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Explique o instituto da transação penal e da composição civil e suas consequências?
R: Todo cidadão réu primário e de bons antecedentes tem direito a um benefício chamado Transação Penal quando envolvido em qualquer crime de competência do Juizado Especial Criminal. 
Essa vantagem consiste em um acordo realizado entre cidadão e promotor. Por esse pacto, a pessoa se compromete a ajudar uma entidade carente, com dinheiro ou prestação de serviços. Por outro lado, o promotor, representante do Ministério Público, se compromete a arquivar o processo, sem que haja julgamento do mérito, assim que a prestação for cumprida. 
A vantagem dessa transação, que pode ser utilizada a cada cinco anos, é a seguinte: o cidadão que não se defendeu e deixou de apresentar testemunhas ou outras provas não está sendo condenado. Não sendo condenado, sua ficha criminal continua limpa, o que é bastante útil, por exemplo, se a pessoa estiver à procura de um emprego.
Qual recurso cabível do não recebimento da denuncia e da queixa do juizado especial criminal?
R: art 82 caput
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.
§ 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias.
§ 3º As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita magnética a que alude o § 3º do art. 65 desta Lei.
§ 4º As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento pela imprensa.
§ 5º Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão.
Qual recurso cabível da composição civil?
R: não há recurso cabível, pois se trata de um acordo entre as partes.
Explique em que momento se realizará a defesa preliminar do procedimento sumaríssimo.
R: 
Explique sursis processual.
R: Sursis é uma suspensão condicional da pena, aplicada à execução da pena privativa de liberdade, não superior a dois anos, podendo ser suspensa, por dois a quatro anos1 , desde que2 3 :
o condenado não seja reincidente em crime doloso;
a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; e
não seja indicada ou cabível a substituição por penas restritivas de direitos.
É medida de política criminal no Código Penal Brasileiro, que tem o fim de estimular o condenado a viver, doravante de acordo com os imperativos sociais cristalizados na lei penal, de onde logicamente para ser concedido é necessário haver convicção de que não haverá perigos à sociedade.
Quantas testemunhas posso arrolar no procedimento sumaríssimo?
R: Art. 34. As testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido.
§ 1º O requerimento para intimação das testemunhas será apresentado à Secretaria no mínimo cinco dias antes da audiência de instrução e julgamento.
§ 2º Não comparecendo a testemunha intimada, o Juiz poderá determinar sua imediata condução, valendo-se, se necessário, do concurso da força pública.
Qual recurso cabível numa sentença omissiva no juizado especial ?
R: embargos de declaração, 5 dias para interpor
Explique citação no procedimento sumarissimo e suas consequências quando o autor da infração estiver em local incerto e não sabido.
R: não existe citação no processo sumaríssimo, se tiver que citar será remetido ao procedimento sumario,
No processo penal, explique suas formas de citação e suas consequências.
R: pessoal, por edital e hora certa.
Pessoal: se o réu não comparecer o Estado fornecerá defensor.
Edital: A citação por edital é medida excepcional, só sendo utilizada quando frustradas as possibilidades de citação pessoal, por ser impossível localizar o réu (art. 361 do CPP).
Hora certa: Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
Parágrafo único.  Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo.
Se o réu for citado por edital não comparecer, não constituir defensor, qual a consequência ?
R: se o réu citado por edital não comparecer nem constituir advogado, o processo ficará suspenso e também será suspenso o prazo prescricional (atenção: se o réu foi citado pessoalmente e não comparecer nem constituir advogado, será decretada sua revelia).
O juiz, mesmo aplicando o art. 366 do Código de Processo Penal, se presente os motivos, poderá decretar a prisão preventiva do acusado. Poderá também determinar a produção das provas consideradas urgentes. Se o fizer, nomeará um defensor dativo.
O processo e o prazo prescricional ficarão suspensos por prazo indeterminado até que o réu seja encontrado. Como a Lei n. 9.271/96 não estabeleceu um limite máximo para a suspensão do prazo prescricional, poderia ser criado no caso concreto um crime imprescritível. Somente a CF pode, no entanto, prever crimes imprescritíveis (que são o racismo e a ação de grupos armados civis ou militares contra o Estado Democrático de Direito e a Ordem Constitucional – art. 5.º, incs. XLII e XLIV).
Se o réu for citado por hora certa, não comparecer, não constituir defensor qual sua consequência?
R: Com a alteração introduzida pela lei 11.719/08, o Código de Processo Penal passa a contar com uma nova figura: a citação por hora certa. O novo artigo 362 do CPP dispõe:
Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
Parágrafo único.  Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo.
Explique por quanto tempo o procedimento poderá ficar suspenso quando o réu for citado por edital?
R: O entendimento adotado quase de forma unânime por doutrina e jurisprudência foi o de que o prazo prescricional deve ficar suspenso pelo prazo da prescrição da pretensão punitiva (prescrição em abstrato), levando em conta o máximo da pena e considerando-se as balizas do art. 109 do CP. Assim, se o delito prescreve, abstratamente, em 8 anos, é por esse tempo que a contagem da prescrição deve ficar suspensa, após o que volta a correr pelo saldo restante. Esse entendimento, além de evitar, na prática, a imprescritibilidade dos delitos, afigura-se proporcional, na medida em que o prazo de prescrição ficará suspenso por mais ou menos tempo, de acordo com a maior ou menor gravidade do delito. Um mesmo prazo de suspensão da prescrição para todos os delitos violaria, flagrantemente, o princípio da proporcionalidade.
 Explique absolvição sumaria.
R: Absolvição sumária
1) Ato do juiz, em processos submetidos ao tribunal do júri, consistente em desde logo determinar a absolvição do réu em decorrência de seu convencimento de que ocorre circunstância que exclui o crime ou isenta o acusado da aplicação da pena. 2) Distingue-se da impronúncia principalmente pelo fato de que esta permite a renovação do processo, enquanto não extinta a punibilidade e existindo novas provas.
Explique defesa preliminar.
R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Quantas testemunhas poderão ser arroladas no procedimento sumario e ordinário?
Ordinário : 8 testemunhas
Sumario : 5 testemunhas.
Explique que testemunhas tem o direito a se recusar e qual a consequência?
R: Art. 206 - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
Que testemunhas podem se negar a depor alegando que são proibidas de dar depoimento.
R: Art. 207 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Explique sistema de valoração das provas.
R: Em âmbito processual penal, existem, basicamente, três sistemas de avaliação e valoração das provas: o denominado sistema tarifado, o sistema de livre convencimento, e o sistema de livre convencimento motivado (ou persuasão racional).
Segundo o sistema tarifado, a lei estabeleceria, previamente, o valor de cada prova, bem como a hierarquia entre elas, vinculando a atividade apreciativa do magistrado.
Não obstante tratar-se de regime de valoração probatória, já sepultado pela atividade jurisdicional, ao dissertar sobre o assunto, e referindo-se ao Código de Processo Penal, Paulo Rangel assevera a existência de resquícios desse sistema na ordem processual brasileira:
(...) em seu art. 158 c/c art. 564, III, b, a lei exige exame de corpo de delito nas infrações penais que deixam vestígios, sob pena de nulidade. Ou seja, para a lei, somente poderá ser provado o fato se houver exame de corpo de delito, pois, do contrário, haverá nulidade do processo. (RANGEL, 2009, p. 469)
Pelo sistema do livre convencimento, estaria o juiz absolutamente livre para decidir, restando dispensado, inclusive, da motivação de sua decisão. Poderia, inclusive, valer-se daquilo que não está nos autos, trazendo ao processo valores pré-concebidos e crenças pessoais.
Por essa razão, deve referido sistema ser visto com firmes reservas. O insigne processualista Eugênio Pacelli de Oliveira (2008, p. 291) lembra que o direito processual moderno, abandonando essa forma de valoração, “caminhou para o sistema do livre convencimento motivado, ou da persuasão racional”.
De fato, o sistema do livre convencimento motivado, é aquele adotado no Brasil. Nele, está a autoridade judicial livre para decidir e apreciar as provas que lhe são submetidas, desde que o faça de forma fundamentada, nos exatos termos prescritos no art. 93, IX da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004 .
A esse respeito, o art. 155 do Código de Processo Penal, alterado pela reforma deflagrada em 1988, preceitua:
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (BRASIL, 1941)
Não obstante a relevância da classificação acima disposta, o que efetivamente interessa no ponto é o fato de que, no processo penal, nenhuma prova terá valor absoluto, sequer a confissão ou os exames periciais.
É esse, a propósito, o fundamento do princípio da busca da verdade real, próprio da seara processual penal, em contrapartida à busca da verdade formal, inerente processo civil, porquanto naquele, diferentemente deste, está presente, de forma impositiva e prevalente sobre qualquer outro, o inafastável interesse público.
Assim é que a autoridade judicial não deve pautar sua decisão apenas nesta ou naquela prova apresentada, fundamentando, sempre e sem qualquer exceção, sua atividade decisória. Ao contrário, deverá sopesar todo o conjunto, formando seu convencimento a partir de critérios que levem em consideração a totalidade dos elementos trazidos aos autos. É essa, portanto, a essência do sistema do livre convencimento motivado de valoração das provas em âmbito processual penal.
Explique e diferencie provas ilícitas e provas ilegitimas.
R: Prova Ilícita: é aquela que é produzida com a ofensa a uma norma de Direito Material. Ex: Art. 5º, III, XI e XII da CRFB/88;
Prova Ilegítima: é aquela produzida com a ofensa ao Direito Processual. Ex: Art. 207 (Segredo Profissional); Art. 210 (Falso Testemunho); (Art. 226 (Reconhecimento de Pessoas e Coisas); Art. 243 (Do Mandado de Busca) Todos do CPP.
Qual a consequência se a testemunha faltar quando devidamente intimada?
R: o juiz poderá exigir o comparecimento coercitivo da mesma ( mediante força policial . guarnição ).
Explique como será realizado o depoimento de testemunhas surdas e mudas.
Art. 192. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma seguinte: (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente; (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito; (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo dará as respostas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
Parágrafo único. Caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

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