande papel vital. São classificadas como 
hidrossolúveis (complexo B e Ácido ascórbico) e lipossolúveis (A, D, E, K) 
(OLIVEIRA et al., 2013).
Nos séculos XVIII e XIX já se suspeitava de que algumas doenças deveriam ser
de origem nutricional.
Segundo Corsino (2009), a denominação Vitamina foi criada no início do século 
vinte por Kazimierz Funk, importante bioquímico polonês que considerava esse 
nutriente a “amina da vida”. Ele conseguiu isolar uma substância que prevenia a 
inflamação dos nervos (neurite) em galinhas criadas com uma dieta deficiente nessa 
substância. As aminas são compostos orgânicos derivados da amônia (NH3), onde os 
hidrogênios são substituídos por radicais orgânicos. A palavra de original inglesa 
“vitamine” foi logo depois substituída por “vitamin”, quando foi comprovado que nem 
todas as vitaminas eram aminas. 
Marzzoco e Torres (1999) ressaltam que os seres humanos necessitam da 
ingestão em pequenas quantidades de micronutrientes, como as vitaminas e íons 
inorgânicos, além da ingestão de macronutrientes. O organismo humano não consegue 
sintetizar a maior parte das vitaminas, embora considerando um metabolismo normal, se
vê necessário a presença de treze diferentes vitaminas. A deficiência ou excesso de 
vitaminas em nosso metabolismo pode desencadear o aparecimento de doenças, 
conhecidas como avitaminoses e hipervitaminoses. 
Esses micronutrientes se dividem em hidrossolúveis (solúveis em água e com 
absorção intestinal) e lipossolúveis (solúveis em gordura, com a absorção do intestino 
com a ajuda de sais produzidos pelo fígado). 
1.2. Avitaminose e Hipervitaminose
A avitaminose é provocada pela deficiência de vitaminas no nosso organismo. 
Ela é capaz de desencadear uma série de doenças relacionadas e específicas de acordo 
com a vitamina que nosso metabolismo necessita. Uma delas é a xeroftalmia, que é 
causada pela ausência de vitamina A no organismo. 
A hipervitaminose, contrariamente, é surtida pelo excesso de vitaminas no nosso
corpo, causando assim uma intoxicação. Ingerindo grandes quantidades de uma 
determinada vitamina, o indivíduo está também propenso a iniciar inúmeras doenças 
específicas da vitamina em questão. A hipervitaminose A, excesso de vitamina A no 
organismo, causa descamações e ressecamento na pele, dores ósseas, parado no 
crescimento e outros sintomas. 
1.3. Vitaminas hidrossolúveis
Marzzoco e Torres (1999) classificam as vitaminas hidrossolúveis como 
componentes de coenzimas, incluindo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. 
Possíveis excessos de vitaminas hidrossolúveis são excretados pela urina, nem sempre 
provocando efeitos colaterais. 
1.3.1. Complexo Vitamínico B
1.3.1.1. Vitamina B1 ou Tiamina
Segundo Vannucchi e Cunha (2009), a tiamina foi a foi a vitamina que teve a 
sua estrutura química determinada inicialmente. Essa vitamina em combinação com o 
fósforo forma a coenzima tiamina pirofosfato (TPP), atuando como cocarboxilase. 
Sua estrutura química é obtida através da ligação de metileno entre uma 
molécula de de pirimidina substituída e também um anel tiazol. 
Ela atua no organismo interferindo diretamente no metabolismo de carboidratos, 
sendo também parte da estrutura de uma enzima essencial para a degradação da glicose. 
Favorecendo ainda o sistema nervos, muscular e cardíaco. 
São consideradas fontes ricas de tiamina nas leveduras, no farelo de trigo, nos 
cereais integrais e nas castanhas. Hortaliças, frutas, ovos, carne de frango, carneiro e boi
são fontes intermediárias, enquanto o leite contém quantidades relativamente baixas de 
tiamina (VANNUCCHI E CUNHA, 2009). 
A deficiência de tiamina no organismo pode desencadear falta de apetite, 
irritabilidade, apatia e em casos extremos ocorrência de beribéri. Altas doses podem 
interferir no metabolismo de outras vitaminas do mesmo complexo. 
1.3.1.2 Vitamina B2 ou Riboflavina
A riboflavina é formada por um anel isoaloxazina com uma cadeia ribitol, 
denominada 7,8 dimetil- 10-isoaloxazina. Na natureza, a riboflavina é encontrada na 
forma livre, como FMN e FAD (VANNUCCHI E CUNHA, 2009). 
 
A riboflavina é necessária aos macronutrientes, conservando os tecidos e 
produzindo energia através da cadeia respiratória, importante na fisiologia ocular. 
Segundo Vannucchi e Cunha (2009) a disseminação da riboflavina nos 
alimentos em que ela é encontrada é grande, mas com baixa concentração. Entre os 
alimentos de origem, destacam-se o leite e seus derivados, carne e vísceras, vegetais 
folhosos, ovos e ervilhas.
A falta de riboflavina na dieta causa uma síndrome de deficiência com 
inflamação dos cantos da boca (estomatite angular), inflamação da língua (glossite) e 
dermatite de descamação, além de algum nível de fotofobia (Baynes e Dominiczac, 
2010). 
1.3.1.3. Vitamina B3 ou Niacina 
Niacina é um termo genérico que engloba o ácido nicotínico e a nicotinamida, 
dois nucleotídeos piridínicos que atuam como precursores da coenzima nicotinamida-
adenina-dinucleotídeo e de sua forma fosforilada (VANNUCCHI E CUNHA, 2009). 
 
A niacina participa do metabolismo energético, proveniente dos 
macronutrientes, influenciando a produção de colágeno e na pigmentação da pele, 
resultado da radiação ultravioleta. No cérebro ela pode influenciar a atividade nervosa, 
produzindo substâncias mensageiras, como a adrenalina. 
Pode ser encontrada em carne bovina magra, aves, peixes, leite, ovos, 
amendoim, castanhas e levedo de cerveja. Sua deficiência pode iniciar com sintomas de 
fraqueza muscular, perda de apetite, surgindo pelagra no avanço. Doses exorbitantes 
podem causar intenso rubor, lesões no fígado, úlceras e intolerância a lactose. 
1.3.1.4. Vitamina B5 ou Ácido Pantôtenico
Essencial para o metabolismo celular, o ácido pantotênico é composto pelo ácido
pantóico ligado a uma subunidade beta-alanina, por ligação peptídica (VENNUCCHI E 
CUNHA, 2009). 
A vitamina B5 é importante para a reparação de todas as células e tecidos, 
estando associada às reações que produzem energia. É também utilizada na produção de
anti-corpos e hormônios supra-renais. 
Sua principal fonte de origem é a gema de ovo, rim, fígado, leveduras salmão, 
brócolis e carnes magras. 
A deficiência do ácido pantotênico é rara e ocorre em conjunto com outras 
vitaminas do mesmo complexo, também não sendo relatada na literatura nenhum caso 
de hipervitaminose de B5. Mas alguns sintomas podem reagir no organismo, sendo eles:
fadiga, desequilíbrio hormonal sexual e dores musculares. 
1.3.1.5. Vitamina B6 ou Piridoxina 
A vitamina B6 é encontrada em três formas biológicas: piridoxina, piridoxal e 
piridoxamina. A forma c-enzimática é o piridoxal 5-fosfato (PLP) e piridoxamina-5-
fosfato (VANNUCCHI E CUNHA, 2009). 
 
A maioria dos tecidos contêm a piridoxal quinase, que ressintetiza as formas 
fosforiladas necessárias para síntese, metabolismo e interconversão dos aminoácidos, 
sendo também necessária para a síntese dos neurotransmissores serotonina e 
noradrenalina e síntese de esfingosina (Baynes e Dominiczac, 2010). 
A piridoxina pode ser encontrada em peixes, presuntos, nozes, avelãs, 
amendoim, cereais, couve-flor e bananas. A deficiência é considerada rara, entretanto, 
pode ocorrer anemia hipocrómica e incapacidade de converter triptofano em ácido 
nicotínico. A hipervitaminose de piridoxina pode desencadear neuropatia sensorial.
1.3.1.6 Vitamina B7, B8, Biotina ou vitamina H
A estrutura da biotina é formada por dois anéis, sendo um com grupo ureído e o 
outro contendo cadeia lateral formada por átomo de enxofre e ácido valérico na cadeia 
lateral (VANNUCCHI E CUNHA, 2009). 
 
Ela é importante na lipogênese, na gliconeogênesee no catabolismo de 
aminoácidos de cadeias ramificadas. A maior parte da necessidade de biotina no 
organismo é suprida a partir de sua síntese pelas bactérias intestinais (Baynes e 
Dominiczac, 2010).
A biotina pode ser encontrada em carnes, gema de ovo, frutas, peixes e nozes, 
sendo ela estável ao cozimento. A carência pode favorecer a ocorrência de depressão, 
dores musculares, anorexia e descamação da pele. Excessivas doses de biotina podem 
provocar diarréia. 
1.3.1.7. Vitamina B9, M ou Ácido Fólico
O ácido fólico é fisiologicamente inativo até ser reduzido a ácido dihidrofólico. 
Suas formas principais são tetraidrofolado, 5-metil-tetraidrofolato (N5MeTHF) e N10 - 
formiltetraidrofolato-poliglutamato derivado do 5MeTHF (Baynes e Dominiczac, 
2010).
 
Ele participa em algumas etapas da divisão celular, e na produção e maturação 
de hemácias e leucócitos na medula óssea. Pode ser encontrado no fígado, vegetais que 
possuam folhas verdes escuras e gema de ovo. 
Segundo Corsino (2009), a deficiência do ácido fólico pode acarretar o 
aparecimento de anemia megaloblástica, úlceras dolorosas na boca e perda de cabelo. 
O excesso do ácido pode mascarar a avitaminose da vitamina B12. 
1.3.1.8. Vitamina B12 ou Cobalamina
A vitamina B12 tem uma complexa estrutura em anel similar ao sistema de 
porfirina do grupamento heme (Cap. 29), porém é mais hidrogenada. O ferro localizado 
no centro do anel do grupamento heme é substituído pelo íon cobalto (Co 3+) (Baynes e
Dominiczac, 2010).
 Corsino (2009) nos mostra que ela é necessária à eritropoiese, e importante para 
o metabolismo dos aminoácidos e ácidos nucléicos. Ela pode ser encontrada no fígado, 
rim, leite, ovos, peixes e carnes. 
A carência de cobalamina leva a anemia megaloblástica e a neuropatia. Na 
literatura ainda não foi relatado algum caso de hipervitaminose em seres humanos 
provenientes do excesso de cobalamina. 
1.3.2 Vitamina C ou Ácido ascórbico 
A vitamina C serve como agente redutor, e sua forma ativa é o ácido ascórbico, 
o qual é oxidado durante a transferência dos equivalentes redutores em ácido 
desidroascórbico (que também pode atuar como fonte da vitamina), (Baynes e 
Dominiczac, 2010). 
 
Ela é essencial para a produção de colágeno, manutenção da integridade capilar 
e dos tecidos, formação de ossos e dentes e no metabolismo de alguns aminoácidos. 
De acordo com Corsino (2009), frutas cítricas, verduras, cebola e tomate são 
alimentos ricos em ácido ascórbico. 
A avitaminose causa o escorbuto, doença caracterizada por hemorragias 
freqüentes. A hipervitaminose pode ocasionar cálculos renais. 
1.4. Vitaminas lipossolúveis 
Como já citado, Marzzoco e Torres (1999) denominam vitaminas lipossolúveis 
aquelas que são absorvidas juntamente com as gorduras da alimentação, tendo 
quantidades consideráveis armazenadas nos tecidos. Elas não atuam como coenzimas, 
tendo como exceção a vitamina K. O grupo é constituído pelas vitaminas A, D, E e K. 
1.4.1.Vitamina A ou Retinol
O termo vitamina A compreende uma família de compostos alimentares 
essenciais lipossolúveis que são estruturalmente relacionados ao retinol, considerados 
também os carotenoides com atividade de pró-vitamina A que atuam como precursores 
alimentares do retinol. São eles: α-caroteno, β-caroteno e criptoxantina (CATANIA et 
al., 2009). 
Ela atua como antioxidante, sendo essencial ao crescimento, diferenciação dos 
tecidos, reparação dos tecidos epiteliais, contribui para o desenvolvimento ósseo, 
reforçando o sistema imunológico. 
Vegetais verde-escuros e amarelos são boas fontes de β-caroteno. As reservas 
hepáticas suprem as necessidades por aproximadamente um ano. Fígado, gema de ovo, 
mateiga e leite são boas fontes de vitamina A (Baynes e Dominiczac, 2010). 
A avitaminose de retinol é representada pela cegueira noturna parcial ou total e 
em casos mais graves a cegueira. A vitamina A em excesso é considerada tóxica, tendo 
como sintomas dores ósseas, perda de cabelo, descamações na pele, dor de cabeça e 
diarréia. 
1.4.2. Vitamina D
A expressão vitamina D é uma denominação empregada para designar os 
diversos compostos que possuem a propriedade de prevenir e curar o raquitismo, os 
mais importantes o ergocalciferol (D2) e o colecalciferol (D3), (BARRAL et al., 2007). 
Ela faz parte, na verdade, de um grupo muito próximo de esteróis e é produzida 
pela ação da luz ultravioleta (comprimento de onda de 290-310 nm) sobre provitaminas 
(ergosterol em plantas e 7-deidrocolesterol em animais), (Baynes e Dominiczac, 2010).
 
 
Segundo Corsino (2009) a vitamina D aumenta a absorção de fósforo e cálcio no
lúmen intestinal, deposita cálcio nos ossos em parceria com o hormônio calcitonina, 
retira cálcio dos ossos juntamente com o paratormônio quando a concentração do 
mineral está baixa no sangue ocasionando a hipocalcemia e aumenta a reabsorção de 
fosfato inorgânico realizada pelos rins. 
A vitamina D pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como o 
fígado, leite, gema de ovo, sardinha, salmão e atum. A carência dessa vitamina provoca,
nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Em 
idosos a osteoporose age degenerando os osso já construídos. A hipervitaminose D 
provoca hipercalcemia, condição em que o nível de cálcio no sangue é maior do que o 
normal, favorecendo a concentração de cálcio eliminada pela urina, conduzindo a 
formação de cálculos. 
1.4.3. Vitamina E ou Tocoferol 
A vitamina E é uma mistura de diversos compostos chamados tocoferóis. 
Noventa por cento da vitamina E presente nos tecidos humanos está na forma do 
isômero natural, α-tocoferol (Baynes e Dominiczac, 2010).
 
Corsino (2009) menciona o tocoferol como excelente antioxidante responsável 
por inúmeras funções influentes no nosso organismo. Ele previne doenças 
cardiovasculares, formação de radicais livres e dano celular. Contribuí para uma melhor 
circulação sanguínea, também regenerando tecidos protegendo contra câncer e possíveis
complicações do diabetes. 
Este antioxidante da membrana pode ser encontrado em grãos inteiros e em 
vegetais de folhas verdes, abacate e batata doce. A avitaminose facilita o aparecimento 
de neoplasias malignas, perda da coordenação motora e em casos extremos a perda da 
capacidade de andar. Alguns estudos atuais mostram que a hipervitaminose pode 
aumentar o risco da ocorrência do câncer de próstata. 
1.4.4. Vitamina K
A vitamina K é lipossolúvel, principalmente, na coagulação sanguínea. Se 
apresenta sob as formas de filoquinona (K1 -predominante), dihidrofiloquinona (dK), 
menaquinona (K2 ) e menadiona (K3 ) (KLACK e CARVALHO, 2006). 
Menadiona (vitamina K3 ), representada pelo anel 2-metil-1 ,4-naftoquinona, 
comum a todas as formas de vitamina K, pode funcionar como um cofator enzimático 
na prevenção de deficiência subclínica da vitamina (Chawla e cols., 2007).
 
A vitamina K atua como co-fator para a carboxilação de resíduos específicos de 
ácido glutâmico para formar o ácido gama carboxiglutâmico, podendo, ainda, regular a 
disposição do elemento cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina (KLACK e 
CARVALHO, 2006).
Dôres et. al (2006) menciona a vitamina K com predominante distribuição em 
alimentos de origem animal e vegetal, estando no leite, espinafre e algumas hortaliças. 
Algumas carnes podem apresentar fontes, sendo o fígado o de maior estoque. Outra 
fonte fundamental é representada pelos óleos e gorduras. 
A produção de vitamina K pela flora intestinal garante que a deficiência não 
ocorrerá no homem. No entanto, deficiências raras podem se desenvolver naqueles com 
doença hepática ou má absorção de gorduras, e estáassociada com distúrbios na 
coagulação sanguínea (Baynes e Dominiczac, 2010).
A hipervitaminose de k1 e k2 não contém observações consideradas tóxicas, 
enquanto o excesso de menadiona pode desenvolver anemia hemolítica e icterícia. 
BIBLIOGRAFIA
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Cosméticas. Anais do Simpósio Internacional de Inovação Tecnológica – ISSN: 2318-
3403. Aracaju/SE – 25 a 27/09/ 2013. Vol. 1/n. 1/ p. 547-553 547 D.O.I.: 
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