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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 2018 1

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Curso Superior de Tecnologia em Logística
Ademilson de Campos Ferreira
Elson Marinho dos Santos Júnior
Flávio Henrique Velline Ribeiro
Kleiton Edu Kleber
Welington Mota dos Santos
	
		
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Cuiabá/MT
2018
Ademilson de Campos Ferreira
Elson Marinho dos Santos Júnior
Flávio Henrique Velline Ribeiro
Kleiton Edu Kleber
Welington Mota dos Santos
	
		
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Logística - Universidade Norte do Paraná para as disciplinas: Logística Internacional, Negociação em Compras, Legislação Aplicada à Logística, Tópicos Especiais em Logística.
Professores: João Antonio de Freitas Coelho; Ewerton Taveira Cangussu; Vanessa Berbel; Edmarcos Carrara de Sousa, Natália Martinez Woitas.
Cuiabá/MT
 2018
SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
52	DESENVOLVIMENTO	�
52.1	LEGISLAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA	�
102.2	LOGÍSTICA INTERNACIONAL	�
132.3	NEGOCIAÇÃO EM COMPRAS	�
202.4	TÓPICOS ESPECIAIS EM LOGÍSTICA	�
273	CONCLUSÃO	�
284	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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INTRODUÇÃO
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática contribuir para que uma empresa de componentes eletrônicos, a Tecpower, possa inserir seu produto no mercado externo a fim de recuperar as parcelas de receita que atualmente tem perdido para os seus concorrentes no mercado interno. Esta temática possibilitará a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre.
Para esta produção textual iremos propor a análise de viabilidade econômica e financeira se faz importante devido ao fato de ela medir se um investimento trará retorno ou não para o investidor. Com isso, o investidor consegue eliminar projetos em que não compensa investir e direcionar seu esforço e dinheiro para projetos mais promissores, especialmente quando é necessário decidir entre dois ou mais projetos e se tem dinheiro para investir em apenas um.
DESENVOLVIMENTO
LEGISLAÇÃO APLICADA A LOGÍSTICA
De acordo com o artigo 966 do Código Civil, “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
O enquadramento numa atividade comercial ou profissional é feito no momento em que o trabalhador independente se regista, através do modelo de PJ – Pessoa Jurídica. As atividades econômicas estão associadas, para efeitos fiscais, a um código numérico denominado impostos. Os títulos são divididos em negócios e profissional. Dependendo de qual deles estamos, nossas obrigações fiscais serão diferentes.
Em um primeiro momento, pode-se entender que as atividades profissionais são aquelas para cujo exercício é exigido que possuam uma qualificação credenciada com um diploma . Mas nem sempre. O trabalho docente, por exemplo, pode se concentrar em assuntos não incluídos na educação formal. Uma pessoa poderia ensinar cursos de conhecimento adquiridos por experiência ou por outros meios não oficiais. No entanto, eu estaria agindo como um profissional.
A noção de exercício profissional de certa atividade é associada, na doutrina, a considerações de três ordens. A primeira diz respeito à habitualidade. Não se considera profissional quem realiza tarefas de modo esporádico. Não será empresário, por conseguinte, aquele que organizar episodicamente a produção de certa mercadoria, mesmo destinando-a à venda no mercado. Se está apenas fazendo um teste, com o objetivo de verificar se tem apreço ou desapreço pela vida empresarial ou para socorrer situação emergencial em suas finanças, e não se torna habitual o exercício da atividade, então ele não é empresário. O segundo aspecto do profissionalismo é a pessoalidade. O empresário, no exercício da atividade empresarial, deve contratar empregados. São estes que, materialmente falando, produzem ou fazem circular bens ou serviços. O requisito da pessoalidade explica por que não é o empregado considerado empresário. Enquanto este último, na condição de profissional, exerce a atividade empresarial pessoalmente, os empregados, quando produzem ou circulam bens ou serviços, fazem-no em nome do empregador.
Atividade. Se empresário é o exercente profissional de uma atividade econômica organizada, então empresa é uma atividade; a de produção ou circulação de bens ou serviços. É importante destacar a questão. Na linguagem cotidiana, mesmo nos meios jurídicos, usa-se a expressão "empresa" com diferentes e impróprios significados. Se alguém diz "a empresa faliu" ou "a empresa importou essas mercadorias", o termo é utilizado de forma errada, não-técnica. A empresa, enquanto atividade, não se confunde com o sujeito de direito que a explora, o empresário. É ele que fale ou importa mercadorias. Similarmente, se uma pessoa exclama "a empresa está pegando fogo!" ou constata "a empresa foi reformada, ficou mais bonita", está empregando o conceito equivocadamente. Não se pode confundir a empresa com o local em que a atividade é desenvolvida. 
Econômica. A atividade empresarial é económica no sentido de que busca gerar lucro para quem a explora. Note-se que o lucro pode ser o objetivo da produção ou circulação de bens ou serviços, ou apenas o instrumento para alcançar outras finalidades. Religiosos podem prestar serviços educacionais (numa escola ou universidade) sem visar especificamente o lucro. É evidente que, no capitalismo, nenhuma atividade económica se mantém sem lucratividade e, por isso, o valor total das mensalidades deve superar o das despesas também nesses estabelecimentos. Mas a escola ou universidade religiosas podem ter objetivos não lucrativos, como a difusão de valores ou criação de postos de emprego para os seus sacerdotes. Neste caso, o lucro é meio e não fim da atividade económica.
Organizada. A empresa é atividade organizada no sentido de que nela se encontram articulados, pelo empresário, os quatro fatores de produção: capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia. Não é empresário quem explora atividade de produção ou circulação de bens ou serviços sem alguns desses fatores. O comerciante de perfumes que leva ele mesmo, à sacola, os produtos até os locais de trabalho ou residência dos potenciais consumidores explora atividade de circulação de bens, fá-lo com intuito de lucro, habitualidade e em nome próprio, mas não é empresário, porque em seu mister não contrata empregado, não organiza mão-de-obra. A tecnologia ressalte-se, não precisa ser necessariamente de ponta, para que se caracterize a empresarialidade. Exige-se apenas que o empresário se valha dos conhecimentos próprios aos bens ou serviços que pretende oferecer ao mercado sejam estes sofisticados ou de amplo conhecimento ao estruturar a organização económica.
Produção de bens ou serviços. Produção de bens é a fabricação de produtos ou mercadorias. Toda atividade de indústria é, por definição, empresarial. Produção de serviços, por sua vez, é a prestação de serviços. São exemplos de empresários que produzem bens: os donos de montadora de veículos, fábrica de eletrodomésticos, confecção de roupas; e dos que produzem serviços: os de banco, seguradora, hospital, escola, estacionamento, provedor de acesso à internet.
Circulação de bens ou serviços. A atividade de circular bens é a do comércio, em sua manifestação originária: ir buscar o bem no produtor para trazê-lo ao consumidor. E a atividade de intermediação na cadeia de escoamento de mercadorias. O conceito de empresário compreende tanto o atacadista como o varejista, tanto o comerciante de insumos como o de mercadorias prontas para o consumo. Os donos de supermercados, concessionárias de automóveis e lojas de roupas são empresários. 
Circular serviços é intermediar a prestação de serviços. A agência de turismo não presta os serviços de transporte aéreo, traslados e hospedagem,mas, ao montar um pacote de viagem, os intermedeia.
Bens ou serviços. Até a difusão do comércio eletrônico via internet, no fim dos anos 1990, a distinção entre bens ou serviços não comportava, na maioria das vezes, maiores dificuldades. Bens são corpóreos, enquanto os serviços não têm materialidade. 
A partir da característica “atividade lucrativa”, descrita no artigo 966 do Código Civil, acredita-se que a Powertec se enquadra neste elemento caracterizador do conceito de empresário, uma vez que a regulamentação do artigo 966 do Código Civil dispõe que é considerado empresário aquele que exerce atividade econômica de forma organizada para circulação de bens ou serviços.
Aumentar a lucratividade da empresa é o objetivo de todo administrador, independentemente do negócio, esse é o nosso ponto em comum. Porém diversos empresários perdem a noite de sono buscando alternativas para tornar a empresa mais rentável e que o lucro cresça exponencialmente.
Para a Tecpower desempenhar a atividade com intuito lucrativo, e aumentar o faturamento, passará a atender o mercado externo. Deve-se ter planejado a previsão dos gastos do período quanto a entrada e possíveis imprevistos é essencial para que não seja pego de surpresa e comprometer a saúde financeira da empresa.
Saber formar o preço de venda do seu produto ou serviço é fundamental para que a empresa lucre de verdade. A formação inadequada pode levá-lo a ter prejuízo mês a mês sem perceber ou até mesmo sugar da equipe e assim tornar a operação mais custosa do que lucrativa.
Nos produtos, você deve considerar todo o custo da matéria prima ou custo de compra. Mas não deve se esquecer que há outros custos embutidos como: impostos, despesas fixas, despesas variáveis, comissões, etc. Esses valores devem ser levados em consideração para que assim seja uma venda realmente lucrativa.
Outro ponto que pode ajudá-lo a aumentar a lucratividade da empresa é otimizar os recursos existentes. Seja nas horas trabalhadas, gastos internos ou até mesmo terceirizações.
As terceirizações são comuns para se ganhar produtividade, tempo e inclusive otimizar recursos. Tente pesar entre o custo interno e a possibilidade de terceirização. Pode ser de uma equipe, por exemplo de marketing que vemos ser comum.
O enquadramento fiscal é o mais adequado para a empresa. Ele será a pessoa mais indicada a orientá-lo por esse caminho burocrático. Não é incomum ver empresas pagando determinados impostos por estar enquadrada em categorias que fogem da competência dela. Isso ao final do ano, poderá lhe render uma economia muito grande.
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
A decisão de exportar não é tão simples assim, necessitando de várias ações e precauções, desde a escolha do canal que será utilizado para o processo de exportação até a definição do que escrever na etiqueta que irá no produto. Os passos e pontos importantes que deverão ser identificados para que seja possível exportar com sucesso, levando em considerações do tipo de exportação que será feita e qual será o caminho para atingir o mercado externo.
Os pontos importantes que deveremos checar quando vamos iniciar o processo de exportação são os seguintes:
- Cadastro na Receita Federal como exportador. Acesso ao SISCOMEX;
- Identificar se será feita direta ao cliente ou será utilizado agentes de exportação;
- Escolher um despachante aduaneiro;
- Verificar se o produto atende as necessidades do mercado;
- Verificar se o produto atende as necessidades especificas;
- Verificar se o produto apresenta vantagens para o mercado-alvo;
- Verificar se o produto é compatível com o clima, se não fere sentimentos religiosos e não contraria hábitos locais.
- Verificar se o sistema de pesos e medidas utilizados em seu produto atende as exigências do mercado-alvo;
- Confirmar se o idioma utilizado na embalagem do produto é o do mercado local ou se o produto pode ser comercializado com o rótulo em português;- Checar se a embalagem é apropriada para o transito até a fronteira do país e no seu interior até a chegada ao destino.
TIPOS DE EXPORTAÇÃO
Direta: o vendedor/produtor venderá diretamente a seu comprador/importador sem interveniência de terceiros.
Indireta: é realizada por intermédio de empresas (Brasileiras), que adquirem produtos para exportá-los.
Além disso, se quer começar a exportar os seus produtos ou serviços há, pelo menos, uma dúzia de variáveis que deve dominar para entrar no processo precisa-se de: 
1. Atitude: Certificar-se de que quer mesmo sair da sua zona de conforto, que é o mercado interno, é uma espécie de ponto prévio no processo de exportação. 
2. Diagnóstico: Não basta estar disposto a assumir o risco, é preciso saber se o pode assumir. Deverá fazer um autodiagnostico ou contratar uma empresa de consultoria e auditoria que o garanta. 
3. Produto: A boa aceitação do produto em Portugal não é garantia de que os mesmos resultados vão ser gerados junto dos consumidores estrangeiros. Não deve, por isso, fazer extrapolações sobre as reações ao produto no mercado externo. Geralmente, exportar envolve a necessidade de adaptar o produto já existente ao mercado de destino para o tornar competitivo, ou lançar uma nova linha específica.
4. Mercados: Cerca de 30 países são responsáveis por 90% do comércio mundial. Salvo raras exceções, o trabalho de prospecção do futuro exportador deverá centrar-se neles. A proximidade geográfica é um trunfo. 
5. Marca: Evite descuidar a escolha e o registo de uma “marca exportadora”, nomeadamente, o uso de palavras com sons típicos da língua portuguesa, símbolos com significado indesejável ou ofensivo na jurisdição de destino. Os países Islâmicos e asiáticos, com culturas muito diferentes da nossa merecem atenção especial nesta matéria.
6. Preço: É um fator fundamental no estudo a fazer. O preço de exportação tem de refletir custos relacionados com a adaptação do produto, campanhas de marketing, custos de transporte e administrativos e outras variáveis como, por exemplo, os riscos cambiais no caso de os mercados não operarem em euros. 
7. Formalidades: Exportar implica naturalmente papéis e formalidades, que são obrigatórios. Por norma, a documentação necessária inclui documentos comerciais certificados, documentos de transporte e documentos aduaneiros. Conhecê-los ajuda a tornar o processo mais eficiente.
8. Formas de entrada: A entrada nos mercados via exportação pode processar-se pelo método direto ou indireto. O primeiro envolve a escolha de um agente, ou distribuidor, ou uma combinação dos dois, para representar a empresa nos mercados. O segundo passa pela celebração de um acordo, delegando vários graus de responsabilidade das vendas nos mercados externos a um terceiro localizado no país de origem. Por norma, a exportação direta tem lugar quando o vendedor é procurado por um importador.
9. Transporte: O produto que vai exportar e o mercado que escolheu para exportar são as duas variáveis desta equação. A escolha deverá ser feita com base no preço, na segurança, nas facilidades de armazenagem e desalfandegamento.
10. Pagamentos: É outro aspeto muito importante, dado o risco que implica. Basicamente, as empresas podem optar entre meios de pagamento documentário: (crédito documentário ou remessa); e não documentário (cheque empresa, cheque bancário internacional ou ordem de pagamento). 
11. Prevenir imprevistos: Violência política, atos de terrorismo, desapropriação, incumprimento contratual por parte dos parceiros de negócio, riscos legais e regulatórios são os riscos mais comuns, mas não são os únicos. Há “custos escondidos” nas exportações que poderão arruinar qualquer negócio. Tendo em conta que todas as mercadorias têm códigos pautais associados a taxas aduaneiras que variam muito, basta uma má interpretação destes códigos para acrescentar entre 15 e 20% no valor tributário final.
12. Plano: Quando tiver recolhido respostas para os 11 pontos anteriores, é hora de traçar um plano de abordagem ao mercado escolhidoe um plano de entrada nesse mercado. Os objetivos desse Plano Estratégico Internacional deverão estar bem definidos, quantificados tanto quanto possível e calendarizados.
NEGOCIAÇÃO EM COMPRAS
Uma vez que a empresa pretende abrir novos mercados, impreterivelmente irá se deparar com novas negociações a fim de conquistar seus futuros clientes. Diante dessa situação, verificou-se a necessidade de treinamento de seus gestores ao que se refere aos conceitos, tipos e planejamento de um processo de negociação que seja vantajoso e que atinja os objetivos que lhes forem previamente definidos. Portanto, neste momento, à empresa Tecpower as seguintes informações:
Para os gestores, a importância de se conhecer e dominar as técnicas de negociação.
Todas as pessoas que pretendem ser bons profissionais devem estar preparadas para serem boas negociadoras. Para Freitas (1994), a negociação é uma habilidade cada vez mais importante para gestores, visto que o mundo está mais complexo e repleto de interações a cada dia, ele deve saber negociar para poder avançar na carreira. A autora entende que o ato de negociar é importante para defender os seus interesses e para solucionar situações de potencial conflito.
A negociação é o processo de se buscar um acordo e todo acordo é consequência de decisões entre as partes. A grande questão que se coloca é a qualidade da decisão; se ela atende aos interesses das partes envolvidas ou se apenas aos de uma delas. Mais ainda, se estes interesses são ou não atendidos de forma criativa com o encontro de soluções novas, não previstas inicialmente e de qualidade superior.
O processo de decisão pode ser considerado um risco numa situação onde não se tem 100% de certeza e os acontecimentos possíveis são mais de um. Isso acontece também com a negociação, a falta de domínio dos elementos faz com que a negociação não seja concluída com êxito, prejudicando assim as organizações e todos os envolvidos.
Ao conhecer os fatores fundamentais que envolvem o processo de negociação, o profissional de suprimentos deve entender quais são as etapas da negociação e quais os estilos de negociadores.
As formas de negociação denominadas de ganha-ganha e ganha-perde. No caso da empresa Tecpower, quando cada uma delas pode ser utilizada:
O processo de negociação ideal é aquele em que todas as partes saem satisfeitas, entendendo que os seus objetivos foram atingidos. A essas negociações é dado o nome de ganha-ganha. As negociações em que uma das partes consegue pressionar a outra a aceitar os seus termos, mas na qual uma das partes sai acreditando que teve que ceder além do que gostaria (conhecida como ganha-perde), não são consideradas uma boa negociação, pode até resolver naquele momento, mas não irá gerar uma boa relação a longo prazo.
Negociação é uma troca, se não existe troca, não existe negociação. Quando alguém adquire algum produto, houve uma adesão nas condições comerciais (preço, prazo de entrega, garantia etc). As negociações, em geral, se baseiam no princípio humano universal da reciprocidade. Se você recebe um sorriso, tende a sorrir de volta. Se alguém estende a mão a você, você se inclina e estender sua mão também.
As variáveis básicas que influenciam um processo de negociação:
Existem três variáveis que influenciam todo processo de negociação: o poder, o tempo e a informação. O negociador deve saber utilizar o seu poder (pessoal e circunstancial) para conseguir obter o que deseja da negociação no longo prazo. O tempo está relacionado ao período da negociação. Um bom negociador sabe utilizar o tempo a seu favor (por exemplo, pode esperar chegar próximo ao prazo final da negociação para solicitar uma concessão importante). Por fim, a informação está relacionada à quantidade de informação que os negociadores precisam obter para se preparar para uma negociação.
Em um processo de negociação, existem importantes elementos que estão relacionados com as estratégias, táticas e técnicas utilizadas, como: informação, tempo e poder.
A variável “informação” constitui em saber o máximo possível sobre o outro. Informação é o ato ou efeito de se informar acerca de alguém ou de algo. Raramente se prevê com antecedência a necessidade de informações numa negociação. Normalmente, isso só vem a acontecer quando ocorre uma crise. A informação está intimamente relacionada com o poder de conhecer as necessidades do outro. O ponto-chave na negociação é a busca das necessidades dos envolvidos.
O “tempo” é essencial para o sucesso de uma negociação, podendo até influenciar o relacionamento, além de favorecer tanto um como o outro lado dependendo das circunstâncias, e normalmente, as partes envolvidas definem um prazo limite.
Já a variável “poder” refere-se à capacidade de fazer com que o outro faça alguma coisa diferente daquilo que faria sem essa influencia, ou seja, capacidade de exercer controle sobre as pessoas e influenciá-las em pensamentos e comportamentos. Os elementos acima citados estão vinculados ao processo de tomada de decisão. Este processo é considerado como um conjunto de princípios, regras e procedimentos que permitem selecionar, em determinados tipos de problemas, as linhas de ação, saída ou alternativa mais convincente. Ou seja, a tomada de decisão e a negociação, são, portanto, escolhas entre ações alternativas para atingir um objetivo e o resultado desejado.
Conceito de Negociação Baseada em Posição e Negociação Baseada em Interesses: 
Negociação Baseada em Posição: Neste caso, cada uma das partes envolvidas detém uma posição e então negociam em busca de uma alternativa satisfatória. Por exemplo, um comprador de uma empresa negocia com o vendedor de outra empresa. O comprador acredita que o preço oferecido é alto, enquanto que o vendedor acredita que o preço é baixo, então eles “brigam” até encontrar uma solução, que pode ser um preço intermediário ao que gostariam no início.
Negociação Baseada em Interesses: Neste tipo de negociação, o importante é identificar os reais interesses de todos os envolvidos na negociação. Ao invés de perguntar “O que você quer?”, os negociadores deveriam perguntar “Por que você quer isso?”.
Processos de negociação normalmente são difíceis. É penoso tentar conciliar posições que consigam beneficiar ambos os lados da mesa. São comuns processos de negociação conduzidos a partir de posições conflitantes, e a negociação simplesmente se arrasta ou se encerra sem sucesso.
É um jogo improdutivo. Cada lado da negociação defende sua posição. É uma guerra por defesa de território. Se as posições são excludentes, a negociação trava. Muitas vezes a negociação até acontece, com um dos lados prejudicado e o outro beneficiado. Há um enorme desperdício de oportunidades de se firmar acordos ganha-ganha.
A negociação por defesa de posições é ruim porque não explora o que cada lado da negociação realmente quer. A negociação baseada na defesa de interesses, e não de posições, tem muito mais chance de ser efetiva.
Um fornecedor normalmente está interessado em uma margem satisfatória e em reduzir os riscos do fornecimento. Mas o interesse pode ser outro, como entrar em um novo mercado ou iniciar um relacionamento de longo prazo com um cliente importante. Mas quando ele defende um pagamento adiantado, por exemplo, ele está defendendo uma posição e não um interesse.
Um usuário de sistema pode estar interessado na confiabilidade das informações que serão geradas, na redução de entradas manuais ou na facilidade de utilização do sistema. Mas quando ele defende que o sistema deve ter uma tela amarela com letras azuis ou uma regra de negócio questionável ele está tentando defender uma posição.
É importante separar as pessoas dos problemas. A negociação não deve ser uma disputa pessoal. O foco deve estar nos interesses e não nas posições. E deve-se ter abertura e flexibilidade para se criar opções que beneficiem mutuamente os dois lados a partir dos interesses identificados.
Como deve ser planejada uma negociação e como esteplanejamento pode ser dividido:
Este planejamento pode ser dividido em duas grandes etapas, a primeira delas é a análise da situação de negociação e a segunda e principal é o estabelecimento de objetivos.
Um bom negociador também irá levantar informações de mercado que o permitam definir uma negociação que pode ser considerada justa. Estes termos vêm de uma pesquisa em negociações semelhantes que ocorreram nos últimos tempos. Por exemplo, qualquer pessoa que vá vender um carro irá olhar previamente o valor do carro na tabela e na média das negociações em sites da internet para saber o valor médio pago pelo carro, embora saiba que no momento da negociação diversos fatores vão alterar esse valor, como as condições externas do carro, a quantidade de quilômetros rodados, compra de outro veículo envolvida no negócio, forma de pagamento etc. Além dos fatores já citados, um bom negociador deve preparar uma agenda para os encontros que irão ocorrer durante a negociação e pensar quais são os locais mais adequados e como prepará-los para o momento de receber a outra parte. Note que acertar esses fatores com o outro já faz parte da negociação, embora ainda não esteja se discutindo necessariamente os termos de um possível acordo. A segunda parte do planejamento da negociação refere-se a estabelecer um objetivo para si nesse processo. Neste momento é muito importante que o negociador faça uma reflexão sobre o que realmente pretende com a negociação. Ele precisa também pensar se existem outros aspectos a serem levados em conta, quais são esses aspectos e por que são importantes na negociação.
Desmistificar o assunto, tornando-o acessível, é de grande importância para o mundo do empreendedorismo. Antes de tudo, sobre negociação, é preciso saber que as etapas não precisam ser rigidamente seguidas, não há um modelo de negociação padrão. As características e técnicas usadas pelo negociador chegam a ser mais importantes do que as fases da transação. 
As etapas, porém, são uma forma de organizar as estratégias, separando-as cronologicamente. Isso significa que certas características são mais necessárias no início da negociação, outras durante e outras ao final. Alinhar as técnicas com as etapas facilita o trabalho prévio, que deverá ser feito por cada parte do processo, no sentido de manter o diálogo e negócios saudáveis, e de forma que a negociação resulte em vantagens para todos os negociadores. 
Tendo em mente, como supracitado, que as etapas da negociação não precisam ser sempre exatamente as mesmas, propomos aqui uma forma de organização adaptável a diferentes necessidades. 
Veja abaixo quais são e como se dão as etapas de uma boa negociação:
1. Preparação - Essa fase exige uma boa pesquisa sobre a empresa com a qual se está negociando e dados que possam exemplificar e apoiar sua proposta, como estatísticas ou dados referentes a propostas concorrentes. O objetivo desse planejamento e do estudo prévio é solidificar os argumentos que serão utilizados. 
2. Abertura - Este é o início da negociação. É o momento de expor o que se espera e o que se pode oferecer no processo. Defina o propósito da relação, de forma que as duas partes estejam à vontade e em acordo. 
3. Exploração - Nesta etapa, fazer perguntas e fornecer respostas é o principal. O objetivo é encontrar os pontos comuns entre as duas partes, evitando enfatizar as diferenças. Crie pontos de contato, de forma que o negócio se mostre benéfico para os dois lados. A descoberta desses pontos comuns acontece somente através do diálogo e da troca de perguntas e respostas entre os negociadores.
4. Apresentação - A partir do conhecimento obtido na fase de exploração, enuncie suas expectativas e ouça as da outra parte. Relacione as vantagens do que você defende com as necessidades e expectativas do outro negociador. 
5. Clarificação - Diante das propostas de cada parte, este é o momento de ouvir e discutir. Aqui, as dúvidas devem ser respondidas e as objeções rebatidas com dados, e não somente com opiniões. As objeções, neste caso, servem como oportunidade para detalhar melhor as propostas.
6. Ação final - Este é o momento decisivo, quando as duas partes oferecem aval conclusivo e fecham ou não o negócio. Então, é preciso decidir se há possibilidade de reverter a negociação, se haverá um período de teste e, finalmente, estabelecer datas e prazos. Se as etapas anteriores tiverem sido bem sucedidas e desenvolvidas, esta etapa final ocorrerá sem grandes obstáculos. 
7. Controle e avaliação - Estando concluída a negociação, é preciso comparar o previsto com o realizado, analisando pontos positivos e negativos do negócio. É importante refletir sobre as etapas da negociação e como elas se desenvolveram, buscando identificar aspectos a serem melhorados em próximas vezes.
TÓPICOS ESPECIAIS EM LOGÍSTICA
A intenção da empresa Tecpower em atender o mercado externo no intuito de aumentar suas receitas e lucratividade irá contribuir para um aumento substancial dos procedimentos pertinentes à aquisição de matérias primas e demais insumos, processos de recebimento de mercadorias, armazenagem, expedição, faturamento de demais operações. Neste contexto, a fim de que não se perca o controle, as ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente podem contribuir substancialmente para um gerenciamento sistêmico de todos os elementos que compõem a cadeia de suprimentos de uma organização. Dessa forma, cabe ao grupo discorrer sobre as tecnologias de informação abaixo relacionadas, evidenciando à Tecpower, suas principais características.
a) MRP (Material Requeriment Planning) - Planejamento das Necessidades de Materiais.
O MRP, ou planejamento de necessidades de materiais é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção. O MRP (Materials Resource Planning – Planejamento das Necessidades de Materiais) promove a programação do fornecedor, pois este o considera como uma extensão da capacidade de produção da própria empresa.
Alguns pontos positivos do MRP para a gestão de suprimentos:
 Esquematizar as necessidades de compra a partir das necessidades reais de fabricação;
 Restringir as improbabilidades na demanda, tornando possível um controle melhor das ordens emitidas e do estoque, permitindo reduzir estoques tanto no cliente quanto no fornecedor;
 Aperfeiçoar a gestão do ciclo do pedido/entrega;
 Atenuar custo de transporte, mediante a consolidação de cargas;
 Possibilitar a conexão dos sistemas de informação, ajustando a melhora da comunicação, um melhor conhecimento da maneira de trabalhar do fornecedor e a obter maior segurança e controle sobre os prazos e quantidades para entrega.
 Abatimento de estoques;
 Controle melhor da produção e das encomendas;
 Procedimento hierárquico dos itens (curva ABC);
 Conexão das várias áreas correlatas à administração de materiais;
 Composição formal de dados e procedimentos;
 Simulações;
 Conexão mais eficaz entre JIT/MRP
b) MRPII (Manufactoring Resource Planning) – Planejamento dos Recursos de Manufatura.
O MRP II permite que as organizações ponderem os efeitos de demanda futura nas áreas financeira e de engenharia, assim como as necessidades de materiais. É o que relata Banzato (2005), posteriormente, o processamento MRP foi aprimorado com o planejamento dos recursos de manufatura, atendendo as demais soluções de produção, tais como equipamentos, ferramentas e pessoal.
De acordo Corrêa e Gianesi (1993) para alguns pontos positivos do sistema MRP II, entre os quais se podem citar a introdução de demanda dependente, ser um sistema de informações integrado, disponibilizando assimum enorme número de informações para toda a empresa. Contudo, vale ressaltar que críticas são feitas ao MRP II no que tange à sua complexidade e dificuldade de adaptá-lo às necessidades da empresa, aos níveis de ideais exigidos para um eficiente controle de estoque e não realçar a inclusão da mão de obra no processo. (Corrêa e Gianesi, 1993).
 Atualmente um conceito mais amplo do MRP e que leva a mesma lógica é o MRPII (manufaturing resources planning), que além das quantidades e momentos de aquisição ou fabricação de cada item, são calculados e planejados os recursos a serem utilizados, como a capacidade de máquina, os recursos humanos necessários, os recursos financeiros, etc.
Esses sistemas são módulos de pacotes de software de sistemas de informação que auxiliam na tomada de decisão gerencial, mais conhecidos como ERP (Enterprise Resources Planning).
c) ERP (Enterprise Resources Planning) – Sistemas Integrados de Gestão Empresarial.
O ERP tem por objetivos integrar os múltiplos divisões e papéis da empresa como Logística, produção, financeiro e produção. Tem como propósito também aperfeiçoar o fluxo de informação dentro da cadeia de suprimentos, ou seja, é o resultado de toda uma evolução tecnológica e gerencial que proporciona uma importante mobilidade para todos os departamentos.
Os ERP’s são sistemas que estão relacionados ao apoio às áreas de produção e suprimentos da empresa que evoluíram, abrangendo funções contábeis e financeiras e, por último, todas as principais funções gerenciais da organização.
Essa integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, entre outros) e sob a perspectiva sistêmica (sistemas de informações gerenciais, sistema de processamento de transações, sistemas de apoio a decisão, entre outros).
Entre as mudanças que um sistema de ERP propicia a uma organização, encontram - se a maior confiabilidade dos dados, agora acompanhados em tempo real, e a diminuição sensível do retrabalho, que é conseguido com o comprometimento e o auxílio dos funcionários, responsáveis por atualizar a sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia integrada de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir.
Outro benefício resultante da implantação de um ERPé a adoção de melhores práticas de negócio, apoiadas pelas funcionalidades dos sistemas, que resultam em ganhos de produtividade em maior velocidade de resposta da organização.
Os três fatores principais que têm levado as empresas a adotar o ERP são:
 O movimento da integração mundial das empresas transnacionais,
exigindo tratamento único e em tempo real das informações;
 A tendência de substituição de estruturas funcionais por estruturas ancoradas em processos; e
 A integração, viabilizada por avanços na tecnologia de informação, dos vários sistemas de informação em um sistema único.
Os ERPs são pacotes padronizados e geralmente provenientes de empresas estrangeiras. Alguns nomes comerciais de sistemas de informações mais conhecidos são; SAP/R-3, BAAN4, Oracle Applications, BPCS, Peoplesoft, JDEdwards e MFG/Pro. Além do custo elevado de implementação e do próprio pacote em si, a forma como é padronizado muitas vezes não correspondem com a real necessidade da empresa. O não atendimento das necessidades por estes pacotes faz com que as empresas optem pela customização que encarece ainda mais o sistema, ou pelo próprio desenvolvimento de sistemas paralelos que descaracteriza o modelo de integração dos sistemas.
Outro complicador no processo de implementação de um sistema, principalmente nos que se refere a planejamento, é que nem sempre o usuário está preparado ou possui conhecimento da dinâmica e do conceito utilizado no software, fazendo com que uma poderosa ferramenta de planejamento e tomada de decisões, seja utilizada apenas como uma simples listagem de estoque.
d) WMS (Warehouse Management System) – Sistema de Gerenciamento de Transporte.
O WMS é um sistema de gestão que controla todas as etapas dos processos de guarda de suas mercadorias. Na verdade, vai muito além disso: através dele, recebimento, armazenagem, separação e expedição são rigorosamente monitorados, oferecendo maior precisão ao inventário, controle de localizações mais eficiente, processamentos automáticos de pedidos, além, é claro, da redução de custos decorrente da maior eficiência e redução de desperdícios. Se você tem essa inteligência operacional ao seu lado, você será capaz de processar eletronicamente:
análise de atendimento aos pedidos recebidos;
gestão do inventário — o que confere mais agilidade nos processos de conferência e maior exatidão nas informações dos itens alocados;
controle de divergências e atualização automática dos itens armazenados (virtudes essenciais para quem pensa em futuramente adotar, em sua gestão logística, formas mais modernas de distribuição, como cross-docking);
métodos de avaliação das reservas, tais como PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) e FEFO (First-Expire, First Out, muito utilizado no comércio de perecíveis);
sistemas de classificação de estocagem e emissão de relatórios, como os decorrentes da Curva ABC;
indicadores matemáticos e estatísticos diversos, como Tempo de Ressuprimento, Lote Econômico de Compra, Giro dos Estoques etc.
Já deu para perceber que ter um sistema com todas essas funcionalidades significa elevar suas operações de armazém a outro patamar, certo? Os resultados desse controle 100% informatizado é a redução de custos com extravios/perdas de mercadorias, aumento de produtividade, otimização do layout do depósito/centro de distribuição, redução do número de movimentações diárias, diminuição dos erros de expedição, entre outros benefícios.
Mas apenas um WMS não é suficiente para redimensionar seus custos logísticos. Há ainda que pensar nas estratégias de transporte. E é aqui que entra o TMS.
e) TMS (Transportation Management System) – Sistema de Gerenciamento de Transporte.
O TMS é um software que visa ao alcance da excelência em todo o processo de distribuição, gerindo toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é composto de diversas funcionalidades, que podem ser utilizadas de acordo com suas necessidades. Ademais, ferramentas comercializadas no modelo SaaS (software como serviço) garantem o baixo investimento de capital, com seu custo tratado como OPEX.o De fácil integração com ERPs e até com o próprio WMS, essa solução torna possível:
realizar cálculos de fretes automáticos e em tempo real, permitindo a escolha da melhor transportadora para cada entrega (detalhe que reduz custos e otimiza a oferta de fretes ao cliente);
desenvolver simulação de cenários para otimização da estratégia de fretes (combinações de rotas e modais, comparação entre modelos de precificação etc.);
realizar o rastreamento de entregas em tempo real, além de programar notificações automáticas ao cliente de acordo com o status da entrega;
fazer à reconciliação (auditoria) eletrônica de faturas das transportadoras (com conferência de CT-es e NF-es);
automatizar a troca de informação com transportadoras e Correios (através de webservice, EDI e quaisquer outras formas de comunicação), com integrações transparentes ao embarcador e emissão eletrônica de romaneio, gerando mais agilidade e clareza no processo de distribuição;
agendar entregas.
Se você tem uma loja online ou física, sabe que, após a expedição, há ainda um universo de etapas críticas para a satisfação de seu consumidor final. Na verdade, um dos processos mais relevantes ainda está por chegar. Seus clientes, cada vez mais exigentes, querem fretes baixos, entregas rápidas e possibilidade de monitoramento constante dos pedidos realizados.
O problema é que, muitas vezes, nem a própria empresa possui controle total do processo de encaminhamento dos produtos ao consumidor final. O TMS foi feito exatamente para otimizare racionalizar essa etapa da cadeia logística.
f) RFID (Radio Frequency Identifiation) – Identificação por Rádio Frequencia:
Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês "Radio-Frequency IDentification" ) é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID.
RFID: utiliza transponders ( os quais podem ser apenas lidos ou lidos e escritos) nos produtos, como uma alternativa aos códigos de barras, de modo a permitir a identificação do produto de alguma distância do scanner ou independente, fora de posicionamento. Tecnologia que viabiliza a comunicação de dados através de etiquetas com chips ou transponders que transmitem a informação a partir da passagem por um campo de indução. (ex: muito usado em pedágio "sem parar").
No campo das atividades logísticas, o RFID fornece informações precisas e em tempo real. Possibilitam inventários rotativos constantes, localização rápida e eficiente dos itens dentro dos armazéns ou dentro das etapas produtivas, gestão dos ativos. As operações logísticas, quando envolvem atividades/processos complexos e tratam da movimentação de artigos com valor agregado significante, são ótimas candidatas á adoção da tecnologia RFID, pois a identificação por radiofrequência permite maior controle das unidades comercializadas e das quebras operacionais. Além disso, há a possibilidade de monitoramento dos produtos desde o fabricante até o centro de distribuição, passando pelo varejo e, por fim, até a venda ao consumidor final, o que possibilita uma visão privilegiada do funcionamento da cadeia de suprimentos.
CONCLUSÃO
No decorrer do presente trabalho, foram verificadas as características que tornam ou não uma atividade empresária. Foi discutida, com base em doutrina, cada uma das características constantes da legislação pátria em vigor.
De acordo com o que se analisou, pode-se classificar o empresário como sendo: a pessoa que estrutura os meios de produção necessários para atuar de fato e de maneira habitual, assumindo os riscos e, portanto, responsabilizando-se pelas obrigações e direitos contraídos, com objetivo de lucro, através da circulação de bens ou serviços ao mercado.
Todas estas características encontram-se presentes na maioria das atividades que são excluídas pelo parágrafo único do artigo 966 do Código Civil. Basta uma tentativa de alocação das atividades exclusivamente intelectuais, de natureza científica, literária ou artística, no referido conceito para se verificar o encaixe perfeito.
A título de ilustração, foram apresentados e analisados exemplos, buscando-se diferenciar uma atuação intelectual de uma atuação não intelectual, sendo que, em todos eles estavam presentes a estruturação dos meios de produção necessários (estabelecimento), para atuação (exercício) habitual (profissionalismo), com a assunção dos riscos, para prestação de serviços ao mercado (circulação de bens ou serviços) e distribuição dos lucros (atividade econômica).
O estudo do ciclo de vida do produto e suas inúmeras estratégias utilizadas no decorrer de cada fase são importantes, já que o objetivo principal das empresas é permanecer no mercado com o melhor posicionamento possível. A aplicação da correta estratégia pode traduzir em retardamento da fase de declínio do produto, o que, intuitivamente, traz maior vantagem para a empresa.
São muitas as empresas portuguesas que veem o mercado internacional como a porta de saída da crise económica e financeira. Mas uma decisão que envolva exportar o produto ou serviço de uma empresa não pode ser tomada de ânimo leve. Por isso mesmo, é necessário que o empresário esteja devidamente preparado antes de iniciar este processo. Não só pelos níveis de investimento que todo este processo implica, mas também pelos riscos que pode correr.
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