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PROVA SSA3 2016 1 dia

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Prévia do material em texto

PROCESSO DE INGRESSO NA UPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
MATEMÁTICA 
LÍNGUA ESTRANGEIRA 
FILOSOFIA 
 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO 
 
Não deixe de preencher as informações a seguir: 
 
Prédio Sala 
 
Nome 
 
Nº de Identidade Órgão Expedidor UF 
 
Nº de Inscrição 
 
 
CADERNO DE PROVA  - 1º DIA 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 2  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 3  
 
 
Caro Candidato, 
 
Conforme o Edital do Seriado 3, quanto à Redação, lembramos: 
 
Automaticamente será atribuída a nota 0 (zero), quando 
 a folha de Redação estiver identificada por assinatura, rubrica ou qualquer sinal identificador; 
 a folha de Redação estiver em branco, mesmo que o texto tenha sido escrito na folha de 
rascunho; 
 houver fuga total ao tema proposto e/ou ao gênero dissertativo-argumentativo; 
 o texto contiver menos de 7 (sete) linhas; 
 o texto for redigido com lápis grafite; 
 houver presença de trecho propositadamente estranho ao tema ou contiver ofensas a 
pessoas ou instituições. 
 
A Redação será avaliada isoladamente, valendo de 0 a 10 pontos. 
 NÃO serão corrigidas as redações dos candidatos que NÃO obtiverem a pontuação mínima 
exigida para aprovação em qualquer uma das disciplinas componentes da prova do seu 
respectivo Curso, incluindo a disciplina de Português. 
 Será eliminado do SSA 3 o Candidato que, nessa parte da prova, não obtiver o mínimo de 2 
(dois) pontos. 
 
Na avaliação do tema produzido, serão considerados os seguintes critérios: 
 Manutenção do tema proposto e atendimento à superestrutura do texto dissertativo-
argumentativo; 
 Progressão no desenvolvimento das ideias e não contradição entre os argumentos 
apresentados; 
 Articulação entre as partes do texto; 
 Relevância dos argumentos; pertinência, densidade e veracidade da informação; indícios de 
autoria; 
 Clareza e precisão; 
 Formulação linguística, segundo as regras (morfossintáticas, ortográficas e de pontuação) da 
norma padrão do Português, considerando as novas regras ortográficas, instituídas a partir 
do ano de 2008, oriundas do acordo dos países de língua portuguesa; 
 Em caso de fuga parcial, quando houver desvio do eixo temático da proposta, a pontuação 
atribuída ao texto será reduzida, conforme critérios de correção estabelecidos pela Comissão 
de Avaliação. 
 
A COMISSÃO 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 4  
PROPOSTA DE TEMA PARA A REDAÇÃO 
Nesta prova, há uma proposta temática para sua Redação. Você deve criar um título e 
produzir um texto dissertativo/argumentativo com o mínimo de 20 e o máximo de 30 linhas. 
Antes de desenvolver o tema, leia o texto de apoio abaixo. Ele pode despertar ideias para 
desenvolver o seu trabalho. 
 
TEXTO DE APOIO 
CIÊNCIA & SOCIEDADE 
 
Um dos pressupostos básicos da Ciência é que o mundo a nossa volta pode ser entendido 
pelo uso da razão. Assim, confrontando nossas ideias, teorias e explicações com o mundo a 
nossa volta, vamos descartando as hipóteses que não se ajustam ao que os nossos 
sentidos (cada vez mais aguçados por instrumentos mais precisos) nos “mostram” sobre o 
que nos cerca. Dessa forma, vamos abandonando as teorias erradas e ficando com as que 
“temporariamente” melhor explicam o que “vemos”. Portanto, para fazer ciência, além de 
formular hipóteses, temos de pô-las à prova contra um mundo que podemos acessar pelos 
sentidos, os quais se tornam cada vez mais aguçados, graças aos novos equipamentos e 
metodologias. Uma implicação do entendimento racional do mundo a nossa volta é que o 
melhor entendimento possibilita o “uso” do mundo de forma a atender nossos interesses. 
Podemos desenvolver estratégias e produtos que nos “facilitem a vida”. Surgem então as 
tecnologias. A Ciência é a base de toda a tecnologia que nos permite ser 7 bilhões de 
habitantes na Terra. Vivemos um momento delicado de superexploração dos recursos 
naturais, de mudanças climáticas... Mas, em nenhum momento da história da civilização 
humana, tivemos uma expectativa de vida tão alta e tantas facilidades. 
Disponível em: http://w3.ufsm.br/labdros/arquivos/exper/ciencia.htm (Adaptado) 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 
A ciência e a esperança no futuro 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 5  
REDAÇÃO - RASCUNHO 
 
TÍTULO 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 6  
 
 
 
 
Texto 1 
Ter mais e ter menos 
 
Vários leitores me escreveram para acusar os "tempos modernos", em que "ter" é mais importante do 
que "ser". Hoje, o que temos nos define, à condição, claro, de ostentá-lo o suficiente para que os outros 
saibam: constatando nossos "bens", eles reconheceriam nosso valor social. 
Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual todos nos 
tornamos criminosos. A partir dessa constatação, alguns de meus correspondentes tentam explicar uma 
diferença entre ricos e pobres em matéria de crime. O argumento básico funciona mais ou menos assim: 1) 
para ser alguém, na nossa sociedade, é preciso ter e ostentar bens; 2) quem vale menos na consideração 
social (o desfavorecido, o excluído, o miserável) teria um anseio maior de conquistar aqueles bens que 
aumentariam seu valor aos olhos dos outros. 
Em suma, precisamos ter para ser – e, se formos pouco relevantes ou invisíveis socialmente, só 
poderemos querer ter mais e com mais urgência. À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o 
raciocínio, uma palavra em defesa da modernidade. 
Tudo bem, uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo "ter" (vale mais quem tem mais) 
pode parecer um pouco sórdida. Acharíamos mais digna uma sociedade na qual valeria mais quem "é" melhor, 
não quem acumulou mais riquezas. 
O problema é que, em nosso passado recente, as sociedades organizadas pelo "ser" já existiram, e 
não foram exatamente sociedades para onde a gente voltaria alegremente – eu, ao menos, não gostaria de 
voltar para lá. 
Geralmente, uma sociedade organizada pelo "ser" é uma sociedade imóvel. Por exemplo, no antigo 
regime, você podia nascer nobre, perder todos os bens de sua família, inclusive a honra, e continuaria nobre, 
porque você já era nobre. Inversamente, você podia nascer numa sarjeta urbana e enriquecer pelo seu 
trabalho ou pela sua sabedoria, e nem por isso você se tornaria nobre, porque você não o era. Ou seja, em 
matéria de mobilidade social, as sociedades nas quais o que importa é o "ser" são sociedades lentas, se não 
paradas, e as sociedades nas quais o que importa é o "ter" são sociedades nas quais a mudança é possível, se 
não encorajada. 
É bom lembrar disso quando criticamos nossa "idolatria" consumista ou nossa vaidade. Podemos 
sonhar com uma sociedade organizada pelas qualidades supostamente intrínsecas a cada um (haveria os 
sábios, os generosos, os fortes etc.), mas a alternativa real a uma sociedade do "ter" são sociedades em que 
castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada. 
Voltemos agora à observação de que, numa sociedade do "ter" como a nossa, os que têm menos 
seriam, por assim dizer, famintos – e, portanto, propensos aquerer a qualquer custo. Eles recorreriam ao crime 
porque sua dignidade social depende desse "ter" – para eles, ter (como navegar) é preciso. 
Agora, o combustível de uma sociedade do "ter" é uma mistura de cobiça com vaidade. Por cobiça, 
preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes, mas essa cobiça está a serviço da vaidade. A 
riqueza que acumulamos não vale "em si", ela vale para ser vista e reconhecida pelos outros: é a inveja deles 
que afirma nossa desejada "superioridade". Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes; o 
que importa é o reconhecimento que esperamos receber graças a eles. Por consequência, nenhum bem pode 
nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural. 
Não é que estejamos insatisfeitos porque nos falta alguma coisa (aí seria fácil, bastaria encontrá-la). 
Somos (e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, difícil de ser medido e 
nunca suficiente. A procura por bens é infinita ou, no mínimo, indefinida, como é indefinida a procura pelo 
reconhecimento dos outros. 
Os bens que conquistamos (roubando ou não, tanto faz) não estabelecem nenhum "ser", apenas 
alimentam, por um instante, um olhar que gratificaria nossa vaidade. Não existe uma acumulação a partir da 
qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em nossa busca por esse reconhecimento. Ao 
contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o "ter". Ou seja, é bem possível que a tentação do 
crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem menos. 
 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA
Contardo Calligaris. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/05/1634384-ter-mais-e-ter-
menos.shtml. Acesso em: 27/06/15. Adaptado. 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 7  
 
1. O autor do Texto 1 defende, fundamentalmente, a ideia de que 
 
a) nos tempos atuais, quem exibe bens materiais consegue obter mais vantagens e prestígio social. 
b) os mais pobres desejam conquistar bens materiais a fim de atender as suas necessidades básicas. 
c) quem recorre ao crime para obter bens deveria ter justificadas as suas ações ilegais, visto que 
apenas anseia por dignidade. 
d) para se tornarem mais dignos, os cidadãos deveriam valorizar mais o “ser” do que o “ter”. 
e) a busca pelo “ter”, na verdade, é uma busca pelo “ser” e está fadada ao fracasso, porque o “ser” é 
intangível. 
 
 
2. Para desconstruir a ideia amplamente difundida de que “valeria mais quem ‘é’ melhor, não quem 
acumulou mais riquezas”, o autor utiliza o seguinte argumento: 
 
a) a vontade de querer ter mais está relacionada a um desejo profundo de ser aceito pelo outro. 
b) as sociedades que defendem o “ter” em detrimento do “ser” devem ser consideradas indignas. 
c) as sociedades orientadas pelo “ser” costumam manter-se estagnadas, sem permitir a ascensão de 
outros membros. 
d) o sonho de uma sociedade organizada, conforme as qualidades de seus membros, levaria à 
superação da ‘idolatria consumista’. 
e) a conquista de bens materiais é importante, porque permite que cheguemos ao que realmente 
importa: o “ser”. 
 
 
3. Ao longo do Texto 1, o autor se vale de algumas estratégias linguísticas para revelar seus pontos de 
vista em relação ao tema de que trata. Acerca dessas estratégias, é CORRETO afirmar que 
 
a) com a forma verbal selecionada no trecho: “Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última 
instância, da facilidade com a qual todos nos tornamos criminosos.” (2º parágrafo), o autor pretende 
fazer uma afirmação categórica. 
b) a afirmação de que “uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo ‘ter’ (vale mais quem 
tem mais) pode parecer um pouco sórdida.” (4º parágrafo) revela certeza, convicção por parte do 
autor. 
c) com a alteração na forma pronominal, de ‘a gente’ para ‘eu’, no trecho: “e não foram exatamente 
sociedades para onde a gente voltaria alegremente – eu, ao menos, não gostaria de voltar para lá.” 
(5º parágrafo), o autor emite explicitamente sua opinião. 
d) o trecho “Geralmente, uma sociedade organizada pelo ‘ser’ é uma sociedade imóvel.” 
(6º parágrafo) é introduzido por um advérbio que situa temporalmente a opinião do autor. 
e) no trecho: “numa sociedade do ‘ter’ como a nossa, os que têm menos seriam, por assim dizer, 
famintos – e, portanto, propensos a querer a qualquer custo.” (8º parágrafo), o autor empregou a 
expressão destacada para indicar que estava trazendo para o texto uma citação literal. 
 
 
4. “Não existe uma acumulação a partir da qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em 
nossa busca por esse reconhecimento. Ao contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o ‘ter’. 
Ou seja, é bem possível que a tentação do crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem 
menos.” Assinale a alternativa que representa uma síntese das ideias que se apresentam nesse parágrafo 
conclusivo do Texto 1. 
 
a) “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.” 
b) “Dinheiro na mão é vendaval...” 
c) “Quem aqui faz aqui paga.” 
d) “Quem dá aos pobres empresta a Deus.” 
e) “Quem mais tem mais quer.” 
 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 8  
 
5. Quanto aos recursos empregados na construção linguística do texto, que cooperam para a compreensão 
de seu conteúdo, analise as proposições a seguir. 
 
I. No trecho: “Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual 
todos nos tornamos criminosos.” (2º parágrafo), a expressão destacada reitera a ideia de inclusão já 
anunciada pela conjunção que a antecede, “e”. 
II. A expressão “Em suma”, que inicia o 3º parágrafo, introduz uma espécie de síntese dos parágrafos 
anteriores, e também sinaliza para o leitor uma reiteração das ideias veiculadas. 
III. A expressão “Tudo bem”, que inicia o 4º parágrafo, confere ao texto um coloquialismo que se 
mostra inadequado ao gênero em que ele se realiza. 
IV. No 6º parágrafo, a expressão “ou seja” é responsável por introduzir uma ideia de conclusão ou 
resumo do conteúdo veiculado anteriormente, no mesmo parágrafo. 
 
Estão CORRETAS, apenas: 
 
a) I e II. 
 
b) I, II e III. 
 
c) I, II e IV. 
 
d) II e IV. 
 
e) III e IV. 
 
 
6. Acerca de alguns recursos coesivos do Texto 1, analise as proposições a seguir. 
 
I. No trecho: “eles reconheceriam nosso valor social” (1º parágrafo), a palavra destacada refere-se a 
“Vários leitores”. 
II. Os segmentos: “Essa seria a razão da cobiça de todos” e “a partir dessa constatação” 
(2º parágrafo) retomam referências anteriores do texto, promovendo a sua continuidade temática. 
III. Em: “Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes” (9º parágrafo), está 
explicitada uma relação semântica de causa. 
IV. No trecho: “Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer (...).” (9º parágrafo), o conectivo 
sublinhado, além de explicitar a introdução de uma consequência, instaura um nexo coesivo com 
valor semântico de conclusão. 
 
Estão CORRETAS: 
 
a) I, II e III, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas 
e) I, II, III e IV. 
 
 
7. A fim de alcançar seus propósitos comunicativos, o autor utiliza algumas relações 
sintático-semânticas. Acerca dessas relações, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) No trecho: “constatando nossos ‘bens’, eles reconheceriam nosso valor social.” (1º parágrafo), 
podemos reconhecer uma relação de proporcionalidade. 
b) No trecho: “À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o raciocínio, uma palavra em 
defesa da modernidade.” (3º parágrafo), o termo destacado sinaliza mudança na orientação 
argumentativa do texto. 
c) No trecho: “as sociedades nas quais o que importa é o ‘ter’ são sociedades nas quais a mudança é 
possível, se não encorajada.” (6ºparágrafo), o segmento destacado esclarece ao leitor o significado 
do termo ‘sociedades’. 
d) No trecho: “Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes;” (9º parágrafo), a 
expressão destacada sinaliza para o leitor que o autor pretende concluir o texto. 
e) No trecho: “Somos (e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, 
difícil de ser medido e nunca suficiente.” (10º parágrafo), o conectivo destacado introduz uma 
condição. 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 9  
 
8. No que se refere a alguns aspectos formais presentes no Texto 1, analise o que se afirma a seguir. 
 
I. A regência do verbo ‘preferir’ está de acordo com a norma-padrão, no trecho: “Por cobiça, 
preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes” (9º parágrafo), apesar de, no português 
brasileiro, haver uma tendência a seguir outra norma para esse verbo. 
II. O trecho “os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos” (8º parágrafo) exemplifica um caso 
em que, segundo a norma-padrão da língua, o verbo ‘ter’ pode ficar no plural, em concordância com 
‘os’, ou no singular, em concordância com ‘que’. 
III. Se o trecho “são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o 
indivíduo não pode quase nada” fosse substituído por “são sociedades em que castas e dinastias 
exercem uma autoridade à qual o indivíduo não pode opor-se”, o sinal indicativo de crase seria 
obrigatório. 
IV. No trecho: “Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante 
de nosso modelo cultural.”, ao grafar o termo destacado sem trema, o autor demonstrou atender as 
orientações do último Acordo Ortográfico. Outras palavras que passaram a ser grafadas sem o 
trema após a vigência desse documento foram ‘questão’, ‘distinguir’ e ‘extinguir’. 
 
Estão CORRETAS: 
 
a) I e III, apenas. 
 
b) I e IV, apenas. 
 
c) II e IV, apenas. 
 
d) II, III e IV, apenas. 
 
e) I, II, III e IV. 
 
 
9. João Cabral de Melo Neto, autor pernambucano, celebrizou-se com um Auto de Natal, que trata de uma 
das questões mais sérias da sociedade brasileira, a qual está bem representada na charge abaixo. Relacione a 
imagem com o fragmento do texto de Morte e Vida Severina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Essa cova em que estás, 
 com palmos medida, 
 é a cota menor 
 que tiraste em vida. 
 
 - É de bom tamanho, 
 nem largo nem fundo, 
 é a parte que te cabe 
 neste latifúndio. 
 
 - Não é cova grande. 
 é cova medida, 
 é a terra que querias 
 ver dividida. 
 
- É uma cova grande 
 para teu pouco defunto, 
 mas estarás mais ancho 
 que estavas no mundo. 
 
- É uma cova grande 
 para teu defunto parco, 
 porém mais que no mundo 
 te sentirás largo. 
 
 - É uma cova grande 
 para tua carne pouca, 
 mas a terra dada 
 não se abre a boca. 
 
 
João Cabral de Melo Neto 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 10  
 
Analise as afirmativas a seguir e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas. 
 
 
( ) O poema não tem nenhuma relação com a charge, pois não se pode relacionar dois tipos de 
linguagem completamente diferentes: verbal e visual. Além disso, na charge, a mensagem 
imagética e linguística apresenta uma crítica ferrenha à desigualdade social, enquanto o poema 
nega o valor da Reforma Agrária, uma vez que defende o monopólio da terra. 
 
( ) O poema de João Cabral de Melo Neto desenvolve a temática da desigualdade social à 
semelhança da charge, que também aborda a mesma questão. Ambos tomam como ponto de 
partida a posse da terra. Há, entre as duas mensagens, uma única preocupação que é a aquisição 
de bens materiais. 
 
( ) A charge apresenta, tanto quanto o fragmento do texto de João Cabral, uma crítica à condição do 
lavrador, que, durante toda vida, trabalha a terra, mas só tem direito a ela quando morre. Na 
imagem, o lavrador vivo traz a placa SEM TERRA, enquanto no poema, tal qual na charge, só 
adquire o direito à terra após a morte, que representa “a terra que queria ver dividida.” 
 
( ) Diferentemente do texto escrito, a imagem revela um novo tipo de transmissão de mensagem em 
que se encontra eliminada a linguagem verbal, ocorrendo exclusivamente um discurso imagético. 
Nele o homem e a terra se confundem por ocasião da morte, que iguala todos os seres humanos, 
e isso fica explícito na antítese sem terra/com terra. 
 
( ) As duas mensagens tematizam a questão da posse da terra, apresentando um discurso crítico, 
que enfatiza o fato de o lavrador não ter direito à terra, razão pela qual é designado como “sem 
terra”. Essa expressão atualmente identifica os participantes do movimento social, que lutam pelo 
reconhecimento do camponês que continua sem obter o tão desejado torrão. 
 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
 
a) F - F - V - F - V 
b) F - F - F - F - V 
c) V - V - V - V - V 
d) F - F - F - V - V 
e) V - V - V - F - F 
 
 
 
 
 
10. Há textos literários que se aproximam pelos conteúdos tratados, tal como ocorre com o tema da 
distância da pátria, cujo início remonta Canção do Exílio, do poeta Gonçalves Dias. Contudo, nem sempre um 
ratifica, de modo claro, a ideia do outro. Muitas vezes, a retomada se realiza de maneira irônica, em que o texto 
mais recente assume uma dimensão crítica inovadora, em relação ao texto anterior. Outras vezes, dá-se a 
retomada por uma paráfrase, pois se mantém o sentido do texto original. 
 
 
Considerando o exposto, analise os poemas a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 11  
 
Poema 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poema 2 Poema 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canção do Exílio 
 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar – sozinho, à noite – 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
(Gonçalves Dias) 
Canto de regresso à pátria 
 
Minha terra tem palmares 
Onde gorjeia o mar 
Os passarinhos daqui 
Não cantam como os de lá 
 
Minha terra tem mais rosas 
E quase que mais amores 
Minha terra tem mais ouro 
Minha terra tem mais terra 
 
Ouro terra amor e rosas 
Eu quero tudo de lá 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte para lá 
 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte pra São Paulo 
Sem que veja a Rua 15 
E o progresso de São Paulo 
 
(Oswald de Andrade) 
Canção do Exílio 
 
Minha terra tem macieiras da Califórnia 
onde cantam gaturamos de Veneza. 
Os poetas da minha terra 
são pretos que vivem em torres de ametista, 
os sargentos do exército são monistas, cubistas, 
os filósofos são polacos vendendo a prestações. 
A gente não pode dormir 
com os oradores e os pernilongos. 
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. 
Eu morro sufocado 
em terra estrangeira. 
Nossas flores são mais bonitas 
nossas frutas mais gostosas 
mas custam cem mil réis a dúzia. 
 
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade 
e ouvir um sabiá com certidão de idade! 
 
 
(Murilo Mendes) 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 12Poema 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minha terra 
 
Minha terra não tem terremotos... 
nem ciclones... nem vulcões... 
 
As suas aragens são mansas e as suas chuvas esperadas: 
chuvas de janeiro... chuvas de caju... chuvas-de-santa-luzia... 
 
Que viço mulato na luz do seu dia! 
Que amena poesia, de noite, no céu: 
 
 Lá vai São Jorge esquipando em seu cavalo na lua! 
 Olha o Carreiro-de-São-Tiago! 
 Eu vou cortar a minha língua na Papa-Ceia! 
 
O homem de minha terra, para viver, basta pescar! 
e se estiver enfarado de peixe, arma o mondé 
e vai dormir e sonhar... 
que pela manhã 
tem paca louçã, 
tatu-verdadeiro 
ou jurupará... 
pra assá-lo no espeto 
e depois comê-lo 
com farinha de mandioca 
ou com fubá. 
 
[ ... ] 
 
O homem de minha terra tem um deus de carne e osso! 
- Um deus verdadeiro, 
que tudo pode, tudo manda e tudo quer... 
E pode mesmo de verdade. 
Sabe disso o mundo inteiro: 
 
— Meu Padinho Pade Ciço do Joazero! 
 
[ ... ] 
 
Os guerreiros de minha terra já nascem feitos. 
Não aprenderam esgrima nem tiveram instrução... 
Brigar é do seu destino: 
 Cabeleira! 
 Conselheiro 
 Tempestade! 
 Lampião! 
 
Os guerreiros de minha terra já nascem feitos: 
 Cabeleira! 
 Conselheiro 
 Tempestade! 
 Lampião! 
 
(Ascenso Ferreira) 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 13  
 
Analise as afirmativas a seguir e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas. 
 
( ) A Canção do Exílio, escrita por Gonçalves Dias, poema do período romântico, exalta a natureza 
brasileira. Possui versos em que o eu poético, ausente da pátria, traça as diferenças existentes entre 
o lugar onde se encontra, denominando-o de cá, e a pátria, da qual está distante, de lá, criando assim 
uma relação antitética e metonímica. 
 
( ) Os três outros poemas pertencem à primeira e à segunda fase do Modernismo. Caracterizam-se por 
um discurso irônico, que se contrapõe ao tom de exaltação presente no poema 1, contrariando uma 
máxima da geração de 1922, cuja retomada do passado ocorre sempre de modo ratificador. 
 
( ) O poema 4, ao contrário do 1, pertence à geração de 1922 e resgata temas que integram a cultura 
brasileira quando traz à tona aspectos do folclore do Nordeste. Além disso, por meio de expressões 
negativas, tais como: “Não tem terremotos... nem ciclones... nem vulcões..”./ exalta a pátria, mas o 
faz respeitando a linguagem oral nordestina, aspecto comum na primeira fase do Modernismo 
Brasileiro. 
 
( ) Os poemas 2 e 3 apresentam pontos em comum quanto à linguagem, pois, em ambos, predomina a 
crítica ao derramamento sentimental do Romantismo. Isso se justifica porque eles trazem uma 
imagem crítica da sociedade brasileira bem diferente daquela contida no poema 1. Desse modo, eles 
se relacionam como retomada intertextual e parodística. 
 
( ) Os quatro poemas integram a literatura da terceira fase do Modernismo Brasileiro, pois obedecem à 
métrica rígida e apresentam uma secura de linguagem que se aproxima daquela utilizada por Carlos 
Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. Ambos, em sua produção poética, se aproximam 
do antilirismo. 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
 
a) V - V - F - F - F 
 
b) V - F - V - V - F 
 
c) F - F - F - F - V 
 
d) V - V - V - V - F 
 
e) V - F - V - F - V 
 
 
11. A literatura de 1930 é demarcada por uma temática social, em que o urbano e o rural se intercruzam, 
haja vista os romances de José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado. Os dois primeiros autores 
dão prioridade às histórias que transcorrem em espaço rural; a mesma coisa já não se pode afirmar em relação 
à obra de Jorge Amado, pois grande parte dela tem como ambiente a cidade da Bahia, atual Salvador. 
 
Com base no exposto, observe as imagens a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagem 1 Imagem 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 3 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 14  
Analise as seguintes afirmativas: 
 
I. As três imagens referem-se, de modo simultâneo, às obras dos romancistas de trinta, José Lins do Rego, 
Graciliano Ramos e Jorge Amado, pois a produção artística desses autores relata acontecimentos que 
ocorrem nos três espaços representados nas imagens expostas. 
 
II. Dos três autores mencionados, dois deles têm textos memorialistas, Graciliano Ramos, por relatar as 
memórias dos anos que passou na prisão, e Jorge Amado, quando narra a história dos amores de 
Gabriela com Nacib e de Dona Flor com os seus dois maridos. 
 
III. Há antagonismo entre as imagens 1, 2 e 3, respectivamente, com os romances de José Lins do Rego, 
Graciliano Ramos e Jorge Amado os quais, pelo fato de fazerem parte da geração denominada 
regionalista, mimetizam, de modo crítico, aspectos da realidade que têm por cenários o campo e a 
cidade. 
 
IV. A imagem 2 representa o espaço onde transcorrem os acontecimentos relatados nos romances do ciclo 
do açúcar, de José Lins do Rego, enquanto a 3 relaciona-se com o cenário da seca, tema central de 
Vidas Secas. Trata-se de uma narrativa de Graciliano Ramos, na qual o animal e o homem se 
equivalem, pois, enquanto Fabiano se considera “bicho”, Baleia nutre sentimentos humanos. 
 
V. Dos três autores, o único que apresenta, na maioria de seus romances, um cenário urbano tal qual se 
encontra representado na imagem 3 é Jorge Amado, cuja crítica social se volta para acontecimentos na 
cidade da Bahia, atual Salvador. 
 
Está(ão) CORRETA(S) apenas 
 
a) I, II e III. 
 
 
b) I e II. 
 
c) IV. 
 
d) I e V. 
 
e) I, III e IV. 
 
12. Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Guimarães Rosa produziram nos mesmos gêneros textuais 
narrativos; são romancistas e contistas, cujas produções são referenciadas nacional e internacionalmente. 
 
Sobre isso, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Graciliano Ramos, em seu romance Vidas Secas, retoma um dos problemas vivenciados pelo homem 
nordestino, que, apesar de remontar ao início do século passado, haja vista a alusão a ele realizada no 
título do romance de Raquel de Queiroz, O Quinze, ainda persiste na atualidade. Do mesmo modo, 
Patativa de Assaré também tratou da seca em seus poemas populares, e a televisão não se cansa de 
transmitir as consequências desse fenômeno. 
II. Clarice Lispector, em A Hora da Estrela, parece dar sequência à temática de Vidas Secas, quando trata 
da trajetória de Macabéa, imigrante nordestina no Rio de Janeiro. Por sua vez, Fabiano e sua família, no 
último capítulo de Vidas Secas, deixam a fazenda. O romance termina em aberto; dentre outras 
possibilidades, sugere o início de uma nova vida na cidade, onde os meninos poderiam até ir à escola. 
III. Há pontos comuns entre a produção dos três autores, pois os textos por eles criados demonstram, 
dentre outros aspectos, preocupação com a linguagem, a interioridade e a condição humana, além de as 
narrativas se desenrolarem no campo, tendo a cidade apenas como plano de fundo. Essas afirmações 
se confirmam nos romances Vidas Secas e A Hora da Estrela e no conto A Menina de Lá, integrante da 
coletânea Primeiras histórias, de João Guimarães Rosa. 
IV. Em A Hora da Estrela, há dois discursos narrativos que se intercruzam, assim como ocorre em Vidas 
Secas e Famigerado, pois o narrador onisciente e intruso analisa cada uma das personagens dos três 
romances, revelando minuciosamente suas interioridades. Isso interfere na continuidade da narrativa que 
sofre rupturas constantes, as quais resultam dos comentários do narrador intruso. 
V. Os contos dos três autores, Clarice Lispector,Graciliano Ramos e Guimarães Rosa são psicológicos, tal 
como Amor, pertencente à coletânea Laços de Família, de Clarice Lispector; O Relógio do Hospital, de 
Graciliano Ramos, integrante de Insônia e O Espelho, de Primeiras Histórias, de Guimarães Rosa. 
Acresce-se, ainda, que todos eles, com exceção de Amor, são narrados em primeira pessoa, imprimindo-
lhes um tom emotivo e confessional. 
 
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em 
 
a) I, II e III. 
 
b) I, III e IV. 
 
c) II, IV e V. 
 
d) I, II, III e IV. e) I, II e V. 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 15  
 
 
 
13. Brincando de construir circunferências e quadrados, Antônio construiu 
uma figura semelhante à que está representada ao lado. A área pintada dessa 
figura corresponde a quantos por cento da área total do quadrado? 
 
 
 
a) 15,53% 
b) 17,00% 
c) 21,50% 
d) 33,40% 
e) 34,00% 
 
 
14. Na reta real, conforme representação abaixo, as divisões indicadas têm partes iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
Qual é a soma, em função do real a, dos números reais correspondentes aos pontos P e Q? 
 
 
a) 3a 
 
b) 
5a
6
 
 
c) 
25a
6
 
 
d) 
14a
3
 
 
e) 
19a
3
 
 
 
 
 
15. Qual é a medida da área do triângulo destacado na figura ao lado? 
 
a) 1
2
	
 
 
b) 1
3
	
 
c) 3
4
	
 
 
d) 4
5
 
e) 5
4
 
 
 
 
 
16. Qual dos gráficos a seguir representa a função f(x) = -2 sen 3x? 
 
a) b) c) 
d) e) 
MATEMÁTICA
Q
0  a  2a
P
Considere π = 3,14
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 16  
 
17. Selecionamos ao acaso duas arestas do prisma triangular regular representado abaixo. Qual é a 
probabilidade de elas não serem paralelas? 
 
a) 
1
଺	
 
b) 
1
3
	
 
c) 
1
2
	
 
d) 
2
3
 
e) 
5
଺
 
 
 
 
 
 
18. A Pizzaria Italiana vende pizzas inteiras ou em porções (fatias). A tabela abaixo apresenta o número de 
fatias e o diâmetro de acordo com o tipo da pizza. 
 
Tipo da Pizza Número de Fatias Diâmetro (cm) 
Broto 6 30 
Grande 8 35 
Gigante 10 40 
 
Se uma pizza Broto inteira custa R$ 27,00, qual deve ser o preço de cada fatia da pizza Gigante? 
 
 
a) R$ 6,50 b) R$ 4,80 c) R$ 4,50 d) R$ 3,90 e) R$ 3,50 
 
19. Ao realizar o levantamento das famílias de uma pequena cidade do interior, cujos filhos são beneficiários 
de algum programa social, um pesquisador obteve os seguintes dados: 
 
Beneficiados em Programa Social 
 
Número de Filhos Quantidade de Famílias 
5 03 
4 07 
3 21 
2 28 
1 23 
0 18 
 Total: 100
 
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o desvio-padrão do número de filhos dessa 
amostra é de, aproximadamente: 
 
a) 1,4 
 
b) 1,8 
 
c) 2,0 
 
d) 2,5 
 
e) 6,7 
 
 
 
20. O custo de uma corrida de táxi é constituído por um valor inicial C0 (bandeirada), fixo, mais um valor que 
varia proporcionalmente à distância d percorrida nessa corrida (em quilômetros). Em Recife, por exemplo, os 
dados para o cálculo do valor a ser pago numa corrida são os seguintes: 
 
Tabela de Corrida de Táxi 
Bandeirada Comum : R$ 4,32 Especial: R$ 5,24 
Quilômetro Rodado R$ 2,10 (bandeira 1) ou R$ 2,54 (bandeira 2) R$ 2,55 (bandeira 1) ou R$ 3,05 (bandeira 
2) 
Outras taxas: 
Tempo parado R$ 14,87 por hora R$ 14,87 por hora 
Volume transportado R$ 0,22 por volume R$ 0,22 por volume 
Taxa de atendimento 
personalizado 
R$ 4,32 R$ 4,32 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 17  
 
Ao sair do supermercado com 10 volumes de compras, Lucas pagou R$ 52,25 por uma corrida comum, na 
bandeira 2, até sua residência. Se Ian, em atendimento personalizado, saiu de um hotel numa corrida especial 
na bandeira 2 e fez um percurso de 6 km a mais que Lucas, quanto ele pagou pela corrida? 
 
a) R$ 70,25 
 
b) R$ 77,52 
 
c) R$ 78,44 
 
d) R$ 82,76 
 
e) R$ 85,40 
 
 
 
21. A superfície ao lado, conhecida como faixa de Möebius, foi descoberta 
pelo matemático e astrônomo alemão August Ferdinand Möebius (1790-
1868). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caminhando na faixa de Möebius (imagem acima à direita), uma baratinha, sempre sobre a linha escura, saiu 
do ponto P e a ele retornou percorrendo uma distância de 7,2 m. Qual é a medida do raio da base da superfície 
cilíndrica obtida com a faixa retangular (imagem acima à esquerda) que gerou a faixa de Möebius? 
 
 
 
 
a) 0,54 m 
 
b) 0,58 m 
 
c) 0,60 m 
 
d) 0,63 m 
 
e) 0,70 m 
 
 
 
22. Um cadeado está protegido pela combinação dos números em três cilindros numerados de 0 a 9 cada 
um, conforme a figura a seguir. Qual é a probabilidade de, numa única tentativa, se acertar um senha formada 
apenas por números primos? 
 
 
a) 6,0% 
 
b) 6,4% 
 
c) 7,2% 
 
d) 7,8% 
 
e) 8,0% 
 
 
 
 
23. Uma reta r de equação ax + by + c = 0 tangencia a circunferência β de equação 
x2 + y2 – 2x – 6y – 8 = 0 no ponto P = (-2, 0). Qual é o valor de a + b + c? 
 
a) 2 
 
b) 3 
 
c) 4 
 
d) 5 
 
e) 6 
 
 
24. Mariana fez um empréstimo à base de juros compostos, num banco que cobra 10% ao mês. Ao final de 
180 dias, o montante a ser pago por ela será de R$ 9 000,00. Com o dinheiro do empréstimo, Mariana realizou 
alguns pagamentos chegando a sua casa com R$ 1 250,00. Quanto ela gastou, aproximadamente, com os 
pagamentos? 
 
 
a) R$ 1 333,00 
 
b) R$ 2 755,00 
 
c) R$ 3 260,00 
 
d) R$ 3 750,00 
 
e) R$ 4 500,00 
 
P 
Faixa retangular  Faixa de Möebius 
A faixa de Möebius pode ser obtida a partir de uma faixa retangular ABCD, 
dando-se meio giro numa de suas extremidades e juntando-se os pontos A 
com D e B com C, conforme as figuras abaixo. 
Adote π = 3
Adote (1,1)6 = 1,8
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 18  
 
 
 
Texto 1 (questões de 25 a 29) 
 
 
Sexting 
 
Sexting is the sending of provocative or sexual photos, messages or videos. They are generally sent using a 
mobile phone but can also include posting this type of material online. While sharing suggestive images or text 
messages may seem like innocent flirting or be considered funny for young people, sexting can have serious 
social and legal consequences. 
What do I need to know? 
 
Stay calm and delete 
 
If you have sent a picture or video you regret to a friend or your girlfriend/boyfriend ask them to delete it 
immediately. If it is posted online then un-tag yourself and report it so it can be removed. Ask friends you trust to 
help hunt down images and also delete and/or report those images. If you think it would help you could tell a 
trusted adult at school and they may be able to send a note to students directing them to delete any private 
photos or videos they have received without naming you. 
 
Report it 
 
If someone else has posted sexual or naked photos or videos of you online, report them to the service they 
posted it on. If they are at your school you can report them to a teacher if you choose to. It is not OK for them to 
share your image without your permission. 
 
Try to relax and talk to someone 
 
If the video or image has already spread online, try to stay calm. You might like to have a free and confidential 
talk with Kids Helpline. You can phone them on 1800 551 800 for advice and how to handle the situation. 
 
You might also want to tell your parents. It is possible they may find out some other way. They might be upset, 
angry or in shock, so you might like to ask a trusted friend or relative to help. 
 
What if the police get involved? 
 
The Police sometimes need to become involved in sexting cases where creating and/or distributing sexual 
images with minors constitutes the production and/or distribution of child pornography.This differs under state 
laws. 
 
Where the Police are involved, it’s best to be honest. Tell them how the video/image was made and where it 
might have been sent/posted. They will want to know who was involved and whether there was consent from all 
involved. Their concern is preventing any harm to you and other young people. 
 
Take care of yourself 
 
Avoid looking at the video/image and any comments. Distract yourself by spending time with friends and family 
that you trust. Remember to stay positive. Many people have had similar experiences. Stay strong, you will be 
ok. 
 
http://esafety.gov.au/esafety-information/esafety-issues/sexting. Acesso em: 27/07/15 
 
INGLÊS
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 19  
 
25. According to the text, sexting 
 
I. is the sending of provocative or sexual photos, messages or videos. 
II. is the gesture of posting messages or sexual photos online. 
III. can have serious social and legal consequences. 
IV. can make people get into serious troubles. 
V. is not a joke and is very dangerous. 
 
It is CORRECT 
 
a) only I. 
 
b) only I and II. 
 
c) only I, II, and III. 
 
d) only I, II, III, and IV. 
 
e) I, II, III, IV, and V. 
 
 
26. “Sexting” in Portuguese means 
 
a) postar fotos, mensagens ou vídeos provocativos em redes sociais. 
b) simples e inocente troca de mensagens entre amigos e/ou colegas de escola. 
c) uma nova forma de comunicação exclusiva entre colegas de escola. 
d) uma comunicação usual realizada entre colegas da escola moderna. 
e) conversa rotineira sobre a relação entre duas pessoas adolescentes. 
 
 
27. “regret” (paragraph two) in Portuguese means 
 
 
a) gostar. 
b) admirar. 
c) aprovar. 
d) apagar. 
e) arrepender-se. 
 
 
28. In the sentence “If someone else has posted sexual or naked photos or videos of you online, report them to 
the service they posted it on” (paragraph three), “they” is related to 
 
a) photos. 
b) videos. 
c) someone. 
d) sexual photos. 
e) naked videos. 
 
 
29. “them”, “They”, and “Their” (in paragraph seven) are 
 
a) personal pronoun, object pronoun, and possessive pronoun respectively and are related to “the 
Police”. 
b) subject pronoun, personal pronoun, preposition and they are related to “the video/image”. 
c) verb, comparative, and preposition and are related to “sent/posted”. 
d) object pronoun, personal pronoun, and possessive adjective respectively and are related to “the 
Police”. 
e) subject pronoun, possessive pronoun, and possessive adjective and are related to “the Police.” 
 
 
 
 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 20  
 
Texto 2 (questões de 30 a 33) 
 
 
 
INTELLIGENT CITIES II 
How wifi is reinventing our city parks 
 
 
 Mario Tama / Getty Images. 
 
 
A walk through New York City's Bryant Park is a walk through time. Designed during the Great Depression on 
the site of a former reservoir and executed under the leadership of Parks Commissioner Robert Moses, the park 
was inspired by French classicist gardens. Its gravel paths in the shade of London Plane trees suited the rhythm 
of life in pre-air-conditioned New York. Today the park, which sits behind the great main branch of the public 
library, has cafes, entertainment, a reading library, lawn games — all amenities tuned to contemporary urban 
life. 
 
One of the most important amenities, though, is invisible. A cloud of wifi hovers over the park, bringing activities 
that Moses, a truly ambitious urban planner, could not have imagined. Those trees that shaded city-dwellers out 
for a stroll decades ago now keep the glare off touch screens. And despite the fears that mobile communication 
technology would drive us all into lives of wireless isolation, the opposite seems to be happening. Bryant Park, 
like myriad parks and plazas in other cities, is returning to a role it filled generations ago: a place to share, read, 
write, gossip, and debate...in short, communicate. 
 
Technology has always shaped the city, changing our relationship to time, space, nature and each other, but 
today's technologies are so small it's hard to see how that happens. Yet ubiquitous data and information 
communication technologies (ICT) such as smart-phones, tablet computers, and digital books, are changing the 
way we interact with the built environment and our fellow citizens. 
 
The success of the rejuvenated Bryant Park raises familiar questions for designers and planners. 
What exactly are the essential ingredients of a great urban space? Can they be measured? In 1980, influential 
urbanist William Holly Whyte published The Social Life of Small Urban Spaces, a meticulous study of how 
people used open space in the city. Whyte, who had been involved for more than a 
decade in the comprehensive plan for New York, wondered if all the parks and plazas were actually performing 
the way the architects and planners assumed they would. So he began to watch people. 
And film them. It was a radical project at the time, as no one had done any systematic research on how people 
actually used the spaces designed for them. Why were some brand new plazas empty while people crowded 
into others? (...) 
 
By Susan Piedmont-Palladino. http://content.time.com/time/specials/packages/article/. Adaptado. 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 21  
 
 
30. De acordo com o texto, 
 
I. os parques de Nova Iorque passaram por grandes transformações desde que foram construídos, 
considerados, hoje, muito atrativos porque estão situados nas proximidades do centro financeiro da 
cidade, com muitas livrarias e lojas em volta. 
 
II. o projeto urbanístico de Nova Iorque, idealizado há várias décadas, previa grandes mudanças em 
seus parques, tal como no Parque Bryant, onde a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é 
o grande diferencial. 
 
III. os recursos mais importantes do Parque Bryant são invisíveis, pois câmaras de segurança 
escondidas sob as árvores mais altas, onde estão também os monitores, enviam informações, em 
tempo real, para o departamento de polícia da cidade. 
 
IV. apesar dos temores de que a tecnologia móvel levasse todos nós ao isolamento, o contrário parece 
estar acontecendo; o Parque Bryant, como outros parques, está retornando ao papel que teve 
antes: um lugar para ler, compartilhar, fofocar, debater, em suma, comunicar-se. 
 
V. o sucesso da reforma do Parque Bryant levanta algumas questões, para os desenhistas e 
projetistas, sobre as coisas que são exatamente essenciais a um grande espaço urbano e se essas 
coisas podem ser medidas. 
 
 
Estão CORRETAS apenas 
 
a) II e IV. 
 
b) I, IV e V. 
 
c) IV e V. 
 
d) I, III e IV. 
 
e) I e V. 
 
 
 
31. Após um olhar sobre o léxico e a estrutura da língua no texto, alguns pontos foram destacados. 
 
Sobre esses pontos, analise os itens a seguir: 
 
I. As palavras empty e crowded (4º parágrafo) têm significados opostos. 
 
II. Há vários falsos cognatos no texto, entre os quais library (1º parágrafo), comprehensive, actually e 
assumed (4º parágrafo). 
 
III. Para a expressão fellow citzens (3º parágrafo), a tradução mais adequada é cidadãos idosos. 
 
IV. Na frase: ‘One of the most important amenities, though, is invisible. 
(2º parágrafo),’ a palavra em destaque corresponde à conjunção portanto. 
 
V. Na frase: And film them. (4º parágrafo), a palavra em destaque é um verbo no presente simples e 
não, um substantivo. 
 
 
Estão CORRETOS apenas 
 
a) I, IV e V. 
b) I, II e V. 
c) III e V. 
d) III e IV. 
e) I e II. 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 22  
 
32. Observe os trechos do texto: 
 
 
Today the park, which sits behind the great main branch of the public library, has cafes, entertainment, a 
reading library, lawngames [...]; 
 
Whyte, who had been involved for more than a decade in the comprehensive plan for New York, 
wondered if all the parks and plazas were actually performing the way the architects and planners 
assumed they would.[...] 
 
Os termos em destaque podem ser substituídos, respectivamente, por 
 
a) that – that 
b) those – whose 
c) that – which 
d) what – which 
e) who – that 
 
 
33. O primeiro parágrafo do texto, que introduz o assunto tratado, apresenta simultaneamente 
 
a) uma exposição de motivos para reformar o parque. 
b) um resumo sobre o fundador do parque. 
c) um conceito resumido de cidade inteligente. 
d) o principal argumento do autor para a reforma do parque. 
e) uma breve descrição do parque Bryant. 
 
 
 
Texto 3 (questão 34) 
 
34. According to the context and grammar, the expression to complete the woman’s question 
(3rd panel) is 
 
a) When did you do 
b) Can you listen to 
c) When will you do 
d) What do you do 
e) What is going to 
 
 
 
 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 23  
 
 
 
Texto 1 (questões de 25 a 30) 
 
Las otras noches de San Juan 
 
Los acontecimientos astronómicos están detrás de la celebración de numerosas 
fiestas religiosas en todo el mundo 
 
Llega el solsticio: bienvenido, verano (boreal); bienvenido, invierno (austral) 
 
JOSÉ MANUEL ABAD LIÑÁN Madrid 23 JUN 2015 - 15:30 CEST 
 
 
Celebración de la celebración "Inti Raymi", el pasado día 20, en Cali (Colombia). / LUIS ROBAYO (AFP) 
 
La noche de San Juan es el fruto de la cristianización de un rito pagano, la llegada del solsticio de verano. A 
partir de esta fecha el sol empieza a decaer (los días comienzan a acortarse lentamente) y, para ayudar al 
astro en ese trance, se le alienta con el fuego de las hogueras. 
 
No es esta la única tradición vinculada a un evento astronómico, como comenta Juan Antonio 
Belmonte (Murcia, 1962), científico del Instituto de Astrofísica de Canarias y especialista en arqueoastronomía, 
la ciencia que estudia los usos astronómicos en las culturas antiguas: "Las Cruces de mayo también tienen 
origen pagano y astronómico, y están vinculadas a la antigua tradición celta de Beltane o Bealtaine, a principios 
de mayo, que festejaba el culmen del verano. En el calendario actual las estaciones se dividen de manera 
distinta a los celtas, probablemente también a como se hacía en el mundo celta hispano, para quienes el 
verano comenzaba a principios de mayo y no con el solsticio", señala el investigador. […] 
 
La Natividad constituye el ejemplo más destacado de cristianización de un evento astronómico. "Se celebra el 
nacimiento del Sol Invicto, el solsticio de invierno. En la Biblia no hay constancia de cuándo nace Jesús, pero 
se dice que en torno al portal hay ovejas pastando. Eso en el mes de diciembre en Palestina era impensable; 
las ovejas estaban estabuladas", aclara el investigador afincado en Canarias. Jesús de Nazaret "nacería en 
primavera o verano, pero en un momento determinado al papado le interesó cristianizar uno de los hitos 
principales del calendario pagano". Esta fecha coincidía además con la celebración del nacimiento del dios 
Mitra, una de las dos religiones más difundidas en el siglo III y IV, curiosamente junto a su gran rival, el 
cristianismo. 
 
Solsticio de invierno en el hemisferio sur 
 
En estas mismas fechas en Perú, Ecuador y Colombia se celebra el Inti Raymi, una fiesta de adoración al dios 
Sol inca, Inti, que marca la llegada del solsticio de invierno en el hemisferio sur. "Era una fiesta en decadencia, 
pero por interés turístico se ha ido recuperando en los últimos años el dios Inti ha vuelto a pasear por la ciudad. 
En Sacsayhuamán [explanada al norte de Cuzco, Perú] se celebra un festival con bailes típicos", indica Juan 
Antonio Belmonte. 
 
Disponible en: http://tecnologia.elpais.com/tecnologia/2015/06/23/actualidad/1435060878_822017.html 
ESPANHOL 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 24  
 
Con base a lo reflejado en el texto, responda: 
 
25. En relación a la referencia que quiere establecer el título del texto al utilizar la expresión “otras noches” 
debe ser hecha la inferencia a 
 
I. fiestas para celebrar la llegada del solsticio de verano. 
II. la celebración del Inti Raymi en Perú, Ecuador y Colombia. 
III. la celebración del nacimiento del dios Mitra. 
IV. la cristianización de algún rito festivo pagano. 
V. la Natividad vinculada a la tradición celta. 
 
Están CORRECTOS los ítens 
 
a) I, II y III. 
 
b) I, II y IV. 
 
c) I, II y V. 
 
d) II, III y IV. 
 
e) II, III y V. 
 
 
 
26. En “Los acontecimientos astronómicos están detrás de la celebración de numerosas fiestas 
religiosas en todo el mundo”, la expresión “están detrás de” indica que se da entre ambos una 
relación de 
 
a) consideración. 
b) espacialidad. 
c) importancia. 
d) procedencia. 
e) transitoriedad. 
 
 
27. En “Llega el solsticio: bienvenido, verano (boreal); bienvenido, invierno (austral)” se observa que 
hay una referencia que saluda la llegada del verano a 
 
a) América y del invierno a Europa. 
b) Europa y del invierno a América. 
c) Europa y del invierno a Centroamérica. 
d) las regiones australes y del invierno a las boreales. 
e) las regiones boreales y del invierno a las australes. 
 
 
28. Al analizar los signos de puntuación existentes en el enunciado “Llega el solsticio: bienvenido, verano 
(boreal); bienvenido, invierno (austral)”, indique la alternativa CORRECTA. 
 
a) Los dos puntos indican el final de la primera oración; cada una de las comas introduce una 
explicación; los paréntesis separan proposiciones yuxtapuestas; el punto y coma intercala alguna 
precisión. 
b) Los dos puntos indican el final de la primera oración; cada una de las comas introduce una 
explicación; los paréntesis encierran elementos aclaratorios; el punto y coma separa proposiciones 
yuxtapuestas. 
c) Los dos puntos llaman la atención para lo que sigue; cada una de las comas introduce explicación; 
los paréntesis encierran elementos aclaratorios; el punto y coma separa proposiciones 
yuxtapuestas. 
d) Los dos puntos llaman la atención para lo que sigue; cada una de las comas introduce una 
expresión de vocativo; los paréntesis encierran elementos aclaratorios; el punto y coma separa 
proposiciones yuxtapuestas. 
e) Los dos puntos llaman la atención para lo que sigue; cada una de las comas introduce una 
expresión de vocativo; los paréntesis encierran elementos aclaratorios; el punto y coma intercala 
alguna precisión. 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 25  
 
29. De los datos inscritos en el texto se infiere que la celebración del Inti Raymi en Perú, Ecuador y 
Colombia se dio el día 
 
a) 20 de junio de 2015. 
b) 20 de julio de 2015. 
c) 20 de octubre de 2015. 
d) 20 de noviembre de 2015. 
e) 20 de diciembre de 2015. 
 
 
30. Al juzgar las aseveraciones siguientes: 
 
I. A partir del solsticio los días empiezan a durar menos. 
II. El dios Inti siempre paseó por la ciudad de Sacsayhuamán. 
III. El solsticio es el periodo exclusivo y más caluroso del verano. 
IV. En el solsticio es cuando hay mayor insolación. 
V. Hay rito en que las hogueras son para ayudar al sol a calentar. 
 
indique la alternativa que contiene todas las aseveraciones que encuentran amparo en el texto: 
 
a) I, II y III. b) I, III y IV. c) I, IV y V. d) II, III y IV. e) II, IV y V. 
 
 
Texto 2 (questões 31 e 32) 
 
III Jornadas Internacionales de Periodismo Medioambiental 
“La comunicación del cambio climático ante la Cumbre de París 2015″ 
(con la participación de ECOEMBES) 
 
El cambio climático es uno de los grandes retos a los que se enfrenta la Humanidad de cara al futuro. Y 2015 
es un año clave en el camino hacia una sociedadmenos dependiente de las fuentes de energía fósiles y más 
libre de las emisiones causantes del calentamiento global. La cumbre del Clima de París, que tendrá lugar a 
finales de año, promete ser la gran cita internacional de la que saldrá un acuerdo global para frenar el cambio 
climático. 
 
La comunicación de la ciencia y la política del clima pasará a la primera línea del interés informativo y se 
convertirá en uno de los ejes que vertebre la política y la economía mundiales. Por ese motivo la III edición de 
las Jornadas Internacionales de Periodismo Medioambiental de Unidad Editorial y Ecoembes apuestan este 
año por agrupar a algunos de los mayores expertos mundiales en la comunicación del cambio climático. 
 
Los días 17 y 18 de junio corresponsales ambientales de grandes medios internacionales, responsables de 
políticas climáticas, diplomáticos responsables de la Cumbre de París, representantes de empresas 
comprometidas y de la sociedad civil más amenazada por las consecuencias del calentamiento global se darán 
cita para discutir y presentar los aspectos más relevantes de lo que será el gran tema del siglo XXI. 
 
Disponible en: http://www.escuelaunidadeditorial.es/curso-periodismo-medioambiental.html 
 
31. Si se afirma que las III Jornadas Internacionales de Periodismo Medioambiental discutirán los siguientes 
temas 
 
I. el cambio climático como un gran desafío para la Humanidad. 
II. la necesidad de una reflexión acerca de las fuentes de energía que la Humanidad utiliza. 
III. las posibles amenazas que representa el calentamiento global. 
IV. las causas del calentamiento global para la Humanidad. 
V. los efectos del clima para la Humanidad especialmente en el año 2015. 
 
señale la alternativa que indica los temas que realmente serán discutidos. 
 
a) I, II y III. b) I, II y IV. c) I, III y IV. d) III y V. e) II, III y V. 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 26  
 
32. En “La cumbre del Clima de París, que tendrá lugar a finales de año, (…)”, la expresión destacada indica 
 
a) duda. b) espacialidad. c) modalidad. d) temporalidad. e) término. 
 
 
 
 
 
Texto 3 (questões 33 e 34) 
 
 
Así de fácil es ‘hackear’ tu móvil 
 
JOSÉ MANUEL ABAD LIÑÁN Madrid 24 MAY 2015 - 15:53 CEST 
 
Aún parece cosa exclusiva de adictos a las novedades, pero el Internet de las cosas va instalándose discreto y 
seguro en el día a día. Relojes inteligentes, pulseras para controlar las pulsaciones o las horas de sueño, 
incluso los electrodomésticos conectados a la Red, hacen gala de la miniaturización de los procesadores y 
diseño inteligente, algunos tan deslumbrantes que ocultan carencias en aspectos menos glamurosos, como la 
seguridad. 
 
Los piratas informáticos están atentos a los nuevos gadgets. No necesitan ser genios: basta con que 
practiquen el Google hacking para campar a sus anchas por las tripas de nuestros dispositivos. (Nota: nada 
como juntar dos términos en inglés para dar por bautizado pomposamente un nuevo concepto; en román 
paladino, esta técnica no implica más que aprovechar el buscador para aprender sencillas técnicas de pirateo). 
 
Lo único que protege al usuario, de momento, es la confusión de los ciberdelincuentes, que aún no han dado 
con la clave para sacar dinero tras conseguir acceder, por ejemplo, a nuestro reloj inteligente. 
"La ciberdelincuencia es una industria; hasta que no haya un volumen suficiente de dispositivos en el mercado 
no se efectuarán ataques a gran escala". Así lo afirma Pablo Teijeira, delegado en España y Portugal 
de Sophos, una empresa británica de seguridad digital. "A los hackers les importa más demostrar que pueden 
controlar un dispositivo ajeno que sacar dinero de él. El panorama en el Internet de las cosas de ahora es 
similar al de la ciberdelincuencia dedicada a los ordenadores hace quince años". […] 
 
La peculiar artesanía pirata de las webcams contrasta con la industrialización de los ataques a teléfonos 
móviles. En ese caso, es lógico, interesa el acceso a las credenciales bancarias, pero "no tanto para que 
el hacker robe dinero del usuario, sino para revenderlas en grandes lotes a quienes sí lo hacen", apunta el 
experto. Cada vez más, se desea controlar a distancia las cámaras y los receptores de audio. "Existen páginas 
web dedicadas exclusivamente a ver lo que están grabando cámaras de móviles personales y conseguir tráfico 
[de visitas]", pone como ejemplo Teijeira. 
 
En el caso del audio, no solo es posible grabar y acceder a distancia a las conversaciones, sino controlar por 
vía remota el teléfono para que escuche, las 24 horas del día, todo lo que se diga alrededor, incluso cuando no 
lo utilizamos para hablar. ¿Para qué jugarse el tipo instalando micrófonos en un centro de flores de un 
restaurante pudiendo abducir, gracias a Google, el móvil de la persona espiada? 
 
http://tecnologia.elpais.com/tecnologia/2015/05/22/actualidad/1432309217_188597.html?rel=lom 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 27  
 
33. En “Relojes inteligentes, pulseras para controlar las pulsaciones o las horas de sueño, incluso los 
electrodomésticos conectados a la Red, hacen gala de la miniaturización de los procesadores y 
diseño inteligente, algunos tan deslumbrantes que ocultan carencias en aspectos 
menos glamurosos, como la seguridad”, la expresión subrayada tiene el sentido de 
 
a) alertan. b) destacan. c) estudian. d) intentan. e) proponen. 
 
 
34. En “Los piratas informáticos están atentos a los nuevos gadgets. No necesitan ser genios: basta 
con que practiquen el Google hacking para campar a sus anchas por las tripas de nuestros 
dispositivos”, el autor nos pasa la idea de que el mayor interés para el pirata informático es 
 
a) estar muy atento a todos los dispositivos informáticos. 
b) estudiar mucho para ser genios de la informática. 
c) poder controlar los mecanismos de los dispositivos informáticos. 
d) practicar el Google hacking. 
e) procurar estropear los dispositivos de los no piratas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 28  
 
 
 
35. Leia o texto a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre a temática da moral e ética, de que trata o texto acima, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) O campo da ética concerne à teoria e prática morais. 
b) O primado da moral está isento do selo da história. 
c) Os problemas no campo da ciência moral não se distinguem dos problemas morais da vida 
cotidiana. 
d) A investigação teórica ou moral diz respeito aos princípios e às normas. 
e) Entre a ética geral e a moral, não se percebe nenhum diferencial. 
 
 
36. Sobre a lógica, leia o texto a seguir: 
 
Nosso tratado se propõe a encontrar um método de investigação, graças ao qual possamos raciocinar, 
partindo de opiniões geralmente aceitas, sobre qualquer problema que nos seja proposto, e sejamos 
também capazes, quando replicamos a um argumento, de evitar dizer alguma coisa que nos cause 
embaraços. Em primeiro lugar, pois, devemos explicar o que é o raciocínio e quais são as suas 
variedades. 
 
 Aristóteles. Tópicos – Livro I. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 11. 
 
Com relação a esse assunto, analise as afirmativas a seguir: 
 
 
I. A dedução é um tipo de raciocínio, pelo qual se vai do geral ao particular. 
II. A indução é, principalmente, o método das ciências físicas e naturais. 
III. A dedução aplica-se, também, às outras ciências, mas sob diversos aspectos. Na matemática, por 
exemplo, emprega-se o método da dedução. 
IV. O tipo de raciocínio empregado no método dedutivo é o silogismo. 
 
Estão CORRETAS 
 
a) apenas I, II e IV. b) apenas II, III e IV. 
 
c) apenas II e IV. 
 
d) I, II, IIIe IV. 
 
e) apenas I, III e IV. 
FILOSOFIA 
Quando nos interrogamos sobre os fundamentos e os fins da moral, já procedemos a uma investigação 
teórica num campo que está fora de todos os campos e implica todos. Essa reflexão teórica, que já 
iniciamos graças a um primeiro distanciamento, nada mais é que a ética geral ou a ciência moral. 
 
 KRAMER-MARIETTI, Angèle. A Ética. Campinas: Papirus, 1989, p. 7. 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 29  
 
37. Sobre a questão democrática, leia o texto a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O texto retrata alguns tópicos sobre o sentido da ação democrática. Nessa linha de pensamento, é 
CORRETO afirmar que 
 
a) pensar a democracia é atentar para a discussão, num campo restrito, sobre a coisa pública. 
b) a democracia está desatrelada das questões ético-políticas e ligada à cidadania. 
c) na ação democrática, o ser humano deve abdicar da discussão política e priorizar a ação vigilante 
daqueles que elegeu. 
d) o agir democrático não supõe o pensamento divergente; o conflito não faz parte desse processo. 
e) no âmbito da coletividade e da coisa pública, a politização e a consciência crítica estão presentes no 
processo decisório. 
 
 
38. Atente ao texto a seguir sobre o tema da ética e política: 
 
 
 
 
 
 
 
 
No texto acima, o autor faz uma reflexão filosófica sobre a discussão no plano da Ética e da Política. No 
âmbito dessa temática, é CORRETO afirmar que 
 
a) na esfera política, devem ser considerados os valores econômicos, sobrepondo os valores morais. 
b) na modernidade, a vida moral e a vida do poder estão em convergência. 
c) no problema político, os valores morais são irrelevantes. 
d) o engajamento na esfera política prescinde do plano da ética. 
e) na esfera política, é imprescindível a fronteira da ética. 
 
 
39. Leia o texto a seguir sobre o paradigma da modernidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá 
consequência na vida de toda a coletividade. Quem pode dizer o que é bom para todos? Aquele 
mesmo que irá provar – o próprio ser humano. Se não de forma direta, pelo menos por meio de seus 
representantes, desde que ele se mantenha ativo e vigilante, acompanhando o trabalho daqueles que 
elegeu. 
 GALLO, Sílvio (Coord.). Ética e cidadania. São Paulo: Papirus, 2005, p. 30. 
Para falar de ética hoje em dia, temos de ter consciência de que qualquer tentativa de construir uma 
ciência dos valores terá, diante de si, a árdua tarefa de desvendar a trama da ruptura da ética com a 
política, que caracteriza o processo de formação da modernidade. 
 
BIGNOTTO, Newton. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 113. 
Há mais de dois séculos, prevalece a seguinte opinião: os progressos da ciência moderna fazem 
avançar triunfalmente as luzes da Razão e recuar inexoravelmente as superstições, os mitos e as 
religiões. Doravante, finalmente liberto de magias, credulidades e superstições, o homem não se 
comporta mais como se a natureza com ele delirasse ao sabor de seus medos e esperanças. Está 
empenhado em fazer de seu Saber um Poder e realizar o projeto de tornar-se efetivamente mestre e 
possuidor da natureza. 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 30  
No contexto da Revolução Científica, efetuaram-se, no plano do conhecimento, mudanças significativas. 
Concernente a esse momento, é CORRETO afirmar que 
 
a) o filósofo René Descartes proclamou a autonomia do sujeito pensante. 
b) na esfera do conhecimento, a atividade da razão é irrelevante. 
c) no âmbito do conhecimento, tem primazia a dimensão do sagrado ou o encantamento diante do 
mundo e da consciência. 
d) o ideal da vida contemplativa ou especulativa tem prioridade sobre a vida ativa ou a ação. 
e) no plano do conhecimento, ocorre a continuidade entre o mundo do valor e o dos fatos. 
 
 
40. Sobre o conhecimento filosófico e a liberdade humana, leia o texto a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disponível em: https://www.google.com.br/search 
 
Segundo o autor, 
 
a) a liberdade do homem compreende os valores religiosos. 
b) a liberdade do homem se justifica pela sua desculpa. 
c) a liberdade humana prende-se à irresponsabilidade. 
d) a liberdade do homem é fruto de sua escolha. 
e) a liberdade humana prioriza a salvação e o valor do sentimento. 
 
 
41. Sobre a temática do Paradigma da Modernidade, analise o texto a seguir: 
 
 
 
Disponível em: www.deldebbio.com.br 
 
 
 
...não temos, nem atrás de nós nem 
diante de nós, no domínio luminoso dos 
valores, justificações ou desculpas. 
Estamos sós e sem desculpas. É o que 
traduzirei dizendo que o homem está 
condenado a ser livre. Condenado 
porque não se criou a si próprio e, no 
entanto, livre porque, uma vez lançado 
ao mundo, é responsável por tudo o 
quanto fizer. 
 
SARTRE, Jean-Paul. 
O Existencialismo é um Humanismo. 
São Paulo: abril, 1973. (Adaptado) 
Existencialismo e Humanismo 
Com o desaparecimento do Cosmos hierarquizado e 
geocêntrico, doravante o homem, pode compreender-
se, não mais como alguém devendo ser situado entre 
o tempo e a eternidade, entre o anjo e o animal, mas 
como sujeito livre e autônomo, devendo agora se 
preocupar com sua vida a partir da experiência de sua 
própria liberdade. 
 
JAPIASSU, Hílton. Como Nasceu a Ciência Moderna. Rio de 
Janeiro: Imago, 2007, p. 16. 
 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 31  
Nesse contexto, evidenciam-se as mudanças substanciais no âmbito das origens da ciência moderna. 
Sobre essa problemática, é CORRETO afirmar que 
 
a) o modelo mecanicista da ciência tem valor secundário. 
b) a concepção geocêntrica continua relevante no âmbito do conhecimento científico. 
c) a credulidade toma a dianteira no processo de conhecimento, descaracterizando o vigor da razão. 
d) o homem deve se tornar mestre e senhor da natureza; o poder e o saber andam juntos. 
e) o universo mecânico do cosmos moderno dá lugar ao mundo hierarquizado dos Antigos. 
 
 
42. Sobre o homem, a cidadania e a política, atente ao texto a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aristóteles, no seu tratado sobre a Ética e a Política, estabelece alguns pontos significativos para a 
compreensão do comportamento do ser humano e da sociedade. Com relação a esse assunto, analise os 
itens a seguir: 
 
 
I. A justiça política estabelece a ordem e harmonia; é ordenadora do bem incomum a todos os cidadãos. 
II. A dimensão política prescinde da formação cidadã. 
III. A política e a virtude ética visam formar o humano para a justiça e gerir o bem comum a todos os 
cidadãos. 
IV. É condição básica para a cidadania os preceitos da política apartados dos preceitos da virtude. 
 
 
 
Está(ão) CORRETO(S) apenas 
 
a) I, III e IV. 
b) II e III. 
c) II, III e IV. 
d) I e III. 
e) III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O homem verdadeiramente político também goza a reputação de haver estudado a virtude acima de todas 
as coisas, pois que ele deseja fazer os seus concidadãos serem bons e obedientes às leis. Mas a virtude 
que devemos estudar é, fora de qualquer dúvida, a virtude humana, porque humano era o bem, e humana, 
a felicidade que buscávamos. 
 
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Porto Alegre: abril, 1973, p. 263. (Adaptado) 
SSA – 3ª Fase 
 
1º Dia Página 32  
ATENÇÃO! 
 
 
 1. Abra este Caderno quando o Aplicador de Provas autorizar o início da Prova. 
 
 2. Observe se o Caderno de prova está completo, contendo: uma folha de rascunho para 
desenvolver sua Redação e mais 42 (quarenta e duas) questões de múltipla escolha das 
seguintes disciplinas: Língua Portuguesa (12 questões), Matemática (12 questões),Língua 
Estrangeira (10 questões) e Filosofia (08 questões). 
 
 3. Na Prova de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), assinale, no Cartão-Resposta, apenas as 
questões referentes à língua pela qual você optou. 
 
 4. Se o Caderno estiver incompleto ou com algum defeito gráfico que lhe cause dúvidas, informe 
imediatamente ao Aplicador de Provas. 
 
 5. Uma vez dada a ordem de início da Prova, preencha, nos espaços apropriados, o Nome do 
prédio e o Número da sala, o seu Nome completo, o Número do Documento de Identidade, o 
Órgão Expedidor, a Unidade da Federação e o seu Número de Inscrição. 
 
 6. Para transcrever sua Redação e registrar as alternativas escolhidas nas questões da prova, 
você receberá uma Folha de Redação e um Cartão-Resposta, ambos de Leitura Ótica. 
Verifique se o Número de Inscrição impresso neles coincide com o seu Número de Inscrição. 
 
 7. A Redação deverá ser transcrita para a Folha de Redação, utilizando caneta esferográfica azul 
ou preta, letra legível e sem rasuras. A Folha de Redação não poderá ser assinada, rubricada 
e/ou conter qualquer sinal que identifique o candidato. As bolhas do Cartão-Resposta referentes 
às questões de múltipla escolha devem ser preenchidas totalmente com caneta esferográfica 
azul ou preta. 
 
 8. Você dispõe de 4 horas e 30 minutos para responder à prova, já incluso o tempo destinado ao 
preenchimento da Folha de Redação e do Cartão-Resposta. 
 
 9. É permitido, após 3 horas do início da prova, você se retirar do prédio conduzindo o seu 
Caderno de Prova, devendo, no entanto, entregar ao Aplicador de Provas a Folha de Redação 
e o Cartão-Resposta preenchidos. 
 
 10. Caso você não opte por levar o Caderno de Prova consigo, entregue-o ao Aplicador de Provas, 
não podendo, sob nenhuma alegação, deixar o Caderno em outro lugar do recinto de aplicação 
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