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Tensão pré-menstrual (TPM) - uma revisão baseada em evidências científicas

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rEVISÃO SISTEmaTIzada
Resumo A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma síndrome comum em mulheres na fase 
reprodutiva, sendo caracterizada por sintomas físicos e emocionais que ocorrem de forma cíclica durante a fase 
lútea do ciclo menstrual. Mulheres que apresentam sintomatologia mais severa são classificadas como portadoras 
de Distúrbio Disfórico Pré-Menstrual (DDPM). Ambas as situações clínicas podem se manifestar com uma grande 
variedade de sintomas, incluindo depressão, labilidade emocional, distensão abdominal, mastalgia, cefaleia e 
fadiga. O manejo e tratamento adequados dos sintomas pré-menstruais têm sido uma grande incógnita para os 
clínicos. Porém, com base em vários estudos científicos realizados na última década, hoje há critérios diagnósticos 
para a forma mais severa desta condição clínica, a DDPM, assim como novas estratégias terapêuticas. Esta revisão 
apresentou uma descrição prática e compreensiva do que os clínicos necessitam saber para diagnosticar e tratar 
os sintomas pré-menstruais, assim como critérios diagnósticos para diferenciação de TPM e DDPM.
Abstract Premenstrual syndrome (PMS) is common in women in reproductive 
phase and is characterized by emotional and physical symptoms that cyclically occur during the luteal phase 
of the menstrual cycle. Women with more severe symptoms are classified as having Premenstrual Dysphoric 
Disorder (PMDD). Both clinical situations can appear with a wide variety of symptoms, including depression, mood 
lability, abdominal pain, breast tenderness, headache and fatigue. The appropriate management and treatment 
of adverse premenstrual symptoms has been a difficult challenge for clinicians. However, based on numerous 
scientific studies over the last decade, there are nowadays diagnostic criteria for the severe form of the syndrome, 
PMDD, and new evidence-based therapeutic strategies. This review presented a comprehensive and practical 
description of what the clinicians need to know in order to diagnose and treat premenstrual symptoms, as well 
as diagnostic criteria to differentiate PMS and PMDD.
Sara de Pinho Cunha Paiva1
Liv Braga Paula2
Lívia Leni Oliveira do Nascimento2
Palavras-chave
Síndrome pré-menstrual
Terapêutica
Medicina baseada em evidências
Keywords
Premenstrual syndrome
Therapeutics 
Evidence-Based Medicine
 Trabalho realizado na Maternidade Odete Valadares da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) – Belo Horizonte (MG), Brasil
1 Médica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte (MG), Brasil; Ginecologista e Obstetra pela FHEMIG; Mestre em Fisiologia 
Médica e Doutora em Medicina e Saúde da Mulher pela Georgetown University, Washington, DC, Estados Unidos
2 Médica pela UFMG; Ginecologista e Obstetra pela FHEMIG; Mestre em Saúde da Mulher pela UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
 Endereço para correspondência: Sara de Pinho Cunha Paiva – Rua Ivaí, 58/302 – Serra – CEP 30210-520 – Belo Horizonte (MG), Brasil – 
Tel.: (031) 3225-3046 – Cel.: (031) 8785-7010 – Email: sarapcpaiva@gmail.com
Tensão Pré-Menstrual (TPM): 
uma revisão baseada em evidências científicas
Premenstrual Syndrome (PMS): an evidence-based review
Paiva SPC, Paula LB, Nascimento LLO
FEMINA | Junho 2010 | vol 38 | nº 6312
Introdução
A Tensão Pré-Menstrual, também conhecida como TPM, 
acomete milhões de mulheres durante a vida reprodutiva em 
todo o mundo. Essa síndrome é caracterizada pela recorrência 
dos sintomas durante a fase lútea do ciclo menstrual e tem início 
geralmente entre 25 e 35 anos. Mulheres que apresentam sinto-
matologia mais severa podem ser caracterizadas como portadoras 
de Distúrbios Disfóricos Pré-Menstruais (DDPM). Em ambos 
os casos, os sintomas normalmente diminuem com o início do 
sangramento menstrual. Cerca de 85% de todas as mulheres que 
menstruam relatam apresentar pelo menos um ou mais sintomas 
pré-menstruais. Porém, somente cerca de 2 a 10% das mulheres 
que menstruam relatam sintomas incapacitantes. Mais de 200 
sintomas têm sido associados com a TPM, porém os mais des-
critos são irritabilidade, tensão e alteração do humor1.
Definição
TPM
De acordo com recente protocolo publicado no Royal College of 
Obstetricians and Gynaecologists (RCOG)2, a TPM é uma síndrome 
composta por manifestações físicas, emocionais e comportamen-
tais que acomete mulheres em fase reprodutiva na ausência de 
doença orgânica ou mental que possa simular os sintomas. Essas 
manifestações clínicas ocorrem regularmente durante a fase lútea 
do ciclo menstrual (após ovulação) e desaparecem ou reduzem 
significativamente ao término do sangramento menstrual3. 
A sintomatologia e seu grau de intensidade podem variar de 
mulher para mulher. Os sintomas da TPM se distinguem das 
alterações fisiológicas do ciclo menstrual, pois causam alterações 
nas atividades diárias da paciente e, geralmente, antecedem a 
menstruação. Os sintomas, descritos abaixo, ocorrem na ausência 
de tratamento farmacológico e melhoram ou desaparecem após 
quatro dias do início da menstruação: 
- sintomas emocionais: depressão, agressividade, irritabilidade, 
ansiedade, confusão mental e isolamento social; 
- sintomas físicos: mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e 
edema de extremidades4.
DDPM
Conhecida como uma forma severa da TPM, a DDPM é ca-
racterizada por sintomas físicos e comportamentais mais graves, 
causando importante alteração na vida social das portadoras 
durante a fase lútea do ciclo menstrual. Acredita-se que esses 
sintomas são resultantes da interação entre os neurotransmis-
sores do sistema nervoso central e os hormônios normalmente 
produzidos durante o ciclo menstrual. O tratamento geralmente 
baseia-se na mudança do estilo de vida, no uso de medicações 
sintomáticas e, quando necessário, no uso de antidepressivos 
específicos5. Os sintomas geralmente ocorrem na semana que 
antecede a menstruação e desaparecem nos primeiros dias após o 
início do sangramento. Os sintomas podem afetar a vida pessoal 
da mulher em seu trabalho, na escola, em atividades do dia-a-dia 
ou, até mesmo, nos relacionamentos interpessoais4.
Para que se caracterize o quadro como DDPM, a paciente 
deve apresentar pelo menos cinco dos seguintes sintomas: 
- depressão importante associada a desilusão ou falta de solução 
para sua dor; 
- tensão e ansiedade em excesso; 
- importante labilidade emocional; 
- irritabilidade e raiva; 
- diminuição do interesse em atividades do dia-a-dia ou iso-
lamento social; 
- falta de energia; 
- mudança de apetite (para mais ou para menos); 
- mudança no sono (hipersonia ou insônia); 
- sensação de perda do controle; 
- dificuldade de concentração; 
- sintomas somáticos, como distensão abdominal, mastalgia, 
cefaleia ou dores nas articulações.
Conduta
Terapia medicamentosa
O tratamento inicial baseia-se em medidas não-farmacológicas. 
Após período de dois a três meses, nos casos sem melhora dos 
sintomas ou nas pacientes que preencham os critérios para 
DDPM, inicia-se a terapia medicamentosa (Tabela 1)1.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) 
Essas drogas são consideradas de primeira linha no trata-
mento da TPM grave ou DDPM6,7, sendo eficazes no alívio 
dos sintomas físicos e comportamentais, com taxas de sucesso 
descritas entre 50 a 70%8(A). Seu mecanismo de ação não está 
esclarecido, mas sabe-se que não se baseia em suas propriedades 
antidepressivas e ansiolíticas, uma vez que são necessárias de 4 a 
6 semanas de uso da medicação (como antidepressivo), e para o 
início dos efeitos na TPM, é necessário apenas o período de 24 
a 48 horas. Supõe-se que a droga possua capacidade de alterar o 
metabolismo da alopregnanolona. As drogas podemser utilizadas 
de forma contínua ou intermitente. A terapia intermitente é 
tão eficaz quanto a terapia contínua e apresenta a vantagem de 
representar menor custo mensal e menor incidência de efeitos 
Tensão Pré-Menstrual (TPM): uma revisão baseada em evidências científicas
FEMINA | Junho 2010 | vol 38 | nº 6 313
colaterais. Existem dois regimes intermitentes: o uso durante 
12 a 14 dias na fase lútea do ciclo e o uso apenas nos dias de 
manifestação da sintomatologia. Em ambos os regimes, a terapia 
é descontinuada no 1º ao 3º dia da menstruação. Apesar de bem 
toleradas, essas drogas apresentam alguns efeitos colaterais, sendo 
os mais comuns: fadiga, cefaleia, boca seca, tonteira, diminuição 
da libido, sensação de tremor e sudorese4,8.
Ansiolíticos 
O alprazolam apresenta propriedade ansiolítica, com efeito 
clínico comprovado nos sintomas de tensão, ansiedade e ir-
ritabilidade. Entretanto, essa medicação é considerada como 
de segunda linha de tratamento por sua capacidade de causar 
dependência4(B). A buspirona possui efeito ansiolítico sem o 
efeito da dependência8.
Análogo do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) 
Considerada como droga de terceira linha de tratamento, 
seu uso é resguardado para casos muito graves, refratários ao 
tratamento convencional2,5(A). O uso do análogo de GnRH 
traz como consequência de suas propriedades antiestrogênicas 
manifestações clínicas como fogachos, atrofia vaginal e osteo-
porose. Caso a duração do tratamento seja superior a seis meses, 
recomenda-se realizar a reposição hormonal com tibolona ou 
estrogênio1,2,5,8. 
Danazol 
Androgênio sintético que inibe a secreção de LH e FSH, su-
primindo a função ovariana. Seu uso é limitado, devido aos seus 
efeitos androgênicos e antiestrogênicos, como amenorreia, acne, 
aumento de peso, retenção urinária, fogachos, secura vaginal e 
labilidade emocional1,5(A).
Bromocriptina 
Agonista da dopamina, responsável por reduzir os níveis 
séricos da prolactina. Reduz a mastalgia, porém o mecanismo 
de ação não é compreendido. Os efeitos colaterais mais comuns 
são náuseas e vômitos5,9(C).
Espironolactona 
Diurético poupador de potássio, responsável por redução de 
edema, redução do desconforto mamário, redução da distensão 
abdominal e melhora da acne. O uso prolongado dessa droga 
pode estar associado a efeitos colaterais como letargia, cefaleia e 
irregularidade menstrual. Assim sendo, seu uso é recomendado 
somente na fase lútea5(C).
Classe de drogas Dosagem Efeitos colaterais Nível de evidência
ISRS
Fluoxetina 10 a 20 mg/dia Insônia, fadiga, náuseas, alteração 
do humor, cefaleia, tremor e 
disfunção sexual
A
Sertralina 50 a 150 mg/dia
Paroxetina 10 a 30 mg/dia
Citalopram 20 a 40 mg/dia
Ansiolítico
Alprazolan 0,25 mg 3 a 4 vezes/dia Dependência química B
Análogo do hormônio liberador de GnRH
Gosserelina 3,6 ou 10,8 mg mensal/trimestral Efeitos hipoestrogênicos 
(semelhantes aos efeitos da 
menopausa)
A
Androgênio
Danazol 100 a 400 mg/dia Ganho de peso, diminuição do 
tamanho da mama, alteração da voz 
e alteração do perfil lipídico
A
Bromocriptina
Parlodel 2,5 mg/dia Náuseas, tonteira C
Diurético
Espironolactona 50 a 100 mg/dia Efeitos antiestrogênicos, 
hipercalemia, cefaleia, letargia e 
irregularidade menstrual
C
Progesterona
DIU-Mirena 52 mg Levonorgestrel l (LNG) Spotting A
ACO
Etinilestradiol 20 µg Cefaleia, náuseas, mastalgia e dor 
abdominal
B
+ Drospirenona 3 mg
Tabela 1 - Medicações utilizadas no tratamento da TPM
IRSR: inibidores seletivos da recaptação de serotonina; ACO: anticoncepcionais orais combinados.
Paiva SPC, Paula LB, Nascimento LLO
FEMINA | Junho 2010 | vol 38 | nº 6314
Estrogênio 
As preparações orais de estrogênio não fornecem níveis séricos 
suficientes para a supressão da atividade ovariana; portanto, são 
utilizadas as formulações transdérmicas, na forma de implantes 
ou adesivos. É um tratamento considerado eficaz pela Royal 
College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG)2(A).
Progesterona 
Alguns autores defendem a hipótese de que os sintomas pré-
menstruais se devem à deficiência da progesterona na fase lútea. 
Entretanto, os trabalhos e revisões disponíveis até o momento 
são inconclusivos2,4,9(A).
Anticoncepcionais orais combinados (ACO) 
A supressão da ovulação com o uso de ACO alivia os sintomas 
da TPM. Há relatos de melhora dos sintomas, das atividades 
sociais e nos relacionamentos afetivos em usuárias dos ACO 
com associação de drospirenona. Porém, uma revisão publicada 
pela base de dados Cochrane, em 2009, comparando o uso de 
ACO comum e ACO associado a drospirenona, não observou 
diferença nos sintomas da TPM após dois anos de tratamento e 
acompanhamento8,9(B).
Terapia não-medicamentosa 
O tratamento não-farmacológico da TPM inclui a educação da 
paciente, terapia de suporte e mudanças comportamentais (Tabela 
2)10,11. Estudos recentes mostram que mulheres orientadas sobre 
a base biológica da TPM suportam com mais facilidade as altera-
ções advindas dessa síndrome12. Abordagens psicológicas, como 
psicoterapia e terapias de relaxamento, têm demonstrado eficácia 
no auxílio ao controle dos sintomas da TPM. Além disto, muitas 
mulheres relatam melhora importante da sintomatologia da TPM 
e também da DDPM após realizarem mudanças comportamentais, 
como manter anotações diárias dos sintomas, realizar atividade 
física regular e fazer alterações dietéticas1. Os clínicos devem sem-
pre orientar as pacientes quanto ao uso de vitaminas, medicações 
fitoterápicas ou suplementos alimentares. Apesar de muitas dessas 
terapias alternativas não serem aprovadas pelo Federal Drug Admi-
nistration (FDA), tais medicações são amplamente comercializadas 
e muitas pacientes relatam melhora importante dos sintomas com 
a sua utilização. Algumas dessas drogas podem ser utilizadas no 
tratamento da TPM e da DDPM, mas é muito importante que as 
pacientes sejam bem informadas sobre seus efeitos colaterais3. 
Suplementos e Vitaminas
- Cálcio: estudos demonstraram que os níveis séricos de 
cálcio se encontram mais baixos antes da menstruação5 e que sua 
administração diária auxilia no alívio de sintomas associados à 
TPM, tais como irritabilidade, ansiedade, edema, dor e perversão 
alimentar13(A). Além disto, a ingestão diária de cálcio auxilia 
na manutenção da densidade óssea5;
- Magnésio: mulheres com TPM apresentam baixos níveis 
desse mineral em seus leucócitos e eritrócitos, apesar do nível 
sérico mostrar-se normal. A reposição de magnésio pode auxi-
liar na retenção hídrica, mas, ocasionalmente, pode acarretar 
diarreia osmótica5(B);
- Vitamina B
6
: por ser um cofator na síntese dos neuro-
transmissores, essa vitamina pode atuar aliviando os sintomas 
pré-menstruais de alteração do humor5(B);
- Fitoterápicos: vários extratos de ervas têm sido utilizados, 
com relativo sucesso, no tratamento dos sintomas da TPM como, 
por exemplo, black cohosh, dong quai, kava kava, gingo biloba e 
raiz de Saint John. Fitoterápicos como o óleo da primrose (extrato 
da flor oenothera biennis) e o extrato de chaste (extrato de vitex 
agnus-castus) são utilizados com sucesso, diminuindo a mastalgia 
e a irritabilidade5(B e C).
Outras terapias alternativas
Exercício aeróbico e atividades de relaxamento podem me-
lhorar os sintomas mais leves da TPM. Porém, ainda não existem 
estudos controlados e randomizados que avaliem os benefícios 
dessas atividades9(B).
Outras terapias, como acupuntura, biofeedback, homeopatia, 
massagem5 (B), meditação com guia da imaginação5 (C), reflexologia 
e fototerapia5 têm sido utilizadas com relativo sucesso, porém estu-
dosmais detalhados ainda precisam ser realizados para comprovar 
a eficácia dessas terapias alternativas. 
Conclusão
A TPM é uma síndrome comum em mulheres na fase 
reprodutiva. Mulheres que apresentam sintomatologia mais 
Terapia/suplemento Dosagem Nível de evidência
Cálcio 1.200 a 1.600 mg/dia A
Vitamina B6 50 a 100 mg/dia B
Magnésio 400 a 800 mg/dia B
Óleo de primrose 2 a 3g/dia B
Gingo biloba 80 mg/2 vezes/dia B
Raiz de Saint John 300 mg/3vezes/ dia B
Kava kava 100 a 300 mg/dia C
Exercício aeróbico – B
Meditação – C
Relaxamento – B
Massagem – B
Tabela 2 - Tratamentos alternativos para a TPM9
Tensão Pré-Menstrual (TPM): uma revisão baseada em evidências científicas
FEMINA | Junho 2010 | vol 38 | nº 6 315
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Leituras suplementares
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symptoms. Premenstrual Syndrome Study Group. Am J Obstet Gynecol. 
1998;179(2):444-52.
severa são classificadas como portadoras de DDPM. Ambas 
as situações clínicas podem se manifestar com uma grande 
variedade de sintomas, incluindo depressão, labilidade emo-
cional, distensão abdominal, mastalgia, cefaleia e fadiga. O 
manejo e tratamento adequados dos sintomas pré-menstruais 
têm sido uma grande incógnita para os clínicos. Mulheres 
com sintomas leves devem ser instruídas a realizar mudan-
ças em seu estilo de vida, como manter uma dieta saudável, 
praticar atividade física regular e atividades para redução 
do estresse. Mulheres com sintomatologia mais intensa 
devem fazer uso de medicação, suplementos e vitaminas, 
além de realizar mudanças em seus hábitos. Porém, é im-
portante que o clínico esteja sempre atualizado e saiba dos 
riscos inerentes ao uso de medicamentos comumente utili-
zados atualmente, principalmente com relação às terapias 
alternativas e complementares.

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