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IED - JUSTIÇA E EQUIDADE

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JUSTIÇA E EQUIDADE 
Conceito e aspectos:
 “Justiça é a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu”. (Ulpiano). 
O que é seu? 
John Locke: Apenas bens materiais.
	Próprio da Pessoa: ex: a pena proporcional, salário equivalente, 
	A ideia de Justiça também aplica-se a: 
		Moral: respeito moral; 
		Religião: homem bom e justo
		Regras Sociais: tratamento de relações sociais. 
	Justiça é a síntese dos valores éticos.
Absolutismo x relativismo. 
Justiça é um bonito sonho da humanidade (Kelsen)
Justiça é relativa, tem caráter subjetivo, muda de grupo para grupo. 
Justiça como caráter absoluto: Se ela deriva do Direito Natural, ela é eterna , imutável e universal. 
Problema de conceituar Justiça , converter em termos práticos mediante normas jurídicas.
2. Importância da Justiça para o Direito
	Ordem Jurídica como expressão da Justiça. Como alcançar essa expressão?
	Direito precisa da Justiça para cumprir seu papel e a Justiça precisa do Direito para se tornar prática. 
	Teoria sem prática é divagação; Prática sem teoria é repetição. 
	Corrente do Direito Livre (Erlich e Kantorowicz) decisões judiciais devem ser guiadas pelo valor Justiça. 
	Corrente Positivista: o que importa é o Direito expresso em normas jurídicas. 
	Ordem Jurídica Vigente e a Ordem Natural das Coisas.
3. Critérios de Justiça
	a) Formais: Igualdade e proporcionalidade: Princípio da Isonomia (art.5, caput, CF/88) tratamento igual (dar a cada um o que é seu na medida ideal). 
	b) Materiais: Mérito, Capacidade, Necessidade: 
		Mérito : valor individual de cada um.
		Capacidade: obras realizadas . Ex; imposto de renda, concursos, exames. 
		Necessidade: Justiça social. Dar a cada um segunda suas necessidades. Problema de caracterizar as necessidades essenciais, o minimum vital. 
4. Justiça Distributiva e Corretiva (Aristóteles) :
	Distributiva: dar a cada um o que é seu de acordo com seus méritos.
	Corretiva: reparação de danos
5. Justiça Convencional e Justiça Substancial 
	a) Convencional: aplicação do Direito. Ex: quando o juiz dá uma sentença 
	b) Substancial: vai além da aplicação da lei, ela alcança a efetividade dos valores morais. Está lastreada no Direito Natural. 
6. Classificação da Justiça 
Justiça Distributiva: O Estado distribui os encargos e bens aos membros da sociedade. 
Justiça Comutativa: preside relações entre particulares. Expressada principalmente no Direito Privado, nos contratos. Ex: enriquecimento sem causa.
Justiça Geral: contribuição dos membros da sociedade para o bem comum. 
Justiça Social: procura uma equilíbrio , tentado prover os mais necessitados, excluídos, etc.
7. Justiça e Bem Comum 
	Bem Comum: “Um acervo de bens, criado pelo esforço e a participação ativa dos membros de uma coletividade e cuja missão é ajudar os indivíduos que dele necessitam, para a realização de seus fins existências.” 
	O indivíduo pode colaborar como elaborador e beneficiário. 
	Dever de todos para o Bem Comum.
	Esse gerenciamento do Bem Comum está à cargo do Estado, o que não impede que entidades privadas também o façam. 
8. EQUIDADE 
	“é a Justiça ao caso concreto.”
	Buscar a solução mais adequada ao caso concreto, o que difere da Justiça já que esta seria abstrata. 
	Critério de aplicação da norma jurídica. 
	Ex: art. 8,CLT; art. 127, CPC; art. 944, p. único do CC/2002; art. 953, p. único, CC/2002; art. 6, e 25, da Lei 9.099/95; art. 1109, CPC; 
Lei Injusta : “ Lei Injusta é a que nega ao homem o que lhe é devido, ou lhe confere o indevido, quer pela simples condição de pessoa humana, por seu mérito, capacidade ou necessidade.”
Leis antigas, milenares, utilizadas como engodos para legitimar interesses de particulares, explorar outros, e manter o status quo. 
Espécies de Leis Injustas:
Injustas por destinação: a finalidade para a qual elas foram elaboradas é espúria. 
Injustas casuais: advém da inépcia do legislador na apreciação do fenômeno social e na consagração dos valores. O legislador quando da sua edição não tem consciência da injustiça que causa. 
Injustas eventuais: surgem por incompetência de técnica legislativa.
 	Validade de Leis Injustas: 
		Positivistas: são válidas enquanto estiverem em vigor. 
		Jusnaturalistas: Direito é meio de alcance da Justiça. Se o Direito não alcança a Justiça. Logo não é Direito.
		Teorias ecléticas: 
			Deve-se obedecer sob pena de se causar um mal maior. (Santo Tomás)
			São válidas desde que não excedam um certo limite de injustiça. (John Rawls.
			Para Kelsen não há leis injustas. In justiça é a não aplicação da norma.

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