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Cinesioterapia Definições e Conceitos

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Cinesioterapia, “A arte de curar” 
 
A cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as 
técnicas do movimento. Licht (1965) definiu exercício terapêutico como "movimento do 
corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função". 
Auguste Georgi (1847), ao utilizar o termo cinesioterapia, propunha esta 
definição: "O tratamento das doenças através do movimento"; a cinesioterapia ativa é 
assim a parte da fisioterapia que utiliza o movimento provocado pela atividade muscular 
do paciente com uma finalidade precisamente terapêutica. É o que há muito tempo se 
chamou de ginástica médica em oposição à ginástica geral, cujos propósitos são 
essencialmente higiênicos ou estéticos. Entretanto essa noção de movimento é muito 
restritiva, portanto se incluem inteiramente no quadro da cinesioterapia ativa 
solicitações musculares de estabilizações que não induzem nenhum deslocamento das 
alavancas ósseas. 
Mais recentemente Boris Dolto propôs outra definição oposta à primeira, que era 
a seguinte: "A cinesioterapia não é um tratamento através do movimento, mas o 
tratamento do movimento"; a negação é por certo contrária ao estabelecido, porém a 
integração dos conceitos neuros-musculares e mesmo sensitivo-neuro-motores da 
organização gestual deve ser aceita. Isso leva a uma ótica diferente da cinesioterapia e o 
aspecto, é reforçado em especial pelas noções de regulagens de coordenação das cadeias 
musculares por curvas de retroação com ponto de partida proprioceptivo ou 
exteroceptivo. Nesse esquema cibernético de funcionamento, a noção de movimento 
deve ser entendida, inclusive nesse caso, em um sentido amplo porque a atividade 
postural de equilíbrio está inteiramente inclusa no processo terapêutico podendo mesmo 
ser a iniciadora. É o que encontramos nos métodos fisioterapêuticos conhecidos como a 
base proprioceptiva ou ainda de reprogramação neuromotora. 0 recrutamento da 
atividade muscular não é somente voluntário, mas também automático ou reflexo. 
Portanto de maneira muito ampla a cinesioterapia ativa pode ser definida pela coloração 
em ação da atividade das fibras musculares contrárias do paciente da maneira analítica 
ou global voluntária ou automático-reflexa Essa atividade é realizada com uma 
finalidade terapêutica local, regional ou geral. 
 
Os objetivos 
 
As técnicas ativas têm um lugar de destaque em quase todos os estágios dos tratamentos 
reeducativos Na verdade toda motricidade recorre a três processos: 
1) Um neuropsicomotor de comando, de regulagem, de integração da atividade 
muscular; 
2) Um bioquímico de alcance e de transformação de energia mecânica; 
3) Um biomecânico de deslocamento ou de flexão dos elementos esqueléticos em 
função das diferentes forças presentes. 
Cada um desses processos ou de suas conseqüências pode-se constituir em um 
objetivo da cinesioterapia ativa. Uma articulação pode ser mobilizada, melhorando-se a 
inibição de sua cartilagem pela contração dos músculos maiores que a cruzam. Em 
semelhantes casos, convém, todavia levar em conta o conjunto das contrações induzidas 
por essa atividade, escolher com precisão a posição dos segmentos, a intensidade da 
força e o tipo de deslocamento mais adaptado à situação A preocupação aqui é somente 
de ordem biomecânica. Uma vascularização arterial defeituosa (do músculo cardíaco ou 
dos músculos dos membros) pode corresponder favoravelmente a um programa de 
treinamento ativo, melhorando a capacidade que as células musculares têm de captar o 
oxigênio arterial. O processo bioquímico é, portanto, essencialmente interessante em 
face dessa patologia. Uma lesão do sistema nervoso central que se traduza por um 
distúrbio da atividade motora justifica um tratamento com finalidade de educação ou de 
reeducação do gesto. O processo envolvido é então neurológico e psicomotor. 
Os passos em cinesioterapia nem sempre são tão caricaturais, com freqüência 
vários processos são conjugados no decorrer de um mesmo gesto terapêutico. Um 
exemplo muito simples é fornecido pelo tratamento efetuado durante a fase de 
imobilização por gesso de uma fratura. É possível que se desencadeiem contrações 
musculares automático-reflexas por solicitações de outros músculos à distância 
(processo neuromotor); a atividade muscular assim mantida limita em certa medida a 
amiotrofia (processo bioquímico), além de induzir tenções, contrações músculo-
tendineas, câpsulo-ligamentares controlar em função da fragilidade óssea. Igualmente 
em um quadro de desequilíbrio da coluna vertebral em um primeiro momento, convém 
pensar em realizar o movimento corretivo em função de elementos biomecânico; em 
seguida em um segundo, procurar automatizar essa correção recorrendo-se aos 
processos de aprendizagem psicomotores. Trata-se, portanto de passos terapêuticos 
freqüentes complexos que exigem a análise de todos os elementos da problemática 
suscitada pela anátomo-fisiopatologia. 
 
Cinesioterapia ativa 
 
Uma mobilização articular passiva provoca a emissão de mensagens de origem 
câpsulo-ligamentar que, tratadas no nível central, interagires. Essas mensagens podem 
desempenhar um papel facilitador, ou inibidor sobre a atividade de um músculo. Uma 
massagem, ou mais precisamente uma mobilização dos tecidos da planta do pé, ricos de 
receptores mecânicos, pode favorecer a ativação dos músculos dos membros inferiores. 
A própria fisioterapia pode estar intimamente ligada às técnicas ativas como o mostra 
particularmente a utilização cada vez mais difundida da eletro-estimulação funcional, ou 
da massagem com auxilio de luvas eletrodos. 
Tipos movimento: O movimento ativo que aciona o sistema artromuscular é 
dependente da contração muscular. Existem diferentes tipos de contrações musculares, 
que são classificadas em função do estimulo de origem como: mobilidade reflexa, 
mobilidade voluntária e mobilidade automática. 
 
 
Método MACKENZIE 
 
 Robin Mackenzie, fisioterapeuta, desenvolveu um sistema de diagnóstico 
baseado nos mecanismos de produção da dor. Seu método é composto de movimentos 
repetidos em amplitude máxima, posições sustentadas e mobilizações. Enfoca a hérnia 
discal posterior, ao contrário de Paul Williams, fortalece os extensores para voltar à 
posição normal. 
 
Ele identificou 3 síndromes mecânicas : postural, disfunção e degeneração. 
 
1) Síndrome postural - manutenção de certas posturas ou posições, que produzem dor 
por um aumento da solicitação dos tecidos moles (Ex : ficar sentado por longo tempo); 
2) Síndrome da disfunção - perda do movimento em certa direção, com dor intermitente, 
antes de completar o arco de movimento; 
3) Síndrome da degeneração - distúrbio na posição de repouso de 2 vértebras, inclusive 
do disco, provocando dor constante e perda parcial de movimento. 
 
Os exercícios 
1) Paciente em decúbito ventral, braços abduzidos e fletidos, testa encostada no chão, na 
inspiração fazer uma hiperextensão da cabeça e volta. Para promover o alongamento, 
sustente o movimento. 
 
2) Na mesma posição, eleva o tronco sem retirar os cotovelos do chão (sempre levantar 
na inspiração e voltar na expiração) e volta. 
 
3) Ainda na mesma posição, elevar o tronco transferindo o peso para as mãos. 
 
4) Paciente em pé, mãos fechadas em direção da articulação coxofemural, fazer a 
extensão do tronco. Quando utilizar o arco completo de movimento, o olhar 
potencializa. 
 
 
Cinesioterapia 
 
Tratamento através de movimentos, onde os mesmos mais importantes se realizam ao 
nível das articulações. 
 
a) Tornozelo : Flexão e extensão do pé. 
 
b) Joelho : Extensão e flexão da perna em relação àcoxa. 
 
c) Coxofemoral: Extenção anterior e posterior; adução e abdução. A abdução pode 
mesmo ultrapassar a linha média do corpo; rotação medial e lateral. Lembrando 
que na marcha, a conjugação dos movimentos articulares, num passo completo, 
é feita concomitantemente do seguinte modo: extensão do pé, flexão da perna e 
extensão anterior da coxa, seguindo com a flexão do pé, extenção da perna e a 
extensão posterior da coxa. 
 
d) Metacarpo-falangeanas: Permitir a flexão, a adução e abdução dos dedos. Em 
conjunto, estes dois grupos de articulações permitem o amplo uso das mãos nas 
mais variáveis e minuciosas atividades. Devemos ater-se na importância dada à 
manutenção funcional dessas articulações. 
 
e) Carpo: Articulações formadas por pequenas articulações que permite a flexão 
palmar e dorsal, assim como a adução e abdução da mão. 
 
f) Cotovelo: Flexão e extensão do antebraço em relação ao braço; assim como a 
rotação do braço realizada Nas articulações próximas e distais radio cubitais. 
 
g) Ombro ou Escápulo-Umeral: Permitir a extensão anterior e posterior; a abdução 
e adução do braço. A abdução pode mesmo ultrapassar a linha média do corpo. 
Lembrar-se ainda da rotação medial e lateral. 
 
h) Coluna: Permitir a flexão anterior e posterior, no conjunto, das articulações 
intervertebrais, sem a interferência da articulação coxofemoral; permitindo ainda 
a rotação em relação ao eixo longitudinal levando a cintura escapular a ficar na 
ortogonal da cintura pélvica. Não devemos esquecer a grande movimentação da 
coluna cervical, tanto no que diz respeito à rotação como a flexão 
principalmente pela articulação crânio-atlas-axis. A manutenção funcional de 
todas essas articulações, pela movimentação ativa-passiva, é de suma 
importância, principalmente nos períodos de acamado e na vigência de área 
cruenta no tronco, prevenindo graves seqüelas. 
 
i) Interfalangeanas: permitir a flexão e a extensão da 1ª, 2ª, 3ª falanges entre si. 
 
 
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS: A CINESIOTERAPIA COMO 
IMPORTANTE RECURSO DA FISIOTERAPIA 
 
Layana de Souza Guimarães1 
Mônica Cardoso da Cruz2 
1 Discente do 4o ano de Fisioterapia e monitora da disciplina Cinesioterapia 
2 Fisioterapeuta e Docente do curso de Fisioterapia das disciplinas de Cinesioterapia e Enfermidades e distúrbios da 
Infância. 
 
RESUMO: 
 
A Cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de terapia. Os primeiros 
estudos sobre a utilização dos exercícios terapêuticos datam da Grécia e Roma antiga, porém foi 
a partir da I Guerra Mundial que houve um aumento acentuado da utilização deste recurso para 
a reabilitação de pacientes, isso devido ao grande números de incapacitados durante e após os 
combates. Sua principal finalidade é a manutenção ou desenvolvimento do movimento livre 
para a sua função, e tem como efeitos principais a melhora da força, resistência à fadiga, 
coordenação motora, mobilidade e flexibilidade. 
 
HISTÓRICO DA CINESIOTERAPIA 
 
Em um período entre 4000 a.C. e 395 d.C. o movimento humano era utilizado no tratamento 
de disfunções já estabelecidas, já instaladas e faziam parte das funções dos sacerdotes. Na Idade 
Média, ocorreu uma interrupção dos estudos na área da saúde, pois nessa época o corpo era 
considerado inferior, sem importância, havia um culto da alma, do espírito. Já no final da idade 
média e início do Renascimento, as belezas físicas do homem e da mulher começaram a ser 
valorizadas, desenvolve- se a preocupação com o corpo refletido pela revitalização do culto ao 
físico. Neste período, o exercício era ligado à cultura da beleza física, do belo. Ao final do 
Renascimento, Don Francisco e Ondeano Amorós (1779-1849) dividiram a ginástica em quatro 
pontos, sendo o terceiro ponto a cinesioterapia, que tinha a finalidade de manutenção de uma 
saúde forte, tratamento de enfermidades, reeducação de convalescentes e correção de 
deformidades. Nesta mesma época, surge a diferenciação da ginástica com fins terapêuticos e 
manutenção de condições normais, quando ficou definido que o tratamento de enfermos 
mediante exercícios é algo distinto da ginástica para pessoas sãs. Com a industrialização, 
começam a surgir patologias relacionadas com a atividade de trabalho, além de outras epidemias 
e doenças. Com isso, novas tecnologias começam a ser empregadas para a melhoria da saúde 
e medicina, momento em que houve o predomínio de uma concepção de saúde direcionada para 
a assistência curativa, recuperativa e reabilitadora, assim como a necessidade de especializações 
na área da saúde. Durante a guerra, ocorreu um grande número de casos de lesões, 
mutilações, alterações físicas de vários tipos e graus, grande campo de atuação da 
cinesioterapia, favorecendo o crescimento da fisioterapia e desta área. Os primeiros estudos 
sobre a utilização dos exercícios terapêuticos datam da Grécia e Roma antiga, porém foi a partir 
da I Guerra Mundial que houve um aumento acentuado da utilização deste recurso para a 
reabilitação de pacientes, isso devido ao grande números de incapacitados durante e após os 
combates. 
 
DEFINIÇÃO 
 
A cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de tratamento, o 
recurso se autodenomina, cinesio significa movimento. A cinesioterapia é uma técnica que se 
baseia nos conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica, a fim de proporcionar ao 
paciente um melhor e mais eficaz trabalho de prevenção, cura e reabilitação. O exercício 
terapêutico tem como objetivo manter, corrigir e/ou recuperar uma determinada função, ou seja, 
restaurar a função normal de corpo ou manter o bem estar (SHESTACK, 1987). Sua principal 
finalidade é a manutenção ou desenvolvimento do movimento livre para a sua função, e 
seus efeitos baseiam-se no desenvolvimento, melhora, restauração e manutenção da 
força, da resistência à fadiga, da mobilidade e flexibilidade, do relaxamento e da 
coordenação motora (KISNER & COLBY, 1998). Segundo o COFFITO a fisioterapia 
busca alcançar, através de metodologias e técnicas próprias baseadas na utilização 
terapêutica dos movimentos e dos fenômenos físicos, uma melhor qualidade de vida 
para o cidadão, frente às disfunções intercorrentes. As metodologias e as técnicas da 
cinesioterapia são práticas próprias e exclusivas do profissional fisioterapeuta, sendo 
sua indicação e sua utilização prática terapêutica própria, privativa e exclusiva do 
profissional Fisioterapeuta. 
 
CINESIOTERAPIA E FISIOTERAPIA 
 
Uma das mais óbvias características que mostram a existência de vida em um 
organismo é a presença de movimento (GREVE & AMATUZZI, 1999) e é a partir dele que 
desempenhamos grande parte das nossas funções. O desenvolvimento e a manutenção das 
estruturas responsáveis pela motricidade dependem constantemente da execução dos 
movimentos, isto é, a ação motora estimula o sistema que a produz. Podemos dizer que todo o 
sistema locomotor é, a cada momento, a manifestação da maneira com que tem sido usado. 
Pode-se concluir que o aspecto dinâmico do corpo é um dos principais responsáveis por sua 
saúde. Qualquer alteração desta dinâmica afetará cedo ou tarde, tanto o trofismo como as 
estruturas responsáveis pelos atos motores. A indicação da cinesioterapia é bastante criteriosa, 
necessita de avaliação para traçar objetivos e estratégias, além de reavaliações freqüentes, 
visando a atualização junto a progressão do paciente e em conseqüência da necessidade de 
correções ao programa inicial até atingir o potencial de recuperação esperado. 
O exercício físico classifica- se como estético, desportivo e terapêutico, sendo o último 
utilizado em fisioterapia. O exercício na Cinesioterapia poderáser passivo ou ativo. No 
primeiro, o terapêuta realiza o movimento, sem a ajuda do paciente. A cinesioterapia passiva 
engloba os meios e as formas em que o doente tem participação passiva; o movimento é 
executado quer manualmente por outro indivíduo, quer através de aparelhagens especiais, que 
imitam os movimentos fisiológicos ou realizam-se manipulações de diferentes segmentos ou 
tecidos, com o auxílio de diversas metodologias. Enquanto que, na cinesioterapia ativa, o 
paciente realiza o movimento, sem a ajuda do terapeuta. É caracterizada pela participação ativa 
e consciente do paciente, que executa voluntariamente os movimentos. O exercício ativo se 
divide em três tipos: ativo-assistido, este é realizado pelo paciente que recebe ajuda parcial do 
terapeuta; ativo livre, realizado pelo paciente com ou sem a ação da força da gravidade, e ativo 
resistido, quando o movimento é realizado contra a resistência manual, mecânica ou fluido. O 
programa de exercícios para cada paciente é determinado de acordo com suas necessidade e 
baseia-se na avaliação da incapacidade do paciente. A modalidade, freqüência e duração do 
tratamento cinesioterapêutico são determinados frente à história clínica e exame físico do 
paciente, sendo que este inclui a inspeção, palpação, mensuração, avaliação dos reflexos, testes 
especiais, teste de força muscular e de amplitude articular de movimento (SHESTACK, 1987). 
 
CONCLUSÃO: 
 
Com o trabalho cinesioterapêutico, esperamos reabilitar, ou melhor, reequilibrar as forças 
mecânicas atuantes em nosso organismo como um todo, proporcionando uma melhor qualidade 
de movimento levando a uma melhora da qualidade de vida. E para isso a cinesioterapia é de 
fundamental importância para a fisioterapia, visto que o movimento só se cura com o 
movimento. Este recurso baseia-se em estudos científicos de biomecânica, anatomia e fisiologia, 
dividindo-se em várias metas. Quando observamos uma gama de patologias podemos dizer que 
a maioria delas a cinesioterapia tem seu campo de atuação, pois sempre há o comprometimento 
de alguma função orgânica e achamos, entre as metas da cinesioterapia, a solução. Vários 
autores afirmam que os outros recursos da fisioterapia, como os agentes eletrotermoterápicos, 
ajudam na intervenção junto ao paciente, porém estes agentes não conseguem fazer a cura da 
patologia por si só. 
 
“O exercício terapêutico é considerado um elemento central na maioria dos planos de assistência da 
fisioterapia, complementado por outras intervenções, com a finalidade de aprimorar a função e reduzir 
uma incapacidade” (HALL & BRODY, 2001). 
“O exercício terapêutico é uma das ferramentas-chave que um fisioterapeuta usa para restaurar e 
melhorar o bem estar músculo-esquelético ou cárdio-pulmonar do paciente” (KISNER & COLBY, 1998). 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
GARDINER, M. Dena. Manualde terapia por exercícios. 
São Paulo: Santos, 1995. GREVE, Julia M D. ; 
AMATUZZI, Marco Martins. 
Medicina de Reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. 
São Paulo: Roca, 1999. HALL, Carrie; BRODY, Lori Thein. 
Exercícios Terapêuticos em busca da função. 
São Paulo: Manole, 2001. 
KISNER, Carolyn; COLBI, Lynn Allen. 
Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 
3. ed. São Paulo: Manole, 1998. REBELATO, J.R.; BATONÉ, S.P. 
Fisioterapia no Brasil - perspectivas de evolução como campo profissional e como área de 
conhecimento. 
São Paulo: Manole, 1987. SHESTACK, Robert. 
Fisioterapia prática. 
3.ed. São Paulo: 
Manole, 1987. 
THOMPSON, Ann et al. 
Fisioterapia de Tidy. 12. Ed. São Paulo: Santos, 1994.

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