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Matéria Teoria Geral do Processo

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1 
 
Sumário 
05/02/2013 ..................................................................................................................................3 
Três grandes temas do Direito Processual: ..............................................................................3 
07/02/2013 ..................................................................................................................................4 
Processo # Procedimento .........................................................................................................4 
Quem poderia legislar sobre normas processuais? ..................................................................4 
Ação .........................................................................................................................................4 
Jurisdição..................................................................................................................................4 
19/02/2013 ..................................................................................................................................5 
Mediação .................................................................................................................................5 
21/02/2013 ..................................................................................................................................5 
Arbitragem ...............................................................................................................................5 
26/02/2013 ..................................................................................................................................6 
Normas Processuais .................................................................................................................6 
Normas Processuais .............................................................................................................6 
Fontes ...................................................................................................................................6 
Interpretação das normas processuais .................................................................................7 
Eficácia das normas processuais...........................................................................................7 
28/02/2013 ..................................................................................................................................7 
Interpretação das normas processuais.....................................................................................7 
Métodos que auxiliam nessa tarefa .....................................................................................7 
Método de interpretação extensiva e restritiva ...................................................................7 
Interpretação da integração da norma.................................................................................8 
Métodos de integração ........................................................................................................8 
05/03/2013 ..................................................................................................................................8 
Princípios gerais do direito processual .....................................................................................8 
Princípio da imparcialidade do juiz .......................................................................................8 
07/03/2013 ..................................................................................................................................9 
Princípio do contraditório e da ampla defesa ..........................................................................9 
Comunicação dos atos no processo .........................................................................................9 
Princípio da isonomia processual (igualdade de tratamento processual) ..............................10 
12/03/2013 ................................................................................................................................10 
Princípio da publicidade e dos atos processuais ....................................................................10 
2 
 
Princípio da motivação das decisões judiciais ........................................................................10 
Princípio da proibida produção de prova ilícita ......................................................................11 
19/03/2013 ................................................................................................................................11 
Devido Processo Legal ............................................................................................................11 
Outros princípios gerais do direito processual .......................................................................11 
Princípio da lealdade processual ........................................................................................11 
Princípios relacionados à ação ...........................................................................................12 
04/04/2013 ................................................................................................................................12 
Conceito de jurisdição ............................................................................................................12 
Características da jurisdição contenciosa ...........................................................................12 
09/04/2013 ................................................................................................................................13 
Outras características .........................................................................................................13 
Espécies de jurisdição .........................................................................................................13 
11/04/2013 ................................................................................................................................14 
Relacionamento entre jurisdição penal e civil ........................................................................14 
2º Prova emprestada ..........................................................................................................14 
3º Processo crime falimentar .............................................................................................14 
4º Suspensão prejudicial heterogênea ...............................................................................14 
Jurisdição inferior e jurisdição superior..............................................................................14 
Jurisdição especial e jurisdição comum ..............................................................................14 
Limites da jurisdição ...........................................................................................................14 
16/04/2013 ................................................................................................................................15 
Limites da jurisdição ...............................................................................................................15 
Princípios da jurisdição ...........................................................................................................16 
25/04/2013 ................................................................................................................................16 
Jurisdição voluntária ou graciosa ...........................................................................................16 
Características da jurisdição voluntária ..............................................................................16 
Exemplos ............................................................................................................................1607/05/2013 ................................................................................................................................17 
Ação .......................................................................................................................................17 
Conceito .............................................................................................................................17 
Teorias ................................................................................................................................17 
Natureza jurídica ................................................................................................................17 
Elementos da ação .............................................................................................................17 
3 
 
Institutos processuais importantes ....................................................................................18 
 
05/02/2013 
Livro indicado: 
 Fundamentos de Direito Processual Civil - Teoria e prática. Editora Malheiros. Autor: 
Ailton Cocurutto 
 Humberto Teodoro Júnior 
 
Três grandes temas do Direito Processual: 
1. Processo 
Relação entre juiz e partes. 
2. Jurisdição 
Poder do Estado de restabelecer a ordem social 
3. Ação 
Direito Processual provocar a atividade do juiz a fim de pacificar uma situação conflitante 
Direito Material - ou direito substancial é um conjunto de normas que disciplinam as relações 
jurídicas entre pessoas na sociedade, na qual cada um desses sujeitos terá simultaneamente 
direitos e deveres materiais. Compõe o direito material: código civil, código penal. . . 
Direito Processual - ou direito instrumental, pois é a ferramenta de efetivação do Direito 
material ameaçado. Seria um conjunto de normas e princípios que disciplinam o vínculo entre 
o juiz e as partes (autor e réu), ou seja, uma relação jurídica processual, no qual cada um 
desses sujeitos terá simultaneamente direitos e deveres de natureza processuais, portanto o 
direito processual disciplina o exercício da jurisdição pelos juízes, bem como disciplina direito 
de ação e o direito de defesa, lembrando que nessa relação haverá direitos e deveres 
processuais. 
Próxima aula: Modos de resolução de conflitos 
 
 
 
 
4 
 
07/02/2013 
Processo # Procedimento 
Processo é a relação jurídica que envolve os três sujeitos principais (juiz, autor e réu) 
atribuindo a eles direitos e deveres processuais. 
Procedimento em matéria processual é a sucessão dos atos praticados pelos três sujeitos 
principais e pelos auxiliares da justiça, de forma lógica (a prática de um ato já indica o ato 
subsequente) e cronológica (haverá prazos para a prática dos atos processuais), direcionados a 
uma finalidade que é a prestação jurisdicional do Estado, ou seja, é a aplicação da lei material 
por ato do juiz no momento que aprecia, analisa ou julga o pedido. 
Quem poderia legislar sobre normas processuais? 
A CF confere competência legislativa exclusiva a União (só lei federal) para criação de normas 
processuais em sentido estrito (são aquelas que disciplinam a relação jurídica processual entre 
juiz e as partes). Entretanto, a CF atribui competência legislativa concorrente tanto para a 
União como para os estados membros federação para criação de normas procedimentais em 
matéria processual. 
Vale observar que a União (lei federal) pode criar normas processuais em sentido amplo. 
Ação 
É direito de natureza processual conferido a toda e qualquer pessoa, de provocar a atividade 
jurisdicional do Estado, pelos meios e formas legais, com a finalidade de obtermos uma 
prestação jurisdicional, ou seja, uma sentença do juiz que declare o direito material cabível 
naquele caso concreto, portanto o que se busca em juízo através da ação é a tutela 
jurisdicional, que consiste na apreciação do pedido e pacificação do conflito no ato do juiz que 
exerce o poder jurisdicional em nome do Estado. 
Jurisdição 
Poder do Estado de pacificação social de conflitos de interesses, isso porque em regra não se 
permite o fazer justiça pelas próprias mãos. O Estado atribui o exercício desse poder 
jurisdicional aos juízes de direito. 
Em última análise é possível afirmar que jurisdição é a atividade típica exercida pelos juízes de 
direito na função pacificadora estatal. 
Fichamento: Modos alternativos para solução de conflitos 
 
 
 
5 
 
19/02/2013 
Mediação 
Juizados especiais cíveis - lei nº 9.099/95 
Competência - conciliação, processo, julgamento e execução - questões simples (matéria (que 
envolvam direito material disponível); valor - até 40 vezes o salário mínimo 
Até 20 salários mínimos não precisa de advogado 
Princípios 
a. Informalidade 
b. Simplicidade 
c. Moralidade 
d. Economia processual 
e. Celeridade 
21/02/2013 
Arbitragem 
Natureza jurídica da arbitragem: constitui uma verdadeira justiça privada (por que envolve 
atuação de uma pessoa comum o árbitro), admitida pelo ordenamento jurídico, sendo que a 
atuação do árbitro tem um perfil público na medida em que colabora com a atividade estatal 
panificadora de conflitos. 
Arbitragem está à disposição de pessoas físicas capazes e pessoa jurídica (empresas) para 
questões de direito material disponível. 
É fundamental para utilização desse mecanismo a existência de uma prévia convenção 
Prévia convenção: 
 Cláusula compromissória - acrescentada no próprio contrato originário de uma relação 
jurídica material, na qual os contratantes elegem a arbitragem como mecanismo para 
solução de eventuais conflitos decorrentes daquele contrato originário; 
 Compromisso arbitral é um documento firmado pelas pessoas que queiram usar a 
arbitragem como, instituindo-a posteriormente ao contrato originário; 
A convenção estará completa no momento em que se escolhe o árbitro. A escolha do árbitro 
pode ser feita pelas próprias que estão convencionando este mecanismo ou por um terceiro 
indicado e que terá essa tarefa (o árbitro não pode ter vínculo subjetivo com as pessoas que 
estão envolvidas nos conflitos) 
A atividade do árbitro é remunerada. 
6 
 
O árbitro não é funcionário público, porém para efeitos penais estará equipado a funcionário 
público, quando atuar, responderá por crimes de funcionário público. 
 Procedimento arbitral tem início mediante provocação do árbitro; 
 A figura do advogado fica a critério da parte, facultativo; 
 Essencial ao procedimento: contraditório e ampla defesa, o árbitro precisa dar 
oportunidade a ambas as partes manifestarem suas razões e provaram o que alegam; 
imparcialidade; 
O procedimento se encerra com a sentença do árbitro (sentença arbitral) 
 A decisão do árbitro não se submete a apreciação do juiz direito 
 Contra sentença arbitral não cabe qualquer recurso 
Vantagens e desvantagens da arbitragem - pesquisa 
Fichamento - normas processuais - fonte, eficácia e interpretação. 
26/02/2013 
Normas Processuais 
Normas Processuais 
a. Em sentido estrito (propriamente ditas) - Relação jurídica processual = processo 
Disciplina direitos e deveres dos sujeitos principais 
 b. Procedimentais - em matéria processual - sequência organizada dos atos processuais 
(rito - comum (ritos sumários (rápidos) - ordinário (amplamente divididos), especial) = 
procedimento 
Quem pode criar Normas processuais propriamente ditas? 
a. Normas processuais propriamente ditas - competência legislativa da União 
b. Normas procedimentais em matéria processual - concorrente estados e União 
Processo # Procedimento 
Normas processuais propriamente ditas + normas procedimentais = normas processuais em 
sentido estritoFontes 
a. Abstrata das normas processuais - são aquelas que servem para provocar o legislador a 
dar início ao procedimento legislativo de criação da norma. EX.: CF e leis em geral, 
usos e costumes, jurisprudência. 
7 
 
b. Concretas - a norma processual já existe e está em vigor, onde eu a encontro 
concretamente. Ex.: CF, Tratados e Convenções Internacionais, CPC leis ordinárias, 
CLT. Aquilo que a CLT não disciplinar sobre normas processuais trabalhistas, 
aplicaremos subsidiariamente ao procedimento. 
Interpretação das normas processuais 
Eficácia das normas processuais 
a. No espaço - em que âmbito territorial as leis processuais são aplicadas. Aplicando o 
princípio da territorialidade 
b. No tempo - em que momento uma lei processual nova passa a ter aplicação 
Lei processual nova, ao entrar em vigor, terá aplicação imediata e geral em todo território 
nacional. Lei processual não retroage 
Próximo: Princípios gerais constitucionais do Direito processual 
28/02/2013 
Interpretação das normas processuais 
Consistem na tarefa de buscarmos o significado e alcance do texto legal. 
Métodos que auxiliam nessa tarefa 
1. Interpretação gramatical. Análise do significado das palavras que compõe o texto da 
norma a ser interpretada (aplica-se sempre); 
2. Método histórico: consiste na análise sobre as razões sociais históricas que serviram para a 
elaboração da norma que estamos interpretando; 
3. Método teleológico: busca a análise da finalidade da norma jurídica, o que ela busca 
tutelar proteger; 
4. Método comparativo: considera outros textos legais, existentes em outros países; 
Principal método das interpretações, determinado como lógico e sistemático (art. 134 CPC): 
Esse método observa que os dispositivos legais em regra não existem isoladamente, estarão 
inseridos (agrupados) em um conjunto organizado. Nesse conjunto de dispositivos legais uns 
são esclarecedores dos outros, daí porque o intérprete deverá sempre observar o texto legal e 
o conjunto onde ele está geograficamente localizado. 
Na prática devemos dar atenção aos rótulos que o legislador apresenta na organização do 
texto legal, através de títulos, capítulos e seções. Ex.: art. 134 do CPC está situado em um 
capítulo que é do juiz, em uma seção denominada impedimentos e suspeição do juiz. 
Método de interpretação extensiva e restritiva 
Extensiva: é usada para o caso em que o legislador expressou menos do que gostaria 
Restritiva: é o método restritivo que se usa quando o legislador diz mais do que gostaria 
8 
 
 Lei Processual em regra deve ser interpretada restritivamente, nos termos do texto, não se 
pode ampliar. 
Interpretação da integração da norma 
Interpreta a norma diante de uma lacuna, omissão. 
Métodos de integração 
São métodos de integração, analogia, usos e costumes, jurisprudência e princípios gerais do 
direito. 
05/03/2013 
Princípios gerais do direito processual 
Princípio da imparcialidade do juiz 
Garante a justiça das decisões judiciais. Uma decisão não será justa e nos termos da lei se não 
houver a imparcialidade do julgador. Juiz imparcial é aquele que na relação processual 
posiciona-se entre as partes e equidistante a elas, sem possuir qualquer vínculo subjetivo com 
as partes e eu seus procuradores sem possuir qualquer interesse próprio ou pessoal na 
questão conflitante a ser dirimida, solucionada por ele. 
A CF prevê garantias àqueles que exerçam o cargo de juiz de direito processual (art. 95, CF). As 
garantias são: 
1. Vitaliciedade no cargo - os juízes ao ingressaram na carreira da magistratura, mediante a 
aprovação em concurso público iniciaram como juiz substituto não vitalício. Haverá um 
período de estágio probatório de dois anos, no qual ele poderá ser demitido 
administrativamente mediante procedimento administrativo junto a corregedoria da 
justiça. Após esse período, se confirmado na carreira, o juiz adquire a garantia 
constitucional da vitaliciedade, em razão qual não mais poderá perder o cargo, que 
garante a imparcialidade na sua atuação, uma vez que ninguém poderá demitir o juiz. O 
juiz vitalício só poderá perder o cargo se processado e condenado definitivamente pela 
prática de crime com pena superior a quatro anos de reclusão 
2. Inamovibilidade - ninguém pode retirar o juiz da localidade onde ele exerça o cargo, ele 
apenas sairá por vontade própria, por promoção na carreira ou remoção. 
3. Irredutibilidade dos vencimentos - o poder judiciário tem autonomia administrativa e 
financeira, de modo que uma parte da arrecadação tributária é destinada ao judiciário que 
irá administrar a folha de pagamento de todos os integrantes. 
Essas garantias constitucionais destacadas servem para assegurar a imparcialidade dos juízes 
no exercício da sua função jurisdicional de pacificação de conflitos, estabelecendo a ordem 
jurídica e ordem social mediante aplicação da lei material aos casos concretos, sem receber 
qualquer influência pessoas ou instituições. 
Existem vedações na lei para aqueles que exerçam o cargo de juiz, e servem para assegurar a 
imparcialidade. Os juízes não podem 
9 
 
a. Exercer advocacia 
b. Exercer qualquer outra atividade, salvo uma de magistério. 
c. Integrar sociedade comercial e muito menos função de gerência 
De forma objetiva juiz imparcial é aquele que não é impedido de exercem suas funções no 
processo (ver art. 134, CPC, que apresenta uma relação de situações em que o juiz será 
considerado impedido de atuar no processo); e não apresente qualquer fator de suspeita de 
parcialidade (ver art. 135, CPC, que apresenta situações de suspeição do juiz), entendam-se 
situações em que haverá suspeita de que o juiz poderá ser parcial, o que não se admite no 
processo. 
Fichamento outros princípios constitucionais - capítulo do juiz - 22 princípios 
07/03/2013 
Princípio do contraditório e da ampla defesa 
Esse princípio está relacionado ao próprio conceito de processo, isso porque não haverá 
relação jurídica processual válida e eficaz a efetiva observância (não haverá processo) a esse 
princípio está. Esse princípio é necessário para validade do processo e eficácia das decisões 
judiciais. 
O contraditório estabelece um dever ao juiz, qual seja dever de dar oportunidades para as 
partes manifestarem e contrariarem aquilo que foi produzido nos autos (no processo) pelo 
adversário. 
Ampla defesa consiste no dever que o juiz tem de dar ampla oportunidade para as partes 
demonstrarem nos autos a verdade das suas alegações. 
Comunicação dos atos no processo 
A necessidade de comunicar atos processuais é consequência natural desse princípio. 
 Citação - art. 213 do CPC 
É ato processual de chamamento o réu ou interessado, para que venha a juízo oferecer defesa. 
Modalidades de citação: 
a. Pessoal ou real 
É aquela concretizada diretamente na pessoa do réu. Formas: correio ou por mandado (ordem 
a ser cumprida por oficial de justiça) 
b. Ficta ou presumida 
Não se concretizada diretamente na pessoa do réu, porém a lei processual presume que ele foi 
chamado. Formas: hora certa (por mandado) e edital (quando o réu estiver em local incerto e 
não sabido) 
10 
 
 Intimação - art. 234 do CPC 
É ato processual de dar ciência a alguém (partes, advogados, etc.) sobre atos e termos 
processuais (atos já praticados, ex. sentença proferida pelo juiz, e atos a serem praticados, ex. 
audiência de produção de prova oral e julgamento), para que faça ou deixe de fazer algo no 
processo. 
Formas de intimação: correio, mandado e edital. 
Princípio da isonomia processual (igualdade de tratamento 
processual) 
Esse princípio atribui o dever do juiz de dar tratamento processual igualitárioas partes e seus 
procuradores. 
O juiz deve dar iguais oportunidades para as partes manifestarem suas razões nos autos e 
iguais oportunidades para que possam amplamente provar a verdade de suas alegações. 
Pesquisa: o art. 188 do CPC prevê ampliação de prazo processual para ministério público e 
fazendas públicas. Esse dispositivo legal afronta o princípio da igualdade processual? 
Explique. 
O que é devido processo legal? 
12/03/2013 
 
Princípio da publicidade dos atos processuais 
Esse princípio serve para assegurar a transparência da atividade jurisdicional do Estado, ou 
seja, da atividade exercida pelos juízes. Ele estabelece a possibilidade de que as pessoas em 
geral possam consultar autos de processo e também presenciar audiências, daí porque em 
regra as audiências são realizadas com portas abertas. 
A própria constituição federal apresenta duas exceções a regra publicidade, portanto duas 
situações de restrição a publicidade. Não haverá quando: 
a. Quando o interesse público recomendar a não publicidade dos atos processuais 
b. Nos casos em que se deva preservar a intimidade de pessoas, por exemplo, nas ações 
que tramitam nas varas de família e sucessões, essas correm em segredo de justiça. 
Princípio da motivação das decisões judiciais 
Esse princípio garante a justiça e legalidade das decisões judiciais, apresentando um dever ao 
juiz de apresentar as razões que serviram de apoio a decisão proferida. 
Toda e qualquer decisão judicial precisa ser fundamentada pelo juiz. Decisão sem 
fundamentação apresenta um vício, afronta ao princípio da motivação. Esse vício que consiste 
no desrespeito ao princípio resultará na consequência nulidade do ato praticado pelo juiz, para 
que seja refeito. 
11 
 
Fundamentação consiste na exposição das razões (de fato e de direito) que dão suporte ao 
convencimento apresentado pelo juiz naquela decisão. É pela fundamentação apresentada na 
decisão que poderemos aferir a justiça e a legalidade daquela decisão. 
Princípio da proibida produção de prova ilícita 
Prova produzida com afronta as normas material. A prova será ilícita quando mediante 
afronta as normas materiais 
O que e devido processo legal 
19/03/2013 
Devido Processo Legal 
O art. 5*, inciso 54 da CF prevê o princípio do devido processo legal estabelecendo que 
ninguém será privado dos seus bens ou da sua liberdade sem o devido processo legal. 
Devido processo legal é aquele que efetivamente observa todos os princípios constitucionais 
do direito processual. Assim, o devido processo legal se caracteriza por um processo conduzido 
por um juiz imparcial; que aplique o contraditório e a ampla defesa; dê iguais oportunidades 
para as partes manifestarem e provaram suas razões, com ampla publicidade dos atos 
processuais e proíba produção de provas ilícitas, e apresente motivação às decisões proferidas. 
O devido processo legal é essencial para a validade do processo e eficácia das decisões 
judiciais. Em outras palavras, o processo será nulo se não houver observância ao devido 
processo legal. 
Observação importante: Muitos doutrinadores classificam o devido processo legal em duas 
vertentes, quais sejam: devido processo legal formal (ver o conceito supra-apresentado); 
devido processo legal substancial, está relacionado ao bem da vida, ou seja, a matéria 
protegida juridicamente, tanto que o art. 5*, inciso 54 da CF ao referir-se sobre o princípio em 
destaque faz expressa menção ao direito material liberdade e bens da vida, conseguindo que 
"ninguém será despojado do direito liberdade ou e seus bens sem o devido processo legal". 
Outros princípios gerais do direito processual 
Princípio da lealdade processual 
Esse princípio estabelece o dever processual de atuar no processo sempre conforme a 
verdade. É um dever processual de todos que participam do processo, mas principalmente das 
partes, chamamos um dever de probidade. Esse princípio busca afastar a denominada 
litigância de má fé na relação processual (ver arts. 14 ao 18 no CPC). 
Consequências pela litigância de má fé: 
 Interna, nos próprios autos onde ocorreu o ato desleal (ver art. 18 CPC), multa de 1%, de 
ofício ou requerimento; 
 Muitas vezes o ato desleal praticado nos autos caracteriza uma infração penal, então a 
consequência será instauração de uma ação penal contra a pessoa, ou seja, ela 
12 
 
responderá criminalmente por aquela conduta (ex.: supressão de documento, fraude 
processual, falsificação de documento, falso testemunho, etc.); 
 Externa aos autos e aplicável somente aos advogados. Representação contra o advogado 
junta a OAB, para imposição de uma sanção administrativa diante da conduta desleal 
praticado. 
Princípios relacionados à ação 
 Princípio da ação - estabelece o direito processual a toda e qualquer pessoa de ir a juízo e 
provocar a atividade jurisdicional do Estado (que é inerte está a disposição todos), pelos 
meios e formas legais (na área cível, através de uma petição inicial que preenche requisitos 
formais previstos no art. 282 do CPC; na esfera penal a ação penal terá início: a. Por uma 
peça chamada denúncia, elaborada pelo promotor de justiça nas ações penais públicas; ou 
por uma peça chamada queixa crime elaborada pelo advogado constituído pelo ofendido, 
essas peças, denúncia ou queixa crime, devem atender aos requisitos previstos no art. 41 
do CPC), a fim de obter uma tutela jurisdicional a algum direito material, ou seja, 
provocação do juiz para obter uma prestação jurisdicional. As ações podem se 
classificadas conforme o pedido formulado na peça inicial, ou seja, conforme a tutela 
pretendida pelo autor, na seguinte maneira: ação de conhecimento; ação cautelar e ação 
de execução. 
Juridicamente, quando a pessoa vai a delegacia, a irá apresentar notícia de ato infracional e 
não queixa ou denúncia 
04/04/2013 
Conceito de jurisdição 
Jurisdição é poder do Estado na ação de restabelecer a ordem social e ordem jurídica com 
autoridade, estabelecendo a paz social e solucionado os conflitos de interesse, mediante 
aplicação do direito material aos casos concretamente apresentados em juízo. Em última 
análise jurisdição é atividade típica exercida pelos juízes de direito. 
Características da jurisdição contenciosa 
1. Lide - é conflito intersubjetivo (entre pessoas) de interesses, qualificado por uma 
pretensão resistida. Surge no momento da propositura da ação, ou seja, com o início do 
processo. Lide é característica da jurisdição porque na essência é a existência de um 
conflito que faz com que um dos sujeitos conflitantes vá à justiça buscar uma tutela 
jurisdicional 
2. Inércia - o juiz somente exercera sua função típica jurisdicional (aplicação da lei material 
aos casos concretos, solucionado lides) se houver provocação inicial por interessados em 
alguma tutela jurisdicional. Essa provocação inicial da atividade do juiz acontece mediante 
propositura da ação, pelos meios e formas previstos na lei processual. A inércia por ser 
característica comum da jurisdição contenciosa e também da jurisdição voluntária eleva-se 
a categoria de princípio. 
 
13 
 
09/04/2013 
Terceira característica da jurisdição 
3. Definitividade - essa característica indica que apenas atos jurisdicionais praticados pelo juiz 
poderá, em um determinado momento procedimental adquirir perfil de definitividade, ou 
seja q impossibilidade de qualquer modificação do ato decisório apresentado pelo juiz. 
Essa característica não existe nos atos praticados pelo legislativo nem pelos atos 
praticados pelo poder executivo. Essa definitividade está relacionada aos 
pronunciamentos de mérito (sentença ou acórdão de mérito) apresentados pelo judiciário.Trata-se do instituto processual denominado coisa julgada. A coisa julgada consiste em 
instituto processual de segurança jurídica das decisões judiciais de mérito, e surge no 
momento procedimental em que não couber mais qualquer recurso contra a decisão 
judicial de mérito (aquela que julga o pedido). Esse momento procedimental em que não 
se admite mais recurso denomina-se trânsito em julgado. 
Coisa julgada material é a definitividade interna e externa (dentro e fora dos autos), da decisão 
judicial de mérito, de modo que a coisa julgada impede a mesma ação seja novamente 
promovida em juízo. 
Coisa julgada forma é definitividade apenas interna (nos próprios atos)de um ato judicial, no 
momento em que não couber mais recurso. Ex.: sentença terminativa, é definitividade ato do 
juiz que põe fim, encerra a relação processual, encerra o processo sem julgar o pedido. No 
momento em que não couber mais recurso haverá o trânsito em julgado e nesta situação 
surge apenas a definitividade interna daquele ato judicial, o que se denomina coisa julgada 
formal. Nesta situação o autor poderá novamente promover essa mesma ação em juízo, o que 
não acontece nos casos de coisa julgada material. 
Outras características 
 Substitutividade - essa característica indica que a vontade estatal pacificadora substituirá a 
vontade dos conflitantes que vieram a juízo, de modo que o juiz ao solucionar a lide estará 
impondo essa vontade estatal pacificadora mediante aplicação da lei material ao caso 
concreto, e caberá às partes respeitar tal decisão e cumpri-la. 
 Indelegabilidade (veremos logo mais no capítulo princípios, e vale salientar que todos os 
princípios, sete, são também características da jurisdição) 
Espécies de jurisdição 
1. Jurisdição civil e penal 
O que as distingue é a matéria, o critério será a exclusão, ou seja, o que não for matéria penal 
por exclusão será civil. Toda ação contém um objeto (pedido), e o objeto nas ações penais será 
sempre uma pretensão punitiva. 
Relacionamento entre jurisdição civil e penal 
1. Hipótese - sentença penal condenatória definitiva torna certa a obrigação de reparação do 
dano na esfera cível 
14 
 
11/04/2013 
Relacionamento entre jurisdição penal e civil 
2º Prova emprestada 
É a situação em que uma determinada prova produzida em autos de um processo (ex. 
Natureza penal) possa ser utilizada em outro processo (ex. Processo civil) 
3º Processo crime falimentar 
Somente poderá ser promovida pelo promotor de justiça se anteriormente houver sentença 
na esfera civil que tenha decretado a falência do devedor comerciante 
4º Suspensão prejudicial heterogênea 
É a hipótese em que um processo de determinado natureza (penal) deva ficar sobrestado para 
aguardar em 1* a solução a um outro processo (ex. Civil), porque dependendo da solução 
conferida pelo juiz a esse último poderá resultar prejudicado o mérito da ação suspensa (ex. 
Crime de sonegação fiscal, e ação cível na qual se pede declaração judicial da não incidência do 
tributo) 
Jurisdição inferior e jurisdição superior 
Inferior: 
 1º grau de jurisdição 
 1º instância 
 Juízo "a quo" 
Superior: 
 2º grau de juízo 
 2º instância 
 Juízo "ad quem" 
 Acórdão - decisão proferida em 2º grau 
Na jurisdição inferior atua um juiz singular, o juiz individualmente nas causas; na superior 
atuará o colegiado de juízes denominados desembargadores, recusar decisões de 1º grau 
Jurisdição especial e jurisdição comum 
Juízo especial - justiça do trabalho, militar e eleitoral. 
Comum - comum federal e estadual 
É competente nas ações federais cíveis, união, autarquia, empresas federais. 
Limites da jurisdição 
Situações que não podem ser apresentadas em juízo: 
15 
 
1. O judiciária não pode apreciar na esfera civil questões relacionadas a dívida de jogos 
ilícitos 
2. O judiciário não pode apreciar questões relacionadas ao mérito de ato administrativo 
pretendido pelo poder público executivo. Mérito de ato administrativo consiste na análise 
sobre conveniência e oportunidades para realização ou não de um ato administrativo 
consiste. Essa análise é discricionária de quem exerça uma função administrativa, e o 
judiciário não pode interferir. Poder discricionário consiste na análise subjetiva para a 
realização de um ato ou não, é a liberdade que a pessoa tem em realizar algo segundo 
critério próprio de conveniência e oportunidade para praticar algo. 
16/04/2013 
Limites da jurisdição 
Jurisdição internacional - para questões cíveis 
1. Jurisdição concorrente - art. 88, CC 
a. réu domiciliado no Brasil 
b. Fato ocorrido no Brasil 
c. Obrigação ser cumprida no Brasil 
2. Jurisdição exclusiva - art. 89, CPC 
a. Bens imóveis situados no Brasil 
b. Partilha de bens situados Brasil 
Obs.: art. 90 CPC - não há litispendência entre jurisdições 
Litispendência - significa lide pendente de um julgamento, uma lide apresentada em juízo e 
que depende de apreciação do juiz 
Significado do instituto processual litispendência - é instituto processual que impede, no 
âmbito interno (no Brasil), que a mesma ação em tramitação seja novamente proposta em 
juízo. 
Uma mesma ação em curso no Brasil poderá também tramitar no exterior. 
Uma sentença estrangeira, sobre matéria cível, pode ser objeto de execução no Brasil, ou seja, 
pode surtir efeito no Brasil? Nos casos de jurisdição concorrente sim, exclusiva não. 
Nas situações genéricas previstas no art. 88 do CPC, denominadas pela doutrina como 
jurisdição concorrente, admite-se a eficácia de uma sentença estrangeira no Brasil, desde que 
essa sentença estrangeira seja previamente homologada pelo STJ. Todavia nos casos de 
jurisdição exclusiva, previstos no art. 89 do CPC, a sentença estrangeira jamais poderá ser 
homologada pelo STJ. 
16 
 
Princípios da jurisdição 
1. Princípio da investidura 
Estabelece que o poder jurisdicional do Estado (poder de pacificar conflitos) somente poderá 
ser exercido por aqueles que tenham sido legalmente investidos no cargo de juiz de direito e 
então integram a carreira da magistratura. 
No Brasil a investidura ao cargo de juiz ocorre mediante aprovação em concurso público e 
posse para a carreira da magistratura 
25/04/2013 
Jurisdição voluntária ou graciosa 
É atividade do juiz que apenas administra determinados interesses particulares, para que 
possam surtir efeitos no mundo jurídico. 
Características da jurisdição voluntária 
 Não há lide - não há conflito de interesses a ser dirimido pelo juiz, haverá apenas interesse 
a ser administrado. Se não há lide, não se fala propriamente em processo, haverá apenas 
um procedimento. Em procedimento de jurisdição voluntária não existe partes (autor e 
réu), apenas interessados. 
 Inércia - mesmo em procedimentos de jurisdição voluntária, o juiz somente atuará se 
houver provocação inicial por interessados, pelos meios e formas legais, portanto para 
que o juiz administre interesses haverá necessidade da propositura da ação 
 Em jurisdição voluntária não haverá coisa julgada material. O ato judicial prestado não 
adquire a definitividade externa; coisa julgada material é atividade algo próprio e exclusivo 
para sentenças de mérito em jurisdição contenciosa, e corresponde a definitividade 
interna e externa da decisão de mérito, no momento do trânsito em julgado, ou seja, 
quando não couber mais recurso algum. 
Em jurisdição voluntária haverá apenas coisa julgada formal, a definitividade do ato judicial 
apresentado nos autos, no momento em que não couber mais recurso, porém é uma 
definitividade apenas interna, vale dizer, nos próprios autos onde foi proferido o ato judicial. 
Exemplos1. Ação de retificação do nome no assento existente no cartório de registro civil 
2. Ação de modificação do nome 
3. Ação de separação consensual, amigável 
4. Ação de interdição 
 
 
17 
 
07/05/2013 
Ação 
Conceito 
Ação é direito processual atribuído a toda e qualquer pessoa, de provocar a atuação do 
Estado-juiz, objetivando uma tutela jurisdicional, ou seja, a fim de ver apreciado em juízo uma 
pretensão para que o juiz então aplique a lei material ao caso concreto. 
Ação é direito subjetivo público, autônomo e abstrato objetivando um pronunciamento 
jurisdicional. 
Direito subjetivo porque é atribuído a toda e qualquer pessoa 
Direito público porque é exercida contra o Estado, para provoca-lo 
Direito autônomo podemos provocar o Estado-juiz para que ele atue, mesmo sem qualquer 
violação de direito material. 
Direito abstrato porque existe a ação ainda que o resultado final seja desfavorável ao autor. A 
ação é direito abstrato porque consiste no direito que a pessoa tem de ver apreciado em juízo 
uma pretensão 
 
Teorias 
Teoria concreta - os processualistas desta teoria concreta da ação afirmavam: 
a. Ação é direitista contra o adversário (se fosse assim não haveria a natureza pública) 
b. Ainda, essa teoria afirmava que só existira ação se o resultado final for concretamente 
favorável ao autor. 
Teoria abstrata da ação - utilizada: 
a. Para essa teoria a ação é contra o Estado, pois consiste na provocação do juiz para 
aplicação da lei material (natureza pública) 
b. Para essa teoria o resultado da ação é indiferente para o conceito, isto porque ação é 
direito abstrato de ver apreciado em juízo uma pretensão. 
Natureza jurídica 
Ação tem natureza jurídica abstrata, isto porque é o direito de ver apreciado em juízo uma 
pretensão. 
Elementos da ação 
Os elementos da ação servem para identificar uma ação é diferencia-la da demais. Três são os 
elementos e estarão em toda e qualquer ação, já indicados na peça inicial, portanto são 
requisitos formais da peça. 
i. Partes 
18 
 
ii. Causa de pedir 
iii. Pedido 
Afirma-se que uma ação é idêntica a outra quando elas apresentarem exatamente iguais os 
três eventos identificadores. Alterando-se qualquer um deles ainda que parcialmente, não 
estaremos diante da mesma ação. 
Institutos processuais importantes 
1. Litispendência - é instituto processual que no âmbito interno impede que a ação em 
tramitação seja novamente promovida 
2. Coisa julgada - é instituto processual que impede nova proposta da ação já definida em seu 
mérito com o trânsito em julgado. Observa.: apenas haverá possibilidade de ingressar em 
juízo novamente com a mesma ação quando ela tenha sido anteriormente extinta pelo juiz 
sem a apreciação do mérito (nesta situação não há coisa julgada material, apenas formal) 
Partes são os sujeitos parciais da relação processual, ou seja, aqueles que apresentam 
interesses a serem apreciados em juízo. Partes são aqueles que ocupam os polos dirigentes na 
relação processual, portanto sempre serão duas, ainda que ocorra cumulação de pessoas 
nesses polos. 
Sujeitos principais da relação processual sempre três: juiz, sujeito imparcial que ocupa o polo 
poder e as partes, sujeitos parciais, autor e réu, que ocupam o polo ativo e passivo, 
respectivamente. 
Autor é instituto aquele que fórmula em juízo uma pretensão 
Réu é aquele em face de quem a pretensão é apresentada 
Importância das partes: aquele que não estiver indicado para ocupar estes polos litigantes no 
processo não será atingido pela autoridade do pronunciamento estatal, ou seja, a coisa julgada 
surte efeitos que atingem apenas as partes. Assim as partes servem para fixar os limites 
subjetivos da coisa julgada (aqueles sujeitos que serão atingidos diretamente pela autoridade 
do julgamento) quem não for parte da ação em regra não sofre consequências da prestação 
jurisdicional 
Causa de pedir são os fatos mais os fundamentos jurídicos que apoiam o pedido 
 Fato é causa de pedir remota, é o acontecimento. 
 Fundamento jurídico - não é apenas a mera referência sofre o texto da norma 
material (fundamento legal) é mais do que isso, ou seja, é a expressa menção na 
peça inicial sobre aquilo que a norma jurídica material busca proteger, entenda-
se, é a indicação sobre a objetividade jurídica da norma (aquilo que a norma 
protege). É causa de pedir próxima 
Importância dos fatos 
 Narramos os fatos para que o juiz aplique o direito 
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 É o objeto de prova no processo, os fatos alegados e impugnados pelo adversário 
Fundamento legal é apenas indicação do texto da norma legal 
Pedido é o objeto da ação, o núcleo, ou seja, aquilo que o juiz deverá apreciar. Pedido é a 
pretensão deduzida pelo autor na peça inicial, e às vezes também pretensão formulada pelo 
réu na defesa 
O pedido serve para fixar os limites objetivos da coisa julgada. O juiz não pode julgar fora do 
pedido. Princípio da congruência, o juiz deve julgar apenas o que está no pedido 
 Fichamento: Condições genéricas da ação

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