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Relatório de Climatologia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS
CAMPUS I
ENGENHARIA AGRONÔMICA
RELATÓRIO DE VISITA A INMET: ESTAÇÃO CLIMATOLOGICA PRINCIPAL DE PALMAS - TO
PALMAS – TO
2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS
CAMPUS I
ENGENHARIA AGRONÔMICA
BRUNA GONÇALVES MONTEIRO
RELATÓRIO DE VISITA A INMET: ESTAÇÃO CLIMATOLOGICA PRINCIPAL DE PALMAS - TO
Relatório apresentado a componente Climatologia e Meteorologia do curso de Engenharia Agronômica da UNITINS, como requisito de nota, sob orientação do professor José Luiz Cabral. 
PALMAS – TO
2014
INDÍCE DE FIGURAS
Fig. 01 – Abrigo Meteorológico a esquerda e os termômetro de máxima e mínima, o conjunto psicrômetro e evaporímetro de piche a direita.	9
Fig. 02 Heliógrafo	 Fig. 03 Actinógrafo	10
Fig. 04 Conjunto de Geotermômetro	10
Fig. 05 Pluviográfo	11
Fig. 07 Anemômetro à 2m de altura	11
Fig. 09 Tanque classe A junto com o poço tranquilizador	11
Fig. 10 Barógrafo	12
Fig. 12 Anemógrafo	12
Fig. 11 Barômetro	12
INTRODUÇÃO 
A meteorologia é definida como a ciência que estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera, e está relacionada ao estado físico, dinâmico e químico da atmosfera, as interações entre elas e a superfície terrestre subjacente. Como o próprio nome sugere, nos fornece uma visão mais simples dos fenômenos atmosféricos que ocorrem em nosso dia a dia. Baseados em observações, os elementos meteorológicos mais importantes do ar, a velocidade e direção do vento, tipo e quantidade de nuvens, podemos ter uma boa noção de como o tempo está se comportando num determinado instante e lugar. Engloba tanto tempo como clima, enquanto os elementos da meteorologia devem necessariamente estar incorporados na climatologia para torná-la significativa e científica.
Os fenômenos meteorológicos são estudados a partir das observações, experiências e métodos científicos de análise. A observação meteorológica é uma avaliação ou uma medida de um ou vários parâmetros meteorológicos. As observações são sensoriais quando são adquiridas por um observador sem ajuda de instrumentos de medição, e instrumentais, em geral chamadas medições meteorológicas, quando são realizadas com instrumentos meteorológicos. A reunião desses instrumentos em um mesmo local é denominada estação meteorológica. A fim de se conhecer essa reunião ou Estação Meteorológica a turma de Climatologia e Meteorologia da Universidade Estadual do Tocantins realizou no dia 24 de Março de 2014 às 08h, uma visita à Estação Climatológica principal de Palmas, onde essa estação de superfície pertence ao 10º distrito de meteorologia.
LOCAL DA VISITA 
A visita foi realizada na ESTAÇÃO CLIMATOLOGICA PRINCIPAL DE PALMAS – TO, situada na quadra 112 sul, Rua SR-7 52, ao lado da Unifarma distribuidora. 
OBJETIVO 
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tem por missão prover informações meteorológicas à sociedade brasileira e influir construtivamente no processo de tomada de decisão, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País.
O enfoque dessa visita teve como objetivo conhecer e analisar o funcionamento do Instituto Nacional de Meteorologia de Palmas, observando os procedimentos necessários de trabalho para cada equipamento utilizado na estação, seguindo em conformidades às normas exigidas em relação a localização dos equipamentos, tipo do terreno, tipo de cobertura vegetal do solo, padronização dos horários de observação e dos procedimentos operacionais, como a calibração e aferição dos equipamentos, para que se possa fazer comparação de dados em diferentes estações localizadas em qualquer outro lugar.
JUSTIFICATIVA 
Tais observações no local justifica salientar uma serie de inconformidades vista no decorrer da visita. Para efeito disso obtém – se dados não tão precisos quanto se fosse feito a elaboração e organização do espaço de maneira adequada. Viu – se que a estação está sujeita a todo tipo de influência que cerca ao seu redor, como: local próximo a arborizações e edificações, distâncias inadequadas, presença de animais, vegetação rasteira alta e entre outras influências.
 Assim dificulta na missão de coleta de informações meteorológicas confiáveis para Sociedade Brasileira e influência construtiva no processo de Tomada de Decisão contribuindo para o desenvolvimento sustentado do País. Esta missão deve ser atingida por meio do monitoramento, análise e previsão do tempo e do clima, fundamentados em pesquisa aplicada, no trabalho em parceria e no compartilhamento do conhecimento, com ênfase em resultados práticos e confiáveis. Sendo necessária a correta Instalação da estação meteorológica como um dos métodos de prevenção de falhas dos dados. 
O Local onde é instalado convenientemente um conjunto de instrumentos que descrevem de maneira sucinta as condições meteorológicas ocorrentes no momento da observação. 
Escolha do local: Devem ser representativos da região. Tem abrangência de cerca 150 km² ao redor da estação. Requisitos da área: 
a) exposição aos ventos gerais da região, devendo-se para não instalar em fundo de vale; 
b) deve apresentar horizontes amplos, ou seja, não podem ter barreiras que impeçam a incidência da radiação solar ou que modifiquem o vento; 
c) distante de cursos d’água, pois modificam o balanço de energia; 
d) o solo deve ser representativo da região, plano, que não acumulem água e deve ser gramada a fim de minimizar o efeitos das diferentes texturas. 
e) o acesso da estação deve ser voltado para o sul. 
 
Montagem: a área que os aparelhos devem ocupar deve ser tal que evite o sombreamento ou interfer6encia de um equipamento sobre outro. A estação deve ser cercada a fim de evitar animais na área. A tela deve ser de arame galvanizado com malha de 5cm e 1,5m de altura (OMM). O terreno deve ser plano, gramado e bem drenado. Junto a estação deve existir uma casa de alvenaria que tem por finalidade conter os instrumentos de medida de pressão, além do rádio amador. 
 
Localização dos instrumentos: a finalidade é que um instrumento não interfira na medição do outro. Na porção norte devem ficar os instrumentos que não podem ser sombreados como o heliógrafo, actinógrafo, geotermômetros, tanques de evaporação, pluviômetros e evapotranspirômetros. Na porção central deve ser instalado o abrigo meteorológico, o qual deve ter a porta voltada para o sul. Na porção sul devem ser instalados os aparelhos mais altos como, por exemplo, o anemômetro. 
 
Cuidados gerais: A grama deve ser cortada periodicamente a fim de se manter a 10 cm evitando-se o sombreamento de equipamentos. Os equipamentos devem ser calibrados periodicamente. Cercas e mourões devem ser pintados de branco e as portas da estação e do abrigo devem ser mantidas fechadas. 
REVISÃO DE LITERATURA
O Sistema de Coleta e Distribuição de Dados Meteorológicos do Instituto (temperatura, umidade relativa do ar, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, precipitação, entre outras variáveis) é dotado de estações meteorológicas de superfície, onde se é essencial uma composição instrumental sequenciada a seguir: 
 - Registra continuamente a direção (em graus) e a velocidade instantânea do vento (em m/s), a distância total (em km) percorrida pelo vento com relação ao instrumento e as rajadas (em m/s).
Anemômetro - Mede a velocidade do vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a direção (em graus).
Barógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica em milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em milibares (mb).
Barômetro de Mercúrio - Mede a pressão atmosférica em coluna de milímetros de mercúrio (mm Hg) e em hectopascal (hPa).
Evaporímetro de Piche - Mede a evaporação - em mililitro (ml) ou em milímetros de água evaporada - a partir de uma superfície porosa, mantida permanentemente umedecidapor água.
Heliógrafo - Registra a insolação ou a duração do brilho solar, em horas e décimos.
Higrógrafo - Registra a umidade do ar, em valores relativos, expressos em porcentagem (%).
Microbarógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica - em milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em hectopascal (hPa), numa escala maior que a do Barógrafo, registrando as menores variações de pressão, o que lhe confere maior precisão.
Piranógrafo - Registra continuamente as variações da intensidade da radiação solar global, em cal.cm².mm¹.
Piranômetro - Mede a radiação solar global ou difusa, em cal.cm².mm¹.
Pluviógrafo - Registra a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
Pluviômetro - Mede a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
Psicrômetro - Mede a umidade relativa do ar - de modo indireto - em porcentagem (%). Compõe-se de dois termômetros idênticos, um denominado termômetro de bulbo seco, e outro com o bulbo envolvido em gaze ou cadarço de algodão mantido constantemente molhado, denominado termômetro de bulbo úmido.
Tanque Evaporimétrico Classe A - Mede a evaporação - em milímetros (mm) - numa superfície livre de água.
Termógrafo - Registra a temperatura do ar, em graus Celsius (°C).
Termohigrógrafo - Registra, simultaneamente, a temperatura (°C) e a umidade relativa do ar (%).
Termômetros de Máxima e Mínima - Indicam as temperaturas máxima e mínima do ar (°C), ocorridas no dia.
Termômetros de Solo - Indicam as temperaturas do solo, a diversas profundidades, em graus Celsius (°C).
 
ITENS DE INCONFORMIDADE 
	Ao decorrer da visita, pode – se observar uma série de erros associados, identificados como: erros sistemáticos e erros humanos. Sendo alguns citados a seguir: 
	- Estação suprimida pela urbanização; 
	- Termômetros em geral quebrados;
	- Falta de equipamentos no interior do abrigo meteorológico, como: Higrómetro e Higrotermógrafo. 
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO 
Fig. 01 – Abrigo Meteorológico a esquerda e os termômetro de máxima e mínima, o conjunto psicrômetro e evaporímetro de piche a direita. 
Fig. 02 Heliógrafo					Fig. 03 Actinógrafo
Fig. 04 Conjunto de Geotermômetro
 
Fig. 05 Pluviográfo 				Fig. 06 Pluviômetro
Fig. 07 Anemômetro à 2m de altura			Fig. 08 Anemômetro 
Fig. 09 Tanque classe A junto com o poço tranquilizador
Fig. 10 Barógrafo
Fig. 12 Anemógrafo 
Fig. 11 Barômetro						
CONCLUSÃO 
	A realização da visita técnica à Estação Climatológica principal de Palmas acrescentou um conhecimento a mais para os acadêmicos do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Tocantins, pois pode perceber a tamanha substancialidade que esses estudos meteorológicos exerce sobre a sociedade, disponibilizando dados que são de suma importância em diversas áreas, como agricultura, defesa civil, controle da qualidade do ar, agropecuária e navegação. Fatores importantes no desenvolvimento econômico, social e ambiental. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Disponível em: 
http://www.ufrgs.br/lmqa/arquivos/uploads/NotasAula_1.pdf
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=instrumentos

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