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Estrutura das Demonstrações Financeiras Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Wellington Rodrigues Silva Souza Revisão Textual: Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) • A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) • A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) · Abordar os conceitos e os objetivos da Demonstração das Muta- ções do Patrimônio Líquido (DMPL) e da Demonstração do Va- lor Adicionado (DVA). Também são discutidos os procedimentos básicos para a elaboração dessas Demonstrações Contábeis, bem como suas estruturas. OBJETIVO DE APRENDIZADO Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) tem por objetivo evidenciar, analiticamente, como o Patrimônio Líquido da Empresa sofreu mudanças de um período para outro. Seu objetivo assemelha-se ao da DFC, que mostra as alterações em Caixa e equivalentes de Caixa da Empresa. De acordo com Iudícibus et al. (2011): A elaboração dessa demonstração é facultativa para a maioria das compa- nhias e, quando apresentada, substitui a obrigatoriedade da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. É obrigatória para as companhias abertas, instituições financeiras, seguradoras e algumas outras Empresas. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é mais importante que a anterior, tendo em vista informar resumidamente toda a movimentação ocorrida com as contas integrantes do Patrimônio Líquido, com base no saldo inicial do exercício anterior, até o saldo onal do exercício, contendo, portanto, além da demonstração da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, a Demonstração do que ocorreu com as demais contas do Patrimônio Líquido: Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria etc. Como exposto, há outra Demonstração Contábil chamada “Lucros ou Pre- juízos Acumulados” (DLPA), aplicável às Empresas de menor porte, que podem acumular lucros. Para as Companhias de Capital Aberto (S/A), é obrigatória a destinação dos lucros ou para dividendos, representando uma obrigação (remuneração aos acionistas), ou para reservas de lucro, no Patrimônio Líquido (parcela do lucro retida pela Empresa). Dessa forma, a DMPL, que é uma Demonstração mais completa, traz em sua estrutura exatamente a mesma informação que seria apresentada pela DLPA (mutação do Patrimônio Líquido em função de inclusão de lucros do período e/ ou destinações), além de informações não contempladas pela DLPA relativas às alterações de saldos das outras Contas Contábeis que compõem o Patrimônio Líquido da Empresa. A DMPL está no escopo do CPC 26 (R1) – Apresentação de Demonstrações Contábeis. Basicamente, essa Demonstração traz as seguintes informações, em colunas e em linhas: • Informações apresentadas nas colunas: cada coluna representa uma Conta Contábil do Patrimônio Líquido (PL), por exemplo, Capital Social, reservas de lucro, reservas de Capital etc.; 8 9 • Informações apresentadas nas linhas: na primeira linha, são apresentados os saldos iniciais das Contas Contábeis do Patrimônio Líquido (correspon- dente ao saldo final do período anterior). Nas linhas seguintes, são apresen- tados os acontecimentos que causaram mutações no Patrimônio Líquido (por exemplo, aumento de Capital Social, lucro ou prejuízo obtido pela Empresa no período etc.). Para finalizar, é incluída uma linha relativa aos saldos finais, cujos valores correspondem aos saldos iniciais mais ou menos as mutações ocorridas no período. Esquematicamente, a estrutura da DMPL é a seguinte: Tabela 1 Conta contábil “a” de PL Conta contábil “b” de PL Conta contábil “c” de PL Total Saldos iniciais Evento 1 que causou mutação no patrimônio líquido [DESCREVER] Evento 2 que causou mutação no patrimônio líquido [DESCREVER] Evento n que causou mutação no patrimônio líquido [DESCREVER] Saldos finais Os saldos iniciais correspondem exatamente aos saldos apresentados no Ba- lanço Patrimonial comparativo ao Balanço Patrimonial que está sendo reportado. Os saldos finais correspondem exatamente aos saldos apresentados no Balanço Patrimonial para o período que está sendo reportado. Já as linhas em que são descritos os eventos correspondem a uma explicação detalhada de como os saldos sofreram mutações, ou seja, é uma informação analítica não evidenciada pelo Balanço Patrimonial. Exemplo de DMPL A Cia. “A” S/A apresentou em seu Balanço Patrimonial os seguintes saldos em R$ milhões relativos a contas do Patrimônio Líquido em 31/12/2016, 31/12/2015 e 31/12/2014: Conta 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2014 Capital social 20.000 14.400 12.350 Reservas de lucro 35.000 29.000 19.500 Reservas de capital 1.700 1.200 - Ajustes de avaliação patrimonial 3.600 2.500 4.950 Ações em tesouraria (1.200) (4.000) - Total do patrimônio líquido 59.100 43.100 36.800 9 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) No conjunto completo de Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31/12/2016, com base comparativa de 31/12/2015, a Empresa apresentou a seguinte DMPL: Ta be la 2 – D em on str aç ão da s M ut aç õe s d o P at rim ôn io Líq uid o – Ci a “ A” S/ A Pe río do de 01 /0 1/ 20 15 a 31 /1 2/ 20 15 Em R$ m ilh õe s RE SE RV A DE LU CR O RE SE RV AS D E C AP ITA L Ca pi ta l so cia l Aç õe s e m te so ur ar ia Re se rva l eg al Re se rv a d e co nt in gê nc ia s Re se rv a p ar a ex pa ns ão Ág io n a e m iss ão d e a çõ es Lu cr os (p re ju ízo s) ac um ul ad os Aj us te s d e a va lia çã o pa tri m on ia l To ta l Sa ld o e m 31 /1 2/ 20 14 12 .3 50 - 1. 20 0 3. 20 0 15 .1 00 - - 4. 95 0 36 .8 00 Au m en to de ca pi ta l s oc ial 2. 05 0 2. 05 0 Re co m pr a d e a çõ es (4 .0 00 ) (4 .0 00 ) Lu cro líq ui do do ex er cíc io 12 .7 00 12 .7 00 De sti na çã o d e p ar te do lu cro pa ra re se rv a l eg al 63 5 (6 35 ) - De sti na çã o d e p ar te do lu cro pa ra re se rv a de co nt in gê nc ias 2. 70 0 (2 .7 00 ) - De sti na çã o d e p ar te do lu cro pa ra re se rv a pa ra ex pa ns ão 6. 16 5 (6 .1 65 ) - Co ns tit ui çã o d e di vid en do s a pa ga r re lat ivo s a o l uc ro do pe río do (3 .2 00 ) (3 .2 00 ) Em iss ão de aç õe s co m ág io 1. 20 0 1. 20 0 Pe rd a n a r em en su ra çã o de at ivo s f in an ce iro s (2 .4 50 ) (2 .4 50 ) Sa ld o e m 31 /1 2/ 20 15 14 .4 00 (4 .0 00 ) 1. 83 5 5. 90 0 21 .2 65 1. 20 0 - 2. 50 0 43 .1 00 10 11 Ta be la 3 – D em on str aç ão da s M ut aç õe s d o P at rim ôn io Líq uid o – Ci a “ A” S/ A Pe río do de 01 /0 1/ 20 16 a 31 /1 2/ 20 16 Em R$ m ilh õe s RE SE RV A DE LU CR O RE SE RV AS D E C AP ITA L Ca pi ta l so cia l Aç õe s e m te so ur ar ia Re se rv a l eg al Re se rv a d e co nt in gê nc ia s Re se rv a p ar a ex pa ns ão Ág io n a e m iss ão d e a çõ es Lu cr os (p re ju ízo s) ac um ul ad os Aj us te s d e a va lia çã o pa tri m on ia l To ta l Sa ld o e m 31 /1 2/ 20 15 14 .4 00 (4 .0 00 ) 1. 83 5 5. 90 0 21 .2 65 1. 20 0 - 2. 50 0 43 .1 00 Au m en to de ca pi ta l s oc ial 5. 60 0 5. 60 0 Ve nd a d e a çõ es a no vo s ac io ni sta s 2. 80 0 2. 80 0 Lu cro líq ui do do ex er cíc io 7. 15 0 7. 15 0 De sti na çã o d e p ar te do lu cro pa ra re se rv a l eg al 35 8 (3 58 ) - De sti na çã o d e p ar te do lu cro pa ra re se rv a d e co nt ig ên cia s 1. 60 0 (1 .6 00 ) - De sti na çã o d e p ar te do lu cro pa ra re se rv a p ar a ex pa ns ão 4. 04 2 (4 .0 42 ) - Co ns tit ui çã o d e di vid en do s a pa ga r re lat ivo s a o l uc ro do pe río do (1 .1 50 ) (1 .1 50 ) Em iss ão de aç õe s c om ág io 50 0 50 0 Ga nh o n a r em en su ra çã o de at ivo s f in an ce iro s 1. 10 0 1. 10 0 Sa ld o e m 31 /1 2/ 20 16 20 .0 00 (1 .2 00 ) 2. 19 3 7. 50 0 25 .3 07 1. 70 0 - 3. 60 0 59 .1 00 11 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) A seguir, são comentadas as mutações ocorridas em 2015: • Houve aumento de Capital Social, no valor de R$ 2.050, o que fez com que o saldo variasse de um ano para outro exatamente nesse valor; • As Ações em Tesouraria representam a compra pela própria Empresa das ações de um acionista que se retirou da sociedade. Essa ações ficam “em Tesouraria” até que um novo acionista compre essas ações da Empresa; • As Reservas de Lucro são subdivididas em algumas reservas específicas como, por exemplo, a Reserva Legal (obrigatória), a Reserva para Contingências (caso a Empresa preveja perdas futuras, que serão compensadas com essa reserva) e a Reserva para expansão (correspondente ao lucro remanescente retido pela Empresa para futuros investimentos após todas as demais destina- ções). Como discutimos, o lucro do período deve ser, obrigatoriamente, des- tinado ou para as reservas ou para dividendos. Note que na coluna da Conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” consta o lucro do exercício (R$ 12.700), seguido da sua destinação para cada uma das Reservas (Legal, para Contin- gências e para Expansão). A soma dos saldos das três Reservas corresponde ao valor apresentado pela Empresa em seu Balanço Patrimonial, na rubrica “Reservas de lucro”; • Após a destinação do lucro para as Reservas, restou o valor de R$ 3.200, que corresponde aos dividendos que a Empresa pagará aos seus acionistas, relativos ao Lucro do exercício. Ao final das destinações do Lucro, a Coluna Lucros (Prejuízos) Acumulados deve zerar, obrigatoriamente, vez que não se acumulam lucros. Essa coluna apenas ficaria com saldo se a Empresa obtivesse Prejuízo em vez de Lucro (os prejuízos, sim, acumulam-se, até que a Empresa passe a ter lucro que absorva esses prejuízos); • Como visto, a Empresa aumentou Capital Social no valor de R$ 2.050. Esse montante corresponde ao quanto a Empresa definiu de valor de Capital Social no documento de emissão de novas ações. No entanto, os acionistas ingressantes pagaram mais R$ 1.200 pela compra das ações. Quando isso acontece, o valor excedente não é registrado como Capital Social e, sim, como “Ágio na emissão de ações”, em “Reservas de Capital”. Ágio significa ganho; exatamente o que ocorre quando algo é vendido por um valor maior que o originalmente previsto; • A Empresa tem ativos financeiros (por exemplo, investimentos especulativos em ações de outras Empresas) que, no período, sofreram desvalorização de R$ 2.450. Essa desvalorização reduz o valor do Ativo Financeiro e, em contrapartida, reduz o Patrimônio Líquido da Empresa. O Registro dessa redução do Patrimônio é efetuado em uma Conta Contábil chamada “Ajustes de Avaliação Patrimonial”. • Depois de demonstrada toda a mutação ocorrida no Patrimônio Líquido, o saldo final da DMPL corresponde exatamente ao saldo apresentado no Balanço Patrimonial da Empresa em 31/12/2015. 12 13 Já em 2016, ocorreram as seguintes mutações: • Houve um aumento de Capital Social, no valor de R$ 5.600, o que fez com que o saldo variasse de um ano para outro exatamente nesse valor; • Novos acionistas compraram parte das ações que estavam em Tesouraria (R$ 2.800), ou seja, as ações que deixaram de estar em Tesouraria reduziram o saldo dessa Conta Contábil; • Houve destinação do lucro do período para as Reservas de Lucro (Reserva Legal, Reserva de Contingências e Reserva para Expansão); • Após a destinação do Lucro para as Reservas, restou o valor de R$ 1.150, que corresponde aos dividendos que a Empresa pagará aos seus acionistas, relativos ao Lucro do exercício, zerando a coluna de Lucros (Prejuízos) Acumulados; • Como visto, a Empresa aumentou o Capital Social no valor de R$ 5.600. Esse montante corresponde ao quanto aEmpresa definiu de valor de Capital Social no documento de emissão de novas ações. No entanto, os acionistas ingres- santes pagaram mais R$ 500,00 pela compra das ações, valor este registrado na Conta Contábil “Ágio na emissão de ações”, em “Reservas de Capital”; • Em 2016, alguns ativos financeiros da Empresa sofreram valorização, que aumentou o saldo desses ativos e, em contrapartida, aumentou o Patrimônio da Empresa. Esse aumento foi registrado na Conta Contábil “Ajustes de Avaliação Patrimonial”; • Depois de demonstrada toda a mutação ocorrida no Patrimônio Líquido, o saldo final da DMPL corresponde exatamente ao saldo apresentado no Balanço Patrimonial da Empresa em 31/12/2016. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é uma Demonstração Contábil obrigatória apenas para Sociedades Anônimas (S/A) brasileiras de Capital Aberto. É uma Demonstração que se assemelha à DRE, no sentido de considerar as Contas Contábeis de resultado (receitas e despesas) do período. No entanto, sua finalidade e, por consequência, sua estrutura são completamente distintas da DRE. Enquanto a DRE tem o objetivo de apresentar as receitas e despesas geradas pela Empresa em um período por função e, em sua última rubrica, o Lucro Líquido do período, a DVA objetiva mostrar o valor adicionado bruto produzido pela Empresa (riqueza bruta) e como esse valor adicionado (riqueza) foi distribuído aos vários agentes relacionados à Empresa. A DRE tem muito mais caráter econômico, haja vista que sua finalidade maior é demonstrar para os acionistas o Lucro Líquido final da Empresa, base de cálculo para os dividendos que serão pagos a eles, e de que forma esse lucro foi formado pelas receitas e despesas. 13 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Já a DVA tem muito mais caráter social, no sentido de evidenciar o valor adicionado produzido pela Empresa e como esse valor foi distribuído aos vários agentes que compõem a Economia do país no qual a Empresa está sediada. De acordo com Gelbcke et al. (2013, p. 667): A DVA tem por objetivo demonstrar o valor da riqueza econômica gerada pelas atividades da Empresa como resultante de um esforço coletivo e sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua criação. Desse modo, a DVA acaba por prestar informações a todos os agentes econômicos interessados na Empresa, tais como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo. Essa Demonstração não está prevista nas normas internacionais de Contabili- dade. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) precisou fazer uma adapta- ção para atendimento à Lei Societária local (Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 11.638/07), que introduziu a obrigatoriedade da DVA às Sociedades Anônimas de Capital Aberto. Dessa forma, o comitê expediu o CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA), o qual dá diretrizes de como a DVA deve ser preparada e as informações que nela devem estar contidas. A seguir, transcreve-se a estrutura da DVA para Empresas em geral (indústrias, comércios e prestadoras de serviços), apresentada pelo CPC 09 (CPC, 2008, p. 16): Tabela 4 Valor Descrição Período atual Período comparativo 1 – RECEITAS 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, PIP, PIS e COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimionial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 14 15 Valor Descrição Período atual Período comparativo 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal 8.1.1 – Remuneração direta 8.1.2 – Benefícios 8.1.3 – F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 – Federais 8.2.2 – Estaduais 8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 – Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 – Outras 8.4) Remuneração de Capitais Próprios 8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio 8.4.2 – Dividendos 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/consolidação) (*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7 A análise dessa estrutura permite constatar que a DVA é dividida em duas partes: na primeira parte, dos itens 1 ao 7, apura-se o valor adicionado produzido pela entidade; na segunda parte, no item 8 e seus subitens, apura-se a distribuição desse valor em quatro grupos de agentes: empregados em geral (8.1 – Pessoal), governo (8.2 – Impostos, taxas e contribuições), locadores e credores (8.3 – Remuneração de capitais de terceiros) e investidores e a própria Empresa (8.4 – Remuneração de capitais próprios). Exemplo de DVA A seguir, apresenta-se um exemplo considerando as rubricas mais comuns da DVA e o respectivo descritivo de cada uma delas rubricas. Tabela 5 2016 2015 1 – RECEITAS 21.246 20.096 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 21.240 19.987 1.2) Outras receitas 120 92 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) (114) 17 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, PIP, PIS e COFINS) 9.312 8.983 15 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 2016 2015 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 8.234 7.985 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 1.078 998 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 11.934 11.113 4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 612 547 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 11.322 10.556 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 385 128 6.2) Receitas financeiras 385 128 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 11.707 10.694 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 11.707 10.694 8.1) Pessoal 465 410 8.1.1 – Remuneração direta 325 299 8.1.2 – Benefícios 114 87 8.1.3 – F.G.T.S 26 24 8.2) Impostos, taxas e contribuições 5.488 5.058 8.2.1 – Federais 3.410 3.107 8.2.2 – Estaduais 1.878 1.769 8.2.3 – Municipais 200 182 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 1.851 1.654 8.3.1 – Juros 935 775 8.3.2 – Aluguéis 916 879 8.4) Remuneração de Capitais Próprios 3.903 3.572 8.4.2 – Dividendos 1.112 1.009 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 2.791 2.563 Item 1 – Receitas • 1.1) Venda de mercadorias, produtos e serviços: refere-se ao somatório de todas as receitas com venda de mercadorias, produtos e serviços registradas pela Empresa no período para o qual a DVA está sendo preparada, deduzidos os valores relativos a devoluções, cancelamentos, abatimentos ou descontos comerciais concedidos pela Empresa aos seus clientes; • 1.2) Outras receitas: essa rubrica apresenta os ganhos excepcionais da Empresa não provenientes de suas operações; por exemplo, um ganho originado da venda de um ativo imobilizado (móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, veículos etc.) por valor superior ao seu saldo contábil; • 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Consti- tuição): quando uma Empresa vende a prazo, há o risco de não receber parte do montante relativo a essas vendas em decorrência da inadimplênciados clientes. Assim, a Empresa deve prever essa perda e registrá-la como despesa, correspondente a uma redução da receita obtida pela venda. Toda vez que se 16 17 referir à constituição da perda, o valor deve ser apresentado com sinal negativo (em Contabilidade, números negativos são apresentados entre parênteses), pois reduz a receita de vendas da Empresa. Se a Empresa constatar que a perda anteriormente estimada não se efetivou, é preciso efetuar a reversão desse valor, o que impactará uma receita para a Empresa (nesse caso, o valor é apresentado positivo); Item 2 – Insumos Adquiridos de Terceiros • 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos: essa rubrica apresenta os custos da Empresa, tais como matéria-prima consumida na processo de fabricação de produtos já vendidos ou mercadorias baixadas por ocasião de venda; • 2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros: representa os gastos com materiais consumidos, energia elétrica, serviços tomados (por exemplo, serviços de manutenção predial), água, telefone ou outros recursos consumidos no período necessários à geração de receitas; Item 3 – Valor Adicionado Bruto Corresponde à diferença entre o item 1 (Receitas) e o item 2 (Insumos adquiridos de terceiros). Item 4 – Depreciação, Amortização e Exaustão Refere-se ao reflexo do uso dos ativos imobilizados, intangíveis e recursos naturais computados como despesa pela Empresa. Esse valor é subtraído do valor adicionado, vez que o reduz; Item 5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade Diferença entre o item 3 (Valor Adicionado Bruto) e o item 4 (Depreciação, Amortização e Exaustão). Item 6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência Corresponde às receitas registradas pelas Empresas que não foram produzidas por ela própria, mas geradas por terceiros e repassadas à Empresa; • 6.2 Receitas financeiras: mais comum entre os Valores Adicionados Re- cebidos em Transferência, geralmente as Receitas Financeiras da Empresa são aquelas obtidas por meio de aplicações financeiras (situação em que a instituição financeira gera a receita e a repassa para a Empresa) ou vendas a prazo com juros (situação em que o cliente gera recursos para pagar os juros e repassa esse montante à Empresa); 17 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Item 7 – Valor Adicionado Total a Distibuir Soma dos itens 5 (Valor Adicionado Líquido produzido pela entidade) e 6 (Valor Adicionado Recebido em Transferência); Item 8 – Distribuição do Valor Adicionado Soma dos itens 8.1, 8.2, 8,3 e 8.4. O Valor Total Distribuído (item 8) deve obrigatoriamente corresponder ao Valor Total a Distribuir (item 7); • 8.1 Pessoal: refere-se às despesas com funcionários e se subdivide em: » 8.1.1 – Remuneração direta (salários, horas extras, bônus, Participações nos Lucros e Resultados – PLR etc.); » 8.1.2 – Benefícios (vale transporte custeado pela Empresa, vale refeição, Assistência Média, auxílio moradia etc.); » 8.1.3 – FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, mensalmente apurado sobre as remunerações dos funcionários; • 8.2 Impostos, taxas e contribuições: refere-se às despesas tributárias de qualquer natureza e são segregadas por esfera de arrecadação:;: » 8.2.1 – Federais (por exemplo, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL); » 8.2.2 – Estaduais (por exemplo, Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS e Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor – IPVA); » 8.2.3 – Municipais (por exemplo, Imposto Sobre Serviços – ISS e Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana – IPTU); • 8.3 Remuneração de capitais de terceiros: refere-se às despesas remunera- tórias pelo uso de recursos de terceiros, subdivididas em: » 8.3.1 – Juros (em geral, juros remuneratórios por empréstimos obtidos junto a instituições financeiras); » 8.3.2 – Aluguéis (em geral, despesas com locações de imóveis); • 8.4 Remuneração de capitais próprios: são os subitens mais comuns: » 8.4.2 – Dividendos (parcela do lucro do período destinada aos acionistas como remuneração pelo Capital investido); » 8.4.3 Lucros retidos/Prejuízo do exercício (parcela do lucro do período destinada para Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Reservas de Lucros). A seguir, está um exemplo real de uma DMPL e de uma DVA relativas a 2016 com base comparativa 2015, divulgadas pela Gerdau S/A, uma indústria de side- rurgia e metalurgia brasileira listada na BM&FBOVESPA: 18 19 Ta be la 6 – G ER DA U S.A . DE M ON ST RA ÇÃ O DA S M UT AÇ ÕE S D O PA TR IM ÔN IO LÍ QU ID O (V alo re s e xp re sso s e m m ilh ar es de re ais ) At rib uí do à pa rt ici pa çã o d os ac io ni st as co nt ro la do re s Re se rv a d e l uc ro s Ca pi ta l s oc ia l Aç õe s e m te so ur ar ia Re se rv a d e Ca pi ta l Re se rv a l eg al In ce nt ivo s Fis ca is In ve st im en to s e ca pi ta l d e G iro Lu cr os ac um ul ad os Sa ld o e m 1/ 1/ 20 15 19 .2 49 .1 81 (2 33 .1 42 ) 11 .5 97 62 8. 22 8 61 1. 53 1 10 .4 75 .0 45 - Al te ra çõ es n o P at rim ôn io Lí qu id o e m 20 15 Lu cro (p re ju ízo ) l íq ui do do ex er cíc io - - - - - - (4 .5 51 .4 38 ) Ou tro s r es ul ta do s a br an ge nt es re co nh ec id os no ex er cíc io - - - - - - - To ta l d os re su lta do s a br an ge nt es re co nh ec id os no ex er cíc io - - - - - - (4 .5 51 .4 38 ) Di vid en do s c om pl em en ta re s - - - - - 94 4 - Ef eit os co m pl an o d e o pç õe s d e a çõ es re co nh ec id os no ex er cíc io - - - - - - - Aç õe s e m te so ur ar ia - (1 86 .0 33 ) - - - - - Op çõ es de aç õe s e xe rci da s d ur an te o ex er cíc io - 35 .8 12 - - - (3 .2 75 ) - Ef eit os de al te ra çõ es de pa rti cip aç ão em co nt ro lad as - - - - - - - De sti na çõ es pr op os ta s e m A ss em bl éia G er al Ab so rçã o d e p re ju ízo do ex er cíc io - - - - - (4 .5 51 .4 38 ) 4. 55 1. 43 8 Di vid en do s/ ju ro s s ob re ca pi ta l p ró pr io - - - - - (2 52 .9 76 ) - Sa ld o e m 31 /1 2/ 20 15 (N ot a 2 2) 19 .2 49 .1 81 (3 83 .3 63 ) 11 .5 97 62 8. 22 8 61 1. 53 1 5. 66 8. 30 0 - Al te ra çõ es n o P at rim ôn io Lí qu id o e m 20 16 - Lu cro (p re ju ízo ) l íq ui do do ex er cíc io - - - - - - (2 .8 90 .8 11 ) 19 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) At rib uí do à pa rt ici pa çã o d os ac io ni st as co nt ro la do re s To ta l d a pa rt ici pa çã o d os co nt ro la do res Pa rt ici pa çã o d os ac io ni st as n ão - co nt ro la do re s To ta l d o Pa tri m ôn io Líq ui do Aj us te s d e a va lia çã o p at rim on ia l Re su lta do d e op er aç õe s c om ac io ni st as n ão co nt ro la do re s Ga nh os e pe rd as em h ed ge d e In ve st im en to líq ui do Aj us te s cu m ul at ivo s de co nv er sã o pa ra m oe da es tra ng ei ra Ou tro s a ju st es de av al ia çã o pa tri m on ia l Sa ld o e m 1/ 1/ 20 15 (1 .7 32 .9 62 ) (2 .4 72 .8 53 ) 5. 87 4. 71 4 (2 10 .5 20 ) 32 .2 00 .8 19 1. 05 3. 71 5 33 .2 54 .5 34 Al te ra çõ es n o P at rim ôn io Lí qu id o e m 20 15 Lu cro (p re ju ízo ) l íq ui do do ex er cíc io - - - - (4 .5 51 .4 38 ) (4 4. 54 8) (4 .5 95 .9 86 ) Ou tro s r es ul ta do s a br an ge nt es re co nh ec id os no ex er cíc io - (3 .6 10 .4 35 ) 9. 14 7. 16 4 49 .8 73 5. 58 6. 60 2 10 3. 73 2 5. 69 0. 33 4 To ta l d os re su lta do s a br an ge nt es re co nh ec id os no ex er cíc io - (3 .6 10 .4 35 ) 9. 14 7. 16 4 49 .8 73 1. 03 5. 16 4 59 .1 84 1. 09 4. 34 8 Di vid en do s c om pl em en ta re s - - - - 94 4 - 94 4 Ef eit os co m pl an o d e o pç õe s d e a çõ es re co nh ec id os no ex er cíc io - - - (1 28 ) (1 28 ) (4 09 ) (5 37 ) Aç õe s e m te so ur ar ia - - - - (1 86 .0 33 ) (3 .0 38 ) (1 98 .0 71 ) Op çõ es de aç õe s e xe rci da s d ur an te o ex er cíc io - - - - 32 .5 37 3. 36 5 35 .9 02 Ef eit os de al te ra çõ es de pa rti cip aç ão em co nt ro lad as (1 .1 44 .5 26 ) - - - (1 .1 44 .5 26 ) (8 24 .7 11 ) (1 .9 69 .2 37 ) De sti na çõ es pr op os ta s e m A ss em bl éia G er al Ab so rçã o d e p re ju ízo do ex er cíc io - - - - - - - Di vid en do s/ ju ro s s ob re ca pi ta l p ró pr io - - - - (2 52 .9 76 ) (3 .5 24 ) (2 56 .5 00 ) Sa ld o e m 31 /1 2/ 20 15 (N ot a 2 2) (2 .8 77 .4 88 ) (6 .0 83 .2 88 ) 15 .0 21 .8 78 (1 60 .7 75 ) 31 .6 85 .8 01 28 4. 58 2 31 .9 70 .3 83 Al te ra çõ es n o P at rim ôn io Lí qu id o e m 20 16 Lu cro (p re ju ízo ) l íq ui do do ex er cíc io - - - - (2 .8 90 .8 11 ) 4. 88 2 (2 .8 85 .9 29 ) 20 21 Ta be la 7 – G ER DA U S.A . DE M ON ST RA ÇÃ O DO VA LO R A DI CIO NA DO PA RA O EX ER CÍC IO FI ND O EM 31 D E D EZ EM BR O (V alo re s e xp re sso s e m m ilh ar es de re ais ) 27 .2 65 Co ns ol id ad o 20 16 % 20 15 % 20 16 % 20 15 % EN TR AD AS Re ce ita br ut a d e p ro du to s, se rv iço s e ou tro s ( 1) 1. 51 9. 92 9 1. 95 6. 90 4 40 .7 32 .4 83 47 .0 50 .0 33 Pr ov isã o p ar a r isc o d e c ré di to (2 .4 00 ) (3 93 ) (6 8. 78 1) (1 27 .7 01 ) Re ce ita s r ela tiv as à co ns tru çã o d e a tiv os pr óp rio s 76 .9 04 10 2. 87 9 1. 51 1. 26 6 2. 53 8. 19 4 SA ÍD AS M at ér ia- pr im a e m at er iai s d e u so e co ns um o, br ut o d e i m po sto s (9 20 .4 48 ) (1 .2 07 .5 88 ) (2 5. 91 8. 62 0) (3 1. 37 2. 33 4) Se rv iço s d e t er ce iro s (1 13 .6 60 ) (1 14 .3 61 ) (4 .5 31 .3 77 ) (4 .9 98 .2 40 ) Re su lta do em op er aç õe s c om en tid ad es co nt ro lad as e co lig ad a - - (5 8. 22 3) - Pe rd as pe la nã o r ec up er ab ili da de de at ivo s - - (2 .9 17 .9 11 ) (4 .9 96 .2 40 ) VA LO R AD IC IO NA DO B RU TO 56 0. 32 5 73 7. 44 1 8. 74 8. 83 7 8. 09 3. 71 2 (-) D EP RE CI AÇ ÃO /A M OR TIZ AÇ ÃO (1 38 .0 08 ) (1 16 .8 33 ) (2 .5 35 .9 55 ) (2 .6 07 .9 09 ) VA LO R AD IC IO NA DO LÍ QU ID O 42 2. 31 7 62 0. 60 8 6. 21 2. 88 2 5. 48 5. 80 3 VA LO R AD IC IO NA DO D EC OR RE NT E D E T RA NS FE RÊ NC IA S Eq ui va lên cia pa tri m on ial (3 .2 48 .3 33 ) (2 .9 09 .7 37 ) (1 2. 77 1) (2 4. 50 2) Re ce ita s f in an ce ira s 27 .2 65 12 5. 49 8 25 2. 04 5 37 8. 40 2 Re ce ita s d e a lu gu el - - 9. 29 2 7. 65 9 VA LO R AD IC IO NA DO A D IST RI BU IR (2 .7 98 .7 51 ) 10 0% (2 .1 63 .6 31 ) 10 0% 6. 46 1. 44 8 10 0% 5. 84 7. 36 2 10 0% 21 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 27 .2 65 Co ns ol id ad o 20 16 % 20 15 % 20 16 % 20 15 % DI ST RI BU IÇ ÃO D O VA LO R AD IC IO NA DO Go ve rn os 33 8. 80 2 -1 2, 1% (8 37 .7 89 ) 38 ,7 % 2. 28 0. 81 9 35 ,3 % 85 0. 62 7 14 ,5 % Im po sto s e co nt rib ui çõ es fe de ra is 31 2. 31 4 -1 1, 2% (9 06 .7 30 ) 41 ,9 % 1. 46 3. 44 4 22 ,6 % (2 02 .0 05 ) -3 ,5 % Im po sto s e co nt rib ui çõ es es ta du ais 23 .9 26 -0 ,9 % 66 .6 89 -3 ,1 % 60 8. 56 0 9, 4% 82 8. 27 0 14 ,2 % Im po sto s e co nt rib ui çõ es m un ici pa is 2. 56 2 0, 0% 2 . 25 2 -0 ,1 % 20 8. 81 5 3, 3% 22 4. 36 2 3, 8% Co lab or ad or es 22 0. 05 8 -7 ,9 % 25 8. 18 9 -1 1, 9% 5. 68 1. 88 3 87 ,9 % 6. 12 1. 94 7 10 4, 7% Sa lár io s 15 8. 74 0 -5 ,7 % 19 2. 31 2 -8 ,9 % 4. 26 0. 19 6 65 ,9 % 4. 55 6. 35 3 77 ,9 % Be ne fíc io s 36 .2 48 -1 ,3 % 43 .3 37 -2 ,0 % 1. 06 6. 90 0 16 ,5 % 1. 16 2. 61 1 19 ,9 % Pa rti cip aç ão no s r es ul ta dos 25 .0 70 -0 ,9 % 22 .5 40 -1 ,0 % 35 4. 78 7 5, 5% 40 2. 98 3 6, 9% Fin an cia do re s ( 2) (4 66 .8 00 ) 16 ,8 % 2. 96 7. 40 7 -1 37 ,2 % 1. 38 4. 67 5 21 ,4 % 3. 47 0. 77 4 59 ,4 % Ac io ni sta s 85 .3 77 -3 ,1 % 25 2. 97 6 -1 1, 7% 87 .3 40 1, 4% 25 6. 50 0 4, 4% Ab so rçã o d e P re ju ízo s (2 .9 76 .1 88 ) 10 6, 3% (4 .8 04 .4 14 ) 22 2, 1% (2 .9 73 .2 69 ) -4 6, 0% (4 .8 52 .4 86 ) -8 3, 0% TO TA L (2 .7 98 .7 51 ) (2 .1 63 .6 31 ) 6. 46 1. 44 8 5. 84 7. 36 2 (1 ) In clu i d es co nt os co nc ed id os e ou tra s r ec eit as op er ac io na is (2 ) In clu i v ar iaç õe s c am bi ais e m on et ár ias e ju ro s c ap ita liz ad os As no ta s e xp lic at iva s d a A dm in ist ra çã o s ão pa rte in te gr an te da s D em on str aç õe s F in an ce ira s d a C on tro lad or a e Co ns ol id ad as 22 23 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Contabilidade Introdutória IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória: livro-texto. 11.ed. São Paulo, Atlas: 2011. Capítulo 6 – Especificamente o item 6.7.2, que trata da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); Leitura Fundamentos da Contabilidade MALACRIDA, M. J. C.; PACCEZ, J. D.; YAMAMOTO, M. M. Fundamentos da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. Capítulo 4, que trata do Patrimônio Líquido e da DMPL. https://goo.gl/kgE2Qh Manual de Contabilidade Básica PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2017. Parte 3, especificamente itens 20.3 e 20.5, que tratam da DMPL e da DVA. https://goo.gl/G9Atqm A Demonstração do Valor Adicionado como Instrumento de Mensuração da Distribuição da Riqueza CUNHA, J. V. A.; RIBEIRO, M. S.; SANTOS, A. A demonstração do valor adicionado como instrumento de mensuração da distribuição da riqueza. Revista Contabilidade e Finanças, São Paulo, v. 16, n. 37, p. 7-23, jan./abr. 2005. https://goo.gl/f4EtZe 23 UNIDADE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Referências COMITÊ de Pronunciamentos Contábeis (CPC). CPC 09: Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Brasília: nov. 2008. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/ Arquivos/Documentos/175_CPC_09.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2017. ________. CPC 26 (R1): Apresentação das demonstrações contábeis. Brasília: dez. 2011. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_ CPC_26_R1_rev%2009.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2017. GELBCKE, E. R. et al. Manual de Contabilidade Societária. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. 24
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