Aula pratica cosmeticos metodos alternativos

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Juliana Kishishita
Prof. Dr. Davi Santana
MÉTODOS ALTERNATIVOS AO USO DE ANIMAIS:
Teste de opacidade e permeabilidade em córnea bovina (BCOP)
Teste de membrana corioalantóide de ovo embrionado de galinha 
(HET-CAM)
Recife, 2018
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
 Potencial irritante de produtos e substâncias avaliada a partir do uso de animais de
laboratório, considerado o melhor modelo experimental;
 Os testes de irritação ocular e cutânea > inicialmente descritos por John H. Draize;
 Busca pelo desenvolvimento de métodos alternativos que seguem o princípio dos 3R’s
descrito por William Russel e Rex Burch;
 Métodos alternativos podem ser definidos como qualquer método que possa ser usado
para substituir, reduzir ou refinar o uso de experimentos com animais.
 Os métodos alternativos validados são disponibilizados mundialmente pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD).
Legislação no Brasil
Reconhece métodos alternativos ao uso 
de animais em atividades de pesquisa 
no Brasil.
Estabelece 5 anos para substituição 
do método original pelo alternativo
• Método OECD TG 491 - Teste in vitro de curta duração para
danos oculares;
• Método OECD TG 492 - Epitélio corneal humano reconstruído;
• Método OECD TG 442C - Sensibilização cutânea in chemico;
• Método OECD TG 442D - Sensibilização cutânea in vitro;
• Método OECD TG 421 - Teste de triagem para toxicidade
reprodutiva e do desenvolvimento;
• Método OECD TG 422 - Estudo de toxicidade repetida
combinado com teste de toxicidade reprodutiva; e
• Teste de Endotoxina Bacteriana (Farmacopeia Brasileira).
Substâncias que causam danos 
graves e irreversíveis (até 21 dias).
Substâncias que causam irritação
reversível (até 21 dias).
Irritação reversível aos olhos
dentro de 21 dias.
Irritação leve e reversível 
em até 7 dias.
2A 2B
 Os produtos químicos não irritantes são classificados como Sem Categoria.
Teste de opacidade e permeabilidade em córnea bovina – BCOP 
(OECD 437)
 Primeiro método alternativo validado e aceito como um teste para segurança
oftálmica;
 As substâncias que tem o poder de danificar o epitélio ocular reduzem a
transparência da córnea por coagularem as proteínas no epitélio e/ou
interromperem a matriz extracelular do estroma;
 Em consequencia, esse dano causa a ruptura de junções ou a perda de células,
aumentando a permeabilidade da córnea.
 Obtenção dos olhos e excisão das córneas (4);
 1ª leitura da opacidade (valor pré-teste);
 Aplicação do produto;
 2ª leitura da opacidade (valor pós-teste);
 Adição de solução de fluoresceína seguida de incubação;
 Quantificação da fluoresceína em espectrofotômetro (490 nm)
*índice de irritação in vitro
Metodologia
Solução salina (NaCl 0,9% p/v) - controle negativo;
Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1N controle positivo
Teste de membrana corioalantóide de ovo embrionado de galinha 
– HET-CAM 
 Ovos de galinha fertilizados da raça Leghorn;
 Incubação a 37 °C e 70% UR;
 Experimento realizado no décimo dia de incubação em sextuplicata;
 Retirada da casca, para exposição da CAM;
 Aplicação do produto e observação do aparecimento de congestão,
hemorragia e coagulação.
Membrana Cório-alantóide
normal
Congestão (C) e 
hemorragia (H)
H
C
Obrigada!
juliana_Kishishita@hotmail.com