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UNID.1 CAP.2 AS+SOLUÇÕES

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I
í8 unidâdê 1- EÍúdo d6s dispersóes
Copílulo 2
Ás soíuções
ClossiÍicoçüo dos soluções
Para classificar soluções, adotamos os seguintes $itêÍiosi estado de agrcgaçõo, razão
soluto/solrente e nalureza dos panículas dkperses.
Estodo de ogÍogo@o
De acordo com este critéÍio, as soluções podem seÍ sólidas, líquìdos oü gasosas:
1) Solução sólida:
Í soluto: sólido, Iiquido ou gasoso
I solvente: sempÍe sóÌido
Exemplos:
a) Liga d€ cobre e níquel- solu(o: niqueì (s); soÌvente: cobre G).
b) AmáÌgama de ouro 
- 
soluto: mercúÍio (r); soÌvente: ouro (s).
, c) Liga de pâládio e hidrogênio 
- 
soluto: hidÍogênio (g); solvente: paládio (s),
I
2, SoluçAo líquida:
' I soluto: sóìido, líquido ou gasoso
I solvente: sempÍe ìiquido
Ex€mplos:
a) SoÌução aquosa de sacarose 
- soÌuto: sacarose G); solvente: água (l).
b) SoÌução aquosa d€ álcool 
- 
soluto: áìcool (r); solvente: água (J).
c) Solução aquosa de oxigêÍ o soluto: oxigênio (g); solventer água (I).
3\ SotuçAo gasosa:
{ soluto: gasoso
t sorvenrc: gasoso
Ex€mplo:
Ar atmosférico filtrado.
Rozõo solulo / solvente
Dependendo da quantidade de soluro em relaçao à quantidade de solvente, as soluções
podem seÍ diluídas, concentrados, saturadas e supersqturudas.
I
i,
ï
19
NoluÍezo dos porficulos disp€rsos
Em função da natureza das paÍtjculas dispeÍsas, as soluções podem ser /rolecrlíÌres e
Ì)
2\
SoluçAo moleculal: qrando as partículas dispersas
são moléculas.
Exemplo:
Solução aquosa de sacarose,
Estas soÌuções recebem também o nonÌe de so/r-
çijes nAo-eletrolíticas e não conduzem corrente
Sotuçtto ìonrca: quÃndo as paflicutâ\ di\per,a\ ,ào
ions ou então ions e moléculas.
Exemplos:
a) Solução aquosa de cloreto d€ sódio (NaCl):
NaCt-Na'+Cl
b) Solução aqüosa de cianidrero (HCN):
HCN=H*+CN
Estas soluções recebem também o nome de so/,
Ções eÌetrolíticas e coÍrduzem corrente eÌétrica.
20 unidad€ ì 
-Eíudo dâs dlsp€Ísõêç
A dissoluçõo
L . - Vamos aprender um pouco mais sobre as soluções liquidas de solutos sólidos. A disso-
lução corresponde à disseminação do sólido, sob a forma de partículas com diâmetÍo mé-
dio de are l0 À, no seio de um l ìquido.
Esse processo de dissoÌução ocorre porque as moléculas do solvente bombardeiam as
pârtícuìas peíiféricas do sólido, arrancando-as e mantendo-as dispersas, devido prircipal-
mente âo fenômeno da solvatâçào, ou seja, a partículâ arÍancada fica rodeada por molécu-
las do solvente.
ObseÍve, no esquema abaixo, o que ocorre na dissoÌução do cÌoreto de sódio (sólido):
NaCl(")-Naà)+Clúq)
ois.olüçÍo do illclr,l
O píocesso de dissolução depende dos seguintes
fatores:
l) ConcentraÇão: Â dissolução é tanto mais iÍÌtensa
quanto mais diluida é a soìução. Isso significa que
é mais fáciÌ dissolver uma substância em água pu-
Ía do que em água contendo algo já dissolvido.
2) Estodo de subdivisão do sólidot A dissoÌução é
tanto mais irtensâ quanto mais subdividido está o
sólido.
3) Temperuíurat De modo g€râ1, a dissolução é mais
txpriôftios
1) Pequ dois copos conlêndo água; em um
deka sdicione um '10ÍÍãd' de açúcar e
no outô un pouDo de açúcar ÍsÍinado.
À!íc tm quàld0les a dirsolúção é mais
ÍáNil?
2) Psque dois copos; em um deles coloqüe
áqla gelada s no oúÍo ágoa Íerrenls.
A sêqúiÍ, adicione úm pouco do sal em
cada um e agnq tm quldslss . dirrolu,
ção á rhÈ fácil?
intensa a temperâturas mais elevadas.
' ' 
- 
:
capturô2 assotucoes 21
CoeÍicienle de solubilidode: o indicodor do sofuloso
Entende-se por co€lcje,te de solubilìdade (Cs.) a qua íidade (ge:tr.lmente em gÍamas)
ecess'iia do soluto paru fotmar, com uma quantidade-pachão (geialmenre em litros) d,
soh'enle, uma solução saturuda e determìnadas condìÇões de temperatúra e prcssão.
A variação do coeficiente de solubilidade da subsrância em função da temDeratura Do
de'er aral iada graf icamente. {scurvasobr ida.numsi. temadecoordenadasreìeSemono
me de cur|as de solubilìdade.
A cuNa de solubilidade é um gráfico que indica o coeficienre de solubilidade de umé
subÍância em funcão da temDeratura.
CuÍva dG lolubilidsde do K 0l
Solubilidado
2ô0
240
z2t
?00
180
tE0
140
120
10
8
0
z
10 20 30 10 50 ü0 ?0 80 90100
Veja, ao lado, a curva de soÌubilidade do ni-
trato de potássio (KNOr), construída de acordo
com os seguintes dados, obtidos experimenÌal-
CoefibierÌte dê
CsN,.r = 357 g/L(0'C) Sáo nece'sàr io, J57 g de NaCl em I L de águapara formar uma solução saturada a 0ÒC.
Cs\,.I = 360 s/L(20"C) Sào necessaÌios 360 g de NaCl em I L de áCuapara Íbrmar uma solução saturada a 20oC.
CsrNnr = .16 g/100 e (30'C) São necessarios 46 g de KNO. em 100 g de águâpara formar uma soluçào saturada a 30.C.
l3 0
18 l0
30 20
46 30
64 40
85
108 60
136 '70
t69 80
205 90
246 100
22 Unidade 1 Esiudo dãs dispêÍsóes
Analisando o gráfico, podemos dizer qüe:
l) a região I corÌesponde às soluções insaturadas, ou seja! qualquer ponto dessa r€gião in
- 
alca que a nassâ ae XNOr dissolvido é menor qu€ o coefici€nte de soÌÌìbilìdade Trata se
das soìuçõ€s dil!ídds e conceníradas;
2r a resiào ll corresoolÌd€ as soluçòes supersaturadas, ou seja, qualquer ponto d€ssaregião
incl ic. que a ma".a de KrO dis.olvido è maioÍ que o coefrcienre de 'olubi l idade Trala
se das soluções rrsíáveis;
3) a curva de solubilidade é a fronieiÍa entr€ as r€giões I € ll e qualq'rer ponto dessa curva
ìndica que a massa de KNOr dissoÌvido é igual ao co€ficient€ de solubilidade Trata-s€
das soluções sarurddds.
Analise, no gráfico ao lado, âs curvas
de solubiÌidade de aÌgümas substâncìas.
Podemos perceber que, geralmente, a
soÌubilidade aumeüta com a temperalura.
Há substâncias em que esse aumento é bas
tante acentuado (KNO.) e substâncias em
que eÌe é quase imp€rceptív€l (NâCl) No
entanto, existem substâncìas em que asolìr-
bilidade diminui com a eÌ€vação da tempe-
ratura, como, por exemplo, CeíSOJr e
Na,So,.
Poàemos perceber também que exìs-
tem casos em que â curva apresenÉ mu_
dançá bÌusca de direção Isso aconl€ce na
tempeÍatura correspondente à dissociação
dos sais hidratados. E o que ocorre com o
CaCl: . 6HrO e o Na:SOa IOH,O:
CaCÌ: óHrO 30€ CaCÌ: 4H,O
cacl , .4H:o ;Fã cacl , 2H'o
Na:soa . l0HP tÊ Narsol
Ct ÍgJl00 I H,0ì
130
120
110
t0
I
I
t0
ô
5
90 100
4ffi Exercícios reso/yldos ijëlHÍHffJnÌijiít'i:ÏijiiiliiiËËiiii;iii,üilil,{ÍiìÍlLfr1iglÌ$ill{iiir.iilljlir'l
ER2) Uma solução aquosa sãt l râda de acetato de chumbo, prepaÉda a 1a'C com os cuida
dos necêssários, pesou 45 s e poÍ evaporacão lorneceu um resíduo sólido de 15 g Cal
cular o Cs do sal a I8 'C.
Admitindo que a massa da quãntidade pâdrão do solvente sêjâ de 1OO g' podemos calcu
lar o Cs com a seguìnte fórmula:
100
L
cs
: ìõd -
t'
E.tão:
f m, = 1 5 s (massa do soluto)
1 m = 45 s {massa da sotução)
I m, = 45 - '15 = 30 s {massa do solvente)
Cs = 10O Cs = lOO. 153õ=r r - 50 g/ ' lO0 g
Besposta: Cs = 50 g/1OO g.
ER3) A solubiljdad€ de um salaumenta tinearmente com a temperarurã. Sabe-se quê, â 1Oo C.
50 
-g-dêsse salformâm, com água, 3OO g de sotução sâturada. Aquecendo essa sotução a50oC, â satuÍaçãosó é mantida se são acrescentados tOO g do sal. Catcutaro coêfi;ien
te do solubi l idade desse salem água a 35oC.
Vâmos detêrminar o coefìciêntê de solubatídaoe, Ìomanqo
drão de água. Ìemos:
r^ô. I sar =5u9ru"t lsorvên; 3oo-bo - 2soo - cs -
Como a quantidads-padrão de água é de 1OO 9, vem:
soq x 50 IOO
z-so g t otiã - x- - 'zso 2os
Loso, Cs = 20gl1OO9 (1OoC).
"^,^ 
fsat = 50 + IOO = 15Oqbu"u 
Lsolvente - 2sos 
--- 
- 
cs 
- 
l5os/25os
lOO g como quanridade pa-
50 s/25O s
l5O q x 15O. IOO
250ã: íõõg - ' : - - - r5o-
Loso, Cs = 60 s/1OO s (5o'C).
Dsí:
:60s
60 x x-2O 6o-x x 20
so ss 35-10 * --r5 - 2;- 
- 
25 i60-rr 15 lx-2oj 
'
+ 15OO-25x:15x30o + 
-25x 15x = -15OO 3OO = 4ox = t SOO = x = 45
Rssposts: Cs = 45 S/1O0 s (35"C).
24 Unidade 1 Estudo dãs dispeFões
#i$i ExercÍcios de oprc ndÀogern lrliffilffil{StHiiiwiffiffi!Ìlii
EA4) Cìaslifique, quanto âo estâdo de agegaçào, ar se- b) o Css, á óooc (quantidade-padáo de água:
guintd soluçoes: 100 d.
a) aÍ atnosféÌico filtrâdo Süponhs que a vdìação da sôlubilidade rÌn tunção
b) NaCl dissolvido en áeua dâ lemDe'aluÌa sejâ linú.
c) aelona e áeua
d) iodo di$olvido cn clolofórÌnio f, lr) As cuívas de solub'lidade de dois sólidos, A e Ì,
e) lisa de cobié e zirco en água, são dadd no $suiÌte sÌríficol
EA5) Claiifique, quanto à iaturz dd pãnícìlA dis
persâ!, as sesuiíles soìuÈ\: 
_. T _
ar HCI en agua d) \ãr.O. em asLa :: I
b)C,HrO,enásua e) àlcoolúmum e âsu{ l : l - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
o Niott. 'n áeuà r51 B
r^ó) Dê o sisni'iedo deì l3l //
a) cscea = 2sll(ooc) zo+,------ 
- - --/ 
_
b) CsNoj = 1ó ploo I (3ooc) l5r
c) GM:nr = 410 e/l 000 e (9{ì" q r[ï----------1
5t Idl CsMd =.] ,6e/ l0g{200c) 
" l i "c
- i ,>
{ [Anl romm agiados 3a I de 0irBo de ciìcio coo 25 s ì[ 20 30 lÍ 5Íì
V I ?,: l.'j:.j-o^ïÌi:i:.',.ïr3l^ï,i^"_ïi:"-.. a) Dnsorvendo 20 s de  cn r00 trú de ásua a
ma$a d€ una soluçâo salunda que conkihã l7 s
desse saì na lmDqâluÌa co.sideradâ.
- poÌ fiÌtaÉo loÌaÍn oblidos 57,5 s de soluçâo saru' " :;:: "-:: :: :,: 1ì:l: l;l ï :: :::
nda. caicute o cr do sal a ls"c u"t e, en 3e8uìqa, aoarxÚoo a ImDeErüÌ5pda m" C, que tnâss de A mtrtirüã diisolúda?
{ [ sì A unâ deteÍninada knDeÌaruE. o cs do rcdero de b) Dìssolverdo 30 I de I eÍn 100 nL de ásuâ â
\-./ soaio i C. rm ci r00 e. iatcute â mâssâ de àsua ne 50'C e, m sguida, abâixando a tempelãtün
asária para inpanr una solução salüEdã qle pam 20oc' que nasa de 0 preciPih?
contenhn 12,ó g des$ $l na tcmpeÉlüa consi c) Detenhe o cotficie e de solubilidade de tr
/-\ deÍaú. a ì00c.
/ \ d) En qüaì teÍnp.ratuE os.oelicienles de solubili-
I elctj torar mi{úador e agiudo" 200 s de .ulÍalo de dade d< A e I são isudi\]
\-/ amónio úm 250 s de ácua. bultirdo Dm si\rcna /^
heleosêneo que, Dor ÍIração, ionèceu 5 g de Ìesi- [ EArrlo coelìcmte de solubiüdade de uo sal, núma deter-
duo. Calcule o Cado salna tenp€ratura eÍn que a \-./ninada kmpeÌarum, i d.6E s/100 I Calcuh a
EAl0) Sabe-$ que, a m"C, 30 s de ün sal rornârn
con 200 I de água um blução sstuÌâda. A 800 C EÂú) Foram niíurados e agirrdos 100 g dc sulfâro de sò-
são neúessári$ t0 g dse sal, dislolvidos em 26S g dio con 750 s de âgua a I E0 c, restraúdo uÍn sisre-
de água, Darã da unã solução saluúda..Cãlcük: ma heteÌosêneo. por filÍãção d6se sislenâ ioÍan
a) o Csd a 40" C (quârtidade'padáo de ásuâ: oblidos 900 I de solução satundâ. Calcule o C! do
lm c); sal a 180 C e a nassâ do Esiduo da liltÌ4gão.
EDzl A solubilidade de um sslem água va â lineammro com a remperatuÌa. Â 30. C.30 s d6s0 satÍ0Ímam gom
óoua 180 g & uma solu9ão satuEd.- Tâls0luçã0, quando aquerid! . 70'C, *ige o acÍéscimo de tuis 45 q
do sal oac m|Íer a satuhcão. Calrule 0 C€ do sall
ã) a 30'Cj b) a 70'C; cì a 50" C.
Admita 100 I c0m0 quânrìdâdÈpsddo de águâ.
25
As concenlÍoçôes dos soluçÕes
Exìstem difeÍentes râzões que podem ser estabelecidâs entre as quântidâdes de solutc,
solvente e solução. Tais razões são denomiÌÌadas gener'cameÍrte concentmções.
qs quântidâdes 4e soluro. sohmle e soluçào podem çer expressÍts em massa ag. kg e1c.l.
em vol!ìme (mL. cmr, L el,c,, ou em nìirnero de mols
Os tipos mais comuns de concentração são üt!.1, (T), fação nolar (\), densídade abso'
luta (d), co centração conun (C), cotcentação nolar (M\ e co cenúação nolal (\).
Ífulo
Chamamos de tít,rao de uma solução a razão estabelecida entre a massa do soluto (mr)
e a massa dessa solução (m), ambas medidas na m€sma unidade. Assim:
i
l
l
tm,
tm
IT
= massa do soÌulo
= massa do solvente
= mì + m1 = massa da solução
= titulo (número pulo, isto é, sem unidade)
Podemos conhecer a porcentagem em massa do soluto na solução fazendo:
Assim, se o título de uma soluçào é 0,2, isso significa que pr : lM . 0,2 = zoolo.Is-
so quer dizeÍ que a solução apresentâ 20q0 em massa de soluto e, evidentemente, 80qo em
massa do solvente.
E Exercícrbs rêsofudos re
ER4l Umâ solução é preparãda dissolvendo 50 g de açúcâr êm O,45 kg de águô. Ouâl o título
dessa solução e qual a porcêntagem em massâ do soluto?
O açúcaréo soluto: mr = 50g.
A água é o solvente: m, = O,45 kS = 45O S.
Entãol
'= ;,i,;; - r=Eõ#+6õã= 
-ffi - 
íiliiË1ffi
26 Unidade 1 Esiudo das dispéÍsõ€3
pl = 1OOT = pr = 10o o, l
Besposta: O,1 e looó em mâssa do soluto
EB5ì Uma solugão contém 15 g de saldissolvido em certa quantidãde de ásua Cãlcular a
sa dâ solução, sabendo que elâ contém 80% em massa de solvente.
O sal é o soluto: m1 = 15 g.
A água é o solventer 8O%-
Como há 80% de solvente, os 2OoÁ restantês são de soluto Então:
ì roo 1b
, m-- . i5S
100% 
- 
m | 2u
Este píoblemã podefia também sêr resolvido com o âuxllio das fórmulas:
p 
- 
ìooÌ r 20- ]OOT è r õ-o 02
| 
- - 
= 02- ; - m- o,"z -75e
Rêsposta: m = 75I.
f,Ar4) Una solü9ão coÍlém 30q0, m nãssâ, de solulo EAIT)
Sabendo qü€ a quanìidâde de solvent é de 56 s, dÈ
temine a Íía$a dssa solução.
EAls) São dissolvidos 45 g de hidÌóxjdo de sódio em
água. Calcuìe a na$a de água, sabendo que o solu-
to.orcsponde a 150tu, eÌn ndsa, da solugão.
f,Âró) PftpaÌaie uÌnâ solução dissolvendo'se 8 e de saca_
rose en 192 g de água. Qual é o Ü1ülo dessa rclu_
ção?
E03) CãlNle a mase de ágú que deve evapoÉÍde 320 q de uma sluçâo aquNa slina a 5% em mNs, a limde
0ue a solutão Ésullanle conlenha 8% de totuto em mass
Dereinine a poftenlágeÌn, en massa, do
una solüção que contén ?5 g de nitrato
dissobidos en 0,425 kg de ásua.
f,ÂlE) O títuÌo de una so1üçã0 á 0,25. CahìIe a
EA19) O títülo de uma solução é 0,15. DeÌeúnine
solulo, sabendo que a do solvente é de ó0
do solvenle. sâbeido qüe a do soìüto è dd
27r
FÍoÉo molor
Para uma soÌução, sâo consideradas düâs frâções molaresi à Jração nolar do soluta e a
1ì.Ìção nolar do sobente.
FÍação üoLar do soluto (xr) é a razão estabelecjda entre o número de mols de moléculas
do soÌuto e o númeÌo totâl de mols de moléculas da solução.
Fruçãa malar do sobente (xr) é a lazão estabeÌecida entre o número de mols de moÌécu.
soÌvente e o número total de mols de moléculas da solução
número de mols do soluto
número d€ mols do solvente
fÌâção mola! do soluto
fÍação moÌaÍ do solvente
de mols pode ser calcuÌado âfavés da Ìãzão massa por mol. Assim:
se provar que para qualquer solução a soma das frações moÌares (soluto e solven
pre ìguaÌ â 1.
+x,= t r r + n, Ì r r +n,
- nr+n1 r ì1 +n2
ma soloção contém 5 mols de moléculas de soluto dissolvidos eÍn 20 mols de molé
ulas de solvente. Dêterminar as íÉçóes molarcs.
I
ln"=20
ercícios reso/vldos iiffi,ii,ëiiti*lï,Ëii$Írì'$*,t'ii'ãìi'itH; liì!ËSIiF"f+f.*'lllü't
' . : 
L
Besposta: r r : O,2 e \=O,4.
Unidâde 1 Êstudô dás dispersóes
ER7ì Sãodissolv idos 12,6gde HNO3em 23,49 deásua. Calculãrasí Ía9Õesmolãresdo
to e do solvente des$ solução
THNo3éosolutb ,n.- 1f , : ,6 - o,zt - -
LH,oeoso&entê 
' 
n,- Ër - r ,3
n, O.2
n, 1.3
R€spost. : x j = O,13 e x, = O,87
= O,13
= O,A7
5l,l g de á8ua. D€temine d lÌaçoes
NaOH e da água.
nüna cena ÍÌa5sa de árüa. Calcuh a
dessa solução, sabendo que a lÌaÉo
to é 0,1.
o,2
1É
ã$$t ExeÍcÍcrbs de oqendizagem
f,420) En 356,4 I de ásua são dbsolüdos ó8,4 s de sacâ-
Ìose (CuH,ol). Delennine as iraçoes nolarcs da
sacarcse e da ásua.
EÂ21) Nma dadainâda solução, o iÌjmso de noh de
soluto á a Ìerça paÍe do nún Ìo de nols do soì_
vente. Descübn 6 lÌ49õer nolarcs do solulo è do
ED4l uma soluqão aquosa ds ácidD niÍico lHÍ'los)ãpreseíh Íaçã0 molâÍ de solulo iquala 0,1. Cahul. ã
9e4 em íÌìa$a,do HN03 nessa mìução
Densidode obsoluto
Densidade absolúta (d) de uma sPlução é a razão estabelecida entre a massa e
dessa soluçãol
= massa da soÌução
= volume da soÌÌìção
= densìdade absoÌuta da solução
Assim, se a d€nsidade de uma soÌução é de 200 g/L,isso significâ que cada
ção apresenta massâ dea00 g.
EA22) Una soluúo collm 6 g de NaoH
X^23) Uma soìuqão cofiú 29,4I de HrSOa
!q,
l ï
lai
[ ._
rcsolvido
lar a densidâde absotutã de umâ sotução que apresentâ massâ de 509 e volume de
= 2OO cm3 = O,2 r
- 2OO cmr
- 
d: : :4 
-
ç9!r!!19!:ìf !91!!9!L?9
d = O,25 S/cm3
= 250 S/L: IO
quê, para transformar g/cm3 {ou S/tnU em 9/r, dêvemos mukipiicãr por 1 OOO:
: d = O,25Slcm3 ou d = 25Os/1.
absoÌDla de ma soìüção é de 1,2 g/cmr.
o volüne ocüpado. sâbendo que a massa da
éde48g.
Í
cte aprendizogem #jì$ffiiitiíIdili$ird|,fftrr$lH$trliiHËi$S'ilìlÍÉ
xÂ2ó) Á ndsa de una sotuçào é de 86,4 s. Caìcile o vo-
túme. eo ìirÌos, dessa sotuçà0, que ã!Íesenra una
dmsidade de 2,7 shm '.
f,427) A densidade de una olução é de 0.E g/1. Dúsmì-
ne a nassârdessa $lu9ã0, qüe apresenra um votu,ne
ExercÍcios de f ixoçdo tr$ì.ïïs.$.ÌF,fi8ï$?ÈffiRÌìï*Ë]$iliËF,Ëiìii,,rï
Dê o significado das seguintes sentên-
a) Uma solucão apresenta tÍtuto ioual
a o.2.
b) Uma solução a 1O%, em msssa, de
Uma so[]ção apresenta densidade
de I 2O0 g/1.
Uma solucão a 17%, em mâssa. de
NHaCt possui 50 s de sotuto. Ouât .
massa de água nessa soiução?
EF3) Oua a porcentagem, em mãssa, de
soruro nLrma solução prepaÉda peta
soluqão apiesent! massa de 30 s e ocupa un
c de 40 cn1 Qual é a süa densidade absolurã,
clL?
dissotucão de I9 de NaOH em 92 g de
EF4) Dissolve se Í mot de motécutas HCI
em 963,5 g de águã. Cstcute a porcen-Ìagem, em massa, de HCt nêssa sotu
ÊF5l São dissolv idos 68 s dê (NHJ,S êm
342 g de águâ. Descubra as Í;çôês
morares do sotuto e do sotventê dessa
EF6) Calcule a mãssã de 5OO cm3 de uma
sotucão cuja densjdade ãbsotura é de
20O g/1.
Unldâdê ì 
- 
Estudo dâs disDe6óes
ConcenlÍoÉo comum
Concentração comum (C, de uma solução é a razão estabelecida entr€ a massa do solu-
to e o volume dessa soÌucão:
onde:
í m1 = massa do soìuto
{ V = volume da solução
LC = concentração comum
Assim, se a corcertração comum de uma soìução é de 300 g/L, jsso sjgnifica que cada
litro da solução contém 30O g de solüto.
E impoÍtante não confundiÍ densídade absoluts coín co ceníração comum d€ uma so-
lüção. Veja:
d = 300 g/L + cada liíro da soluÇão apÍeseÍta massa de 300 g (a massa da solução
é de 300 g).
C = 300 g/L + cada litro dd soÌüÇão conÍëm 300 g de solulo la massa da solução é!
Portanto, maior que 300 g).
Agora que vocêjá conhece titulo, densidade e conceniÌação de umasolução, vamos es
tabeleceÍ uma relação entre essas gmndezas:
T=!! +m,=mT
Nessa relação, a concentração e a densidade devem ser expressas na mesma unidade.
'i'dr.ì$ ExercÍclos reso/yldos $I11ïìisïìt1ìï*'iìiiiif,rì1il,l1ÌììïÌilïlli'iÌì11ìì1ììllrlìlnrlì11ïlìçiïrFn{sw$
ERg) São dissolvÌdos I g de sacarose em águã suíiciente pârã 5OO cm3 de solução. Oual é a
concentracão comum dessa soluÇão?
í A sâcaíose é o soluto = m, = 8s
ìv=5oocm3=o,51
^ 8q
": v 
= u= sooãm-l 
-
^mT
CL
0,5 L
C = 0,016 g/cm3
= 16 g/ t
16 g/r .Resposta: C = 0.016 s/cm3 ou C =
ERIO| Uma solu(àode Na)COl apresenlã densrdade isuât ã1.15g,cm".Sãbendoouel50o
dessa solucão conrem 60 g de Na.CO,. catcutar ã concentracào cohum dessa sotução:
fd = r , r s s/cm3
1 m = 15Os
I m, = 600
- 
60o
,=m = 
' : i6õï -
C=dÌ + c=1,1s:o,4
Respo$tãr C = 0,46 9/cm3 ou C:460g/1.
f,432) Por evaporaÉo, 20 nlde um sohção aqüosa de
NaCl a lJl70 m pe$ dão 3,ó g de resídüo. Calcule
a dersidade d6sa solìr9ão.
f,Â33) São dhsolvidos 50 e de um sal en 200 c de ásua, oí-
sÌDando uma soÌüção cüja dújdâde á de 1,2 &/ünr.
Deterújne a conerlÍa9ào comun dssa solüção.
f,ÂJ4) CaÌdh a concnlÌa9ão conuÍ dc um blução de
1,5 s,ínlde densidade, sabendo qüe ela $ntén 2j I
de suìlìrto de môijo dissolüdos em 275 I de ásüa.
ConcenlÍoÉo molor
. 
('unLcnttuçào nolar | \'t I de umâ soluçâo é â râlào esrabetecida enrre o número de mols
oe morecutas do \oluto e o \ otume. em ì iúos. dâ .oluçào:
M_
I n - número de mol. de motêcutas do çotuÌo
{ V = volume. em lrrros, da sotüçào( M = concentração molar
&
ffi FxercÍclos de aprendizagern W
EA28) Calcüle a conanlÌação comun de üma $lugão qüe
apresenrz volume de 800 cmr e contém 20 s de so,
[Á29) São dissolvidor 400 g dc clorelo de sódio en á8uâ
suficieile laÌa 2 L de mlugâo. Qüal é a conenúa,
Éo conün dessa solução?
EÁ10) A concdÍãÉo coÍìum de üma soluçzo é de m dL.
D€teÍnine o voìume dessa blucão. sah€ndo oue ela
co ér ?t s de ioluto.
lAJl) Delemiie a mass de NaOH dissolvjdo en álua
süficienle pan 600 cnr de solução. *j, ,o"ceúa-
ção cornun á de 0,7 g,/cnr.
Unidade 1 Esludodasd
A concentração molar é tambêm denominzda molaidade.
Assim, se uma solução é 0,5 moÌaÍ (0,5 M ou 0,5 mol,/L), isso signiÍica que cada /t/o
da soluÇão.oírtêín 0,5 mo[ de solüto.
Como o número de moìs é dado pela razão massa por mol, podemos estabelecer:
Podemos, ainda, €úabelecer uma relação importarte entre a concentração comum, em
g/L, a concentração molar e a densidade, em g/L:
c.ï =m c\
ou C=M mol l
d_ M mol . , , T_ M mol,
-Td
água suficiente para aOO cYì3 de solucão. Oual é â
4L
M = lqll
CV M=
ffi Exercíclos reso/vldos
EB11ì São dissolv idos 19,6 s de H,SOaem
molaridade dessa solução?
H,So4(soluto) = mol j = 98s
mj = 19'6 s
M 
. . t , . v = M - gdi i . ì Ì8Ì 0.25 molr oJ o,?b molar,0,251úr
Bêsposta: M = 0,25 molar.
ER12) Temos 40OmLde umã solução o,15 M de NaOH. Deteminar a mãssa de NaoH nessa so_
lução e a concentrãção comum,
M = O,15 molar I
V = 4OOmL: O,4 L I
mol j :409 l
Rssposta: m! = 2,4 g
M= - +r- 
-
c=M.mot1 +
e C = 6 s/L-
o,15 = 4õTàZ 
- 
m1 :2.4e
C=O,15 40 = C=69/t
Srp&fs?:a!_!rf{rrr: 
.]9g
*'n"'"ïï:,".";:ì:,".ï::"":fl 
:',,11*?"ï"3:""::1"ïï"" j::ïxï:";??1"a jcu,ãracon
v = 20OhL= O,2t ]
f t , .-",to"un it 
-#ì - v- r6f$7 -o.zs
Na2CO3
DUEI Czlcde ã nA\ade HcN que ,]{è fr dissohidâ emãs!à paÉ obnr 100 cd,de sotuçjo 0,ó M.
- ,2Nâ + + CO3
,".'gF'i,./'. ,".Hr,.
i"Ëá: :::H:'3'&1i1ïlï",ï;T,t:'fo:",, üì *" Na + é de o.50 mo,/r ío.bo M) e em
Rssposta: o,25 Ìú ísâJ), o,50 M {Nâ+)e o,2s ÍM (coj )_
iïm 
€ì(e/cÍclos de oprendizogem ffiiì$ffffii,lffiffiffimifffi.
EÀ}t oual c á concenrÉqào motar de uma solucào due
_,,",;.;üïï;;..;,1iï;ïi::ïxì:. *," 3..iï,jlii#)1,11,,i ïïfJ:,iil;ijì:,_
* li:"0,*"'1": Ì,n,, o_. N_dcr er ãsla \rom* 
** 
f;[',]: :,:",1ü;ff ï;,,tï:.';:ï:,1:J!'jï
i*ïïJ:Ìì.de sruçro. Denbra ã noraÍidâde
rArnca,.u,e d mo,a,,dddr de 
"ma so,ucàô aquosa de 
'^'"ì:ï'ï;it'üi:,,'":-i':i'.1?;lïiï1,ïï'l;
!iid;i;;5: ffi;ì'ï l.'ïü"J:ïïìi.ï ;ïil'ì: '11%i'l '*" 'o 'a e em e q:ao
*'"?:ïI"ïffi 
,f,í,,ï#li?iïl":ï,::i'":li,ï
ii:Xïl',ïffï$l'i"ôï 
''ção em reraçào ao
*" i.l il#Íï:Hïï:: itïïìi iiilïï;it l;L1#il[iiiïJiiÍ! ill]".gx;;i" **",,.,,,.,,,"
34 u-d.d.1 Esudô dás dispê-óes
Conc€nïÍoÉo molol
Concentraçào molal (W\ de uma solução é â râzão estabcÌccida entre o númerc de mols
de moÌécuÌas do soluto e a massa, em quilogramas, do solvente:
. m:(xgl
í rr = número de mols de moléculas do solüto( m 
- 
masa. em quììograma.. do .oìvenre
lW = concentraçào moìal
A concentração molal é Íambêm denominad?' molalüade .
Sâbemos oue n, = ]I1 . e"tao,
mol,
-lI!-Lmol,
" - m;Ge ;.(It
Considerando a massa m, em gramas, temos:
'ffi Exercício resolvido ;i:i!,i,,xìi:!,tliïii'inilliÍir',:r'ixiiÍiiiiii: ii,.íiiiúilliiiiÍiiï:iiíirìÌi{*;iiï*
EB14) Prepara'se uma solução dissolvendo se 60,6 g de KNO3 êm 2 0O0 g de águã. Oual é a
concentracão molal dessa solucão?
Í
Assim, seÌrma solução ó 3 moÌal, ìsso significa que para cada 1000 g (1 kg) do solvente
existem 3 moÌs do soluto.
KNO3é o soluto = molr =
Aáguaéosolvênte r m,
Resposia: W = O,3 molal.
' lo1 s ì w60,6 s 
I
= zooo g I -
l OOOml
. . . tooo.60.6vv = Ìn ,aõõ = u.r mo,al
c€pituro2 Áé slucões 35
W Exercícìos de aprendízagem |Wffi
EA43)
EÀ44)
EÀ{'
[Â46)
EÂ47)
Calole a coMtrtragão nolal de umâ solução peparaú pela dissoluçâo d€ I,7 e de HrS eÍì 800 s de ásna.
São disolvidos 2,Ì4 g de cloreto de anônio (ÌüLCÌ) em 1.64 kg de âgu. Qüal é a nolalidâde dessâ soluçâo?
UÌnâ soluqão 0,8 nolâl âpresentâ 850 g d€ ásua. DesdbÉ o úmelo de nols de nolécÌnas do soluio contidos nessâ
En I 400 g d€ água são disrolüdos Í sm8 de sulfito de sódio (NârSC\), de nodo â obter lm solüção 0,a5 molal.
DissolveÍì-se 39 g de sulfeto de sódio (Na?S) €m r grnnâs de águâ, obterdo-se una solução 0,8 nolal. Qual é o
W Exercícíos de fxação W
EFr) Dê o significado das seguintes sentenças:
a) Uma soluçáo de NaCl aprêsênta concentração de 2 9/1.
b) Uma solucão 0,81ú.
c) Uma soluçáo'1,5 molal .
EF8) Calcule â concentração molarde umãsoluçáo de HrSOa cuia co n ce ntração com um é
dê 9,8 g/1.
EF9) Oeterminê a massa de NaoH que existe em 2 Lde soluçáo 0,1 M dessa bâse.
EFl0) A porcentagem, em massa, dê êtanoì (CrH6O) em uma soluçáo aquosa dêssa substân-
cia é iguâla 46%. Calcule:
a)a f íâção molarda ásua nessa soluçáo;
b) a molaridadê dêssa soluçáo, cuja densidade é de 0,8s/cm".
Er11) Prepaía-se uma solução dissolvendo-se 34 g de nitíato de prata (a9N03) em 250 g de
água. oual é â molal idad€ dessa soluçáo?
EF12) Sáo dissolv idos 6,0 s de uréia ICO(NH,),1 em 90 s de á9uâ. Deteíminê o t í tu lo dâ
solução, âsfrâçóês molarês do soluto e do solventê ê a molalidadê da soluçáo.
ED6) Temos uma solúaão aquosa de HCI 7,3 lV, que contém 24% em nassa de soluto. Calculê a densi
dade dessa solucáo e a sua molalidadê.
A dilui$o de umo solu$o , ",i ' ' '
A diluição é umprocesso que implica o decréscimo da conc€ntração de uma soÌÌrção.
PaÌa consegui esse decréscimo, podemos juntar solvente à solução ou retüar uÌÌÌâ paÌcelâ
do soluto nela presente.
36 unidâdê i 
- 
Esludo dâs disp6rsó6s
Vâmos consìderar apenas o acréscimo de soÌvente:
"""""".,"'ry
&
M,: +
Disso, concÌuimos que:
mr : cÌvr Ì
mr : crvl l
nì:MlVr Ì
n1: Mrv, J
W Exercícío resolvìdo
ER15) Considere 40 mL de umâ soluçáo 0,5 M de NaCl. Oue volume de água devê sêí
adicionado pãra que a sua concentração caia para 0,2 M?
{ v, 
=.0 . r
L M1=0,5M
I v,=t
l r .=o.r t
solução 2
Entáo:
M1v1= M,v, = o,s 4o=o,2v2 + v.= !4;19 =1qs-1
o.2
Logo, houve um acíéscimo de 60 mL de águâ {100 mL - 40 mL = ô0 mL).
Resporaâ: 00 mL.
ì
lïtüfiIil
f,A48)
lA,r9)
câpítulo2 as soluçóes 37
Exercícios de aprendìzagem li.Hüïliiïì'ffi{{jftiËXlì{$iÍ$i1H'iqiÍtrülIlr{Íifl#i.!!
Calcde a concenn?9ão mold de ma solüção oblrdâ â pârtir de I L de solugão de KNOr 0,3 M, à qüd são aúesc€ntâ-
dos 500 mL de ásua pm.
Qumdo âdicionânìos 100 cnr de ágìla a um solnção de NaCl, obtenos I L de solução 0,09 M. Detemine a mole;
dâde dâ solução mles do âcÌéscino de á8rÌÀ.
ED7)Temos umãsolucãodeácido clorídr ico lHCl)quêapresenta 2070 em massa desoluto e densi-
dade dê 1,1 g/ÍnL. Oue volume dessa solução devê ser diluído pâra foímar '150 mL dê uma
solução que contenha 8% êm mâssa de soluto e quêiênha densidâde de l,05 g/ml?
A misÍuÍo de solu@es
Vamos estudar três casos de mistula de duâs ou mais soluçõesl
12) Mìstura de soluções que apresenktm o mesmo solato e o mesmo sobe te
ConsideraÌìdo a mistura de duâs soÌuções, temos:
r" , , : \1+%
mÌ:CrVr
mì = c,v,
nì = MrVl
nl = ttlzVz
] " -, 
. 
-r 
= c,. (vÌ +v,) .j
] " " ,*" , 
:M,.(vì+v,) +
W Exercícios de aprendìzagem iflWffi
f,450) 30 mr de solì!ção 0,1 M de HNOr foram âdicioÍâdos a 20 cm3 de soìução 0,2 M do mesno ácido. Calcüle â Írola-
ridâd€ d. soluçâo resultânte.
EA51) Duâs soluções de voìunes ie!âis e de corcentraçõs 0,\ Me 0,1M rolan mistundâs. DeÌernrne â conceotraqào
molar da soìução .esültânte.
f,Â52) I00 ml d€ uÌnâ solução de Caclx de 0,03 g/Íú de concenÌraçâo sã0 misrurados con 200 nú de ourra solução d€
Cracìr, EsüÌraldo uma sÕluçâo de 0,04 s/nr de corc€nhaçâo. Calcule a concenrraão d! sluçâo de 200 nú.
f,Á53) Sâo nishüadd duas soluções, A ô B, de m nesno ácìdo, resuftândo 500 cn3 de solìlqão 0,5 M. Câlcute â corcen,
tação ÍìolâÌ dâ solução B, sahendo que a solução A â!Ésenta volume de 200 cÍl € conce râção Ì M.
'W Exercícios de fxação iW
EFl3) Calculex, conforme o esquema:
V,=0,61
Ml=0,5M Mz=0,2M
EFr/ Í ) Desêja-se preparar uma solução 1 M dê NaOH, part indo dê 400 mL de uma sotuçáo
1,5 M dessâ base. Ouê volume de água dêvê ser adic ionado? Oual o votumê da
soluçáo 1 M obtida?
Ef15) A 100 mL de uma soìução 0,25 M de {NH1)rCO3 sáo adic ionados . lOO mL ds umà
solução 0,5 M do mêsmo sal. Cãlcule a concentraçáo, em sÂ, da sotuÇão resultante.
ÉFl6) Ouevolume dê águâ dest i lada se devejuntaía 5OO mL dê umâ sotuçáo de ácido sutfúr i -
co, de 1,96 g/mL de densidade e 90%, êm massâ, de H2SOa, a f im de se obter uma
soluçáo 10 M?
EF17) Uma solução de ácido nítrico tem 1,35 g/mL dê dênsidãde e 56%, em mâssâ, de HN03
DetêÍmine ovolumê dessâ solução que, diluída, fornece 3OO mLdê sotução 0,6 M.
EFl8) Uma soluçao de ácido niúico de 1,26 g/cm1de densidade conrem 409o, em massa, de
HN03- Oue volume dessa solução é necessár io para, após umâ di tu ição, preparar 2 L
desolução 1 M de ácido nítrico?
22) Mhtura de soluções apresent tn.Ìo solutos diJërcntes que não reagem entre sì e o nesno
Vâmos considemr a seguinte mistura:
I\4r = 1,5lV
Vr = 120 + 180 = 300 mL
de NârSOa
tvr =2 tú
Agor4 ânâlisemos o que ocore:
Tudo se passa como se a solução de NarSOa solì€sse uma diÌuição, passândo do voÌume
de 120 mL para o de 300 mL. Isto âcontece porque a quantidade do soluto NarSOa rão se
altem, pois ele não reage com o K2SO4.
Por oütro lado. o mesmo ocoÍe com a solução de K2SOa, oLì seja, é como se houvesse
uma diluição, pâssândo o volume desta soÌução de 180 mI para 300 ml.
Eítão, podemos corìsiderar que as duas soluções sofÌem rmÌa diluição. Assim, temos:
soÌução de Na2SO4 = MrVr
+ Mr:
. .1 2.120 = À4 300 =
+ Mr : 0,8 molar (0,8 moYL)
: M'V,
2 t20
300
solução de K2SOa = ìÁzvz 
- 
M.Vi = 1,5 180: À4 300 +
= M. = 
-o'-!q 
= M, = 0,e molâÍ (o,e mo!,4-)
Logo, â solução resuÌtante é 0,8 molar (0,8 mol/L) emrelação ao NarSOa e 0,9 moÌar
(0,9 mol{-) em rclação ao KrSOa.
Podemos. evidentemente, câlcülar âs concentrâções moÌares em relação aos íoÍìs nâ
soÌução resultarÌte:
Na2SOa +
l l rso4+
2Na- +
2K- +
SO;
SO;
ÊÀst
Então, â solução resultante é 1,6 mol/L em relação ao-s íons Na-, 1,8 mol/L em reÌação
âos íons K* e I ,7 mot/L (0,8 + 0,9) em relação aos íorÌs SOi'
Esse raciocínio, feito com a concentração molaÌ, Pode também ser feito com a concen-
ffi Exercícìos de aprendìzagem 1ffimffiffmffiffiü
EÁí) 500 mL de uÍna soluqão 0,4 M de NâCl são nistürad$ con 300 nL de üÍìâ solü9ã0 0'8 M de KCl Calcule â
concentacâo Íìold dâ solucão Esultâtie en relâção a cada uÌn dos sâis e eú Elâção aos respôcnvos tons
Tenos 750nrde utusluçio 1,0MdeNârsoa e250nLdeuÌnâsolüção 1,0MdeNaCl' calclrleasonce raçoes
moìa€s en Elâção aos sais e en !e1ação aos ions dâ solução €sultarte dâ mislÌu dâquelas solü9ões
32) Místura de soluções apresenta do solutos díercntes que reagem entre sì e o mesmo
Ouando as substâncias Ìeagem enüe si, a determinâção dâs concentrações de cadâ uma
das espéciec, após a misturâ. é ieiLa atrar es do uso do cálculo eslequiométrico'
vamos considemr, então, as seguntes mrsturâsì
a)
-
aO unidade 1-Eíudo das dispêÌsÕes
solução rcsultaÍìÌe
V,= 150 + 100 =250 mL
da solüção resultante emrelâção ao HCl, ao KOH e
Iniciâlmente, descobÍimoso número de mols do HCI e do KOH nas Ìespectivâs
soÌuções:
soluçãodeHcl
lvr 
- 
0,1 lv,ì
vr 
- 
150 mL
Calculemos a concenttação molar
ED8) ÍVistu6m-se volumes iguais de soluçóes l lU de NaCl e KCl Oual selá ã concentEçáo molaí' em
relação aos íons Cf, da solução resültantê?
V. : 250 mÌ- (0,25 L)
À4=?
nKct = 0,015 mol
solução de HCl =t ,=+=0,1 =m + nHcÌ=0,Ì .0,15 =+
= nHcl = 0,015moÌ
soÌução de KoH 
- 
onr= 
Y 
=+ 0,r5: f f =nKoH=0,r5.0,1 
=
3 nKoH :0,015 mol
A equaçâo dâ reaçâo que ocone na mrshrm a.
HCl +KOH 
-> KCÌ + H2O
A paÍir dos coeficiedes dâ eqüaçào. Dercebf..üffi',í,f"ïiiSÌ ;ïiï.iË;,i^:tï:il::ï:i "[ï lì Hl:ï1."iï;,ïïiï
Como o_s n ú,Ìneros de mots de HCì e KOH s?
-u ^vn. oavendo a prod,rr o. o.o,r 
'no, 
o! ' ,1Ë, l js namiqrurânàoexisr i rámai(HCI
Desse modo, na mistuÌa. temos:
. moÌaridâde zero em relaçào ao HCt. pois ele náo exisle;
:il:i*'"ri:::f,;""Jil.ï5li"x#3ll;iiï".i.Ëiïiï.:i;*.**
u.=; = r"r : f f i :o,oeu
b)
Mj = 0,25 [4
V1=300m1
CaÌc!ÌÌemos a conceÌìrraçâo molâr da solução resulrante:
soÌução de',soa = v, = 1: = o,zs = tï = na.so, = 0,25.0,3 +
- 
nH:soa = 0,075 mol
V, =300+ 200 = 500 m!
7
42 Unidado r 
-Esiudo d*dìspeÍsõês
sorüçàode \âoH 
- 
M, 
n) iP é 0.9 n\ 'n"
' . , 
õ j ' n\ 'oH 0002-
É nN'oH:0'18 mol
A equação dâ reaçáo que ocorre nâ mjsnúa é:
H2SOa+ 2NaOH 
--> NarSOa + 2HrO
A partir dos coeficientes da equação, percebemos que I mol de H2SOa reage com 2 mols
de NâOH produzindo 1 moÌ de Na2SOa.
Portanto, 0,075 moì de H2SOa reâgem com O, I 5 mol de NaOH pÍoduzindo 0,075 moÌ de
NarSOa.
Como o rúmeÌo de mols de NâOH na solução é mâior alo qu€ o consumido lÌa reação,
sobm NaOH:
0,18 0,15 = 0,03 moÌ de NaOH
Ëntão, na mishlÌâ, temos:
. moÌaridâde zeÌo em Íelação ao H2SOa, pois eÌe não exisre;
. molaÌidâde diferente de zerc em relação ao NâOH, pois hour€ sobrâ:
M, = 9{1 = s.s6 À,Í0,5
V : 500 mL (0,5 L) l
À4:? !y,= nuoH *
n^,or, : O,O: mof J 
V'
. moÌaridade diferente de zero em relação ao Na2SOa, pois ele se fomou:
v. : 500 rnl r0.5 L) ì 
-M,- '^^__ 
I \4. 
t ï : " 
- 
* 9.0?5 - o.rsv
nNeso" = 0,075 mol ) "
[As6)
W Exercícíos de aprendizagem ffiítrfiiflüilffidtW
Misnnamae ó00 mL de unìa solução 0,20 M de Câ(OE), conì 400 nú de urna sotução 0,50 M de HCt. Calole as
conedÍaçoes noìares en rc1ação âo Ca(OH),, ao HCI e ao lal fomdo (CâCL) nâ slução Esultanre.
Tenos 100 flr de uÌÌÌa solugão Ì M de AgNOj. A esa soìução são misrundos 400 DL de uÍnâ solucão 0.5 M de HCL
.alcule s Lo0rnÌÌãcào mold .lâ roluçJo Ìesúân.e er Etdçào do 4g,,ro.. do HCI e & sât tornado I AeÍ t.
A 200 nI de umâ solução 0,50 M de H,SOr são nisrurâdos 800 nL de una solüção 0,25 M de KOH. Catcule a
coDc8nbâção, dÌ gÍ,, em rclação m Ml fonÌÌâdo (&SO, dâ solugão rÊsutãnle.
EAJT)
EA58)
EDg) ïêmos 500 mL de umâ sotução 0,6 tV de HCt. A essa sotução são adicionados j0,6g de carbonaro de
sódio (Na,CO, puro. Detemine ã concentração, em s/1, da sotução resutrãnte em ;tação ao HCt.
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