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Climatologia (SLIDE)

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CLIMATOLOGIA
Prof. Luiz Teixeira
Climatologia
• Climatologia: é a ciência que estuda o clima. 
• Surgimento: Renascimento (antropocentrismo, 
razão). Antes disso os eventos atmosféricos eram 
tidos como obra de Deus. 
• Momentos importantes: a invenção do 
termômetro por Galileu, em 1593 e do 
barômetro de mercúrio por Torricelli, em 1643.
• Assim, os eventos da atmosfera passaram a ser 
medidos e estudados. 
• Mais tarde há separação do estudo dos 
fenômenos atmosféricos em: climatologia e a 
meteorologia, cada qual com uma abordagem 
diferente para os mesmos fenômenos.
Clima X Tempo
• Tempo: É a característica, ou o comportamento 
da atmosfera num dado momento (período 
curto, como um dia, uma semana…) com relação 
à umidade, temperatura, nebulosidade, 
precipitação, e outros fatores;
• Clima: reflete o comportamento geral da 
atmosfera, considerando-se os mesmos fatores 
(umidade, temperatura, precipitação, etc), de 
determinada região, só que em um período longo 
de tempo, geralmente de 30 a 35 anos. Por esse 
motivo, o estudo do clima é bastante complexo, 
envolvendo diversos fatores e, até mesmo, a 
influência humana.
• Assim a Climatologia tenta entender o 
funcionamento do clima, tal qual a 
Meteorologia o faz com os fenômenos da 
atmosfera (estado físico, químico e dinâmico 
da atmosfera).
Áreas de estudo da climatologia
• Climatologia sinótica: objetiva estudar o tempo e o clima de determinada 
área com relação ao padrão circulatório predominante da atmosfera;
• Climatologia regional: tem como objetivo estudar apenas o clima em 
determinadas regiões;
• Climatologia física: tem como objetivo investigar o comportamento dos 
processos atmosféricos através de princípios físicos que englobam o 
regime de balanço hídrico da terra e da atmosfera e a energia global;
• Climatologia dinâmica: estuda o clima e o tempo com destaque para os 
movimentos de circulação geral da atmosfera;
• Climatologia histórica: é o estudo do clima através do tempo (aqui, no 
sentido histórico). Sua evolução, variações, padrões e interações;
• Climatologia aplicada: é a utilização dos conhecimentos climatológicos 
para a solução de problemas diários, ou práticos, da sociedade.
• Climatologia Agricola: estuda os fenômenos climatológicos ligados à 
produção animal e vegetal, tentando estimar os fenômenos para evitar 
perdas críticas na produção.
Subdivisões da climatologia
• Macroclimatologia: Relacionada com os aspectos dos 
climas de amplas áreas da terra e com os movimentos 
atmosféricos em larga escala que afetam o clima.
• Mesoclimatologia: Preocupada com o estudo do clima 
em áreas relativamente pequenas, entre 10 a 100 km 
de largura: por ex.: O estudo do clima urbano e dos 
sistemas climáticos severos, tais como, tornados e 
temporais.
• Microclimatologia: Preocupada com o estudo do clima 
próximo à superfície ou a áreas muito pequenas, com 
menos de 100 metros de extensão.(importância na 
gestão de ecossistemas, efeito de borda, etc)
Elementos e fatores do clima
• Os elementos climáticos são os atributos 
constitutivos do clima de qualquer porção 
da superfície do planeta. 
• fatores geográficos do clima são aqueles 
agentes responsáveis pela 
heterogeneidade climática da Terra, pois 
provocam irregularidades na distribuição 
dos elementos.. 
Fatores ou elementos do clima. Mas e 
daí? Eles agem sozinhos? O clima pode 
mudar?
• Como vimos, os elementos do clima são 
condicionados pelos fatores climáticos 
geográficos.
• É importante perceber que o clima está 
sempre mudando, e estas mudanças podem 
ser a curto prazo ou a longo prazo.
Elementos do clima
• TEMPERATURA
• UMIDADE (CHUVAS)
• PRESSÃO (VENTOS)
Fatores do clima
• Latitude;
• Altitude;
• Massas de ar;
• Continentalidade/maritimidade;
• Correntes marítimas;
• Relevo;
• Vegetação.
As coordenadas
• Latitude;
• Longitude;
• Altitude
• A Terra não possui apenas um clima, e sim 
vários tipos climáticos, 
• Variabilidade se dá, principalmente, com a 
relação funcional entre a Terra e o Sol.
• Esta relação não é estática pois a trajetória 
da Terra faz com que a perspectiva 
geométrica entre a Terra e o Sol sofra 
mudanças, que podem fazer variar os 
elementos climáticos, e estas variações 
podem ser de curto ou longo prazo. 
Radiação solar. Fator climático 
dos mais importantes. 
• Os movimentos de rotação e translação da 
Terra ao redor do Sol proporcionam 
mudanças nos elementos do clima em um 
curto espaço de tempo.
Movimento de rotação.
• Giro da Terra ao redor de seu próprio eixo 
(eixo terrestre ou eixo polar). Linha 
imaginária que passa pelo centro da Terra 
de polo a polo.
• Gira na direção oeste para leste
• Tempo: 23 horas, 56 minutos e 4 
segundos.
• Consequência mais importante e o 
surgimento do dia e da noite.
• Determina variação natural diária de 
insolação na superfície terrestre, fazendo 
com que qualquer local da Terra 
experimente uma variação diária em suas 
condições meteorológicas (temperatura do 
ar, umidade, força dos ventos).
• A inclinação, em relação à vertical, da Terra 
faz com que a exposição solar seja de variadas 
intensidades.
Movimento de translação
• Giro da Terra ao redor do Sol.
• A órbita da Terra é completada em 365 
dias, 5 horas e 48 minutos, e tem, HOJE EM 
DIA, uma trajetória elíptica.
• O eixo da Terra possui uma inclinação em 
relação à sua órbita (23º,5’), e esta 
inclinação, junto com a translação, 
proporciona uma variação natural anual de 
insolação (origina as estações do ano)
Estações do ano, perspectivas 
polo N e polo S
• O hemisfério Sul inclina-se para longe do 
Sol no nosso inverno e em direção ao Sol 
no nosso verão.
• Por conta disto, há uma variação no ângulo 
de elevação do Sol acima do horizonte 
(altura do Sol). 
• No verão alturas do Sol maiores, dias mais 
longos e mais radiação solar.
• No inverno alturas do Sol menores, dias 
mais curtos e menos radiação solar.
Dias importantes na incidência 
solar anual.
• 21 ou 22 de dezembro: solstícios Trópico de 
Capricórnio.
• 21 ou 22 de junho: solstício Trópico de Câncer.
• 21 ou 22 de março: equinócio.
• 22 ou 23 de setembro: equinócio.
O que é o solstício?
São os dias em que a 
desigualdade de recebimento de 
energia solar está em seu 
extremo.
Em 21 ou 22 de dezembro, os 
raios solares incidem quase que 
verticalmente sobre o Trópico de 
Capricórnio. Nesta época 
consideramos o solstício de verão 
para o hemisfério Sul (maior 
incidência solar) e também é o dia 
do inverno no hemisfério Norte 
(menor incidência solar).
Já nos dias 21 ou 22 de junho, os 
raios solares estarão incidindo 
verticalmente sobre o Trópico 
de Câncer. Este é o período do 
solstício de inverno para o 
hemisfério Sul e início do verão 
no hemisfério Norte.
Nos solstícios o fotoperíodo 
(comprimento de um dia) é mais 
longo em um hemisfério (>12) e 
mais curto no outro (<12). Na 
linha do equador o fotoperíodo 
é sempre de 12 horas.
E os equinócios? O que 
são?
Correspondem aos dias em que os 
dois hemisférios recebem o mesmo 
fluxo de energia radiante do Sol. 
(Duração dos dias e noites é igual 
em ambos os pontos da Terra).
Nestas datas, os raios incidem 
verticalmente sobre a linha do 
equador. 
Então, diz-se que é equinócio de 
outono para o hemisfério que está 
indo do verão para o inverno e 
equinócio de primavera para o 
hemisfério que está indo do inverno 
para o verão. Ocorrem nos dias:
21 ou 22/03 – outono no hemisfério 
Sul e primavera no hemisfério 
Norte.
22 ou 23/09 – primavera no 
hemisfério Sul e outono no 
hemisfério norte
Assim....
• Movimentos de rotação e translação da Terraconstituem-se em importantes fatores 
condicionantes dos elementos do clima.
• Variação natural do recebimento de energia 
solar em curto prazo.
As interferências astronômicas nos elementos 
do clima a longo prazo.
• Os demais movimentos cíclicos que a Terra 
executa geram efeitos praticamente 
imperceptíveis para os seres humanos, 
pois levam muito tampo para se 
completarem.
• Estes fatores exercem importante 
influência sobre os controles climáticos a 
longo prazo.
As interferências astronômicas nos elementos 
do clima a longo prazo.
• Os demais movimentos cíclicos que a Terra 
executa geram efeitos praticamente 
imperceptíveis para os seres humanos, 
pois levam muito tampo para se 
completarem.
• Estes fatores exercem importante 
influência sobre os controles climáticos a 
longo prazo.
Milutin Milankovitch (1879 – 1958)
• 1920 – Milankovitch apresenta explicações 
sobre os períodos glaciais da Terra (ciclos de 
Milankovitch). Sugere que a radiação solar 
que incide sobre a Terra dependeria de 3 
fatores astronômicos (excentricidade da 
órbita da Terra; obliquidade da eclíptica e 
precessão dos equinócio)
1º fator: Excentricidade da órbita 
da Terra• Natureza irregular da forma da 
órbita da Terra, mudando de 
um formato elipsoidal para 
quase circular, em um período 
de cerca de 100 mil anos.
• A relativa pequenez da 
excentricidade afeta pouco a 
quantidade total de energia 
global recebida no planeta por 
ano, mas os contrastes 
sazonais são importantes e, 
adicionados aos que derivam 
de outras variações dos 
parâmetros orbitais, arrastam 
a causa primeira da sucessão 
quase periódica das glaciações 
terrestres (ciclos de variações 
climáticas da ordem de 100 mil 
anos).
1º fator: Excentricidade da órbita 
da Terra
• Se num hemisfério o Verão 
coincide com o periélio e o 
Inverno com o afélio então a 
excentricidade é pronunciada 
pelo que a radiação solar durante 
o Verão será muito intensa e a 
radiação solar no Inverno será 
muito débil. Pelo contrário, no 
outro hemisfério os contrastes 
sazonais estão muito atenuados 
já que o Verão coincidirá com o 
afélio e o Inverno com o periélio.
• o aumento da excentricidade da 
órbita terrestre provoca o 
incremento do contraste Verão – 
Inverno num hemisfério e a 
redução desse contraste no 
outro, dependendo em cada caso 
das estações do ano em que 
ocorrem o afélio e o periélio.
2º fator: Obliquidade 
da eclíptica.
• É a variação no ângulo de 
inclinação do eixo de 
rotação terrestre em 
relação ao plano da 
órbita.
• Atualmente este ângulo é 
de 23,5°, mas pode variar 
de 21,5 ° a 24,5°, com um 
ciclo de cerca de 40 mil 
anos.
• Afetam os gradientes 
térmicos latitudinais
Obliquidade da eclíptica
• Quando a obliquidade é grande os contrastes sazonais 
acentuam-se igualmente nos dois hemisférios. Do mesmo 
modo, os contrastes diminuem quando a obliquidade é 
menor e se aproxima da perpendicularidade onde seriam 
nulos para qualquer dos hemisférios.
• É de salientar que estas variações afetam de modo 
complexo as trocas de calor entre as várias latitudes e, 
igualmente, afetam a circulação geral da atmosfera que é 
primordial para a dinâmica do tempo e do clima.
Precessão da Terra ou precessão 
dos equinócios
• A Terra oscila lentamente, como se fosse um 
pião, fazendo com que os círculos polares 
desenhem um cone com ângulo de 23,5° no 
espaço. Tem uma periodicidade de 19 a 23 mil 
anos.
Movimento de precessão dos 
equinócios.
• Por causa dele, os equinócios 
se deslocam ao longo da 
eclíptica no sentido de ir ao 
encontro do Sol, fazendo com 
que os dias de equinócio 
aconteçam, a cada ano, em 
momentos um pouco 
diferentes.
• A cada 19-23 mil anos, 
aproximadamente, a 
inclinação do planeta Terra 
muda, fazendo com que o 
hemisfério Sul, por exemplo, 
fique, alternadamente, mais 
perto e mais longe do Sol.
• Atualmente, o inverno no 
hemisfério Sul ocorre no 
afélio, enquanto seu verão 
ocorre no periélio. Em cerca 
de 10.500 anos a situação 
estará invertida.
Superposição dos três ciclos de 
Milankovitch.
• Quando os três ciclos são superpostos, com 
suas diferentes periodicidades e 
intensidades, são produzidas variações 
complexas entre o fluxo de radiação solar 
interceptado em cada latitude e em cada 
estação do ano, produzindo períodos mais 
quentes alternados com períodos mais frios 
na Terra.
• Os parâmetros orbitais descritos estão sempre 
se modificando, variando não só a distância 
entre a Terra e o Sol, como também a 
inclinação em relação ao plano da eclíptica e a 
orientação no espaço do eixo terrestre.
• Estas variações permitem que na Terra 
ocorram vários tipos climáticos, conforme 
passaremos a descrever em maiores detalhes. 
Resumindo:
A ATMOSFERA
• Massa gasosa 
que envolve a 
superfície da 
Terra. Alcança 
cerca de 800 Km 
acima da 
superfície.
• Maioria dos 
gases concentra-
se a cerca de 6 
Km de altitude.
Atmosfera
• A importância do estudo sobre a atmosfera 
fica evidente devido aos efeitos, naturais ou 
antrópicos, que ocasionam a todos nós.
• As alterações da temperatura influenciam as 
mudanças no CLIMA, alterando os padrões do 
TEMPO, interferindo em nosso dia-a-dia 
(alimento, chuvas, enchentes, etc).
Atmosfera
• A produção de energia e o consumo dos RN é 
alterada com as mudanças no clima. Invernos 
ou verões rigorosos, estiagens prolongadas 
interferem no consumo de energia, 
Composição da atmosfera
Composição da atmosfera
• Os gases que estão presentes em maior 
quantidade na fina camada da atmosfera são 
o NITROGÊNIO (78,084 %), OXIGÊNIO (20,948 
%) e o ARGÔNIO (0,934 %). Tem influência 
mínima no clima da Terra.
Composição da atmosfera
• Gases nobres: neônio, hélio, criptônio, xenônio, 
hidrogênio. São inertes. Praticamente não 
reagem.
• Além destes gases nobres, a atmosfera contém: 
Vapor de água, material particulado orgânico 
(pólens, microorganismos) e material particulado 
inorgânico (areia, fuligem). 
• As partículas sólidas em suspenção favorecem o 
surgimento de núcleos de condensação, 
acelerando formação de nuvens e chuva 
(coalescência)
Composição da atmosfera
• Gases que estão presentes em pequena quantidade, mais 
exercem grande influência nos padrões do clima:
• VAPOR D’ÁGUA: menor em regiões áridas (0,2 %) e maior em 
regiões tropicais (3 a 4 %)
• OZÔNIO (0,00006 %) abaixo de 25 Km: presente em grandes 
altitudes (15 a 35 Km). Baixa concentração na região equatorial 
e elevada concentração nos polos. Maior produção na região 
equatorial, porém transportado pelos ventos estratosféricos 
para as regiões polares
Composição da atmosfera: 
GÁS CARBÔNICO (CO2) :0,0314%
Queima combustíveis fósseis Indústrias
Composição da atmosfera: O gás 
METANO (CH4): 0,0002%
Decomposição Mat. Orgânica Processos bioquímicos
Estrutura da atmosfera
Troposfera
• Região mais baixa e a de maior importância 
para nós, por ser ali que ocorrem os grandes 
acontecimentos climáticos e meteorológicos.
• Varia de acordo com o local onde é medida. 
Em torno de 7 Km nos polos e 17 Km no 
equador.
• Temperatura diminui a medida de alcançamos 
altitudes maiores (em média, -6,5º C a cada 
1.000 mts)
Troposfera
• Quase todo o vapor de água está na 
troposfera – fonte deste vapor é o ciclo 
hidrológico.
• Processos de circulação do ar ocorrem na 
troposfera. (Movimento de convecção do ar) 
• Aquecimento basal da atmosfera possibilita o 
surgimento de correntes aéreas, que 
promovem a transferência de calor e vapor de 
água.
• Contém cerca de 75 % de toda massa atmosférica. 
Tropopausa
• Zona limite da troposfera. Camada de 
transição entre a troposfera ea estratosfera.
• Temperatura diminui 2ºC a cada 1.000 mts.
• Geralmente o ar ali presente é seco.
• Local onde ocorrem a maioria dos voos 
comerciais. Evita turbulências atmosféricas da 
troposfera.
ESTRATOSFERA
• Inicia com uma zona isotérmica de cerca de 20 
Km. Após esta zona isotérmica a temperatura 
tende a aumentar com a altitude (energia das 
atividades de formação do ozônio aquecem a 
região).
• A ESTRATOPAUSA justapõe-se ao topo da 
estratosfera. Região isotérmica.
MESOSFERA
• Temperatura tende a diminuir com altitude. 
• Isento de vapor de água. Rarefação do ar.
• Apesar de rarefeito, o ar fornece atrito 
suficiente para fundir a maioria dos 
meteoritos que venham a colidir com a Terra.
• Por conta disso, há uma grande concentração 
de átomos de ferro e outros metais.
Mesopausa
• Justapõe-se à mesosfera.
• É nessa camada que encontramos as mais 
baixas temperaturas da atmosfera.
TERMOSFERA
• Ligeiro aumento de temperatura com a altitude.
• Conhece-se pouco desta região. Dificuldades de 
medições.
• Considera-se que inclui duas outras camadas da 
atmosfera, que se confundem com a termosfera, 
que são a ionosfera e a exosfera.
• Temperatura tende a aumentar com a altura, em 
virtude da absorção da radiação solar pelas 
pouquíssimas quantidade de oxigênio ai 
presente.
Termosfera
• As temperaturas são altamente dependentes da 
energia solar. Algumas partículas de gases 
chegam a aquecer a 2.500 C°.
• Não sentimos este calor pois o ar é tão rarefeito 
que não há contato suficiente entre as partículas 
dos gases ali presentes que permitam que o 
calor seja transferido (vácuo).
• A incidência de radiação solar faz com que os 
átomos existentes na termosfera superior sejam 
ionizados. A esta camada superior chamamos de 
ionosfera.
O que é a ionização.
• Os átomos presentes na natureza são, em 
geral, neutros, pois o número de prótons (+) é 
igual ao número de elétrons (_).
• Quando um átomo é energizado pelo Sol 
alguns elétrons absorvem esta energia, 
ficando tão “excitados” que esta energia faz 
com que o elétrons se “desprenda” do átomo, 
tornando-se um elétron livre e conferindo 
carga positiva ao átomo pois o nº de prótons 
será maior que o de elétrons. 
Ionosfera
• Fotodissociação acarreta aumento na concentração 
de íons e elétrons livres nesta região. A este 
conjunto gasoso formado por estes íons e por 
elétrons livres chamamos de PLASMA.
• Absorve e reflete ondas de rádio. Exerce importante 
papel na rádiocomunicação.
• Tempestades solares provocam alterações na 
densidade de elétrons livres na ionosfera e podem 
causar um colapso nas radiocomunicações.
• Local onde ocorrem as AURORAS BOREAIS.
Linha Kármán
• É um limite/linha hipotética da ionosfera, 
considerada, para fins de viagens espaciais, o 
limite entre a atmosfera terrestre e o espaço 
sideral.
Exosfera
• Camada mais externa da atmosfera. 
• Os gases encontrados na exosfera são os mais 
leves, principalmente o hidrogênio, hélio e 
dióxido de carbono. É somente a partir da 
exosfera que os gases da atmosfera 
conseguem sair da atmosfera terrestre e 
ingressar no espaço sideral.
Cinturões de Van Allen
Van Allen
• Localizados a, aproximadamente, 3.600 Km 
altitude.
• Composto basicamente por partículas 
subatômicas, principalmente elétrons, com 
muita energia.
• Protegem a superfície terrestre dos raios 
cósmicos, altamente prejudiciais à saúde de 
seres vivos.
Van Allen
• Descargas solares atingem os cinturões de 
Van Allen, são capturadas e direcionadas para 
os polos magnéticos da Terra.
• Tempestades solares provocam grande 
intensidade no fluxo de partículas solares, 
interagem com o oxigênio e nitrogênio 
atômico e provocam as AURORAS BOREAIS.
Balanço de radiação.
• O Sol é a fonte de energia que controla a 
circulação da atmosfera. 
• Emite energia em forma de radiação 
eletromagnética, de onda curta, da qual uma 
parte é interceptada pelo sistema Terra-
atmosfera e convertida em outras formas de 
energia como, por exemplo, calor e energia 
cinética da circulação atmosférica. 
Balanço de radiação
• É a diferença entre a entrada e a saída de 
elementos de um sistema. 
• Os principais componentes para o balanço de 
radiação no sistema terrestre são: superfície, 
atmosfera e nuvens.
• É um dos principais fatores que assegura a 
vida na Terra. 
Balanço de radiação
• O balanço de energia radiante na Terra é 
complexo. 
• Parte da radiação solar (em torno de 30%) é 
refletida pela atmosfera e pelas nuvens. Nas 
regiões tropicais os raios solares estão mais 
perto da vertical, enquanto que nas regiões 
polares eles estão muito inclinados com 
relação ao solo. Assim, a radiação solar é mais 
intensa e penetrante nas primeiras; nas 
últimas, o aquecimento resultante é escasso 
ou nulo. 
Balanço de radiação
• Devido ao movimento de rotação algumas latitudes 
têm um saldo positivo, e outras um saldo negativo. O 
excesso absorvido nos trópicos é transportado na 
direção das latitudes maiores, através das correntes 
oceânicas e pela circulação da atmosfera. A 
distribuição horizontal e vertical da temperatura, 
umidade e ventos (incluída a presença de nuvens, 
aerossol e diversos gases atmosféricos) influenciam 
no balanço de energia sobre um dado local ou 
região. Esse balanço é variável no tempo, mas tende 
a "fechar" em cada local no período de um ano. Suas 
características definem o clima regional. 
Balanço de radiação.
• Os oceanos, os continentes, as nuvens e 
alguns gases da troposfera, tais como o gás 
carbônico, o metano e o vapor de água, tem 
como característica reter radiações de ondas 
longas e ruins em reter radiação de ondas 
curtas.
• Quanto mais quente mais curtas são as ondas 
eletromagnéticas e quanto menos quente 
mais longas são estas ondas.
Balanço de radiação
• Os fenômenos climáticos produzidos na 
TROPOSFERA resultam de processos de 
transferência, transformação e armazenamento 
de energia e matéria que ocorrem no ambiente 
formado pela interface superfície-atmosfera.
• Importância do ALBEDO, comumente dado em 
porcentagem, que se caracteriza pela 
capacidade que os corpos apresentam de 
refletirem a radiação solar.
ALBEDO
• Varia com a cor e características do corpo. 
Quanto maior o albedo mais frio tende a ser o 
local pois a reflexão da luz é maior e menor 
sua absorção.
• Solo negro e seco: 14 % o albedo
• Solo negro e úmido: 8 % o albedo
• Areia 15 a 25 %
• Gelo: 50 a 70 %
• Cidades: 14 a 18 %
Processos no fluxo de energia na 
atmosfera.
• Condução
• Convecção
• Advecção
• Condensação
• Radiação.
CONDUÇÃO
• Transferência de calor por contato de dois 
corpos. Corpo mais quente cede calor para o 
mais frio. 
• O ar pode aquecer se estiver em contato com 
uma superfície mais quente que ele ou pode 
perder calor se em contato com superfície 
mais fria que ele.
Condução
CONVECÇÃO
• Transferência de calor se dá por meio do 
deslocamento vertical das correntes aéreas.
• Ar aquecido tende a subir e o seu espaço ser 
ocupado por ar frio no entorno.
Convecção
ADVECÇÃO
• Ocorre quando um volume de ar é forçado a 
deslocar-se horizontalmente, como 
consequência da instalação de um gradiente 
de pressão entre áreas contíguas, deslocando-
se da área de maior pressão para a de menor 
pressão, levando consigo as características 
térmicas da superfície sobre o qual repousava 
(massa de ar).
CONDENSAÇÃO
• Transfere para o ar quantidades consideráveis 
de energia que foram consumidas do 
ambiente durante a evaporação da água da 
superfície, e envolve a transformação do calor 
latente mantido pela molécula de vapor em 
calor sensível (liberaçãodo calor latente).
Radiação
• Principal modo de propagação da energia na 
atmosfera. Uma vez que é por meio da 
radiação que a energia do Sol chega à Terra.
• Interferência das propriedades físicas dos 
corpos expostos à radiação.
• Interferência da capacidade de reflexão da 
radiação solar (ALBEDO) . Varia de acordo com 
a cor e constituição do corpo. Máximo nos 
corpos brancos e mínimo nos corpos pretos.
• Estas propriedades que determinam a 
transferência de calor na atmosfera vão 
favorecer a formação de áreas com pressões 
diferentes.
Pressão Atmosférica
• Peso exercido pelas colunas de ar sobre o 
indivíduo, em determinado tempo.
• Estudo de grande importância. O ar, por ser 
fluido, tende a movimentar-se em direção a 
áreas de baixa pressão. 
• 1643 – Torricelli inventa o barômetro.
Barômetros
Pressão atmosférica
• Alterações nas massas de ar provocadas por 
alterações na temperatura, na presença de 
vapor de água ou em ambas. 
• Normalmente, a massa específica do ar 
diminui com o aumento da temperatura e da 
umidade.
• Formam os ventos.
Cartas isobáricas
Centros de alta e baixa pressão
• São representadas nos mapas através de 
linhas isóbaras fechadas, concêntricas ou não, 
delimitando uma área onde a pressão pode 
ser maior ou menor que as de regiões 
próximas.
Centros de alta pressão (A)
• Centros anticiclônicos.
• Superfície isobárica com concavidade voltada para 
baixo.
• Ar da superfície tende a se afastar dela, ocupando 
seu lugar o ar logo acima, formando um fluxo 
descendente de massa de ar.
• Um anticiclone (ou centro de altas pressões) é uma 
região em que o ar se afunda vindo de cima (e 
aquece e fica muito estável) e suprime os 
movimentos ascendentes necessários à formação de 
nuvens e precipitação. Por isso bom tempo (seco e 
sem nuvens) está normalmente associado aos 
anticiclones 
Centros de alta pressão
• Tendência da parcela de ar é mover-se 
radialmente, afastando-se do centro para a 
periferia. 
• Entra em ação o efeito de Coriolis, agindo 
perpendicularmente à direção do movimento, 
desviando-o para a esquerda (antihorário) no 
hemisfério Sul e para a direita (horário) no 
Hemisfério Norte
Centros de baixa pressão (B).
• Linhas isobáricas fechadas, concêntricas ou não, 
indicam o local do centro de baixa pressão.
• Centros ciclônicos.
• Superfície isobárica com concavidade voltada 
para cima.
• Um ciclone (ou centro de baixa pressão) é uma 
região em que ar relativamente quente se eleva e 
favorece a formação de nuvens e precipitação. 
Por isso tempo nublado, chuva e vento forte 
estão normalmente associados a centros de 
baixas pressões. 
Centros de baixa pressão.
• Parcelas do ar tendem a se movimentar em 
direção radial, da periferia para o centro.
• Entra em ação o efeito de Coriolis, agindo 
perpendicularmente à direção do movimento, 
desviando-o para a esquerda (antihorário) no 
hemisfério Sul e para a direita (horário) no 
Hemisfério Norte
BALÕES METEOROLÓGICOS
Balões meteorológicos
• Um balão meteorológico é um simples balão 
de borracha, inflado com gás hidrogênio ou 
hélio, usado para transportar uma sonda 
utilizada para medir a pressão atmosférica, a 
temperatura e a umidade relativa do ar, em 
altitude, caracterizando um processo chamado 
radiossondagem.
• fabricados para resistir à baixas temperaturas. 
• Constitui uma ferramenta importante para 
análise de dados com o objetivo de previsões 
meteorológicas.
Balões meteorológicos
• mais eficiência a possibilidade de chuvas, 
frentes frias e tormentas. Sobem geralmente 
até a estratosfera podendo chegar a 
mesosfera.
• A sonda é constituída de sensores que 
transmitem as informações em tempo real, 
via sinais de rádio, sendo munida também de 
GPS.
Balões meteorológicos
• Fundamentais na Meteorologia moderna, 
esses balões são lançados por Estações 
Meteorológicas, pertencentes à institutos de 
pesquisas, universidades, entidades 
públicas/privadas e às forças armadas.
• No Brasil, o maior número dessas Estações 
pertencem ao Comando da Aeronáutica. 
Estima-se que mais de 3000 balões são soltos 
todos os dias na atmosfera .
SATÉLITES METEOROLÓGICOS
Monitoramento por satélite
• A Meteorologia entrou na era do espaço no dia 01 
de abril de 1960 (lançamento do primeiro satélite 
meteorológico TIROS (Television and Infra-Red 
Observation Satellite)), que levava a bordo um par 
de câmeras de televisão em miniatura.
• Desde então, numerosos satélites foram lançados 
sempre incorporando novas tecnologias para 
aprimorar a capacidade de observação. No Brasil, o 
INPE iniciou suas atividades em Meteorologia por 
Satélites em 1967. 
Monitoramento por satélite
• Também são utilizados para observar 
diversas características da superfície 
terrestre tais como cobertura vegetal, 
queimadas etc. 
• Possibilitam ampla cobertura espacial. Isto 
possibilita monitorar locais onde existem 
poucas observações meteorológicas (p.e os 
oceanos e a Região Amazônica).
Monitoramento por satélite
• Os dados transmitidos pelos satélites 
meteorológicos podem ser convertidos em 
imagens fotográficas ou processados na 
forma digital. 
• Essencialmente existem dois tipos de 
satélites meteorológicos: 
• Geoestacionários : tem a mesma velocidade 
de rotação da Terra.
• Órbita polar: orbitam em um plano quase 
perpendicular ao equador, 
Geoestacionários
• Os satélites geoestacionários fornecem 
imagens de uma mesma região geográfica, 24 
horas por dia, a cada 30 minutos, no canal 
visível (sensor equivalente ao que o olho 
humano enxerga) durante o dia, e no espectro 
infravermelho (sensor que mede a 
energia/temperatura emitida pelos corpos) 
dia e noite.
Um satélite em órbita geossíncrona 
equatorial (GEO) está localizado 
diretamente acima da linha do equador, 
aproximadamente a 36.000 Km de altura.
Geoestacionários
• Nesta distância o satélite demora 24 horas 
para dar uma volta completa no planeta. 
Podemos observar que o satélite e a Terra se 
movem juntos. 
• Sendo assim, o satélite GEO sempre está 
parado em relação ao mesmo ponto na terra.
• A órbita geossíncrona também pode ser 
chamada de órbita Geoestacionária. Utilizado 
para prever os sistemas meteorológicos 
severos.
Imagem Satélite Geoestacionário
Por causa desta longa 
distancia, um satélite 
GEO tem um a grande 
visão da Terra. Por 
exemplo o foot-print de 
um satélite ECHOSTAR, 
cobre toda a América do 
Norte.
Geoestacionários
• Como o campo de visão de um satélite 
geoestacionário é fixo, ele sempre vê a mesma 
região geográfica. 
• Isto é ideal para acompanhar de maneira quase 
continua a evolução do estado da atmosfera e 
dos padrões de nuvens numa certa região.
Geoestacionário
• Sabendo que ele está sempre acima do mesmo 
ponto da Terra, nós sempre saberemos onde um 
satélite GEO está. Com a nossa antena apontada 
na direção correta, sempre estaremos em 
contato direto com o satélite.
• Muitas comunicações via satélites trafegam em 
órbitas geoestacionária, incluindo aquelas que 
enviam sinais de TV para nossa casa.
Geoestacionários
• Nossos meteorologistas tem acesso às 
imagens dos satélites da série GOES (Este e 
Oeste) (Geostationary Operational 
Environmental Satellites).
• É muito utilizado na área operacional. 
Disponível nos diversos centros 
meteorológicos no Mundo, são consultados 
na internet, salas de tráfego aéreo, 
apresentações de televisão, etc.
Atualmente existem os seguintes satélites 
meteorológicos geoestacionários:
• - GOES-EAST (norte americano); monitora a América 
do Norte e América do Sul,
• - GOES-WEST(norte americano); monitora o Oceano 
Pacífico Leste,
• - GMS(japonês); monitora o Japão e Austrália e o 
oceano Pacífico Oeste,
• - FENGYUN-2 (chinês); monitora a China e oceano 
Índico,
• - ELEKTRO (russo); monitora a Ásia Central e Oceano 
Indico,
• - METEOSAT (europeu); monitora a Europa e África,
Órbita Polar
Órbita Polar
• Os satélites de órbita polar aproximadamente 
seguem os meridianos, passando sobre os 
pólos norte e sul em cada revolução. 
• Mais utilizados para fins científicos e para a 
inserção de seus dados brutos na modelagem 
numérica de tempo.
Órbita Polar
• Os satélites de órbita polar têm a vantagem 
de fotografarem nuvens diretamente abaixo 
deles. 
• Desta forma podem fornecer informações 
detalhadas sobre tempestades, sistemas de 
nuvens, queimadas e cobertura vegetal.
Órbita Polar
• Estes satélites são também chamados de 
heliosíncronos, por manterem constante a sua 
posição angular relativa ao sol.
Órbita Polar
• Atualmente os satélites meteorológicos de 
órbita polar (NOAA 14 e 15) carregam 
inúmeros sensores para medir variáveis 
meteorológicas, tais como temperatura, 
umidade e ozônio, fornecendo informações 
importantes para os meteorologistas, 
agricultores, pescadores e pilotos. 
• Dentre essas variáveis destacam-se as 
medidas da temperatura da superfície do mar 
e medidas de radiação.
Órbita Polar
• ÓRBITA ELÍPTICA 
• Um satélite em órbita elíptica tem caminho 
oval. 
• Um satélite com este tipo de órbita leva quase 
12 horas para circular o planeta. 
Órbita Polar
• COBERTURA POLAR
• Mesmo com muitos satélites de comunicação 
em órbitas Geoestacionárias, seus footprints 
não cobrem as regiões polares da Terra. Para 
isso, são necessários os satélites de órbitas 
elípticas, que cobrem as áreas extremas dos 
dois hemisférios.
PORQUE USAR UMA ÓRBITA POLAR
• São muito usadas para a observação da 
superfície de nosso planeta. 
• Como a órbita do satélite tem a direção 
Norte-Sul e a Terra gira na direção Leste-
Oeste, isto resulta que um satélite em órbita 
polar pode eventualmente "varrer" a 
superfície inteira da Terra. 
• Por essa razão satélites de monitoração 
Global estão sempre numa órbita polar. 
Nenhum outro tipo de órbita consegue uma 
melhor cobertura da terra.
Órbita Polar
Aplicações em meteorologia e 
áreas afins
• Temperatura da superfície do mar:
• As medidas da temperatura da superfície do mar 
têm inúmeras aplicações. Em regiões oceânicas o 
mapeamento da temperatura da superfície tem 
grande valor para a indústria da pesca, pois 
possibilita a localização de cardumes de peixes 
em certas faixas de temperatura. 
• Além disso, é através desse monitoramento que 
os meteorologistas identificam o fenômeno El-
Niño na região equatorial do Oceano Pacífico.
• Temperatura de superfície continental:
• Em regiões continentais, o uso de satélites para medir a 
temperatura da superfície terrestre (sensor 
infravermelho), é de grande valia para o 
monitoramento de geadas. Esse fenômeno ocorre 
quando a temperatura do ar próximo do solo, chega na 
vizinhança de zero graus centígrados. 
• Há grande interesse econômico em monitorar geadas 
durante o inverno, pois os agricultores no sul e sudeste 
do Brasil podem evitar danos em suas plantações. 
• Medidas da temperatura da superfície terrestre 
também são de interesse para a previsão de tempo e 
aplicações em agrometeorologia.
• Nevoeiros:
• Os nevoeiros formam-se quando o vapor de água 
que permanece no ar condensa-se próximo da 
superfície terrestre, formando uma nuvem de 
microscópicas gotículas de água líquida. 
• O nevoeiro pode ser considerado como uma 
nuvem stratus (nuvem baixa) cuja altura da base 
encontra-se no chão. 
• Geralmente os nevoeiros estão associados com 
tempo bom, mas eles podem reduzir a visibilidade 
próximo da superfície terrestre a distância 
menores de 1 km, causando sérios problemas para 
aeroportos e rodovias
• Estimativa de precipitação:
• Geralmente isto é feito utilizando métodos 
estatísticos ou modelos físicos.
• Essas estimativas têm como base o fato de que 
no infravermelho as nuvens que produzem 
chuvas apresentam topos frios.
• Além disso, tendo-se uma sequencia de imagens 
pode-se acompanhar a taxa de crescimento do 
topo das nuvens. Essa característica está 
associada com a quantidade de chuva que cai. 
Queimadas
• Queimada é uma antiga prática (ilegal) 
agropecuária utilizada nos trópicos para 
preparar o solo para pastagens e agricultura. 
Estima-se que em média, cerca de um terço 
de toda área ocupada do Brasil seja queimada 
anualmente por ação humana.
• Novos desmatamentos na floresta Amazônica 
ou em cerrados densos, são geralmente feitos 
com uso do fogo, contribuindo assim para a 
expansão das queimadas.
1. TEMPERATURA;
2. UMIDADE (Chuvas);
3. PRESSÃO ATMOSFÉRICA 
(ventos);
ELEMENTOS DO CLIMA
OBS: Os Elementos Climáticos, estão inseridos no 
contexto de ação dos Fatores do Clima.
1. TEMPERATURA – corresponde a quantidade de energia 
absorvida pela atmosfera após a propagação do calor absorvido 
pelo planeta nas porções sólidas e líquidas.
OBS: A atmosfera não é aquecida pelos raios solares quando emitidos 
diretamente pelo sol e, sim, após reagirem com as superfícies 
sólidas e líquidas do planeta, ou seja a troposfera é aquecida pela 
irradiação.
ELEMENTOS DO CLIMA
 
20%
40%
40%
RELAÇÃO DE ABSORÇÃO E IRRADIAÇÃO DA 
ENERGIA SOLAR DO PLANETA
O ALBEDO
Corresponde a reflexão 
dos raios solares em 
função da cor da 
superfície de contato.
Nas regiões polares, 
onde o branco 
predomina a reflexão 
gira em torno de 75%. 
Na região Amazônica, 
por ter predomínio do 
verde reflete cerca de 
15%.
Quanto menor o albedo 
maior a absorção dos 
raios solares, maior o 
aquecimento e, por 
conseguinte, maior a 
irradiação solar.
Albedo
• É a medida da quantidade de radiação solar 
refletida por um corpo ou uma superfície. É 
calculado como sendo a razão entre a 
quantidade de radiação refletida pela 
quantidade de radiação recebida.
• O albedo da Terra é 0,39, ou seja, a Terra 
reflete 39% da luz solar recebida.
Diferenças radiação nas latitudes
ELEMENTOS DO CLIMA
2. UMIDADE – corresponde a quantidade de vapor de água 
encontrada na troposfera em um determinado instante.
Pode ser expressa { Valor absoluto (g/m
3)
Valor Relativo ( % )
OBS: A Umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de 
água na atmosfera, em média 4%. Chegando a esse número 
certamente teremos precipitação, ou seja, chuva.
Portanto: 80% de umidade relativa, significa que a retenção de 
vapor na atmosfera é de 3.2% em termos absolutos.
Umidade
• O vapor de água torna o ar mais leve do que o 
ar seco.
• Calor latente de evaporação ajuda na 
diminuição da temperatura. Consome calor 
sensível e o transforma em calor latente 
(cerca de 600 Cal/g)
Formação das nuvens
• Condensação do vapor de água presente na 
atmosfera. 
• Necessita de núcleos de condensação para 
que as nuvens se formem (presença de finas 
partículas em suspensão no ar).
• Estudos de laboratório demonstraram que no 
ar limpo, livre de poeira e outros aerossóis, a 
condensação (ou deposição) de vapor d’água 
é extremamente improvável,
Classificação das nuvens
• Transforma calor latente em calor sensível, 
aquecendo o ar.
• TPO – Temperatura de Ponto de Orvalho.
• São classificadas em famílias, de acordo com a 
altura das nuvens em relação à sua base e o 
solo.
Nuvens baixas
- Cumulus – Cu: nuvens isoladas que apresentam uma 
base sensivelmente horizontal, tem contornos bem 
definidos, uma cor bem branca quando iluminada pelo 
sol, pode provocar chuvas na forma de pancadas. 
Constituídas principalmente por gotículas de água,mas 
podem conter cristais de gelo no topo. 
- Congestus: tem bordas protuberantes no topo e 
considerável desenvolvimento vertical, indica profunda 
instabilidade e favorecimento por escoamento ciclônico em 
altitude.
- Cumulonimbus – Cb: com grande desenvolvimento 
vertical apresenta a forma de uma montanha e sua 
forma só pode ser vista de longe devido ao seu 
tamanho. No topo, geralmente apresenta a forma 
característica de uma bigorna. É uma nuvem mais 
escura formada por grandes gotas de água e granizo, 
podendo conter cristais de gelo no topo. Está associada 
a tempestades fortes com raios e trovões.
- Stratocumulus – Sc: cinzentas ou esbranquiçadas 
é formada por gotículas de água e estão 
associadas a chuvas fracas. 
- Stratus – St: nuvem cinzenta que provoca 
chuvisco. De cor cinza forte com base 
uniforme, costuma encobrir o sol ou a lua.
Alturas Médias
- Nimbostratus – Ns: nuvens de grande extensão e 
base difusa formadas por gotas de chuva, cristais ou 
flocos de gelo com cor bastante escura.
- Altostratus – As: assemelham-se a um lençol 
cinzento, às vezes azulado, sempre tem umas partes 
finas que permitem ver o sol. É formada por gotas de 
chuvas e cristais de gelo.
- Altocumulus – Ac: nuvem cinza (às vezes branca) que 
apresenta sombras próprias e tem a forma de rolos ou 
lâminas fibrosas ou difusas. Raramente contém 
cristais de gelo e por entre as nuvens deste tipo é 
possível enxergar pedaços do céu claro. 
Alturas elevadas
- Cirrus – Ci: nuvens com brilho sedoso, isoladas e 
formadas por cristais de gelo parecendo convergir 
para o horizonte. Podem se formar da evolução da 
bigorna da cumulusnimbus. 
- Cirrocumulus – Cc: nuvens braças compostas 
quase exclusivamente por cristais de gelo 
agrupados em grânulos semi-transparentes.
- Cirrostratus – Cs: nuvens parecidas com um véu 
transparente que dão ao céu um aspecto leitoso. 
Constituída por cristais de gelo.
Umidade – As chuvas
• São resultados da saturação do vapor d`água 
que se condensa passando do estado gasoso 
para o líquido ou para o estado sólido.
• Precipitação: Retorno do vapor d’água da 
atmosfera no estado líquido ou sólido à 
superfície da terra. 
• Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, 
orvalho e geada. Os dois últimos ocorrem por 
deposição na superfície terrestre.
Tipos de chuva
• A elevação das massa de ar, na América do 
Sul, ocorrem comumente de três formas, as 
quais originam os três tipos básicos de chuva
• As chuvas podem ser:
• Frontais
• Orográficas, 
• Convectivas.
Chuvas frontais
• São caracterizadas por serem contínuas, 
apresentarem intensidade baixa a 
moderada e abrangem grande área. 
• É uma chuva de menor intensidade, com 
pingos menores, e de longa duração. Pode 
ocorrer por vários dias, apresentando pausas 
e chuviscos entre fases mais intensas.
Chuva Frontal
• Na metade sudeste do continente, pode 
ocorrer em qualquer época do ano, mas tem 
maior duração nos meses frios, quando os 
fenômenos atmosféricos são menos intensos.
• Pode produzir ventos fortes e grande 
quantidade de raios. Ocorre em uma imensa 
área simultaneamente.
• Ocorre pelo encontro de duas grandes massa de 
ar. Uma quente e úmida, estacionária ou vinda do 
quadrante norte, outra fria, vinda do quadrante sul. 
• A frente fria, mais densa, entra por baixo, levando 
para cima a massa de ar quente. Quando esta massa 
de ar quente possui elevada umidade relativa, a 
chuva é iminente. 
• A intensidade dos fenômenos (chuvas, ventos, 
raios), depende da intensidade dos elementos 
envolvidos (velocidade dos deslocamentos, umidade 
e temperatura das massas de ar). Frentes frias 
ocorrem comumente a cada 6 a 8 dias, e poderão ou 
não provocar chuva.
Chuvas Orográficas
• Ocorre quando uma nuvem encontra um alto 
obstáculo em seu caminho, como uma grande 
elevação do terreno, cadeia de morros, serra, 
etc.
Como se forma
• Para a massa de ar transpor o obstáculo, é 
forçada a subir. Aí ocorre aquela velha 
história: ar que sobe é ar que se expande pela 
menor pressão atmosférica, e ar que se 
expande é ar que "dilui" calor. 
• Massa de ar que perde calor, perde junto a 
capacidade de conter umidade, o que gera 
nuvens e em segmento, chuva. 
• Daí a grande incidência de nebulosidade e 
chuvas muitas vezes torrenciais, nas altas 
encostas dos morros, muito embora 
apresentem, normalmente, pequena 
intensidade e longa duração.
• Estas nuvens podem provocar tempestades 
elétricas perigosas, pela proximidade da terra 
com as nuvens, sobretudo quando ocorre 
juntamente com outro tipo de chuva (frontal, 
convectiva).
Chuva orográfica
Chuva Convectiva
• São chuvas causadas pelo movimento de 
massas de ar mais quentes que sobem e 
condensam. As chuvas convectivas ocorrem 
principalmente devido à diferença de 
temperatura nas camadas próximas da 
atmosfera terrestre. São caracterizadas por 
serem de curta duração porém de alta 
intensidade e abrangem pequenas áreas.
Chuvas Convectivas
• São chuvas causadas pelo movimento de 
massas de ar mais quentes que sobem e 
condensam. 
• Típica chuva de verão, com grande intensidade 
e curta duração (é menos comum no inverno). 
• Pode produzir ventos locais e muitos raios. 
Ocorre pela formação de "corredores" verticais 
de ar, provocados pela elevação de massas de 
ar quente. 
Chuva Convectiva
• Quando o sol aquece a terra, formam-se células 
convectivas. Estas células são imensas massas 
de ar aquecido na superfície da terra, que 
iniciam uma subida em algum local. 
• Esta subida tende a puxar para cima mais ar 
aquecido da superfície da terra. O ar aquecido 
que está subindo empurra para cima e para os 
lados o ar que está acima dele. Acelera-se o 
processo como numa ampla e gigantesca 
chaminé.
Chuvas Convectivas
• Por isto, estas nuvens tem um formato típico 
de cogumelo. São muito grandes, podendo ter 
dezenas de quilômetros de diâmetro e vários 
quilômetros de altura.
• Podem ocorrer isoladas (com céu azul em 
volta), o que é facilmente observado por 
pessoa que não esteja sob a imensa nuvem. 
• Quando o processo produz nuvens muito 
altas e de grande energia cinética, criam 
ambiente ideal para formação de granizo.
• Apresentam grande atividade elétrica interna, 
com infinidades de raios e violentos ventos 
verticais e turbulências diversas. 
• São um enorme perigo para aeronaves. Podem 
produzir grandes diferenças de potencial 
elétrico com a terra, possibilitando intensa 
ocorrência de raios. 
• É uma nuvem muito sonora e com muitos 
relâmpagos.
ELEMENTOS DO CLIMA
• 3. Pressão atmosférica: 
• Peso da coluna de ar sobre os seres.
• Direção do vento tende a ser dos locais de 
pressão mais alta para os de pressão mais 
baixa.
• Ar quente indica locais de baixa pressão, 
locais frios indicam locais de alta pressão. 
Processos de aquecimento e resfriamento 
altera força cinética das moléculas, fazendo 
com que se separem no calor e juntem-se no 
frio
Ventos - Direção
Velocidade dos ventos
Velocidade dos ventos
• Linhas isobáricas próximas indicam ventos 
fortes; linhas isobáricas afastadas indicam 
ventos fracos.
Efeito Coriolis
Ventos constantes
• Alísio – São ventos que sopram constantemente 
dos trópicos para o Equador e que por serem 
muitos úmidos, provocam chuvas nesses 
arredores onde ocorre o encontro desses 
ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das 
calmarias equatoriais chuvosas.
• Contra-alísios – São ventos secos, responsáveis 
pelas calmarias tropicais secas. Sopram do 
Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.
Ventos Periódicos
• Monções – São os ventos que, durante o verão, 
sopram do Índico para a Ásia Meridionale 
durante o inverno, sopram da Ásia Meridional 
Para o oceano Índico.
As monções são classificadas em:
• Monções Marítimas : Sopram do oceano 
Índico para o continente e provocam fortes 
chuvas na Ásia Meridional, causando 
enchentes e inundações.
• Monções Continentais : Sopram do 
continente para o oceano Índico provocando 
secas no sul da Ásia.
• Brisas – São ventos repetitivos que sopram do 
mar para o continente durante o dia e do 
continente para o mar durante a noite.
Ventos locais/variáveis
• O vento local se desloca numa certa região em 
determinadas épocas. No Brasil, um bom 
exemplo de vento local é o noroeste, massa de 
ar que, saindo do Amazonas, alcança o Estado 
de São Paulo entre agosto e outubro. 
• No deserto do Saara, ocorre um vento 
extremamente forte conhecido como simum, 
que provoca enormes tempestades de areia. 
• Já os ventos variáveis, são massas de ar 
irregulares que varrem uma determinada área 
de maneira inesperada.
Ventos perigosos
Ciclone : é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, 
furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade 
violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida 
por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os 
superam 50 km/h.
Furacão : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 
km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe 
(oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 
km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no 
sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério 
Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se 
assemelha a uma parabólica.
Ventos perigosos
Tufão : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da 
Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e 
outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial 
do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e 
atingem o leste asiático.
Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor 
e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder 
de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do 
cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se 
entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O 
tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e 
ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.
Vendaval : vento forte com um grande poder de 
destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre 
geralmente de madrugada e sua duração pode ser de 
até cinco horas.
Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e 
demais países do sul da Oceania.
Fatores do clima
• Cada região tem seu próprio clima, isto porque os 
fatores climáticos modificam os elementos do 
clima. Os fatores climáticos são:
• Latitude;
• Altitude;
• Massas de ar;
• Continentalidade/maritimidade;
• Correntes marítimas;
• Relevo;
• Vegetação.
Latitude
• É o ângulo entre o plano do equador e a normal à 
superfície de referência. 
• A latitude mede-se para norte e para sul do equador, 
entre 90º sul, no Pólo sul (ou pólo antártico, negativa), 
e 90º norte, no Pólo norte (ou pólo ártico, positiva). A 
latitude no equador é igual a 0º. 
• Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a 
temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares 
com diferentes inclinações. Quanto mais longe do 
Equador menor é a incidência de luz solar.
Altitude
• Quanto mais alto estivermos menor será a 
temperatura. Isto porque o ar se torna 
rarefeito, ou seja, a concentração de gases e 
de umidade à medida que aumenta a altitude, 
é menor, o que vai reduzir a retenção de calor 
nas camadas mais elevada da atmosfera. 
• Há a questão também que o oceano ou 
continente irradiam a luz solar para a 
atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude 
menos intensa será a irradiação.
Massas de ar
• Grandes porções da atmosfera, cobrindo 
milhares de Km da superfície terrestre e 
apresenta uma distribuição vertical 
aproximadamente uniforme em temperatura 
e umidade.
• Isto significa que, a dada altitude, a 
temperatura e umidade da massa de ar é 
constante.
Massa de Ar
• Se forma quando uma grande porção da 
atmosfera mantém um prolongado contato 
com uma vasta região, cuja superfície possua 
características aproximadamente 
homogêneas (oceanos, extensa floresta, 
desertos).
• Quanto mais prolongado o contato da massa 
de ar com a superfície mais espessa a camada 
de ar atingida.
Massas de ar
• Para que o contato entre a massa de ar e a 
superfície terrestre seja suficientemente 
prolongado, é necessário que haja um amplo 
ANTICICLONE na região, assegurando 
divergência na superfície, com ventos fracos 
que provocam pequena turbulência na massa 
de ar, suficiente para garantir a distribuição 
espacial das propriedades físicas do local.
Massas de ar
• Apresentam características particulares da região 
em que se originaram, como temperatura, 
pressão e umidade, e se deslocam pela superfície 
terrestre. 
• O local de formação da massa de ar é 
denominado região de origem, é neste local que 
a massa de ar irá adquirir suas características de 
temperatura, pressão e umidade. Uma massa de 
ar que se forma sobre uma superfície gelada, 
como a Antártida, apresenta características 
típicas dessa região, ou seja, temperatura baixa, 
alta pressão e pouca umidade. 
Origem das massas de ar
• As áreas mais favoráveis à formação de 
massas de ar situam-se nos polos e nas faixas 
anticiclonicas de latitude 30º .
• Ocorrem, preferencialmente, em áreas de alta 
pressão.
Classificação das massas de ar
• A troposfera (local de movimentação das massas 
de ar) não é uma camada homogênea. Nela 
encontramos basicamente dois tipos de massas 
de ar que se diferenciam conforme a latitude 
sobre a qual elas se formaram. São elas: tropical 
ou polar. 
• Dentre essa classificação, diferencia-se ainda em 
continental (formadas em áreas continentais, 
secas) ou oceânica (formadas em áreas 
oceânicas, úmidas).
Classificação
• Do ponto de vista termodinâmico, as massas 
de ar são discriminadas de acordo com a 
temperatura (quente ou fria) e umidade 
(úmida ou seca).
• O conceito de quente ou frio é relativo, pois a 
comparação se dará de acordo com a 
temperatura do local por onde ela se desloca.
Condições do tempo provocadas 
por invasão de massas de ar.
Massa de ar Condição de 
equilíbrio
Gênero de 
nuvens
Caráter da 
chuva
Condições 
do vento
Visibilidade 
horizontal
FRIA INSTÁVEL Cu, Cb Aguaceiro Turbulento 
com rajadas
Boa
QUENTE ESTÁVEL St, Sc Contínua Constante Má - 
Nevoeiro
El Niño e La niña
• El Niño.
• É um evento climático natural que ocorre no 
Oceano Pacífico, podendo ser definido como 
um aquecimento anormal das suas águas, 
seguido pelo enfraquecimento dos ventos 
alísios, Modificando o sistema climático de 
distribuição das chuvas e de calor em diversas 
regiões do planeta.
El Niño
• O El Niño Oscilação Sul (ENOS) é uma 
alteração natural e cíclica nas porções central 
e leste do Oceano Pacífico. Ocorre um maior 
aquecimento de suas águas, de pelo menos 1 
grau Celsius da média de 23°C. Seu nome 
remete ao menino Jesus, pois sua descoberta 
está associada às observações de pescadores 
e marinheiros peruanos, que notaram o 
aquecimento das águas do mar e a 
consequente redução da quantidade de 
peixes na época do Natal.
Origens do fenômeno
• Não há uma única teoria que defina a origem 
do El Niño (hipóteses: ciclos solares, erupções 
vulcânicas, acúmulo sazonal de águas quentes 
no Oceano Pacífico e quedas de temperatura 
na Ásia Central). Registros apontam para a sua 
ocorrência há mais de 500anos. 
• Envolvem mudanças nas forças dos ventos, 
transformações na quantidade e intensidade 
de chuvas, secas, enchentes, atividade 
pesqueira e produção agrícola. 
Como se desenvolve o El Niño
• O aquecimento das temperaturas provocado 
pelo El Niño influencia o sistema de alta 
pressão subtropical, localizado a 30° de 
latitude. 
• O enfraquecimento das altas pressões diminui 
a força dos ventos alísios, que têm a sua 
origem nessa região subtropical. Os alísios 
são ventos que sopram dos trópicos em 
direção ao Equador, sendo responsáveis por 
carregar calor e umidade em direção às áreas 
equatoriais.
Principais consequências
• O El Niño altera a distribuição de calor e 
umidade em diversas localidades. Na Oceania, 
em especial a Austrália, e em algumas ilhas do 
Pacífico, além de países do Sudeste Asiático, 
como Indonésia e Índia, os verões 
normalmente úmidos acabam tendo uma 
redução na quantidade de chuvas. 
Principais consequências
• No litoral da América do Sul e da América do 
Norte ocorre um aumento das temperaturas 
e, especialmente nos meses de verão, há 
também um aumento das chuvas e 
enchentes. Para as áreas pesqueiras do 
Pacífico leste, como Peru, Chile e Canadá, o El 
Niño pode ser dramático, diminuindo 
consideravelmente a quantidade de peixes de 
acordo com o nível de aquecimento das 
águas.
O pior El Niño já registrado
• O El Niño mais forte registrado pelos 
equipamentos meteorológicos modernos foi 
entre 1982 e 1983, com um aquecimento de 
aproximadamente 6°C da temperatura do 
Oceano Pacífico. 
• Seus efeitos foram catastróficos, com perdas 
econômicas estimadas em oito bilhões de 
dólares. Apenas as enchentes e tempestades 
que atingiram os Estados Unidos somaram 
perdas de dois bilhões de dólares
O pior El Niño já registrado
• Enormes secas ocorreram na Indonésia, 
Austrália, Índia e sudeste da África. A Austrália 
experimentou diversos incêndios florestais, 
quebra nas safras agrícolas e a morte de 
milhões de ovelhas por falta de água. A pesca 
no Peru resultou em metade dos valores 
pescados no ano anterior.
La Niña.
• Consiste em uma alteração cíclica das 
temperaturas médias do Oceano Pacífico, 
sendo observado principalmente nas águas 
localizadas na porção central e leste desse 
oceano.
La Niña
• Quando a alteração da temperatura das águas 
do Oceano Pacífico aponta para uma redução 
das médias térmicas, o fenômeno é nomeado 
de La Niña. 
• Resumindo: o efeito La Niña está ligado ao 
resfriamento das temperaturas médias das 
águas do Oceano Pacífico, representando 
exatamente o oposto do fenômeno El Niño, 
que produz um aquecimento anormal de suas 
temperaturas.
Origens da La Niña
• As origens do La Niña ainda são bastante 
controversas no meio científico, mas sua 
alternância com o El Niño aponta para as 
mudanças de intensidade de calor solar, ou 
seja, ciclos solares que ora determinam maior 
radiação solar e consequente aquecimento 
das águas do Pacífico, ora determinam 
enfraquecimento da radiação solar que 
alcança o planeta, promovendo o 
resfriamento da temperatura das águas do 
Pacífico.
Ocorrência
• O fenômeno La Niña ocorre nos intervalos 
entre o El Niño e a situação de normalidade 
das temperaturas do Oceano Pacífico. Sua 
ocorrência decorre do fortalecimento das 
zonas de alta pressão subtropicais, localizadas 
aproximadamente em uma latitude de 30º. 
Por esse motivo, os ventos alísios, que nascem 
exatamente nessa localização, ganham maior 
intensidade, lembrando que os ventos são 
originados pela formação de zonas de alta 
pressão.
Consequências
• O La Niña diminui a quantidade de chuvas do 
litoral do Chile, Peru e Equador, pois com o 
aumento da velocidade dos ventos alísios, a 
formação de nuvens acaba dispersa em 
direção à Oceania e Indonésia. A Austrália, por 
exemplo, possui um aumento considerável de 
suas chuvas durante a ocorrência do La Niña.
Consequências
• A pesca, em contrapartida, é favorecida no 
litoral leste do Oceano Pacífico, junto à 
América do Sul, o que pode ser explicado pelo 
fortalecimento das altas pressões, que fazem 
os ventos soprarem com maior intensidade, 
deslocando as águas superficiais e fazendo 
com que os nutrientes e fitoplâncton 
localizados em águas mais profundas 
aproximem-se da superfície, o que é chamado 
de ressurgência. 
Consequências
• No Brasil, o La Niña provoca estiagem nas 
regiões Centro-Oeste, Sudeste e 
principalmente Sul. No Nordeste e na Região 
Amazônica são verificados aumentos na 
intensidade das estações chuvosas, podendo 
até mesmo justificar cheias mais expressivas 
de alguns rios amazônicos e de enchentes 
mais vigorosas no litoral nordestino.
Consequências
• Tomando como referência o último evento La 
Niña, ocorrido entre os anos de 2010 e 2012, 
é possível verificar algumas de suas 
consequências para o clima e a economia, em 
especial para as atividades agrícolas. No caso 
da produção de cana-de-açúcar, a redução das 
chuvas no Centro-Sul ajudou a diminuir a safra 
desse cultivo, o que também pôde ser sentido 
no aumento dos preços do etanol, 
combustível fabricado a partir da cana.
Consequências
• A produção de soja brasileira, apesar de 
manter seu processo de expansão, também 
foi limitada pelas estiagens provocadas pelo 
fenômeno La Niña. 
• Os Estados Unidos, país que conta com uma 
agricultura moderna e de precisão, tiveram 
prejuízos em sua produção de trigo praticada 
nas planícies do Sul graças às secas 
relacionadas ao La Niña.
Furacões e Tornados
• São fenômenos da natureza.
• Abril de 2011 – EUA sofrem com tornados.
• Estes fenômenos são conhecidos por 
SISTEMAS METEOROLÓGICOS TROPICAIS ou 
PERTUBAÇÕES TROPICAIS.
Contexto.
• Nas regiões tropicais oceânicas, existem 
movimentos turbilhonários de ar, de grande 
escala, em torno de centros de baixa pressão 
atmosférica (B), que são conhecidos como 
perturbações tropicais.
• Nos centros de baixa pressão ocorrência de 
ventos ascendentes, levando vapor e calor 
para a atmosfera.
Furacões
• Surgem, normalmente, nos oceanos. São de 
grande abrangência, ventos muito fortes, 
acompanhados de chuva intensa e de grandes 
ondas no litoral.
• Conhecido por três nomes:
• Tufões – Formados sobre o Pacífico Noroeste;
• Furacões: Atlântico Norte ou Pacífico 
Nordeste e Sul.
• Ciclones Tropicais: Sobre as águas do Pacífico 
Sudoeste e no sudeste do oceano Índico
Formação furacões
• Nascem em regiões de baixa pressão 
atmosférica, sobre águas quentes dos oceanos 
tropicais. 
• Sol aquece água, vapor ascende, formam 
várias nuvens de tempestade (Cb). Estas Cb 
combinam-se para formar grandes áredes de 
nuvens que giram em redemoinhos de baixa 
pressão, por ação da força de coriolis.
Formação
• Vapor d’água oriundo dos oceanos tropicais é 
o “combustível” para o aumento da força dos 
ventos ao redor do centro de baixa pressão. 
• Condensação do vapor libera calor latente, 
que intensifica a força dos ventos.
• Geram ventos de mais de 119 Km/h.
• No centro do redemoinho forma-se um “olho” 
, que é uma área de céu limpo no centro da 
tempestade.
Formação.
• Desloca-se sobre os oceanos. Quando chega 
ao continente perde o calor e a umidade 
necessárias para sua manutenção e vão 
perdendo força/desaparecendo.
Escala criada em 1969 pelo Eng. Civil Herbert Saffir e pelo meteorologista 
Robert Simpson. Conhecida como Escala Saffir-Simpson.
Furacões no Brasil
• Não apresenta condições favoráveis:
• Águas quentes do oceano favorecem, 
contudo:
• Centros de baixa pressão não se desenvolvem 
com a força necessária. 
• Na costa do Brasil os ventos na altura do que 
seria o topo das nuvens são fortes, impedindo 
desenvolvimentode centros de baixa pressão.
• Ocorrência: 2004 - Furacão Catarina 
(controverso). Furacão ou ciclone 
extratropical?
Ciclones extratropicais
• São centros de baixa pressão, assim como os 
furacões, porém são formados fora da região 
tropical. 
• É sempre acompanhado de frente fria, não 
tem formato circular e nem formação de um 
“olho”.
• Geralmente provocam ressacas, 
destelhamento, queda de árvores e, em casos 
extremos, destruir pequenas edificações.
Os Tornados
• É uma grande coluna de ar que se estende até 
o solo, gira muito rápido e muda muito 
depressa de lugar. 
• Visto normalmente como uma nuvem em 
forma de funil que causa estragos por onde 
passa. 
• Visíveis por conta da poeira e sujeira e pelo 
vapor condensado.
• Pequena dimensão, maior poder destruidor.
Formação
• Tem início na base de uma Cb, a nuvem-mãe 
dos tornados.
• Formam super células que, ao se 
desenvolverem fazem com que as correntes 
de ar quente ascendente ganhe força, 
absorvendo mais ar úmido e liberando mais 
calor latente. Quando atinge o topo da 
troposfera, o ar frio começa a descer, 
trazendo fortes chuvas com relâmpagos e 
trovões. 
Formação
• Forte vento cruzado cruzado atravessa a 
nuvem, fazendo com que as correntes de ar 
girem em espiral. Forma-se o vórtice de 
rotação lenta, dentro da nuvem, sugando 
mais ar úmido e intensificando a tempestade. 
• Mais compacta, a espiral gira mais rápido, 
produzindo uma corrente de subida em 
redemoinho, O VÓRTICE. 
• Uma nuvem afunilada avança para baixo, 
girando, até tocar o solo com força explosiva.
Corredor de tornados
• Principalmente nos EUA nos estados do Texas, 
Oklahoma, Arkansas, Missouri, Dakota do Sul, 
Tennesse, Iowa, Illinois e Indiana.
• O ar quente e úmido que vem do Golfo do 
México se encontra com o ar mais fresco e 
seco provenientes da Califórnia e do Canadá. 
Nos meses de abril a junho, esse encontro de 
massas de ar diferentes produz enormes 
tempestades que geram os tornados.
No Brasil
• Não é novidade. O Sul do País está localizado 
no corredor de tornados da América do Sul, 
uma região que abrange a Argentina, o 
Paraguai, o Uruguai e as Regiões Sul e Sudeste 
brasileiras.
• Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná 
são mais propensos à formação de tornados, 
motivado pelo encontro das massas de ar frio 
oriundas da Patagônia com massas de ar 
quente e úmido da Amazônia.
Mudanças climáticas
• O Painel Intergovernamental de Mudanças 
Climáticas (International Panel on Climate 
Change IPCC) conclui no seu Terceiro Relatório de 
Avaliação (IPCC 2001 a) que a temperatura 
média do ar tem aumentado em 0.6ºC + 0.2ºC 
durante o Século XX.
• O aquecimento global recente tem impactos 
ambientais intensos (como o derretimento das 
geleiras e calotas polares) assim como em 
processos biológicos como as datas de floração 
ou mesmo na propagação de doenças.
Mudanças climáticas
• O clima úmido e quente provocado pelo 
aquecimento global poderia aumentar a 
incidência de casos de peste bubônica, Malária, 
Dengue e doenças de estômago.
• Seja por causa da piora nas condições de saúde 
devido à disseminação de doenças como a 
malária ou por causa da diminuição do 
suprimento de água, os países da África 
subsaariana, da Ásia e da América do Sul são os 
mais vulneráveis às consequências do 
aquecimento da Terra
Mudanças climáticas
• Também existem evidências (IPCC 2001b) de que 
eventos extremos como secas, enchentes, ondas 
de calor e de frio, furações e tempestades têm 
afetado diferentes partes do planeta. Por 
exemplo a onda de calor em Europa 2003, os 
furacões Katrina, Wilma e Rita no Atlântico Norte 
em 2005, o inverno extremo da Europa e Ásia em 
2006, e no Brasil o furacão Catarina em 16 março 
2004 e a seca da Amazônia em 2005 e as secas 
observadas no Sul do Brasil em 2005 e 2006.
• Há ainda impactos relacionados como 
alterações na biodiversidade, aumento no 
nível do mar, e impactos na saúde, na 
agricultura e na geração de energia 
hidrelétrica.
Ferramentas
• As ferramentas comumente adotadas para obter 
e avaliar projeções climáticas passadas e futuras 
são os modelos de clima, que podem ser modelos 
globais atmosféricos (GCMs) ou modelos globais 
acoplados Oceano-Atmosfera (AOGCMs). 
Panorama genérico.
• Utilizam uma visão tridimensional do sistema 
climático, descrevendo os principais processos 
físicos e dinâmicos, assim como as interações 
entre as componentes do sistema climático.
• não representam bem as mudanças no clima 
local como as tempestades ou frentes e chuvas, 
devido a efeitos orográficos e eventos extremos 
do clima.
Incertezas
• - Incerteza nas emissões futuras de gases de 
efeito estufa e aerossóis, atividades vulcânica e 
solar que afetam a forçante radiativa do sistema 
climático.
• - Incerteza na inclusão de efeitos diretos do 
aumento na concentração de CO2 atmosférico 
nas plantas, e do efeito de comportamento das 
plantas no clima futuro.
• - Incertezas na sensibilidade do clima global e nos 
padrões regionais das projeções do clima futuro 
simulado pelos modelos. 
Clima do presente
• A década de 1990 foi a mais quente desde que se 
fizeram as primeiras medições, no fim do Século XIX. 
Este aumento nas décadas recentes corresponde ao 
aumento no uso de combustível fóssil durante este 
período.
• Algumas conseqüências notáveis do aquecimento 
global foram já observadas, como o derretimento de 
geleiras nos pólos e o aumento de 10 centímetros no 
nível do mar em um século, assim uma tendência de 
aquecimento em todo o mundo, especialmente nas 
temperaturas mínimas, em grandes cidades do Brasil 
como São Paulo e Rio de Janeiro, pode ser agravado 
pela urbanização.
• Os modelos globais de clima projetam para no 
futuro, ainda com algum grau de incerteza, 
possíveis mudanças em extremos climáticos, 
como ondas de calor, ondas de frio, chuvas 
intensas e enchentes, secas, e mais intensos 
e/o frequentes furações e ciclones tropicais e 
extratropicais.
• a atividade humana é um fator determinante 
no aquecimento
• Desde 1750, nos primórdios da Revolução 
Industrial, a concentração atmosférica de 
carbono – o gás que impede que o calor do 
Sol se dissipe nas camadas mais altas da 
atmosfera e se perca no espaço – aumentou 
31%, e mais da metade desse crescimento 
ocorreu de cinquenta anos para cá.
No Brasil
• Impactos do fenômeno El Niño e La Niña têm 
sido observados nas regiões do país, mais 
intensamente nas regiões Norte, Nordeste (secas 
durante El Niño) e Sul do Brasil (secas durante La 
Niña e excesso de chuva e enchentes durante El 
Niño).
• Se o El Niño aumentar em frequência ou 
intensidade no futuro o Brasil ficaria exposto à 
secas ou enchentes e ondas de calor mais 
frequentes.
Nordeste
• Mudanças no clima:
• Aumento de dias secos consecutivos e de 
secura do ar 
• Aumento nas taxas de evaporação de açudes 
e reservatórios
• Possibilidade de secas mais intensas e 
frequentes 
• Risco de aridização no semiárido
• Possível elevação do nível do mar
Nordeste
• Consequências: 
• Perdas nos ecossistemas de caatinga 
• Risco de desertificação e deterioração ambiental
• Níveis mais baixos dos rios, afetando transporte e geração 
de energia hidroelétrica
• Maior secura do ar e condições favoráveis para desbalanço 
hídrico, que pode afetar agricultura de subsistência 
• Impactos no fornecimento e qualidade de água para 
população
• Impactos na saúde humana, migração, turismo, e geração de 
emprego
• Conflitos sociais, ameaça a segurança, saques
• Possível redução na recarga nos aqüíferos a partir de 2050
Amazônia
• A bacia amazônica contém uma gama variada 
de ecossistemas e grande riqueza em termosde diversidade biológica e étnica. Inclui a 
maior extensão de floresta tropical da Terra, 
mais de 5 milhões de km e responde por 
aproximadamente um quarto das espécies 
animais e vegetais do planeta.
• Possui recursos hídricos abundantes.
Amazônia
• MUDANÇAS NO CLIMA:
• Aumento de extremos de chuva na Amazônia 
oeste e de dias secos consecutivos na 
Amazônia de leste
• Possibilidade de secas mais intensas e 
frequentes a partir de 2050;
Amazônia
• Consequências: 
• Perdas nos ecossistemas e biodiversidade na 
Amazônia e dos serviços ambientais fornecidos pela 
floresta
• Níveis mais baixos dos rios, afetando transporte e 
geração de energia hidroelétrica
• Maior secura do ar e condições favoráveis para mais 
queimadas
• Risco de savanização da Amazônia
• Impactos na saúde humana, migração, comércio
• Efeitos no transporte de umidade atmosférica para o 
Sudeste da América do Sul
Centro Oeste
• Mudanças no clima: 
• De 2-6 ºC mais quente, aumento da chuvas 
na forma de chuvas intensas e irregulares 
Centro Oeste
• Consequências: 
• Aumento nos eventos extremos de chuva e dias secos 
consecutivos
• Altas taxas de evaporação e dias secos consecutivos, com 
maio secura do ar e condições favoráveis para desbalanço 
hídrico, o que pode afetar agricultura de subsistência, 
pecuária e agroindústria
• Aumento nas ondas de calor, o que pode afetar a saúde e 
acrescentar o consumo de energia hidroelétrica, com risco 
de desabastecimento de energia
• Conflitos sociais, ameaça a segurança, saques
• Impactos no fornecimento e qualidade de água para 
população
• Impactos no Pantanal e cerrado, e maior risco de fogo
Sudoeste
• Mudanças climáticas: 
• De 2-4 ºC mais quente, aumento da chuvas 
na forma de chuvas intensas e irregulares 
• Possível elevação do nível do mar
Sudoeste
• Consequências: 
• Aumento na frequência de enchentes urbanas e deslizamentos 
de terra em áreas de encosta, afetando moradores.
• Altas taxas de evaporação e dias secos consecutivos, com maio 
secura do ar e condições favoráveis para desbalanço hídrico, o 
que pode afetar agricultura de subsistência, pecuária e 
agroindústria
• Escassez de alimentos, o que pode elevar preços e produzir 
desabastecimento 
• Aumento nas ondas de calor, o que pode afetar a saúde e 
acrescentar o consumo de energia hidroelétrica, com risco de 
desabastecimento de energia
• Impactos no fornecimento e qualidade de água para população
• Impacto na geração de emprego, conflitos sociais, ameaça a 
segurança, saques
• Impactos nos ecossistemas naturais (Mata Atlântica e 
costeiros)
Sul
• Mudanças do clima:
• De 1-4 ºC mais quente, 5-10% aumento da 
chuvas na forma de chuvas intensas e 
irregulares 
• Aumentos nos extremos de chuva e 
possivelmente ciclones extratropicais
• Aumento na frequência de ondas de calor e de 
noites quentes
• Possível elevação do nível do mar
Sul
• Consequências:
• Impactos na saúde e aumentos dos casos de doenças 
tropicais
• Produção de grãos e frutas comprometida pelas altas 
temperaturas e chuvas intensas fora de época
• Subida nos preços de alimentos
• Aumento na frequência de enchentes urbanas e 
deslizamentos de terra em áreas de encosta, afetando 
moradores
• Crescida dos rios podem afetar portos, e o comercio 
fluvial e transporte
• Conflitos sociais, ameaça a segurança, saques
• Impactos nos ecossistemas naturais (Araucária, Campos 
sulinos) e costeiros.

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