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Grupos Operativos

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4/19/2012
1
GRUPOS OPERATIVOS
Profa. Dra. Laura Vilela e Souza
Disciplina Teorias de Grupo
TEORIA E TÉCNICAS
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� Nasceu em Genebra, na Suiça em 1907
� Em 1910 sua família mudou-se para a 
Argentina
� Contato cultural: a mitologia guarani
(morte, loucura e o mágico)
� Busca pelo esclarecimento dos 
mistérios
� Influência de Freud – Busca pelo latente
� Relação do conflito com a patologia
emocional
Enrique Pichón-Rivière
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Enrique Pichón-Rivière
� Não oferece sua teoria de forma 
sistematizada
� Contribuição latino-americana mais
importante sobre funcionamento grupal
� Bion tem muita semelhança, mas um não
conhecia a obra do outro
(OSÓRIO, 2003)
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Sugestões de leitura
PICHÓN-RIVÈRE, E. O 
processo grupal. Tradução 
M. A. F. Velloso. 7ª. ed. São 
Paulo: Martins Fontes, 2005. 
PICHÓN-RIVÈRE, E. Teoria 
do vínculo. Tradução Eliane 
Toscano Zamikhouwsky. 6ª. 
ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 2000. 
MEIRELES, M. M.; 
VELLOSO, M. A. F. Seguir a 
aventura com Enrique José 
Pichón-Rivière: uma 
biografia. São Paulo: Casa 
do psicólogo, 2007. 
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Histórico do trabalho de 
Pichón com grupos
� Primeiro grupo: alunos que frequentavam o hospital 
que tinham contato com pacientes
� Objetivo do grupo: analisar o aprender: no contato 
com pacientes psiquiátricos
� Primeiro acontecimento nesse grupo:
� Situações fóbicas
� Temor de penetrar na situação
� Temor de penetrar no próprio campo do grupo
� Situação de rejeição
� Resistência a aprender
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Histórico do trabalho de 
Pichón com grupos
� Terceira sessão: situação especial:
� Exame sobre psicopatologia: várias ansiedades 
depressivas, paranóides, etc
� Náuseas e vômitos
� Pichón entende os fenômenos de resistência ao 
conhecimento que aparecem nesses grupos
� Começa a aproveitar a situação do grupo para o 
ensino
� O tema da aula não tem uma ordenação sistemática
� Os alunos vão trazendo as dificuldades
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Mundo interno
• Habitado por pessoas, lugares e vínculos
• Na conversa com pacientes, observação de dois fenômenos
distintos:
• Manifestação explícita
• Elementos latentes
Pensamento psicanalítico: “por trás de toda conduta ´desviada´
subjaz uma situação de conflito, sendo a enfermidade a 
expressão de uma tentativa de adaptação ao meio” p. 4
• Fez formação em psicanálise e análise didática
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005) GR
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Objetos Internos
� Ao analisar pacientes psicóticos, observou seus 
mecanismos transferenciais
�Obteve a certeza de objetos internos
� Mundo interno:
� Cenário dinâmico de objetos e relações
� Tentativa de reconstruir a realidade exterior
� Mas os objetos e os vínculos pela passagem fantasiada 
a partir do fora para dentro sofrem modificações
� Como o teatro: não é uma repetição idêntica do texto, 
mas uma recriação do ator
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Vínculo
� Amplia o conceito de relação de objeto (freudiana) 
para a nova formulação chamada vínculo
� Definição de vínculo:
“uma estrutura complexa que inclui um sujeito, um objeto e 
sua mútua inter-relação com processos de comunicação 
e aprendizagem” (PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005, p. 5)
� São relações intersubjetivas que passam a acontecer a partir 
de necessidades 
� As fantasias inconscientes participam da produção dessas 
necessidades
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“Essas estruturas vinculares que incluem o sujeito, o 
objeto e suas mútuas inter-relações se configuram com 
base em experiências muito precoces; por isso
excluímos de nossos sistemas o conceito de instinto, 
substituindo-o pelo de experiência”
(PICHÓN-RIVIÈRE, 2005, p. 46)
Vínculo
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Estrutura vincular
� Estrutura porque depende de 2 elementos: sujeito e 
objeto interagem mutuamente
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
� Nessa interação ocorre a internalização 
dessa estrutura relacional
� Adquire uma dimensão intra-subjetiva
� Nessa internalização: "terá 
característica determinadas pelo 
sentimento de gratificação ou frustração 
que acompanha a configuração inicial 
do vínculo" (p. 5)
� Assim, ele será um vínculo BOM ou 
MAU
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� Relações INTRA-SUBJETIVAS: 
estruturas internalizadas
� Se articulam no mundo interno
� Essas estruturas vinculares 
condicionarão as características de 
aprendizagem da realidade
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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� O confronto entre inter-subjetivo e 
intra-subjetivo pode ser:
� Dialético (facilitador)
� Dilemático (difícil)
� Disso depende se o processo de 
interação é:
� CIRCUITO ABERTO (ESPIRAL)
� CIRCUITO FECHADO 
(ESTEREOTIPIA)
� Vínculo se desenvolve em uma 
espiral contínua
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Uma grande mudança
epistemológica para Pichón
� Conceito de vínculo: conduz à definição da psicologia como 
psicologia social
� Crítica ao determinismo dos instintos no psiquismo
�Ao considerar endógeno: desconsidero a possibilidade de 
mudança
� O psiquiatra entra no jogo da segregação do paciente
� Necessidade de romper com pensamento psicanalítico ortodoxo: 
� Grande crise para Pichón
� Objeto de investigação: o indivíduo-em-situação
� Pichón: dimensão dialética
(OSÓRIO, 2003)
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� Saúde: adaptação ativa à realidade
� Sujeito sadio: apreende o objeto, o transforma e 
transforma a si mesmo
� A síntese: resolve a situação conflitiva
� Circuito aberto: trajetória em espiral
� Circuito fechado: estereotipia
(OSÓRIO, 2003)
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� Saúde: por meio da percepção, penetração e empatia, 
o sujeito é reconhecido e mantido a uma distância 
ótima do sujeito: ALTERIDADE
� Referência, verificação e avaliação do mundo externo
� Adaptação ativa à realidade leva à aprendizagem
� Sujeito sadio: apreende o objeto e o transforma e 
assim modifica a si mesmo
INTERJOGO DIALÉTICO
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Saúde mental
“A tarefa deve estar centrada no como obter uma maior saúde 
mental numa comunidade específica, situada no tempo e no espaço” 
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005, p. 42)
SAÚDE MENTAL: medida principalmente em termos de qualidade 
de comportamento social
Suas causas de manutenção e deterioração:
o Relacionadas com situações sociais
o Fatores sócio-econômicos
o Estrutura de família em estado de mundança
o Índice de incerteza social
Sujeito muda – muda a sociedade – que muda o sujeito
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� A síntese resolve a situação dilemática
� Ao mesmo tempo se transforma no ponto inicial de 
outro processo
� Obstáculo epistemológico transforma a espiral 
dialética em circuito fechado
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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� Perceptível através da noção de GRUPO INTERNO, que está em 
constante relação com o mundo externo
� GRUPO INTERNO: conjunto de relações internalizadas em 
permanente interação, sofrendo a atividade de mecanismos 
defensivos
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
DIMENSÃO GRUPAL DO 
CONTEÚDO INCONSCIENTE
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� Vínculos internos: reproduzem no ego relações grupais
� Fantasias inconscientes: interação entre objetos internos (GRUPO 
INTERNO) em inter-relação dialética com objetos do mundo 
externo
DIMENSÃO GRUPAL DO 
CONTEÚDO INCONSCIENTE
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Definição de grupo 
operativo
Definição grupo operativo: 
“Conjunto de pessoas reunidas por constantes de tempo e 
espaço, articuladas por sua mútua representação interna, 
que se propõem, implícita ou explicitamente, uma tarefa que 
constitui sua finalidade” 
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005 p. 216)
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O grupo operativo
� Nasce em 1958 na chamada “Experiência Rosário” 
com a preparação de equipes de trabalho e técnicas 
grupais no Instituto Argentino de Estudos Sociais 
(IADES) 
� Grupo operativo é uma ideologia de uma abordagem 
grupal e não uma técnica
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
� Objetivos gerais: 
� Sair da estereotipia
� Mudança
� Objetivos específicos: 
� Cura – se for grupo terapêutico
� Aquisição de conhecimentos – grupo de aprendizagem
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Terapêutico ou 
operativo?
� O autor afirma que em sua essência não há diferenças: 
� Todo grupo terapêutico tem aprendizagem e todo 
grupo operativo tem benefícios terapêuticos
� MAS nem todo grupo terapêutico é operativo
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Pré-tarefa
� Pré-tarefa: resistência à mudança
� Mecanismos de defesa da Posição Esquizo-Paranóide (Klein)
– Cisão
– Partes consideradas como um todo
� Medos básicos
• Ansiedade de ataque
• Ansiedade de perda
� Obstáculo epistemológico: distância entre o real e o fantasiado
� Postergar: Dificuldade de suportar frustrações
� Pode ser confundida com a tarefa
A situação parece estranha…
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Pré-tarefa
� Frente ao objeto total:
� Ambivalência
� Culpa e inibição
� Tristeza
� Impossibilidade de reparação ou sublimação
� Mecanismo de defesa: divisão
� Ansiedade paranóide
� Defesas maníacas
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Tarefa
� Elaboração das ansiedades
� Entrada na Posição Depressiva
(Klein)
� Aprendizagem
� Ações mais adequadas à realidade
� Promove transformações
� O grupo desenvolve-se em espiral
� Muda o sujeito e muda a situação
� Na novidade, a espiral começa
novamente
� Torna consciente o que estava
inconsciente
� Salto qualitativo: acúmulo de 
insight
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Projeto
� É o emergente da tarefa
� A maturidade desenvolvida na
tarefa leva ao projeto
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005) GR
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Situação corretora
� Situação terapêutica deve ser corretora
� Situações de transferência e contratransferência ocorrem
principalmente na pré-tarefa
� FUNDAMENTO DO DIÁLOGO OPERATIVO:
� A CADA GIRO HÁ UMA RETROALIMENTAÇÃO DO 
EGO E UM ESCLARECIMENTO DO MUNDO
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Operatividade
� Conceito que se relaciona à mudança
� Operar significa promover uma mudança significativa
� Toda situação de mudança gera ansiedade, devido aos 
medos básicos de ataque e perda implícitos nas 
relações, podendo se tornar ruídos na comunicação 
quando não explicitados
� Alguns movimentos da dinâmica grupal estão sempre 
presentes: o medo do ataque e da perda, a alternância 
entre tarefa e pré-tarefa.
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005) GR
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Papel do terapeuta: tornar 
explícito o implícito
� O terapeuta ou coordenador: cria e busca manter a 
comunicação
� A tarefa é resolver o denominador comum da ansiedade
grupal, que adquire características particulares em cada
participante:
� Verticalidade
� Horizontalidade
� O grupo aprende e alivia as ansiedades básicas
� As revelações diminuem os mal-entendidos no grupo
(PICHÓN-RIVIÈRE, [1983] 2005)
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Papel
� Conceito incorporado na psicologia social
� Conceito incorporado por G. H. Mead
“Consideramos que a internalização do outro não se faz como a de 
um outro abstrato e isolado, mas inclui os objetos inanimados, o 
hábitat em sua totalidade, que alimenta intensamente a construção 
do esquema corporal” (p. 28)
� Grupos operativos: povoados por papéis: prescritos ou 
estabelecidos
� São definidos em termos de PERTENÇA, AFILIAÇÃO, 
COOPERAÇÃO….
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Papel
� Função que a pessoa exerce no grupo a partir dos conteúdos da
horizontalidade no grupo
� Determinadas pessoas vão assumir esses papéis no grupo de 
acordo com características pessoais
� Papéis podem ser a favor da tarefa ou não
� Os papéis são fixos no começo
� Esclarecer é o foco principal
“No grupo determinadas pessoas vão assumir esses papéis de 
acordo com suas características pessoais, porém nem tudo se realiza
em termos de uma tarefa positiva” (p. 25)
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Porta-voz
� Porta-voz é um radar, capta as fantasias inconscientes do 
grupo
� O explicitado é produto da interação dos membros do grupo
entre si e com o coordenador
� O porta-voz pode representar a resistência à mudança
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Sabotador
� Grupo conspirador: opõe-se à mudança
� Medo de enlouquecer
� A tarefa do grupo operativo inclui a análise da transferência
e da contra-transferência
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Bode expiatório
� Porta voz de si mesmo e das fantasias inconscientes do 
grupo
� Por isso as interpretações são feitas nesses dois tempos
� Exemplo: Grupo aos cuidadores
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Líder
� Pode ser uma liderança a favor 
ou contra a tarefa
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Um grupo operando...
• Adaptação ativa à realidade
• Possibilidade de assumir novos
papéis
• Flexibilidade nos papéis
• Assim: fortalecimento de ego, 
maior adaptação à realidade
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Escala de avaliação básica por 
meio de classificação de modelos 
de comportamento grupal
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Fenômenos de Afiliação ou
Identificação
– Momentos iniciais de todo grupo
– Ainda com uma certa distância dos demais
participantes
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Pertença
– Uma maior integração ao grupo
– Os membros começam a elaborar uma estratégia, 
tática, técnica e logística.
– Sentimento de integrar o grupo
– Entendem-se como membros do grupo
– Internaliza os demais membros
– Criam identidade do grupo
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Estratégia, tática, técnica e logística
– Se o grupo todo elaborou esses quatro momentos, os
instrumentaliza em seu mundo interno e joga com ele
em seu campo interno
– Se elaborou, pode jogar também no campo externo: 
realidade
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Estratégia, tática, técnica e logística
– Estrutura uma ESTRATÉGIA operativa baseada em
um planejamento prévio que orienta a ação
– Ao externalizar a estratégia, se converte em TÁTICA
– Conforme o instrumento com o qual opera, está
utilizando uma TÉCNICA
– No momento em que puder avaliar sua potencialidade
em comparação com a do adversário (LOGÍSTICA) 
obterá umaótima operatividade
– A equipe será perfeita e se transformará em um grupo
operativo
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– Contribuição (que pode ser silenciosa) para a 
tarefa grupal.
– Já existem papéis diferenciados
– Na cooperação aparece o caráter interdisciplinar
do grupo operativo
Cooperação
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– Centrar-se do grupo na tarefa prescrita e no seu
esclarecimento
– Avalia-se a qualidade da pertinência de acordo
com montante da pré-tarefa, da criatividade e da
produtividade do grupo e suas aberturas ao projeto
Pertinência
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– Entre membros
– Verbal e pré-verbal (gestos)
– Conteúdo da mensagem e metacomunicação (o como e 
o quem dessa mensagem)
– Se os dois estão em contradição ocorre um mal-
entendido no grupo
Comunicação
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– Fenômeno básico
– Somatório de informações dos integrantes do grupo
– Cumpre-se a lei da dialética de transformação de 
quantidade em qualidade
– Produz-se mudança qualitativa no grupo (resolução de 
ansiedades, adaptação à realidade, criatividade, 
projetos)
Aprendizagem
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– Outra categoria universal no grupo
– Fator definido por Moreno: disposição positiva ou
negativa para trabalhar com um membro do grupo
– É o clima: que é a transferência positiva ou negativa
do grupo com o coordenador e dos membros entre si
Telê
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– De acordo com cada vetor do cone invertido: 
convergem como papéis ou funções para provocar na 
situação de tarefa a ruptura do estereótipo
Voltando na questão dos papéis
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1. Medo da perda da estrutura já obtida
2. Medo do ataque na nova situação a ser estruturada
3. Medo da mudança
4. Resistência à mudança
5. Insegurança
6. Processos de aprendizagem e comunicação
7. Fantasia básica de doença
8. Fantasia básica de cura
Fenômenos universais nos grupos
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Fenômenos universais nos grupos
BASE:
O EXPLÍCITO:
Conteúdo 
emergente 
manifesto
ESPIRAL 
DIALÉTICA:
Movimento de 
indagação e 
esclarecimento
O IMPLÍCITO 
(UNIVERSAIS):
Atuam 
permanentemente de 
forma latente
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1. O porta-voz no grupo
2. Análise de papéis: funções sociais perturbadas, 
papéis assumidos em situações de emergência
3. Perceber rigidez ou rotatividade
4. Perceber lideranças
5. Análise das ideologias (conflitos de gerações)
6. Análise dos mal-entendidos
7. Análise dos mecanismos de cisão
8. Análise dos mecanismos de segregação
9. Análise da impotência e onipotência colocada sobre
o terapeuta ou coordenador
O terapeuta deverá perceber
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O
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Referências Bibliográficas
• BAREMBLITT, G. (Org.). Grupos: teoria e técnica. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: 
Edições Graal, 1986.
• PICHÓN-RIVÈRE, E. O processo grupal. Tradução M. A. F. Velloso. 7ª. 
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
• RIGOBELLO, L.M.M.; FORTUNA, C.M.; RIGOBELLO, L.X.; PEREIRA, 
M.J.B.; DINIZ, S.A. Processo de comunicação em grupos de 
aprendizagem: uma experiência multiprofissional. Rev.latino-
am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 4, p. 95-102, outubro 1998.

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