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ATENDENTE DE FARMÁCIA MÓDULO I(R)

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CEPED 
(Centro Profissional de Educação a Distância)
1
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
CEPED 
(Centro Profissional de Educação a Distância)
2
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
SUMƒRIO
HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL.................................................................................................................................... 3
ATENÇÃO FARMACÊUTICA..................................................................................................................................................... 5
Assistência Farmacêutica................................................................................................................................................................ 5 
Atenção Farmacêutica..................................................................................................................................................................... 7
Serviço Farmacêutico...................................................................................................................................................................... 8
DEFINIÇÕES DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA....................................................................................................................... 11
A FILOSOFIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA..................................................................................................................... 13
IMPACTO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA........................................................................................................................... 14
ATENÇÃO FARMACÊUTICA E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS............................................................................ 15
EVOLUÇÃO E DESAFIOS DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA................................................................................................ 16
PRINCIPAIS CONCEITOS QUE DEVEMOS SABER................................................................................................................ 17
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS.................................................................................................................................................... 18
FORMAS FARMACÊUTICAS...................................................................................................................................................... 18
Significado das Siglas nos medicamentos....................................................................................................................................... 18
Abreviaturas mais encontradas nas prescrições.............................................................................................................................. 19
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS............................................................................................................................... 21
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS DE FARMACOLOGIA....................................................................................... 22
Antibióticos..................................................................................................................................................................................... 22
Antimicóticos.................................................................................................................................................................................. 23
Antivirais......................................................................................................................................................................................... 24
Antiparasitários................................................................................................................................................................................ 25
Sulfonamidas/Anti-Histamínico...................................................................................................................................................... 26
Antitussígenos................................................................................................................................................................................. 27
Expectorantes.................................................................................................................................................................................. 28
Broncodilatadores............................................................................................................................................................................ 29
Cardiotônicos ou Inotrópicos.......................................................................................................................................................... 30
Antagonistas do receptor da angiotensina II................................................................................................................................... 32
Beta-Bloqueadores.......................................................................................................................................................................... 32
Vasoconstritores.............................................................................................................................................................................. 33
Vasodilatadores............................................................................................................................................................................... 34
Anti-Hipertencivos.......................................................................................................................................................................... 35
Coagulantes..................................................................................................................................................................................... 36
Anti-Coagulantes/Antitrombóticos para IAM................................................................................................................................. 37
Anti agregador plaquetário.............................................................................................................................................................. 38
Antilipemicos.................................................................................................................................................................................. 39
Estimulantes no SNC/Depressores do SNC CODEIN 60MG-c/30cps........................................................................................... 40
Hipnóticos e Sedativos.................................................................................................................................................................... 41
Analgésicos opióides....................................................................................................................................................................... 42
Analgésicos não narcóticos ou não opióides/Anticonvulsivantes................................................................................................... 43
Antiparkisoniano............................................................................................................................................................................. 44
Tranquilizantes................................................................................................................................................................................ 45
Antidepressivos1/Ansiolíticos......................................................................................................................................................... 46
Antisecretores Gástricos.................................................................................................................................................................. 48
Aantiácidos......................................................................................................................................................................................49
Substâncias Digestivas.................................................................................................................................................................... 50
Estimulantes de Apetite/Inibidores da absorção no processo digestor............................................................................................ 51
Bloqueador de gorduras facilita ainda o trânsito intestinal/Eméticos............................................................................................. 52
Auxiliar do sistema imunológico/Antieméticos.............................................................................................................................. 53
Laxantes........................................................................................................................................................................................... 54
Antiarréicos/Hormônios.................................................................................................................................................................. 55
Hipoglicemiante via oral................................................................................................................................................................. 56
Diuréticos........................................................................................................................................................................................ 57
O QUE SÃO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.................................................................................................................... 59
Classificação das interações medicamentosas................................................................................................................................. 59
Interpretação e intervenção.............................................................................................................................................................. 61
Orientações gerais........................................................................................................................................................................... 62
Efeito de alimentos sobre a absorção de medicamentos/Incompatibilidades químicas entre fármacos e Fluidos ......................... 63
IMUNIZAÇÃO............................................................................................................................................................................... 64
Imunização ativa vs. Passiva/Classificação das vacinas................................................................................................................. 64
Número de doses de uma vacina/Intervalo entre doses de uma mesma vacina/Aplicação simultânea e não simultânea de diferentes 
vacinas/Interferência da presença de anticorpos na resposta a vacinação...................................................................... 65
A administração de vacinas vivas atenuadas x anticorpos/Reações adversas da vacina/Contra-indicações a vacinação ............. 67 
PORTARIA 344/98......................................................................................................................................................................... 68
CEPED 
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3
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
HIST„RIA DA FARMƒCIA NO BRASIL
A origem das atividades relacionadas à 
farmácia se deu a partir do século X com as 
boticas ou apotecas, como eram conhecidas na 
época. Neste período, a medicina e a farmácia 
eram uma só profissão.
Na Espanha e na França, a partir do 
século X, foram criadas as primeiras boticas. 
Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o 
modelo das farmácias atuais.
Neste período, o boticário tinha a 
responsabilidade de conhecer e curar as doenças, 
mas para exercer a profissão devia cumprir uma 
série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos 
medicamentos.
Com um grande surto de propagação da lepra leva Luís XIV, entre outras iniciativas 
na área da saúde pública, houve a necessidade de ampliar o número de farmácias hospitalares 
na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da medicina e 
fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, dá início na antiga Roma a 
separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para 
produzir porções de cura.
No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, 
criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. 
Em 1777, Luiz XV determina a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A 
obtenção do diploma de farmacêutico exige estudos teóricos e prestação de exames práticos, 
embora ainda não seja considerado de nível universitário. Com o tempo, o estudo 
universitário para a formação do farmacêutico é logo estendido para toda a Europa.
No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa 
sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.
Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos 
medicamentos são criados e estudos realizados, em velocidade espantosa. 
Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia dão início à moderna 
farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na 
primeira metade do século XIX foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos. Inicia-
se um grande processo de mudança na profissão.
O boticário no Brasil surgiu no período colonial, os medicamentos e outros produtos 
com fins terapêuticos podiam ser comprados nas boticas. Geralmente, o boticário manipulava 
e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e a prescrição 
médica.
O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo 
governador geral, Thomé de Souza (nomeado pela coroa portuguesa). Isso só aconteceu após 
a coroa portuguesa detectar que no Brasil, o acesso ao medicamento às pessoas só acontecia 
quando expedições portuguesas, francesas ou espanholas apareciam com suas esquadras, onde 
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
sempre havia um cirurgi€o barbeiro ou algum tripulante com uma botica porttil cheia de 
drogas e medicamentos.
Com o tempo, a botica, onde o boticrio pesquisava e manipulava f‚rmulas 
extemporƒneas, originou dois novos tipos de estabelecimentos: Farmcia e Laborat‚rio 
Industrial Farmac„utico.
Durante a 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana 
com avan…os significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. E no per†odo 
da 2a Guerra Mundial (1939 -1945), come…aram as pesquisas sobre guerra qu†mica que 
resultaram no descobrimento dos primeiros anti-neoplsicos.
A industrializa…€o em ritmo crescente torna o frmaco um produto industrial, aliado 
as mudan…as da sociedade de consumo e, ainda, objeto de interesses econ‡micos e pol†ticos. 
Como conseqˆ„ncia, s€o feitos enormes investimentos publicitrios que atribuem ao 
medicamento a solu…€o para todos os problemas.
A sociedade a partir de 1950 come…a a dispor dos servi…os das farmcias e da 
qualifica…€o do farmac„utico.
A ta…a com a serpente nela enrolada ‰ internacionalmente conhecida como s†mbolo da 
profiss€o farmac„utica. Sua origem remonta Š Antigˆidade, sendo parte das hist‚rias da 
mitologia grega. Segundo as literaturas antigas, o s†mbolo da Farmcia ilustra o poder (cobra) 
e a cura (ta…a).
Os Conselhos Federal e Regional de Farmcia nasceram de uma antiga aspira…€o de 
farmac„uticos, inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O primeiro anteprojeto 
de lei para cria…€o da OAB foi proposto por volta de 1945.Houve muitas altera…‹es at‰ o 
projeto final que veio a ser aprovado e sancionado a lei nŒ. 3.820, de 11 de novembro de 1960, 
criando n€o a “Ordem dos Farmac„uticos”, mas os Conselhos de Farmcia, inspirados nos 
precedentes Conselhos de Engenharia, Conselhos de Contabilidade.
O maior entrave para a aprova…€o do projeto de lei em trƒmite durante muitos anos no 
Congresso Nacional estava na diverg„ncia entre farmac„uticos e prticos de farmcia –
proprietrios de farmcias – que aspiravam ao direito de se tornarem os responsveis t‰cnicos 
de seus estabelecimentos comerciais, conforme j ocorrera por for…a de leis anteriores de 
1931 e 1951.
Finalmente, com o apoio da a…€o pol†tica do relator do projeto Deputado Ulysses 
Guimar€es, chegaram Šs lideran…as de ambas as partes a um consenso resultando no art. 33 da 
Lei nŒ. 3820/60.
A cria…€o de um ‚rg€o de fiscaliza…€o da ‰tica e da disciplina dos que exercem 
atividades profissionais farmac„uticas era vista pelas lideran…as como a salva…€o da profiss€o 
dos farmac„uticos, em vias de extin…€o no dizer da primeira Secretria Geral do CRF-8, dra. 
Cendy de Castro Guimar€es.
Na ‰poca, o fato de cerca de 60% dos farmac„uticos terem mais de 50 anos de idade (a 
expectativa de vida estava em torno de 55 / 60 anos), associado Š exist„ncia de apenas tr„s 
Faculdades de Farmcia no Estado de S€o Paulo (USP de S€o Paulo, Ribeir€o Preto e 
Araraquara) que formavam, anualmente, por volta de 50 profissionais, levou Š conclus€o de 
que, efetivamente, se alguma medida concreta n€o fosse tomada, a profiss€o de farmac„utico 
estaria amea…ada de morte.
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ATEN…†O FARMACEUTICA
O sistema de sade no Brasil, al‰m de outros pa†ses, tem sofrido reformas nas ltimas 
d‰cadas, voltadas Š descentraliza…€o dos processos e ao 
cumprimento dos princ†pios bsicos do Sistema ‘nico de 
Sade: universalidade de acesso, integralidade e igualdade de 
assist„ncia, resolutividade dos servi…os, entre outros 
(NASCIMENTO JUNIOR apud FRANCESCHET, 2003).
Enquanto em pa†ses desenvolvidos a preocupa…€o ‰ 
com a racionaliza…€o do uso de medicamentos – incluindo a 
aten…€o farmac„utica – no Brasil a principal preocupa…€o 
ainda ‰ a garantia do acesso aos servi…os de sade e a 
medicamentos de qualidade (IVAMA et al., 2002). No 
entanto, ‰ importante que o Brasil esteja inserido nas 
discuss‹es relacionadas Š profiss€o que se sucedem em n†vel 
global, sobretudo nas quest‹es relacionadas Š prtica 
farmac„utica (FRANCESCHET, 2003).
Um dos grandes desafios para a consolida…€o da prtica da Aten…€o Farmac„utica ‰ a 
uniformiza…€o da terminologia utilizada nas diferentes atividades desempenhadas pelo 
farmac„utico. A influ„ncia internacional, geralmente da l†ngua inglesa, gera confus‹es no 
entendimento de termos como pharmaceutical care (e suas tradu…‹es), farmcia cl†nica, 
assist„ncia farmac„utica e servi…os farmac„uticos. As diferentes denomina…‹es utilizadas para 
os distintos efeitos decorrentes da utiliza…€o de medicamentos, t„m evidenciado diverg„ncias 
nas publica…‹es consultadas, dificultando o conhecimento do impacto real de tais efeitos e 
impossibilitando a compara…€o dos resultados obtidos em diversos estudos. Por isso, as 
institui…‹es que regulamentam a profiss€o visam a harmoniza…€o de conceitos por meio dos 
documentos j publicados, a fim de facilitar e compreender o processo de trabalho do 
farmac„utico na Aten…€o Farmac„utica (IVAMA et al., 2002).
Assist„ncia Farmac„utica, Aten…€o Farmac„utica, Servi…o Farmac„utico: diferen…as e 
semelhan…as conceituais.
1. Assistncia Farmacutica
O Conselho Federal de Farmcia considera Assist„ncia Farmac„utica, de acordo com a 
Resolu…€o no 308 de 1997 ‰ o Conjunto de a…‹es e servi…os com a finalidade de assegurar a 
assist„ncia terap„utica integral, a promo…€o e recupera…€o da sade, nos estabelecimentos 
pblicos e privados, que desempenham atividades de projeto, investiga…€o, manipula…€o, 
produ…€o, conserva…€o, dispensa…€o, distribui…€o, garantia e controle de qualidade, vigilƒncia 
sanitria e epidemiol‚gica de medicamentos e produtos farmac„uticos (CONSELHO 
FEDERAL DE FARM’CIA, 2001).
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“O Conhecimento Mais Perto de Voc”
No documento originado do Consenso Brasileiro de Aten…€o Farmac„utica, a 
Assist„ncia Farmac„utica foi definida como: Um conjunto de a…‹es desenvolvidas pelo 
farmac„utico, e outros profissionais de sade, voltadas Š promo…€o, prote…€o e recupera…€o da 
sade, tanto no n†vel individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial 
e visando o acesso e o seu uso racional. Envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produ…€o 
de medicamentos e insumos, bem como a sua sele…€o, programa…€o, aquisi…€o, distribui…€o, 
dispensa…€o, garantia da qualidade dos produtos e servi…os, acompanhamento e avalia…€o de 
sua utiliza…€o, na perspectiva da obten…€o de resultados concretos e da melhoria da qualidade 
de vida da popula…€o (IVAMA et al., 2002).
O Conselho Nacional de Sade regulamenta, atrav‰s da Resolu…€o no 338 de 6 de
maio de 2004 a Pol†tica Nacional de Assist„ncia Farmac„utica, com base nos seguintes 
princ†pios:
a) A Pol†tica Nacional de Assist„ncia Farmac„utica ‰ parte integrante da Pol†tica Nacional de 
Sade, envolvendo um conjunto de a…‹es voltadas Š promo…€o, prote…€o e recupera…€o da 
sade e garantindo os princ†pios da universalidade, integralidade e eqˆidade;
b) A Assist„ncia Farmac„utica deve ser compreendida como pol†tica pblica norteadora para 
a formula…€o de pol†ticas setoriais, entre as quais se destacam as pol†ticas de medicamentos, 
de ci„ncia e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de 
forma…€o de recursos humanos, dentre outras, garantindo a 
intersetorialidade inerente ao Sistema ‘nico de Sade –
SUS e cuja implanta…€o envolve tanto o setor pblico
como privado de aten…€o Š sade;
c) A Assist„ncia Farmac„utica trata de um conjunto de 
a…‹es voltadas Š promo…€o, Š prote…€o e a recupera…€o da 
sade tanto individual como coletiva, tendo o 
medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional, conjunto este, 
que envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produ…€o de medicamentos e insumos, bem 
como sua sele…€o, programa…€o, aquisi…€o, distribui…€o, dispensa…€o, garantia da qualidade 
dos produtos e servi…os, acompanhamento e avalia…€o de sua utiliza…€o, na perspectiva da 
obten…€o de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da popula…€o; e
d) As a…‹es de Assist„ncia Farmac„utica envolvem aquelas referentes Š Aten…€o 
Farmac„utica, considerada como um modelo de pratica farmac„utica, desenvolvida no 
contexto da Assist„ncia Farmac„utica e compreendendo atitudes, valores ‰ticos, 
comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na preven…€o de doen…as, 
promo…€o e recupera…€o da sade, de forma integra Š equipe de sade. “ a intera…€o direta 
entre o farmac„utico com o usurio, objetivando uma farmacoterapia racional e a obten…€o de 
resultados definidos e mensurveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Essa 
intera…€o tamb‰m deve envolver as concep…‹es dos seus sujeitos, respeitadas as suas 
especificidades bio-psico-sociais, sob a ‚tica integralidade das a…‹es de sade (BRASIL, 
2004). Percebe-se, atrav‰s do exposto, que a Assist„ncia Farmac„utica n€o se restringe apenas 
ao abastecimento de medicamentos, sobretudo, envolve atividades de carter abrangente, 
multiprofissional e intersetorial, que situam como seu objeto de trabalho a organiza…€o das 
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a…‹es e servi…os relacionados ao medicamento em suas diversas dimens‹es, com „nfase Š 
rela…€o com o pacientee a comunidade na vis€o da promo…€o da sade. Assim, podemos 
entender que a Assist„ncia Farmac„utica engloba, entre suas diversas atividades, as a…‹es de 
Aten…€o Farmac„utica quando se referir Šs a…‹es espec†ficas do profissional farmac„utico no 
contexto da assist„ncia Š popula…€o – individual e coletiva – quanto Š promo…€o do uso 
racional de medicamentos (MARIN et al., 2003).
2. Aten‡ˆo Farmacutica
Provavelmente, a primeira publica…€o que mencionou o termo Aten…€o Farmac„utica, 
foi escrita por R.L. Mikeal em 1975. Naquela oportunidade este termo foi definido como “A 
aten…€o que um determinado paciente requer e recebe como garantia de um uso seguro e 
racional dos medicamentos” (PERETTA e CICCIA, 1998).
Em 1980, Brodie, sugeriu que a Aten…€o Farmac„utica deveria incluir as 
determina…‹es das necessidades de um medicamento para um indiv†duo, assim como todos os 
servi…os necessrios para assegurar uma terapia ‚tima e efetiva. A defini…€o deste autor inclui 
a id‰ia de um mecanismo de ida e volta, como uma forma de facilitar a continuidade da 
aten…€o para quem necessitar (BRODIE, 1980 apud PERETTA e CICCIA, 1998).
Mais tarde, Hepler e Strand (1990), definiram Aten…€o Farmac„utica como sendo a 
provis€o responsvel da terapia medicamentosa com a finalidade de alcan…ar resultados 
definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Estes resultados consistem em (1) 
curar uma doen…a, (2) reduzir ou eliminar sintomas, (3) retardar a velocidade de um processo 
de doen…a, e (4) prevenir uma doen…a ou sintomas (HEPLER e STRAND, 1990).
Segundo o consenso do Relat‚rio da Oficina de Trabalho Aten…€o Farmac„utica no 
Brasil, a aten…€o farmac„utica ‰:
Um modelo de prtica farmac„utica, desenvolvida no contexto da Assist„ncia 
Farmac„utica. Compreende atitudes, valores ‰ticos, comportamentos, habilidades, 
compromissos e co-responsabilidades na preven…€o de doen…as, promo…€o e recupera…€o da 
sade, de forma integrada Š equipe de sade. “ a intera…€o direta do farmac„utico com o 
usurio, visando uma farmacoterapia racional e a obten…€o de resultados definidos e 
mensurveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Essa intera…€o tamb‰m deve 
envolver as concep…‹es dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psicosociais, 
sob a ‚tica da integralidade das a…‹es de sade (IVAMA, et al., 2004).
Segundo Bisson (2003), para o farmac„utico exercer as a…‹es de Aten…€o 
Farmac„utica, ele tem que ter bem definido os conceitos e as responsabilidades do 
profissional, e quais as habilidades cl†nicas que eles devem ter para praticar uma abordagem 
focada no paciente.
O farmac„utico pode, com este direcionamento cl†nico, melhorar os resultados 
farmacoterap„uticos, seja atrav‰s de aconselhamento, de programas educativos e 
motivacionais, ou at‰ a elabora…€o de protocolos cl†nicos, baseados em evid„ncias 
comprovadas, com estabelecimento de melhores regimes terap„uticos e monitora…€o destes 
procedimentos (BISSON, 2003).
Rela…€o entre Aten…€o Farmac„utica e Farmcia Cl†nica Romero (1996) destaca as 
diferen…as existentes entre farmcia cl†nica e aten…€o farmac„utica. Conforme o autor, na 
farmcia cl†nica ‰ exercido um ato profissional que consiste em entregar um medicamento ao 
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paciente, com informa…‹es suficientes, assegurando que o medicamento ‰ adequado, que a 
dose ‰ correta, que n€o h riscos de incompatibilidades, nem intera…€o com outros 
medicamentos que o paciente esteja tomando ou pretenda tomar. E, na aten…€o farmac„utica, 
al‰m do j mencionado, fala-se mais em intera…€o com o paciente e acrescentam-se ainda dois 
aspectos: estabelecimento de um acordo pr‰vio com o paciente que receber a presta…€o de 
servi…o farmac„utico, e necessidade de acompanhamento do paciente para posterior 
comprova…€o de resultados (ROMERO, 1996).
Outros autores evidenciam uma similaridade entre os termos, utilizando Šs vezes como 
sin‡nimos. O termo “Farmcia Cl†nica” apesar de t€o abrangente tem sido substitu†do em 
parte por “Aten…€o Farmac„utica” ou no ingl„s “Pharmaceutical Care”, ainda que esta 
tradu…€o para o portugu„s ainda n€o esteja homologada, nem aceita pelos ‚rg€os 
governamentais e ONGs (BISSON, 2003).
Um aspecto importante que est sendo discutido ‰ a quebra do paradigma de que o 
termo “Farmcia Cl†nica” est relacionado somente ao ƒmbito hospitalar, pois onde houver 
paciente, haver atividades focadas nele e, por conseguinte, Farmcia Cl†nica. Neste contexto, 
encontramos o pr‚prio hospital, os postos de sade, as “Farmcias do Setor Privado” os 
estabelecimentos de ensino e at‰ laborat‚rio de anlises cl†nicas (BISSON, 2003).
3. Servi‡o Farmacutico
Primeiramente, ‰ necessrio definir o que ‰ 
servi…o, j que o ramo de farmcias do setor 
privado est inserido no setor das empresas 
prestadoras de servi…os (FRANCESCHET, 2003).
Segundo Kotler (1998) servi…o ‰ definido 
como um ato intang†vel, produzido com vincula…€o 
ou n€o a um produto f†sico que uma parte ofere…a Š 
outra, sem que resulte na propriedade de nada. Nas 
farmcias do setor privado os servi…os prestados 
apresentam caracter†sticas espec†ficas, como:
a) Intangibilidade: os servi…os s€o experi„ncias que 
o usurio vivencia, enquanto os bens f†sicos podem ser possu†dos. A intangibilidade dos 
servi…os torna dif†cil para os gerentes, funcionrios e mesmo para os usurios, avaliar o 
resultado e a qualidade do servi…o. Por essa dificuldade, e pela impossibilidade da avalia…€o 
do servi…o antes da compra, os usurios percebem maior risco na utiliza…€o ou compra de 
servi…os em compara…€o com a aquisi…€o de um bem tang†vel (GIANESI e CORREA, 1994).
b) Presen…a e participa…€o do usurio no processo: refere-se Š co-produ…€o do servi…o pelo 
usurio, que normalmente inicia sua opera…€o. Desta forma, deve-se considerar o tempo e o 
custo do deslocamento do usurio at‰ a farmcia (ou do farmac„utico at‰ o usurio) e quanto 
o usurio est disposto a esperar pela presta…€o de um servi…o (GIANESI e CORREA, 1994.
c) Simultaneidade entre produ…€o e consumo: ao mesmo tempo em que os servi…os s€o 
produzidos, tamb‰m s€o consumidos. Esta caracter†stica n€o permite o isolamento do sistema 
de opera…‹es das varia…‹es do ambiente externo, pois os servi…os n€o s€o estocveis. Al‰m 
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disso, essa simultaneidade afeta a gest€o da qualidade, impedindo a inspe…€o final como 
controle de qualidade (GIANESI e CORREA, 1994).
Alguns autores ainda consideram a variabilidade como uma caracter†stica dos servi…os. 
Para eles, quando um mesmo servi…o for executado por funcionrios diferentes, ocorrer uma 
certa variabilidade na sua execu…€o. Deve-se considerar a variabilidade uma tend„ncia nos 
servi…os e n€o uma caracter†stica inerente (SANTOS e VARVAKIS , sd).
Para Fitzsimmons & Fitzsimmons (2000), a caracter†stica mais significativa do servi…o 
‰ o fato de produ…€o e consumo serem simultƒneos. N€o se estoca servi…os e a avalia…€o da 
qualidade do mesmo ‰ muito rpida ou at‰ mesmo instantƒnea. O cliente participa ativamente 
do processo de presta…€o de servi…o. “Gerentes de servi…os tem dificuldades de identificar 
seus produtos. Este problema se deve a natureza intang†vel dos servi…os, mas ‰ a presen…a do 
cliente no processo que cria uma preocupa…€o com a experi„ncia de utiliza…€o do servi…o” 
(FITZSIMMONS e FITZSIMMONS, 2000).
Devido Šs diferen…as entre bens e servi…os (intangibilidade, simultaneidade, 
participa…€o do cliente) os sistemas que produzem bens s€o, conseqˆentemente, diferentes dos 
sistemas que produzem servi…os. A figura 2 apresenta um modelo do sistema de opera…‹es de 
servi…os em que as opera…‹es de servi…os s€o divididas em duas partes: uma quetem contato 
com o cliente e outra que n€o tem. A parte que tem contato com o cliente ‰ denominada de 
linha de frente (Front Office) e a parte que n€o tem contato ‰ denominada de retaguarda (Back 
Room) (GIANESI e CORREA, 1994).
Os farmac„uticos produzem servi…os que tamb‰m podem ser inseridos na classifica…€o 
acima. O termo servi…o farmac„utico, conforme defini…€o da Organiza…€o Panamericana da 
Sade ‰:
Grupo de presta…‹es relacionadas com medicamentos, destinadas a apoiar as a…‹es de 
sade que demanda a comunidade atrav‰s de uma aten…€o farmac„utica que permita a entrega 
dos medicamentos a pacientes hospitalizados e ambulatoriais, com crit‰rios de qualidade da 
farmacoterapia. S€o partes integrantes dos servi…os e programas de sade, representam um 
processo que abarca a administra…€o de medicamentos em toda e cada uma de suas etapas 
constitutivas, a conserva…€o e controle da qualidade, seguridade e eficcia terap„utica dos 
medicamentos, o seguimento e avalia…€o da utiliza…€o, a obten…€o e divulga…€o da 
informa…€o sobre medicamentos e a educa…€o permanente dos demais membros do grupo de 
sade, o paciente e a comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (OPAS apud 
MARIN, 1999).
O Servi…o Farmac„utico ‰ um servi…o especializado a pacientes da comunidade, 
produzido e integrado atrav‰s de institui…‹es de sade, intimamente relacionado com as a…‹es 
de aten…€o a sade, que somente tem sentido neste contexto (MARIN, 1999).
As farmcias do setor privado devem ser consideradas como institui…‹es de sade que 
prestam servi…os farmac„uticos, sempre que elas cumpram com todas as caracter†sticas 
descritas e n€o se reduza simplesmente a uma transa…€o comercial (MARIN, 1999).
Marin (1999) enfatiza a quest€o dos servi…os farmac„uticos dentro do processo de 
aten…€o Š sade, destacando os seguintes objetivos:
-Contribuir para a promo…€o de hbitos de vida saudveis para a popula…€o;
-Garantir o uso racional de medicamentos;
-Maximizar o uso eficiente de recursos;
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-Estabelecer um sistema planificado de fornecimento de medicamento de qualidade;
-Garantir uma dispensação e cuidados farmacêuticos de qualidade ao paciente seja em nível 
hospitalar ou ambulatorial.
Quanto às atividades que compõem o serviço farmacêutico, a autora estabelece as 
seguintes (MARIN, 1999):
-Promoção à saúde e prevenção às doenças;
-Seleção e elaboração de uma lista padronizada dos medicamentos a serem dispensados;
-Programação das necessidades, baseado no perfil epidemiológico e na oferta dos serviços de 
saúde;
-Aquisição de medicamentos;
-Armazenamento e distribuição;
-Definição das normas de prescrição;
-Avaliação da prescrição;
-Dispensação dos medicamentos, que inclui aconselhamento ao paciente e acompanhamento 
da terapia;
-Distribuição, cuidado farmacêutico e administração dos medicamentos aos pacientes 
hospitalizados;
-Informação técnica, farmacológica, terapêutica e operacional;
-Estudos de farmacoeconomia para avaliar o custo-efetividade do serviço farmacêutico;
-Educação e capacitação do pessoal de saúde, auxiliares de farmácia e enfermagem, médicos, 
odontólogos e farmacêuticos;
-Desenvolvimento de programas de farmacoepidemiologia;
-Desenvolvimento de garantia de qualidade do serviço farmacêutico e dos medicamentos;
-Elaboração de protocolos ou guias terapêuticos.
Muitas das atividades descritas voltam-se à prática da farmácia hospitalar. No entanto, 
há necessidade crescente de que exista também o desenvolvimento de um modelo ou de uma 
estrutura de serviços farmacêuticos na farmácia do setor privado, já que este setor atende uma 
demanda considerável da população em busca da resolução de problemas de saúde, sejam 
relacionados aos transtornos menores ou às doenças crônicas. Pode-se considerar que esta é 
uma das mais poderosas ferramentas que o farmacêutico dispõe atualmente para garantir sua 
posição no setor de farmácia da área privada (MARIN, 1999).
Os termos discutidos anteriormente apresentam variações relacionadas à abrangência 
de ação que pode ser desenvolvida em cada contexto, porém, representam uma mesma 
finalidade. Saber diferenciar a abrangência de cada termo é importante, mas é preciso 
ultrapassar o discurso e viabilizar a prática. Como se verifica, o termo serviço farmacêutico 
possui a mesma abrangência de ações do termo assistência farmacêutica. Ambos são 
utilizados para designar o mesmo conjunto de atividades dentro dos serviços de saúde 
(FRANCESCHET, 2003).
Devido a influências internacionais, termos como serviços farmacêuticos, atenção e 
assistência farmacêuticas, são algumas vezes confundidos e até utilizados como sinônimos. 
Para que se chegue a um consenso sobre a definição destes termos, muitas instituições e 
entidades da categoria farmacêutica estão estimulando discussões que visam adequá-los à 
realidade brasileira (FRANCESCHET, 2003).
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REFERÊNCIAS
ANVISA, OPAS, OMS (org). Workshop: Perspectivas para o fortalecimento dos mercados de medicamentos 
similares e genéricos em países em vias de desenvolvimento. Brasília, 2003 Disponível em:
<http://www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em 25 abr 2005.
DEFINI…‰ES DE ATEN…†O FARMACŠUTICA
Nas publicações de ciências farmacêuticas a primeira definição de atenção 
farmacêutica apareceu em 1980 em um artigo publicado por Brodie etal:
“em um sistema de sade, o componente medicamento ‚ 
estruturado para fornecer um padrƒo aceit„vel de aten…ƒo 
farmac†utica para pacientes ambulatoriais e internados. 
Aten…ƒo farmac†utica inclui a defini…ƒo das necessidades 
farmacoter„picas do indiv‡duo e o fornecimento nƒo apenas dos 
medicamentos necess„rios, mas tamb‚m os servi…os para 
garantir uma terapia segura e efetiva. Incluindo mecanismos de 
controle que facilitem a continuidade da assist†ncia”.
O conceito clássico de atenção farmacêutica “a provisƒo respons„vel da 
farmacoterapia com o objetivo de alcan…ar resultados definidos que melhorem a qualidade 
de vida dos pacientes” foi publicado por Hepler & Strand em 1990. Esta definição engloba a 
visão filosófica de Strand sobre a prática farmacêutica e o pensamento de Hepler sobre a 
responsabilidade do farmacêutico no cuidado ao paciente. Os resultados concretos são: 1) cura 
de uma doença; 2) eliminação ou redução dos sintomas do paciente; 3) interrupção ou 
retardamento do processo patológico, ou prevenção de uma enfermidade ou de um sintoma.
Em 1997, Linda Strand afirmou que conceito de atenção farmacêutica estava 
incompleto passando a defender a seguinte definição: “pr„tica na qual o profissional assume 
a responsabilidade pela defini…ƒo das necessidades farmacoter„picas do paciente e o 
compromisso de resolv†-las”. Enfatiza que a atenção farmacêutica é uma prática como as 
demais da área de saúde. Possui uma filosofia, um processo de cuidado ao paciente e um 
sistema de manejo. É diferente do conceito de 1990 que 
foca os resultados. Mas para Strand resultados não têm 
significados fora do contexto de uma prática 
assistencial(PHARMACEUTICAL,1997).
Uma divisão clara é identificada a partir do 
momento que Strand preconiza uma atenção 
farmacêutica global com aplicação sistemática em todos 
os tipos de situações e Hepler uma atenção farmacêutica 
orientada para doenças crônicas como asma, diabetes, 
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hipertensão e outras. (CIPOLLE et al 2000, HEPLER et al 1995). 
Ao analisar as funções do farmacêutico no sistema de atenção a saúde a Organização 
Mundial de Saúde - OMS estende o benefício da atenção farmacêutica para toda comunidade 
reconhecendo a relevância da participaçãodo farmacêutico junto com a equipe de saúde na 
prevenção de doenças e promoção da saúde. Na ótica da OMS a atenção farmacêutica é
“ um conceito de pr„tica profissional na qual o paciente ‚ o 
principal benefici„rio das a…‰es do farmac†utico. A aten…ƒo 
farmac†utica ‚ o comp†ndio das atitudes, os comportamentos, 
os compromissos, as inquietudes, os valores ‚ticos, as fun…‰es, 
os conhecimentos, as responsabilidades e as habilidades do 
farmac†uticos na presta…ƒo da farmacoterapia com o objetivo 
de obter resultados terap†uticos definidos na sade e na 
qualidade de vida do paciente” (OMS, 1993).
Os objetivos fundamentais, processos e relações da atenção farmacêutica existem 
independentemente do lugar que seja praticada (HEPLER & STRAND, 1990). Ao longo da 
última década a atenção farmacêutica propagou dos Estados Unidos para diversos países.
Na Espanha a atenção farmacêutica está desenvolvendo intensamente. O Consenso de 
Granada definiu atenção farmacêutica como:
“ a participa…ƒo ativa do farmac†utico na assist†ncia ao 
paciente na dispensa…ƒo e seguimento do tratamento 
farmacoter„pico, cooperando com o m‚dico e outros 
profissionais de sade, a fim de conseguir resultados que 
melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Tamb‚m prev† a 
participa…ƒo do farmac†utico em atividades de promo…ƒo Š 
sade e preven…ƒo de doen…as” (CONSENSO 2001).
Utilizando referenciais internacionais, análise do contexto sanitário e buscando a 
promoção da prática da atenção farmacêutica de forma articulada com a assistência 
farmacêutica, no marco da Política Nacional de Medicamentos foi definido pelo Consenso 
Brasileiro de Atenção Farmacêutica que 
“ aten…ƒo farmac†utica ‚ modelo de pr„tica farmac†utica, 
desenvolvida no contexto da assist†ncia farmac†utica. 
Compreende atitudes, valores ‚ticos, comportamentos, 
habilidades, compromissos e co-responsabilidades na 
preven…ƒo de doen…as, promo…ƒo e recupera…ƒo da sade, de 
forma integrada Š equipe de sade. ‹ a intera…ƒo direta do 
farmac†utico com o usu„rio, visando uma farmacoterapia 
racional e a obten…ƒo de resultados definidos e mensur„veis 
voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta intera…ƒo 
tamb‚m deve envolver as concep…‰es dos seus sujeitos, 
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais sob a Œtica 
da integralidade das a…‰es de sade” (OPAS 2002b).
O conceito brasileiro destaca por considerar a promoção da saúde, incluindo a 
educação em saúde, como componente da atenção farmacêutica, o que constitui um 
diferencial marcante em relação as definições adotadas em outros países (OPAS, 2002b).
Também é importante ressaltar que segundo o conceito brasileiro assistência e atenção 
farmacêutica são distintas. Esta última refere-se a um modelo de prática e as atividades 
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espec†ficas do farmac„utico no ƒmbito da aten…€o Š sade, enquanto o primeiro envolve um 
conjunto mais amplo de a…‹es, com caracter†sticas multiprofissionais (OPAS, 2002b).
A proposta de Consenso Brasileiro de Aten…€o Farmac„utica ‰ um elemento de grande 
significƒncia para a promo…€o e implanta…€o deste novo modelo de prtica profissional. O 
consenso ‰ resultado do Grupo de Trabalho “Aten…€o Farmac„utica no Brasil” nucleado pela 
Organiza…€o Pan-Americana de Sade – OPAS com apoio de diversas institui…‹es 
farmac„uticas.
Strand, relata a falta de uma defini…€o universal de aten…€o farmac„utica. Enfatiza a 
necessidade de na prtica profissional aplicar a mesma uniformidade de defini…‹es como 
ocorre com a terminologia cl†nico-farmacol‚gica (AphA,2002).
A FILOSOFIA DA ATEN…†O FARMACŠUTICA
A filosofia da aten…€o farmac„utica inclui diversos elementos. Come…a com uma 
afirma…€o de uma necessidade social, continua com um enfoque centrado no paciente para 
satisfazer esta necessidade, tem como elemento central a assist„ncia a outra pessoa mediante o 
desenvolvimento e a manuten…€o de uma rela…€o terap„utica e finaliza com uma descri…€o das 
responsabilidades concretas do profissional 
(CIPOLLE et al., 2000).
No desenvolvimento da aten…€o 
farmac„utica o profissional se encarrega de 
reduzir e prevenir a morbimortalidade 
relacionada a medicamentos. O 
farmac„utico satisfaz esta necessidade 
social atendendo individualmente as 
necessidades dos pacientes (FAUS & 
MARTINEZ,1999; LEE & RAY,1993).
A primeira premissa da filosofia da aten…€o farmac„utica ‰ que a responsabilidade 
essencial do farmac„utico consiste em contribuir para satisfazer a necessidade que tem a 
sociedade de um tratamento farmacol‚gico adequado, efetivo e seguro (CIPOLLE et al., 
2000).
Para satisfazer de maneira eficiente a necessidade social ‰ essencial que o 
farmac„utico desenvolva a…‹es centradas no paciente. Um enfoque centrado no paciente 
implica que todas as demandas relativas a farmacoterapia sejam contempladas como 
responsabilidade do profissional, e n€o s‚ as necessidades que correspondem a uma 
determinada classe farmacol‚gica ou estado patol‚gico concreto (CIPOLLE et al., 2000 ; 
FAUS & MARTINEZ,1999).
A aten…€o farmac„utica se baseia em um acordo entre o paciente e o farmac„utico. O 
profissional garante ao paciente compromisso e compet„ncia. Estabelece-se um v†nculo que 
sustenta a rela…€o terap„utica, identificando as fun…‹es comuns e as responsabilidades de cada 
parte e a importƒncia da participa…€o ativa. Na realidade ‰ um pacto para trabalhar a favor da 
resolu…€o de todos os problemas relacionados com medicamentos, reais ou potenciais. O 
problema ‰ real quando manifestado, ou potencial na possibilidade de sua ocorr„ncia. 
(CIPOLLE et al., 2000 ; POSEY,1997).
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Em síntese, uma relação terapêutica é uma aliança entre o profissional e o paciente e 
se forma com a finalidade específica de satisfazer as necessidades de assistência a saúde do 
paciente. É um ato de cuidado na integralidade bio-psico-social do indivíduo e não apenas na 
visão reducionista de um estado patológico(CIPOLLE et al., 2000).
O exercício da atenção farmacêutica busca resolver o importante problema social da 
morbimortalidade relacionada com os medicamentos empregando um processo de cuidado 
centrado no paciente e uma responsabilidade profissional claramente definida (CIPOLLE et 
al., 2000 ;POSEY, 1997; LEE & RAY 1993).
O profissional se responsabiliza pela necessidade, segurança e efetividade da 
farmacoterapia do paciente. Isto se consegue mediante a identificação , resolução e prevenção 
dos problemas relacionados com medicamentos. O problema relacionado com medicamentos, 
é um problema de saúde, vinculado o suspeito de estar relacionado à farmacoterapia que 
interfere nos resultados e na qualidade de vida do usuário(OPAS,2002b). Ao prestar atenção 
farmacêutica o profissional se responsabiliza de garantir que o paciente pode cumprir os 
esquemas farmacoterápicos e seguir o plano de assistência, de forma a alcançar resultados 
positivos (LEE & RAY,1993).
IMPACTO DA ATEN…†O FARMACŠUTICA
A primeira investigação sobre o impacto 
das ações de atenção farmacêutica foi realizado 
nos Estados Unidos utilizando os dados do Projeto 
Minnesota de Atenção Farmacêutica. Os 
resultados mostraram que após um ano aumentou 
o número de pacientes que alcançaram resultado 
terapêutico positivo. A resolução dos problemas 
relacionados a medicamentos reduziu a 
complexidade da demanda farmacoterápica. Em 
síntese observou uma relação custo-benefício 
favorável (PHARMACEUTICAL,1997;TOM 
ECHKO et al 1995).
A melhoria da qualidade de vida em 
pacientes com insuficiência cardíaca, diabetes, 
hipertensão e dislipidemia em virtude da atenção farmacêutica tem sido demonstrada em 
vários estudos (VARMA et al.,1999 ; SKAER et al.,1993 ; JABER et al., 1996 ; VAN 
VEDHUIZEN et al.,1995).
Hepler et al. desenvolveram o projeto de pesquisa TOM (Therapeutic Outcomes 
Monitoring) para avaliar a atenção farmacêutica usando a asma como protótipo. Na Europa 
também foram realizados diversos trabalhos mostrando o impacto positivo da atenção 
farmacêutica na asma (GRAINGER ROUSSEAU et al. 1997; HERBORG et al., 
200a,b;NARHI et al., 2000; MORCK , 1996 e GOURLEY et. al,1998).
A provisão de atenção farmacêutica a idosos foi avaliada em um estudo multicêntrico 
na Europa. Verificou-se redução de custos e aumento da qualidade de vida. Os pacientes do 
grupo intervenção manifestaram melhor controle da doença e alto nível de satisfação. A 
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opinião dos médicos e farmacêuticos foi favorável a atenção farmacêutica (BERNSTEN, 
2001).
Na Espanha foi realizado o estudo TOMCOR que tinha como objetivo comparar os 
efeitos da atenção farmacêutica em pacientes coronarianos em relação aos efeitos do modelo 
tradicional. Era um estudo prospectivo com aleatorização das farmácias aos grupos 
investigação e controle . Os resultados clínicos evidenciaram uma diminuição da taxa anual 
de novos infartos no grupo de investigação e uma menor utilização dos serviços de saúde. 
Melhoria da qualidade de vida foi identificada, verificou-se um aumento do conhecimento 
sobre os fatores de risco da doença coronariana e da satisfação com o serviço(ALVARES 
TOLEDO et al., 2001).
Weidle et al. (1999), descreveram as ações de intervenção farmacêutica de um 
programa de atenção farmacêutica em um hospital universitário. No hospital estudado 90% 
das ações estavam diretamente relacionado com o processo terapêutico e 10% com a 
otimização do custo assistencial. Os autores desenvolveram uma classificação com 11 
categorias de intervenção farmacêuticas no âmbito hospitalar e as respectivas ações a serem 
implementadas. As categorias são baseadas na classificação de problemas relacionados a 
medicamentos de Hepler & Strand.
Salvia et al (1999), relataram os resultados da implantação de um programa de atenção 
farmacêutica em um hospital espanhol. As ações foram desenvolvidas através da 
identificação, prevenção e resolução de problemas relacionados a medicamentos. Os autores 
agruparam as intervenções em 3 classes: otimização da farmacoterapia, ação farmacêutica 
preventiva e ação farmacêutica educativa. Realizou uma valorização dos problemas 
relacionados a medicamentos, baseado nas diretrizes de Schneider et al., 1995. Os autores 
concluíram que a intervenção farmacêutica melhora os resultados clínicos e exerce influencias 
nos custos assistenciais.
Os estudos relatados acima mostram um impacto favorável da atenção farmacêutica 
sobre a efetividade, qualidade de vida e custos assistenciais. Portanto é importante a 
realização e publicação de pesquisas bem delineadas analisando a relevância da atenção 
farmacêutica para os sistemas de saúde.
ATEN…†O FARMACŠUTICA E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Os esforços para a readequação de atividades e práticas farmacêuticas objetivando o 
uso racional dos medicamentos é essencial numa sociedade que os fármacos constituem o 
arsenal terapêutico mais utilizado (LIPTON et al., 1995).
No Brasil, além da garantia do acesso aos serviços de saúde e a medicamentos de 
qualidade, é necessário a implantação de práticas 
assistenciais que promovam o uso racional de 
medicamentos propiciando resultados que influenciam 
diretamente os indicadores sanitários (OPAS 2002a).
Ao farmacêutico moderno é essencial. 
conhecimentos , atitudes e habilidades que permitam ao 
mesmo integrar-se à equipe de saúde e interagir mais 
com o paciente e a comunidade , contribuindo para a 
melhoria da qualidade de vida , em especial , no que se 
refere à otimização da farmacoterapia e o uso racional de medicamentos(MARIN , 2002)
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O envolvimento do farmacêutico no processo de atenção à saúde é fundamental para a 
prevenção dos danos causados pelo uso irracional de medicamentos (BATES,1995)
As ações do farmacêutico , no modelo de atenção farmacêutica, na maioria das vezes, 
são atos clínicos individuais. Mas as sistematizações das intervenções farmacêuticas e a troca 
de informações dentro de um sistema de informação composto por outros profissionais de 
saúde pode contribuir para um impacto no nível coletivo e na promoção do uso seguro e 
racional de medicamentos. (OPAS 2002c).
A atenção farmacêutica contribui para o uso racional de medicamentos, na medida que 
desenvolve um acompanhamento sistemático da terapia medicamentosa utilizada pelo 
indivíduo buscando avaliar e garantir a necessidade, a segurança e a efetividade no processo 
de utilização de medicamentos. Satisfaz as necessidades sociais ajudando os indivíduos a 
obter melhores resultados durante a farmacoterapia (FAUS & MARTINEZ-ROMERO,1999).
EVOLU…†O E DESAFIOS DA ATEN…†O FARMACŠUTICA
Desde sua introdução a mais de uma década, a atenção farmacêutica tornou-se um 
importante componente da prática em farmácia em todo o mundo. A expansão das atividades 
e serviços relacionados ao controle e acompanhamento da farmacoterapia reflete a 
responsabilidade da profissão em aprimorar a segurança e efetividade do processo de 
utilização de medicamentos.
Hepler, refletindo sobre o desenvolvimento da atenção farmacêutica, afirmou que 
apesar de todo o seu potencial a mesma não conseguiu cumprir integralmente o seu papel, 
pois a morbimortalidade devido a medicamentos continua como um grande problema de 
saúde pública. Enfatiza que o farmacêutico deve atuar nos sistemas de saúde buscando 
otimização do processo de utilização de medicamentos. Incentiva os profissionais a executar 
ações concretas que viabilizem a concretização da atenção farmacêutica como prática 
profissional. Ressalta que a atenção farmacêutica é um processo, sendo possível aprender 
fazendo (APhA 2002).
Strand, durante um simpósio da Associação Norte Americana de Farmacêuticos 
apresentou uma análise crítica e construtiva do estágio atual da atenção farmacêutica, 
afirmando que o momento é de ação porque já houve muitas discussões conceituais. Destacou 
a necessidade da harmonização da definição de atenção farmacêutica. Enfatizou que 
freqüentemente consideram o foco da atenção farmacêutica o profissional, quando na 
realidade deve ser o paciente. Segundo a pesquisadora o modelo de prática bem definido e o 
sistema de classificação de problemas relacionados com medicamentos são elementos chave 
da profissão que contribuem para a expansão da atenção farmacêutica. Linda Strand convocou 
as lideranças farmacêuticas a tomar decisões que propiciem ações concretas para a 
implementação da atenção farmacêutica (APhA, 2002).
Segundo Tromp, os 15 países da União Européia estão em diferentes níveis de 
implementação da atenção farmacêutica. Mas existe um ponto em comum, o entendimento 
que atenção farmacêutica é a assistência individualizada ao paciente na Farmácia (APhA 
2002).
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No Brasil, as ações clínicas em farmácia eram restritas ao âmbito hospitalar e mais 
especificamente a alguns hospitais universitários. Com o surgimento da atenção farmacêutica 
as práticas clínicas expandem para as farmácias comunitárias. As instituições farmacêuticas e 
as universidades estão buscando disseminar este modelo de prática farmacêutica no país. Nas 
novas diretrizes curriculares do curso de farmácia consta a atenção farmacêutica como 
elemento norteador da formação profissional.
PRINCIPAIS CONCEITOS QUE DEVEMOS SABER
 Farmacologia é a ciência que estuda osmedicamentos. 
 Medicamento é toda substancia química que 
tem ação profilática, terapêutica e auxiliar de 
diagnóstico. 
 A ação profilática, isto é, a prevenção de 
doenças, se faz por exemplo por meio de 
vacinas.
 A ação terapêutica, ou seja, de cura ou alívio das enfermidades, se faz por exemplo com o 
uso de antibióticos.
 Como auxiliar de diagnóstico podemos citar, por exemplo o contraste, que é uma 
substância empregada em exames radiológicos para facilitar o diagnóstico.
 Droga é toda substância capaz de alterar o sistema fisiológico ou causar estado patológico, 
com ou sem benefícios para o organismo. No primeiro caso incluem-se os medicamentos.
 Remédio - Todo meio utilizado para combater um estado patológico, por meio de 
medicamentos, ações físicas(massagem) e psíquicos(terapia).
 Fármaco - Substância quimicamente definida que apresenta ação benéfica ao organismo.
 Princípio ativo - Substância quimicamente ativa, responsável pela ação do medicamento 
representado pelo nome genérico.
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 Veículo - Substância líquida que dá volume a fórmula, não apresentando ação 
farmacológica.
 Excipiente - Substância sólida ou pastosa que dá volume a formula, também sem ação 
farmacológica. 
 Administração de Medicamentos: A administração de medicamentos é função da 
enfermagem e depende da prescrição médica e das orientações do farmacêutico. Existem 
dois tipos de prescrição, as autolimitadas, ou seja, a ordem tem um limite. Ex. Petidina 
100mg IM agora. Outras são contínuas, isto é, são prescrições que devem ser seguidas 
até que sua suspensão seja autorizada. Ex. Vitamina C 500 mg VO as refeições. Também 
se incluem neste caso o "se necessário". Ex. Metoclopramida 10 mg VO, se necessário, 
até 8/8 horas. 
 Forma farmacêutica é a maneira física pela qual o produto farmacêutico se apresenta, 
como: Comprimido, suspensão, emulsão. 
 Fórmula farmacêutica é a descrição do produto farmacêutico, ou seja, quais os ativos que 
o compõem e em que quantidade.
A…†O DOS MEDICAMENTOS
 O medicamento age no próprio local onde é aplicado, não passando pela corrente 
sangüínea, podendo ser aplicado: 
 Na pele(pomadas e loções) 
 Na mucosa(supositórios, óvulos vaginais, colírios, soluções nasais e coluntórios) 
 Contrastes radiológicos 
 Sólidos e líquidos de ação no aparelho digestivo. Ex. antiácidos(neutralizam a ação do 
suco gástrico e são eliminados sem serem absorvidos). 
Ação sistêmica: o princípio ativo terá de ser absorvido e entrar na corrente sangüínea 
para então chegar ao seu local de ação. 
FORMAS FARMACEUTICAS
 Sólidos
Os medicamentos sólidos compreendem os pós, os comprimidos, as drágeas, as 
cápsulas, os supositórios e os óvulos. 
 Líquidos
Os medicamentos líquidos compreendem as soluções, xaropes, elixir, suspensão e 
emulsão. 
 Pastosos
De uso externo. Compreendem pomadas, cremes, pastas e gel.
 Gasosos 
São utilizados para administração de substancias voláteis. Ex. os aerossóis, que são 
medicamentos sólidos ou líquidos acrescidos de gases para nebulização. 
DICAS IMPORTANTES:
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- NUNCA SUBSTIME A AÇÃO DO MEDICAMENTO OU SE MOSTRE COMO 
DONO DO SABER AO ADMINISTRAR UM MEDICAMENTO. 
- A INCERTEZA / DÚVIDA SERÃO SUAS ALIADAS CONTRA O ERRO. 
- VOCÊ É CO-AUTOR DE QUALQUER MEDICAMENTO ADMINISTRADO OU 
PRESCRITO DE FORMA ERRADA.
3. Significado das Siglas nos Medicamentos
CR: Liberação Controlada
D: Disperssível
DEPOT: Ação Prolongada
DI: Desagregação Instantânea
DL: Desagregação Lenta
DURILES: Desintegração Equilibrada 
L: Lenta
LP: Liberação Prolongada
M: Mista
N: Normal
U: Ultra Lenta
R: Regular
OROS: Sistema Oral de Liberação Osmótica
PLUS: Algo Mais ou Dosagem Mais Forte
Q.S.P: Quantidade Suficiente Para
REPETABS: Tablete Duplo de Repetição
RETARD: Ação Retardada
SPANDETS: Comprimido Especial de Liberação Controlada
SR: Liberação Lenta
TTS: Sistema Terapêutico Transdérmico
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4. Abreviaturas Mais Encontradas nas Prescri‡‹es
A/O: Ambos os Olhos ou Ouvidos
AMP: Ampola
CC: Centímetro Cúbico
CƒPS: Cápsulas
COMP: Comprimidos
DRG: Drágea
ENV: Envelope
EV/IV: Endovenosa/Intravenosa
FLAC: Flaconete
G/GR: Grama
MG.: Miligrama
GTS: Gotas
INJ: Injetável
H202: Água Oxigenada
ID: Intradérmica
IM: Intramuscular
KCL: Cloreto de Potássio
NACL: Cloreto de Sódio
KMN04: Permanganato de Potássio
O/D: Olho ou Ouvido Direito
O/E: Olho ou Ouvido Esquerdo
SC: Subcutânea
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S/N: Se Necessrio
ACM: A Crit‰rio do M‰dico
U.I: Unidade Internacional
V.O: Via Oral
V.R: Via Retal
V.V: Via Vaginal
USO INT: Uso Interno
USO EXT: Uso Externo
CLASSIFICA…†O DOS MEDICAMENTOS
Ainda na classifica…€o de medicamentos, n‚s podemos os dividir em alopticos, 
fitoterpicos, homeopticos e florais. 
Medicamentos alopŒticos - S€o aqueles 
medicamentos que produzir€o no 
organismo doente uma rea…€o contrria aos 
sintomas apresentados a fim de neutraliz-
los, por exemplo, se o paciente est com 
dor, toma um analg‰sico. Este tipo de 
medicamento ‰ o mais amplamente 
conhecido e utilizado, comp‹e os 
medicamentos industrializados e onde h 
um numero maior de pesquisas, tamb‰m ‰ 
chamada de terapia convencional.
Medicamentos fitoterŒpicos - S€o aqueles 
medicamentos feitos a base de plantas, eles
inclusive cont‰m parte delas, como por exemplo, partes da folhas, do caule ou da raiz, 
trituradas dentro do comprimido. Eles seguem o mesmo princ†pio da alopatia, sendo o 
princ†pio da “cura pelo diferente”. 
Medicamentos homeopŒticos - S€o considerados uma terapia alternativa, seguindo como 
princ†pio “os semelhantes se curam pelos semelhantes”, este princ†pio foi criado por um 
m‰dico alem€o chamado Christian Friedrich Samuel Hahnemann, em 1796. 
Este tratamento consiste em dispensar ao paciente, doses extremamente dilu†das de 
compostos que em pessoas saudveis causem a enfermidade do paciente. Nessa l‚gica, a 
substƒncia faria o corpo da pessoa “pegar no tranco”, o estimulando a reagir contra a doen…a, 
restaurando-se de dentro para fora. Este tipo de medicamento tem muitos cr†ticos, mas h 
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estudos conclusivos que relatam resultados positivos em pessoas e animais.
Os florais podem ser florais de Bach ou florais quânticos, os primeiros foram criados 
por um médico inglês na década de 30, chamado Edward Bach. Na sua pesquisa ele 
relacionou problemas emocionais a problemas de saúde, pois os primeiros se relacionam com 
a ação de sistema imune culminando nos segundos. 
O doutor Bach criou 38 essências de plantas e florais e relacionou cada problema 
emocional a uma essência, sendo administrado individualmente ou em conjunto, dependo do 
que pessoa está sentindo. 
Florais quânticos são aqueles que propõem curar as pessoas através de procedimentos 
físicos. Para seus defensores nossas células são dotadas de uma memória de estrutura de ação 
e quando entramos em contato com substâncias nocivas, essas memórias são adulteradas, 
proporcionando uma desordem celular. Os florais são aqueles que restabelecem essas 
memórias, por ações biofísicas, que estimulam e harmoniza o campo magneto-elétrico do 
organismo, ele é importante como uma ferramenta coadjuvante para potencializar os 
resultados obtidos emoutras formas tratamento.
Essas são algumas classificações de medicamentos, não é o nosso objetivo aqui dizer 
qual é a melhor ou a pior forma, cada pessoa tem dentro de si suas verdades e em que acredita 
ou deixa de acreditar; nosso único objetivo é informar em relação ao que pode ser encontrado 
no mercado e quais as características de cada tipo de tratamento. Como em nosso dia-a-dia 
tratamos mais com medicamentos alopáticos, as maiorias das informações aqui contidas são 
em relação a esse tipo de medicamento.
Classifica‡ˆo de Medicamentos de Farmacologia
Antibiticos
AMICACINA
Nome Comercial: Amicacina
Composição: Amicacina de 100 mg: amicacina (na forma 
de sulfato) 100 mg; veículo q.s.p. 1,0 ml;
Amicacina de 250 mg: amicacina (na forma de sulfato) 
250 mg; veículo q.s.p. 2,0 ml; Amicacina de 500 mg: 
amicacina (na forma de sulfato) 500 mg; veículo q.s.p. 2,0 
ml.
Apresentação: Amicacina de 100 mg: caixa com 50 ampolas com 1 ml. Amicacina de 250 
mg: caixa com 50 ampolas com 2 ml. Amicacina de 500 mg, caixa: com 50 ampolas com 2 
ml.
Ação Farmacológica: Como os outros aminoglicosídeos são usados normalmente em 
combinação, para o tratamento de infecções sistêmicas severas devido a microorganismos 
sensíveis, gram- negativos e outros. Isto inclui infecções do trato biliar, brucelose, cistite 
fibrosa, endocardites, (estreptocócicas, enterocócicas e estafilocócicas), endometrites, 
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gastrenterites, listerioses, meningites, otites externas e médias, peritonites, pneumonia, 
septicemia, desordens da pele, tais como: queimaduras e úlceras, infecções do trato urinário, 
assim como profilaxia de infecções cirúrgicas e no tratamento de pacientes com 
comprometimento imunológico e os que já estão em cuidados intensivos. Amicacina é 
freqüentemente usada concomitantemente com outros agentes para estender seu espectro de 
ação ou aumentar sua eficácia. Assim, é usado com penicilina para infecções entero e 
estreptococais ou um - lactâmico antipseudomonial para infecções respectivas, ou 
Metronidazol ou Clindamicina para infecções mistas aeróbico-anaeróbica. Amicacina é 
também usado com agentes antimicobacterianos no tratamento de infecções típicas 
micobacterianas.
AMICILON
Nome Comercial: Amicilon
Composição: Cada ampola contém: Sulfato de Amicacina (equivalente à amicacina base) 100 
mg 250 mg .....500 mg. Água para injeção, estéril e apirogênica q.s.p 2 ml 2 ml. 2 ml
Apresentação: Solução injetável: Embalagem com 1 ou 50 ampolas de 2 ml com 100 mg, 250 
mg e 500 mg. USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Ação Farmacológica: Estudos clínicos mostraram a eficácia do sulfato de amicacina nos 
seguintes quadros, quando causados por microorganismos sensíveis: bacteremia e septicemia 
(incluindo sepsis neonatal); infecções severas do trato respiratório, ossos e articulações, 
Sistema Nervoso Central (incluindo meningite), pele e tecidos moles; infecções intra-
abdominais (incluindo peritonite); queimaduras e infecções pós-operatórias (incluindo pós-
cirurgia vascular); infecções recorrentes, complicadas ou graves do trato urinário. O sulfato de 
amicacina e outros aminoglicosídeos não são indicados nos episódios iniciais não 
complicados de infecções urinárias, a menos que os microorganismos não sejam sensíveis a 
outros antibióticos menos tóxicos (nestes casos utilizar doses mais baixas). Devem ser 
realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e determinar a sua 
sensibilidade ao sulfato de amicacina.
O sulfato de amicacina mostrou- se eficaz no tratamento de infecções estafilocócicas e pode 
ser utilizada como terapia inicial em infecções severas suspeitas de serem causadas por 
estafilococos ou bactérias Gram-Negativas, em infecções por cepas sensíveis de estafilococos 
em pacientes alérgicos a outros antibióticos e em infecções mistas por estafilococos e 
bactérias Gram-Negativas. Nos casos severos de sepsis neonatal, pode- se associar outro 
antibiótico do tipo beta-lactâmico para prevenir o surgimento de infecção por 
microorganismos Gram-Positivos como estreptococos e 
pneumococos.
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Antimicoticos
CETONEO
Nome Comercial: Cetoneo
Composi…€o: Cada comprimido cont‰m: cetoconazol 200 mg excipientes q.s.p. 1comprimido 
(celulose microcristalina, lactose, glicolato amido s‚dico, polivinilpirrolidona, estearato de 
magn‰sio e di‚xido de sil†cio). Cada grama do creme dermatol‚gico cont‰m: cetoconazol. 20 
mg excipientes q.s.p. 1g (cera auto- emulsionante, metilparabeno, propilparabeno, 
propilenoglicol, glicerina, butilhidroxitolueno, sulfito de s‚dio, EDTA s‚dico, vaselina 
l†quida, miristato de isopropila, monoestearato de sorbitano e gua purificada).
Apresenta…€o: Comprimido 200mg: Embalagens com 10 e 500* comprimidos.Creme 
Dermatol‚gico 20mg/g: Embalagens contendo 1 e 50* bisnagas com 30g.
*Embalagem Hospitalar.
A…€o Farmacol‚gica:
• Comprimidos: Na profilaxia das infec…‹es mic‚ticas em pacientes imunodeprimidos por 
medica…€o ap‚s queimaduras e/ou transplantes; infec…‹es da boca e do trato gastrintestinal; 
infec…‹es mic‚ticas da pele, unhas e couro cabeludo causadas por
dermat‚fitos ou leveduras; candidiase vaginal (forma cl†nica e cr‡nica); evitar recidivas das 
micoses sist„micas ou at‰ obter remiss€o sorol‚gica; infec…‹es mic‚ticas sist„micas.
• Creme Dermatol‚gico: No tratamento de micoses superficiais, tais como: dermatofitoses 
(Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea manum e Tinea pedis), candid†ase cutƒnea e Pitir†ase 
versicolor.
CIMECORT
Nome Comercial: Cimecort
Composi…€o: Cada grama cont‰m: Cetoconazol 20 mg Dipropionato de betametasona 
(equivalente a 0,5 mg de betametasona base) 0,64 mg Sulfato de neomicina 2,5 mg
Apresenta…€o:
Creme: Bisnaga com 30 e 15 gramas
A…€o Farmacol‚gica: ‰ indicado nas afec…‹es de pele, onde se exige a…‹es antimic‚tica, 
antiinflamat‚ria e antibacteriana, causadas por germes sens†veis, como dermatite de contato, 
dermatite at‚pica, dermatite seborr‰ica, intertigo, disidrose, neurodermatite.
Antivirais
ACICLOVIR
Nome Comercial: ACICLOVIR
Composi…€o: Cada comprimido de aciclovir 200 mg cont‰m: aciclovir 200 mg Excipientes: 
amidoglicolato de s‚dio, lactose, celulose microcristalina, povidona, estearato de magn‰sio, 
corante azul. Cada comprimido de aciclovir 400 mg cont‰m: aciclovir 400 mg Excipientes: 
celulose microcristalina,
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Apresenta…€o: Comprimido
• aciclovir 200 mg - Embalagens contendo 25 comprimidos.
• aciclovir 400 mg - Embalagens contendo 30 comprimidos.
A…€o Farmacol‚gica
• aciclovir 200 mg
Tratamento de infec…‹es pelo v†rus Herpes simplex na pele e mucosas, inclusive herpes 
genital inicial e recorrente.
Supress€o (preven…€o de recidivas) de infec…‹es recorrentes por Herpes simplex em pacientes
imunocompetentes. Profilaxia de infec…‹es por Herpes simplex em pacientes
imunocomprometidos.
• aciclovir 400 mg Tratamento de infec…‹es por Herpes zoster.
Supress€o (preven…€o de recidivas) de infec…‹es recorrentes por Herpes simplex em pacientes
imunocompetentes.
AVIRAL
Nome Comercial: AVIRAL
Composi…€o: Cada grama do creme cont‰m: Aciclovir 0,05 g. Excipiente q.s.p. 1 g.
Apresenta…‹es: Creme ‰ apresentado em bisnagas contendo 10 e 15 g.
A…€o Farmacol‚gica: Creme ‰ indicado para o tratamento de infec…‹es pelo v†rus Herpes 
simplex da pele, inclusive herpes genital e labial inicial e recorrente.
AntiparasitŒrios
ALBENDAZOL
Nome Comercial: ALBENDAZOL
Composi…€o: cada comprimido cont‰m: Albendazol 200 
mg;excipientes: manitol, amido, lcool et†lico, polividona, 
celulose microcristalina, croscarmelose s‚dica, estearatode 
magn‰sio. Cada ml de suspens€o cont‰m: Albendazol 40 mg; 
excipientes: sacarina s‚dica, ciclamato de s‚dio, 
carboximetilcelulose s‚dica, cido benz‚ico, lcool et†lico, 
sorbitol, polissorbato 80, ess„ncia de abacaxi, gua purificada.
Apresenta…€o: caixa com 1 blister com 2 comprimidos. 
Suspens€o oral e frasco de vidro ƒmbar com 10 ml.
A…€o Farmacol‚gica: tratamento das parasitoses intestinais 
simples ou mistas por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, 
Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia spp e Strongyloides stercoralis.
ATENASE
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Nome Comercial: ATENASE
Composição: Cada comprimido mastigável contém: Niclosamida 500 mg Excipiente ( amido, 
manitol, sacarina s6dica, estearato de magnésio,talco e vanilina) q.s.p. 1 comprimido
Apresentação: Caixa contendo 4 comprimidos mastigáveis.
Ação Farmacológica: Tratamento da teníase (Taenia solium e saginata) e da himenolepíase 
(Hymenolepis nana e diminuta).
Sulfonamidas
DARAPRIM
Nome Comercial: DARAPRIM ou PIRIMETAMINA.
Apresentação: Embalagens contendo 100 comprimidos.
Composição: Cada comprimido contém: pirimetamina 25 
mg; excipientes q.s.p 1 comprimido. (amido de milho, 
estearato de magnésio, lactose, dioctilsulfossucinato
de sódio).
Ação Farmacologica: é um medicamento usado no combate 
de infecções por protozoários. É comumente usado no 
tratatamento e prevenção da malária e, combinado com a 
sulfadiazina, no tratamento da toxoplasmose em pacientes 
imunossuprimidos. Atua na inibição da enzima dihidrofolato redutase (DHFR), a qual é 
importante na síntese do ácido fólico.
SULADRIN
Nome Comercial: SULADRIN ou SULFADIAZINA.
Apresentação: Comprimido - Cartucho com 50 envelopes x 4 unidades
Composição: Cada comprimido contém 500mg de sulfadiazina e 
excipientes [amido, dextrina, talco, estearato de magnésio e 
polivinilpirrolidona].
Ação Farmacologico: atua por ação bacteriostática. A sulfadiazina é 
eficiente no tratamento das infecções gonocócicas, estafilocócicas, 
estreptocócicas e meningocócicas.
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Anti-HistamŽnico
ALLEGRA 120 mg
Nome Comercial: ALLEGRA 120 mg ou Cloridrato de 
fexofenadina
Apresentação: Comprimidos revestidos de 60 mg: caixa 
com 10 e 20 comprimidos.Comprimidos revestidos de 
120 mg: caixa com 5 e 10 comprimidos
Comprimidos revestidos de 180 mg: caixa com 5 e 10 
comprimidos
Composição: Cada comprimido revestido contém: 
cloridrato de fexofenadina (equivalente a 112 mg de 
fexofenadina). 120 mg excipientes q.s.p. 1 comprimido
(celulose microcristalina, amido de milho pré-
gelatinizado, croscarmelose sódica, estearato de 
magnésio, hipromelose, povidona, dióxido de titânio, 
dióxido de silício, macrogol 400, composto de óxido de ferro rosa e composto de óxido de 
ferro amarelo).
Ação Farmacológica: ALLEGRA® está indicado como anti- histamínico no tratamento das 
manifestações alérgicas, tais como rinite alérgica e urticária.
ALTIVA
Nome Comercial: ALTIVA ou cloridrato de fexofenadina
Apresentação: Comprimidos revestidos de 120 mg: caixas com 10 
comprimidos
Comprimidos revestidos de 180 mg: caixas com 10 comprimidos
Composição: Comprimidos de 120 mg Cada comprimido revestido 
contém: Cloridrato de fexofenadina . 120mg Excipiente .q.w.p. 1 
comprimido Excipiente: celulose microcristalina, croscarmelose 
sódica, povidona, estearato de magnésio, opadry OY- 20A54616 
(rosa), óxido férrico vermelho, Óxido férrico amarelo e macrogol 
400.
Comprimidos de 180 mg Cada comprimido contém: Cloridrato de fexofenadina .180mg 
Excipiente. q.w.p. 1 comprimido Excipiente: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, 
povidona, estearato de magnésio, opadry OY- 20A54616 (rosa), óxido férrico vermelho, 
Óxido férrico amarelo e macrogol 400.
Ação Farmacológica: ALTIVA (cloridrato de fexofenadina) está 
indicado como anti- histamínico no tratamento das 
manifestações alérgicas, tais como rinite e urticária.
AntitussŽgenos
DROPROPIZINA
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Nome Comercial: Dropropizina
Apresentação: Xarope adulto 3 mg/mL: embalagens contendo 1 e 50* frascos de 120 mL com 
copo medida Xarope pediátrico 1,5 mg/mL: embalagens contendo 1 e 50* frascos de 120 mL 
com copo medida Embalagem hospitalar.
Composição: Cada mL de xarope pediátrico contém: dropropizina.1,5mg veículo q.s.p.. 
.1,0mL (açúcar granulado, sorbitol, ácido benzóico, benzoato de sódio, álcool etílico 96° GL, 
corante vermelho eritrosina F.D.C. nº 3, essência de morango, ácido cítrico,
glicerol, água purificada). Cada mL de xarope adulto contém: dropropizina..3,0mg
veículo q.s.p.1,0mL (açúcar granulado, sorbitol, ácido benzóico, benzoato de sódio, álcool 
etílico 96° GL, corante amarelo F.D.C. nº 6, essência de laranja, ácido cítrico, glicerol, água 
purificada).
Ação Farmacológica: A dropropizina é indicada para o tratamento sintomático da tosse 
irritante e improdutiva associada a várias condições respiratórias.
ANTUX
Nome Comercial: ANTUX ou LEVODROPROPIZINA
Apresentação: Xarope em frasco de vidro âmbar e em frasco de plástico PET âmbar de 120 
ml, acompanhado de copo- medida de 10 ml. Solução oral (gotas) em frasco de plástico opaco 
gotejador de 20 ml
Composição: xarope: Cada 5 ml contém: Levodropropizina 30 mg 
Excipientes: sorbitol solução 70%, glicerol, álcool etílico, 
propilenoglicol, ciclamato sódico, sacarina sódica, metilparabeno, 
citrato de sódio diidratado, propilparabeno, ácido cítrico monoidratado, 
glicirrizinato monoamônico, polividona, cloreto de sódio, aroma 
artificial de cereja, corante amarelo FDC nº 5, corante vermelho FDC 
nº 40, açúcar líquido e água purificada. Solução oral (gotas): Cada ml 
(30 gotas) contém: Levodropropizina 30 mg
Excipientes: sorbitol solução 70%, glicerol, álcool etílico, 
propilenoglicol, ciclamato sódico, sacarina sódica, metilparabeno, 
propilparabeno, glicirrizinato monoamônico, polividona, cloreto de 
sódio, corante amarelo FDC nº 5, açúcar líquido, corante amarelo FDC 
nº 6, aroma artificial de limão, aroma artificial de mel, 
polietilenoglicol,cremophor e água purificada.
Ação Farmacológica: Terapia sintomática da tosse improdutiva, irritativa e seca, consequente 
à patologia obstrutiva (bronquite) e constritiva (laringite, traqueíte), e também de tosses 
associadas a processo de base infecciosa.
Expectorantes
ALERGO GLUCALBET
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Nome Comercial: ALERGO GLUCALBET Expectorante
Apresentação: Vidro contendo 120 ML.
Composição: Cada 10 ml contem: Maleato de Mepiramina 7,5 mg, Citrato de Pentoxiverina 
7,5 mg Gluconato de Cálcio 50mg, Cloreto de Amônio 100 mg e Veiculo Aromatizado Q.S.P. 
10 ml.
Ação Farmacológica: Tratamento das Traqueobronquites, Afeclçoes do aparelho respiratório 
de fundo alérgico. Coadjuvante no tratamento da asma bronquite catarral crônica e dos 
fumantes.
BISOLVON
Nome Comercial: BISOLVON ou Cloridrato de bromexina
Apresentação: Xarope expectorante: Frasco com 120 ml. 
Solução expectorante: Frasco com 50 ml.
Composição: Xarope expectorante: Cada 10 ml (1 copo-
medida) contém: Cloridrato de bromexina, 8 mg. Excipientes: 
Acido tartárico, ácido benzóico, carboximetilcelulose sódica, 
glicerina, sorbitol a 70%, aroma de frutas 52504 T, álcool 
etílico, água desionizada. Solução expectorante: Cada ml (15
gotas) contém: Cloridrato de bromexina, 2 mg. Excipientes: 
Acido tartárico, metilparabeno, água desionizada.
Ação Farmacológica: Como terapêutica secretolítica e 
expectorante nas afecções broncopulmonares agudas e 
crônicas,

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