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AULA 1 MODELOS DE CONCORRÊNCIA

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*
Estruturas de mercado: critérios de diferenciação segundo a Microeconomia Tradicional
*
Características dos Mercados
Número de Empresas Existentes => Implicação: poder de mercado e interdependência estratégica;
Homogeneidade ou Diferenciação dos produtos => Implicação: segmentação de mercados e relações de clientela;
Grau de Facilidade de Entrada e saída no mercado (Barreiras à entrada e à saída) => Implicação: condições de rentabilidade, estratégias de “hit and run”, “sunk costs”;
*
Tipos dos Mercados (tradicionais)
Concorrência Perfeita - muitas pequenas empresas vendem um produto homogéneo;
Monopólio - existência de uma única empresa vendedora;
Concorrência Monopolística - muitas pequenas empresas vendem um produto diferenciado;
Concorrência Imperfeita - existência de poucos vendedores no mercado;
*
ESTRUTURAS DE MERCADO BÁSICAS
 CONCORRÊNCIA PERFEITA
 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA
 MONOPÓLIO
 OLIGOPÓLIO
 MONOPSÔNIO
 MONOPÓLIO BILATERAL
 OLIGOPSÔNIO
 CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
*
Maximização de lucros
Será que as empresas maximizam lucros?
Outros objetivos possíveis:
Maximização da receita
Maximização de dividendos
Maximização de lucros no curto prazo
*
Maximização de lucros
Implicações de objetivos que não sejam a maximização dos lucros
No longo prazo,os investidores deixariam de investir na empresa
Sem lucros, a sobrevivência seria improvável
Será que as empresas maximizam lucros?
*
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
Determinação do nível de produção que maximiza os lucros 
Lucro ( ) = Receita total - Custo total
Receita total (R) = Pq
Custo total (C) = Cq
Logo:
*
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
0
Custo,
receita e
lucro
(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
Maximização de lucros no curto prazo
*
0
Produção (unidades por ano)
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
Maximização de lucros no curto prazo
Custo,
receita e
lucro
(dólares por ano)
*
Receita marginal é a receita adicional proveniente da produção de uma unidade a mais de produto.
Custo marginal é o custo adicional associado à produção de uma unidade a mais de produto.
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Comparando R(q) e C(q)
Nível de produção: 0- q0: 
C(q)> R(q)
Lucro negativo 
RMg > CMg
Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção
0
Custo,
receita
 e lucro
(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Comparando R(q) e C(q)
Nível de produção: q0- q*
R(q)> C(q)
RMg > CMg
Indica que o lucro deve aumentar com a expansão da produção
Lucro é crescente
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Comparando R(q) e C(q)
Nível de produção: q*
RMg = CMg
Nível máximo de lucro
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Pergunta
Por que o lucro diminui quando a produção se torna maior ou menor que q*? 
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Comparando R(q) e C(q)
Nível de produção maior que q*: 
R(q)> C(q)
CMg > RMg
 Lucro é decrescente
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Logo, podemos dizer que:
Os lucros são maximizados quando CMg = RMg.
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
CONCORRÊNCIA PERFEITA - CARACTERÍSTICAS
O modelo de concorrência perfeita descreve um mercado no qual nenhum agente tem capacidade para influenciar os preços (poder de mercado nulo).
Assim, cada empresa age individualmente, sem precisar ter em conta as decisões das outras.
Observando o preço de mercado, decide que quantidade pretende vender a esse preço.
É um bom ponto de partida para o estudo de estruturas de mercado mais complexas.
*
CONCORRÊNCIA PERFEITA - CARACTERÍSTICAS
Existem muitos produtores e muitos vendedores, negligenciáveis em termos individuais.
Os produtos das diferentes empresas são substitutos perfeitos, ou seja, o produto é homogêneo.
Os agentes têm toda a informação relevante.
Tanto as empresas na indústria como os potenciais novos entrantes têm igual acesso à tecnologia e aos fatores de produção.
Não existem barreiras à entrada ou saída do mercado
*
Demanda e receita marginal para empresas competitivas
Aceitação de preços
Produção de mercado (Q) e produção da empresa (q)
Demanda de mercado (D) e demanda da empresa (d)
R(q) é uma linha reta
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
Produção 
(bushels)
Preço
(dólares 
por
Bushel)
Produção 
(milhões 
de bushels)
100
200
100
Empresa
Setor
Preço
(dólares 
por
Bushel)
Curva da demanda com a qual se defronta uma empresa competitiva
*
A empresa competitiva
A demanda da empresa competitiva
O produtor individual vende todas as suas unidades de produto por $4, independente do seu nível de produção.
Se o produtor cobrar um preço mais elevado, suas vendas cairão para zero.
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
Demanda e receita marginal para empresas competitivas
*
Maximização de lucros por uma empresa competitiva
Maximização de lucros
CMg(q) = RMg = P
Receita marginal, custo marginal,
e maximização de lucros
*
Formação de preços na conc perfeita 
*
Equilíbrio da Firma
*
(a) Firma com Lucros
(b) Firma com perdas
Preço
Quantidade
0
P
CMT
Q
Quantidade
0
Preço
Lucro como área entre Preço e Custo Médio Total 
*
Lucro se iguala à receita Total menos o Custo Total.
Custo total inclui todo o custo oportunidade da firma
Em equilíbrio com lucro econômico zero, a receita da firma compensa seus proprietários pelo tempo e dinheiro despendido na viabilização da produção. 
Noção de “rentabilidade normal” associada ao lucro econômico zero.
Diferenciação: lucro econômico x lucro contábil.
Noção de Lucro Econômico Zero
*
Mercados não competitivos (Monopólio): características; maximização do lucro da firma e análise do equilíbrio de mercado; o índice de Lerner .
*
Monopólio – Definição geral
1. Existe apenas uma empresa produtora;
2. A empresa produtora é “price-maker”, ou seja, é o monopolista que fixa o preço do produto;
3. Curva de demanda da firma é negativamente inclinada
4. Existem muitos compradores de pequena dimensão, que são “price-takers”;
5. A entrada no mercado está impossibilitada por barreiras estruturais e/ou estratégicas;
6. Não existem substitutos próximos.
7. Não existe mecanismo de eliminação do lucro econômico via concorrência
*
Monopólio – Origem
As barreiras à entrada na indústria, que tornam o mercado monopolista, podem ser de natureza estrutural ou estratégica.
As barreiras estruturais decorrem das características tecnológicas, econômicas ou legais dos mercados.
As barreiras estratégicas são devidas à ação deliberada dos monopolistas, que procuram evitar a entrada de concorrentes e manter a sua posição dominante.
*
Monopólio – Exemplos de barreiras estruturais 
1. Economias de escala (monopólios naturais);
2. Economias de aprendizagem;
3. Economias de relacionamento/confiança;
4. Diferenciação (clubes de futebol);
5. Efeitos de rede (Windows, redes de telefonia celular)
6. Patentes (incentivo à inovação);
7. Concessões (incentivo ao investimento);
8. Tarifas e quotas (restrições ao comércio internacional).
*
Monopólio – Exemplos de barreiras estratégicas 
1. Preço limite: preço fixado não com o objetivo de maximizar o lucro, mas com o objetivo de fazer com que a entrada no mercado não seja rentável;
2. Excesso de diferenciação: a proliferação de marcas domina o mercado de forma a não deixar espaço a potenciais concorrentes (cereaispara café da manha, imprensa);
3. Controle de inputs e franchise: a integração vertical e os contratos de exclusividade garantem vantagens competitivas à empresa instalada em termos de custos de transação;
4. Publicidade: a fidelização e a imagem de marca podem tornar a entrada demasiado dispendiosa.
*
Custos e Receitas
Quantidade
0
Maximização de Lucro fixação de preços em Monopólio 
*
Precificação e Poder de Mercado em Monopólio
Poder de mercado é a habilidade de uma firma de aumentar o preço sem perder a totalidade de suas vendas
Qualquer firma que se defronta com uma curva de procura descendente tem poder de mercado
O poder de mercado confere à firma a capacidade de fixar um preço maior do que o seu custo médio e auferir lucro econômico – lucro maior do que o lucro normal – se as condições da demanda e dos custos o permitirem
No longo prazo uma firma com poder de mercado pode manter lucro econômico porque a entrada de novas firmas é difícil 
*
Precificação e Poder de Mercado em Monopólio
Monopólio – uma única firma produzindo e vendendo um produto para o qual não existem substitutos próximos num mercado em que não existe a possibilidade de entrada de concorrentes no longo prazo – é uma situação extrema de poder de mercado 
Embora o monopólio seja raro no mundo real, em muitas situações firmas possuem poder de mercado e tomam decisões de preço e produção maximizadoras do lucro de uma maneira semelhante à de um monopolista. Essas firmas podem utilizar a teoria do monopólio como guia para seu processo de tomada de decisões.
Poder de mercado não existe de maneira absoluta mas em graus variados
*
Precificação e Poder de Mercado em Monopólio
A intensidade do poder de mercado de uma empresa está relacionado inversamente com a existência de bens substitutos para o seu produto e, conseqüentemente, pode ser medido de forma aproximada pela elasticidade-preço da demanda pelo produto e pelas elasticidades-cruzadas da demanda
O ìndice de Lerner - (Preço menos custo marginal)/Preço) mede a proporção pela qual o preço excede o custo marginal. Quanto maior o índice de Lerner, maior o poder de mercado
*
Precificação e Poder de Mercado em Monopólio
O índice de Lerner baseia-se no markup definido pela empresa. O índice de Lerner varia entre 0 e 1, sendo zero em concorrência perfeita. Em concorrência perfeita, a elasticidade da procura da empresa é infinita, portanto, em equilíbrio, o preço é igual ao custo marginal 
Quanto menos elástica for a procura com que a empresa se depara (bens essenciais ou sem substitutos próximos), maior é o poder da empresa sobre o consumidor e, portanto, maior será a diferença entre o preço praticado e o custo marginal. 
*
Discriminação de preço
Discriminação de preço de primeiro grau
Prática de cobrar de cada consumidor um preço diferente, equivalente a seu preço de reserva, ou o máximo que ele estaria disposto a pagar pelo produto.
Dificuldades
1. Existência de número muito grande de consumidores (que torna inviável a cobrança de preços diferentes de cada um)
2. Dificuldade de estimar o preço de reserva para cada consumidor
*
Discriminação de preço
Quantidade
$/Q
Discriminação de preço de primeiro grau na prática
*
Discriminação de preço
Discriminação de preço de segundo grau
A discriminação de preço de segundo grau é a cobrança de preços diferentes por quantidades diferentes consumidas.
*
Discriminação de preço
Quantidade
$/Q
Discriminação de preço de segundo grau
*
Discriminação de preço
Discriminação de preço de terceiro grau
	1. O mercado é dividido em dois grupos.
	2. Cada grupo tem sua própria função de demanda.
	3. Trata-se do tipo mais comum de discriminação de preço.
	4. A discriminação de preço de terceiro grau é viável quando o vendedor é capaz de segmentar seu mercado em grupos com diferentes elasticidades de preço da demanda.
*
Discriminação de preço
Quantidade
D2 = RMe2
RMg2
$/Q
D1 = RMe1
RMg1
RMgT
Discriminação de preço de terceiro grau
*
Comparação Concorrência Perfeita x Monopólio 
*
Concorrência monopolística - características
Grande número de compradores e muitos vendedores, com diferenciação do produto. 
Características:
 - Produtos semelhantes, mas diferenciados;
 - O acesso ao mercado é livre;
 - Características do monopólio e da concorrência perfeita;
 - Há intensa publicidade.
Exemplos:
 - Material de limpeza, bebidas, cigarros, lâminas de barbear, lâmpadas elétricas. 
*
Formação de preços sob concorrência monopolística 
Há intensa concorrência e diferenciação do produto;
Forma intermediária entre monopólio e concorrência pura;
Se consumidor aceita produto diferenciado o mono-pólio acaba;
Se consumidor aceita pagar mais por produto diferenciado, surge a concorrência monopolística;
Exemplos: 
indústria fumageira onde há grande diferenciação dos tipos de cigarros e teores de fumo; 
diferentes marcas de sabão em pó, ceras para assoalho;
Ausência de barreiras à entrada e saída de firmas
*
Formação de preços sob concorrência monopolística 
A única diferença entre concorrência monopolística e concorrência perfeita é a diferenciação no produto;
A maior diferença entre a concorrência monopolística e o monopólio é facilidade de entrada e saída de empresas no mercado
Como o nome sugere, a concorrência monopolística tem características tanto da concorrência perfeita como do monopólio
*
Formação de preços sob concorrência monopolística 
O poder de mercado de uma firma num mercado de concorrência monopolística é muito pequeno
Cada firma é sensível ao preço médio do mercado mas não presta atenção a qualquer dos competidores individualmente.
Como todas as firmas são relativamente pequenas, nenhuma pode ditar condições no mercado e conseqüentemente as ações de uma firma não afetam as ações das demais
O conluio é impossível nesses mercados
*
Formação de preços sob concorrência monopolística 
Qualidade : design, confiabilidade, serviços ao consumidor, facilidade de aquisição. O espectro da qualidade varia de alta até baixa qualidade
Preço – como o produto é diferenciado a firma defronta-se com uma curva de demanda descendente. Como no monopólio a firma determina preço e quantidade, mas há um trade-off entre qualidade e preço.
Marketing – como o produto é diferenciado a empresa precisa de “marketing”, em duas formas: propaganda e embalagem.
*
6) Modelos de Oligopólio
*
Características de Oligopólios 
Poucas firmas produzem a maior parte ou toda a produção da indústria.
Política de preços de qualquer uma das poucas empresas tem efeito significativo nas vendas das demais.
Qualquer decisão que afeta o lucro de uma firma – decisões sobre preços, produção, propaganda, expansão da capacidade de produção, aumento nos gastos com pesquisa e desenvolvimento – afeta também os lucros das demais.
*
Características de Oligopólios 
Os processos de decisão refletem a interdependência estratégica: empresas devem avaliar impactos de suas decisões sobre os rivais.
Interdependência, portanto, requer comportamento estratégico, que consiste nas ações praticadas por empresas e quaisquer ameaças convincentes de ações com o objetivo de planejar e reagir às ações dos competidores.
Interdependência estratégica gera solução de equilíbrio: hipótese de equilíbrio de Nash
*
A variedade de oligopólios 
Os oligopólios diferem em suas características e exibem muitos tipos diferentes de padrões de comportamento.
Alguns oligopólios caracterizam-se por intensa competição de preços, em outros há concorrência acirrada na propaganda e no desenvolvimento de produtos.
Alguns oligopólios tem produtos homogêneos (aço, alumínio, borracha) e as vendas são feitas a outras empresas; em outros (automóveis), o produto é diferenciado e as vendas são feitas a consumidores finais.*
A variedade de oligopólios 
Não existe uma teoria geral válida para todos os oligopólios.
Em indústrias nascentes, caracterizadas por oligopólios, são freqüentes as guerras de preços, que muitas vezes levam ao monopólio ou a uma trégua.
Em indústrias maduras as empresas já se conscientizaram da interdependência. Isto pode levar ao conluio tácito ou a cartéis formais, ilegais na maioria dos países 
*
Estruturas de Mercado: Oligopólios Não Cooperativos 
Poucas firmas (duopólio como padrão)
Firmas consideram o comportamento de suas rivais para determinar a sua própria política
Firmas têm poder de mercado coletivamente
Firmas estabelecem preço ou produção como decisão básica
Lucros interdependentes e funções de reação
Solução de equilíbrio de Nash
*
Oligopólios Cooperativos (Cartéis) 
Principal Característica 
Coordenação da Produção e dos Preços para aumentar os Lucros Individuais e Coletivos => repartição de lucro de Monopólio ou maximização do lucro conjunto
Incentivos para a formação do cartel
Habilidade de se elevar preços sem induzir muito a competição das não-membro
Poucas punições 
Baixos custos de organização do cartel 
Custo marginal inelástico
Habilidade de se elevar preços sem induzir muito a competição das não membros.
Curva de Demanda Inelástica : Dificuldade de entrada de novas firmas ou de surgirem substitutos próximo 
*
Oligopólios Cooperativos (Cartéis) 
Cartel precisa verificar se há violação, o que é mais fácil quando :
Poucas firmas no mercado
Preços não flutuam independentemente
Preços conhecidos por todos
Todos os membros do cartel vendem no mesmo ponto de distribuição
Métodos para se prevenir a violação, além de fixar preço :
Divisão do Mercado por áreas geográficas ou Clientes
Fixação de participações de mercado
Contratos com Clientes
*
Concorrência versus acordo:
o dilema dos prisioneiros
Por que as empresas não determinam o preço de coalizão de forma independente, auferindo os lucros mais elevados associados ao acordo explícito?
*
Concorrência versus acordo:
o dilema dos prisioneiros
Prisioneiro A
Confessa
Não confessa
Confessa
Não
confessa
Prisioneiro B
Você confessaria?
Matriz de payoff do dilema dos prisioneiros
*
Concorrência versus acordo:
o dilema dos prisioneiros
Empresa 2
Empresa 1
Cobra $4
Cobra $6
Cobra $4
Cobra $6
Matriz de payoff do jogo de determinação de preços
*
Concorrência versus acordo:
o dilema dos prisioneiros
Conclusões: mercados oligopolísticos
	1. O acordo leva a lucros maiores
	2. As empresas podem praticar acordos explícitos ou implícitos
	3. Quando duas empresas cooperam, cada uma tem um forte incentivo a ‘furar’ o acordo, cobrando um preço mais baixo que lhe conferirá lucros mais elevados.
*
Modelos estilizados de estruturas de mercado 
		Produto\ No Firmas
		Uma única
		Poucas Firmas
		Muitas Firmas
		Prod. Homogêneo
		Monopólio Puro (Monopólio Natural)
		Oligopólio Homogêneo (Concentrado)
		Ind. Competitiva Homogênea (Conc. Perfeita)
		Prod. Diferenciado
		Monopólio Multiproduto
		Oligopólio Diferenciado
		Ind. Competitiva Diferenciada (Conc. Monopolista)
*
Tipologia de Estruturas Industriais - Elementos de Estrutura 
		Tipo de indústria
		No de firmas
		Tipo de Produto
		Escala de Produção
		Tecnologias Críticas
		Importância e natureza de barreiras à entrada 
		Indústria Competitiva
		. elevado
		.homogêneo
		.baixa
		. inexistentes
		. inexistentes
		2) Ind. Competitiva Diferenciada
		. elevado com diferenciais de porte
		. diferenciado via marketing
		.baixa com diferenciais entre firmas
		. tecnologia de produto c/ diferenciais tecnológicos entre firmas
		. pequenas, podendo se elevar nos segmentos mais rentáveis do mercado devido à diferenciação de produto.
		Oligopólio Homogêneo
		. limitado 
		. homogêneo (ênfase em qualidade)
		. elevada ao nível das plantas
		. tecnologia de processo
		. elevadas: existência de barreiras absolutas decorrentes da presença de economias de escala
		4) Oligopólio Diferenciado
		. limitado, com diferenciais de porte
		. diferenciado via maketing e nível tecnológico
		. elevada ao nível da cadeia produtiva
		. tecnologia de produto e processo (linhas de montagem)
		. elevadas devido à combinação de economia de escala e diferenciação de produto. Barreiras podem se reduzir no caso dos segmentos menos din6amicos do mercado.
*
Tipologia de Estruturas Industriais – Padrões de Conduta 
		Tipo de indústria
		Competição via Preços
		Diferenciação de Produto
		Orientação do esforço tecnológico
		Modelos de Colusão
		1) Indústria Competitiva
		. alta 
		. inexistente
		. irrelevante. Possibilidade de progressiva criação de assimetria entre firmas
		. inexistentes
		2) Ind. Competitiva Diferenciada
		. potencialmente alta, variando em função do segmento.
		. alta com reflexos em termos da segmentação dos mercados e da criação de diferenciais entre produtores.
		. marginal, estando associado a melhorias pontuais no design do produto que reforçam diferenciação
		. possibilidade de sistema de “liderança de preços” comandada por empresas atuantes em segmentos mais din6amicos do mercado.
		3) Oligopólio Homogêneo
		. potencialmente alta; amortecida pela presença de acordos formais e informais entre empresas
		. baixa, associada à garantia de qualidade e à montagem de canais de distribuição eficazes.
		. intenso, associado a aperfeiçoamentos e automatização dos processo industriais
		. possibilidade de acordos formais ou informais entre empresas para coordenação de decisões (modelos de cartel).
		4) Oligopólio Diferenciado
		.baixa. Possibilidade de competição mais intensa em segmentos específicos do mercado.
		. alta, fortemente baseada em esforços de marketing combinados a atividade de P&D. Criação de solidariedade produtor-consumidor.
		. intenso, envolvendo P&D de produto, combinado à modularidade dos processos industriais 
		. intensa rivalidade inter-oligopolística nos diversos segmentos, baseada no monitoramento das ações de concorrentes.
*
Tipologia de Estruturas Industriais – Elementos de Desempenho 
		Tipo de indústria
		Rentabilidade (potencial de acumulação)
		Ajustes a variações cíclicas da demanda
		1) Indústria Competitiva
		. baixo. Operação com “rentabilidade normal” no longo prazo. Variações sazonais de demanda
		. associados a mecanismos de entrada e saída de firmas, de acordo com flutuações da demanda. 
		2) Ind. Competitiva Diferenciada
		. rentabilidade bastante variável nos diversos segmentos da indústria. 
		crises cíclicas de demanda podem resultar num avanço de empresas mais eficientes sobre mercados de empresas marginais. Expansões de demanda podem estimular entrada de novos produtores 
		3) Oligopólio Homogêneo
		. elevada devido a “massa” de lucros, apesar das margens poderem ser pequenas. 
		. associados a variações do grau de utilização de capacidade. Tentativa de antecipar expansões da demanda via aumento da oferta p/ evitar perda de fatias de mercado. Entrada de novas formas no auge do ciclo. 
		4) Oligopólio Diferenciado
		elevada devido à alta margem de lucro associada a rendas de inovação. Evolução particular ao longo do “ciclo de vida” dos produtos lançados. 
		. problemas cíclicos de demanda podem ser resolvidos pela intensificação da diferenciação de produto. Pressões de demanda podem favorecer entrada de novas firmas e/ou expansões de capacidade.
*
5
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6
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8
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10
*
11
*
14
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16
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18
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19
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21
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22
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25
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27
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28
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29
*
*
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16
30
34
33
34
84
92
88
95

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