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Células epiteliais Exame microscópico de urina ACADÊMICAS: ADRIANE COELHO DUCINEIA BRITO ERICA CRISTINA ILZE ALMEIDA JULIA VASCONCELOS 1 INTRODUÇÃO A análise microscópica do sedimento urinário consiste na busca de células e partículas presentes na urina, como: Eritrócitos; Leucócitos; Bactérias; Cilindros Células epiteliais; Filamentos de muco. Cristais. 2 Exame do sedimento Preparação lâmina e analise microscópica Centrifugar o tubo contendo a urina a 1 500 ~ 2 000 rpm, durante 5 minutos; Passar o sobrenadante para outro tubo e diluir o sedimento até 0,5 mL com solução fisiológica; Homogeneizar o sedimento; Colocar 20 ul do sedimento entre lâmina e lamínula; No microscópio inserir a lâmina e iniciar com objetiva de 10x para observar a distribuição dos elementos e visualizar cilindros; Realizar a contagem com a objetiva 40x; Efetuar a contagem no mínimo 10 campos analisados, para piócitos, hemácias, células epiteliais, cilindros, cristais e flora bacteriana. 3 Exame do sedimento Escamosas, pavimentosas ou planas Células escamosas, pavimentosas ou planas cobrem a vagina, a uretra e o trígono vesical. Caracterizam-se pelo grande tamanho, núcleo pequeno e citoplasma com pequenos grânulos. Sua presença não tem maior significado, podendo indicar contaminação vaginal da amostra. Células epiteliais escamosas (400x) – Trato urinário inferior. 4 Exame do sedimento transição Células de transição cobrem a pelve renal, ureter e bexiga. Em grande número indica inflamação da via urinária descendente, se associada a leucocitária; Células epiteliais de transição (seta azul). Bexiga e leucócitos (seta verde). Corado hematoxilina. 5 Exame do sedimento transição São redondas, com núcleo redondo e relativamente grande. É difícil sua separação do epitélio renal. Células epiteliais transicionais 6 Exame do sedimento Tubulares renais São células oriundas do epitélio tubular que aparecem ocasionalmente no sedimento urinário normal. São um pouco maiores do que os leucócitos e apresentam um núcleo grande, geralmente excêntrico, muitas vezes com membrana nuclear espessada e com inclusões citoplasmáticas. Células epiteliais tubulares 7 Exame do sedimento cilindros de células epiteliais As fibrilas da proteína de Tamm-Horsfall prendem-se às células tubulares; se assim não fosse, passariam para a urina antes da formação do cilindro. Considerando sua íntima aderência às células tubulares, é previsível a ligação de células epiteliais aos cilindros hialinos. Eles podem ser distinguidos dos cilindros leucocitários pela existência de núcleo redondo. Cilindros de células epiteliais tubular renal. Observe a inserção superficial das células na matriz do Cilindro. Objetiva 40x. 8 Exame do sedimento RESULTADO NO LAUDO Os resultados devem ser expressos respeitando-se as recomendações sugeridas pela ABNT NBR 15268:2005: Células epiteliais, cilindros, filamentos de muco e cristais observados na objetiva de 10x: RARAS: Até 3 elementos por campo; ALGUMAS: 4 a 10 por campo; NUMEROSAS: Acima de 10 por campo. 9 Alguns motivos de células epiteliais na urina A presença de algumas células epiteliais, especialmente as escamosas e de transição é normal tanto nos homens como nas mulheres. Um grande número de células escamosas na urina pode ser devido a contaminação da amostra, normalmente no sexo feminino. Mesmo com uma infecção bacteriana vaginal pode ter um grande número de células epiteliais escamosa na urina. Nas senhora mais idosas, as células escamosas parabasais pode ser encontrada nas amostra de urina em mulheres após a menopausa que tem baixo nível de estrogênio. 10 Referências bibliográficas HEGGENDOMN, H. L.; SILVA, N. A.; CUNHA, G. A. Urinálise: A importância da Sedimentoscopia em exames Físico-Químicos Normais Urinalysis: The Importance Of urineSediment Microscopy in normal physicochemical test. REB Volume 7 (4) 431-443, 2014. 11
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