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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
ALINE MARIANO DOS SANTOS
LIDIA REGINA LEITE DE SOUZA
FERNANDA aparecida berto
 
A importância do lúdico para o desenvolvimento da criança
Juiz de Fora
2016
ALINE MARIANO DOS SANTOS
LIDIA REGINA LEITE DE SOUZA
FERNANDA aparecida berto
A importância do lúdico para o desenvolvimento da criança
Trabalho
 
Interdisciplinar: Infância e suas linguagens
apresentado
 à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Arte, Educação e Música;
 
Organização e Didática na Educação Infantil; Ludicidade e Educação; Prática Pedagógica.
Professores:
Tatiane
 Mota Santos Jardim; 
Edilaine
 
Vagula
; Jackeline R. G. Guerreiro; Adriana 
Haruyoshi
 
Biason
;
 Patrícia Alzira 
Proscêncio
; Natalia Gomes dos Santos; Luciane Guimarães B. Bianchini.
Juiz de Fora
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3 
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4 
2.1.1 Fundamentos da Educação Infantil ...................................................................4
3 Linguagem Artistica na Educação Infantil ..........................................................5
3.1.1 Atividade 1 .........................................................................................................5
3.1.2 Atividade 2 .........................................................................................................5
4 Consideracoes Finais ...........................................................................................6
5 - Referencias...........................................................................................................7 
 
INTRODUÇÃO
Grande parte das crianças começam a ter contato com a arte na educação infantil. Nesta fase, elas sonham acordadas, inventam e descobrem coisas, se aventuram em um mundo desconhecido, não têm medo de criar. 
Assim destacamos a importância de o professor aproveitar esta fase de seus alunos e disponibilizar recursos para aprimorar o conhecimento deles e aguçar sua curiosidade e vontade de desvendar, já que é assim, que os alunos ampliarão seu vocabulário visual e darão asas a sua imaginação. É necessário começar a educar o olhar da criança desde a educação infantil, possibilitando atividades de leitura para que além do fascínio das cores, formas e ritmos, ela possa compreender e analisar como a linguagem visual se estrutura, e assim, possa pensar criticamente sobre as imagens.
Além disso, deve-se fazer com que a escola vá além das vivências artísticas com as quais está acostumada. Ela deve ajudar a criança a conhecer outras épocas históricas, outras culturas, outras formas de expressão, cabendo ao professor fazer com que a criança compreenda o mundo em que está inserida, situando-a em diferentes contextos sócio-culturais.
2-DESENVOLVIMENTO
Fundamentos da educação infantil
A CRIANÇA • A concepção de criança é uma percepção historicamente construída e consequentemente vem mudando ao longo das épocas. É possível que, em uma mesma cidade existam várias maneiras de se considerar as crianças pequenas dependendo da classe social a qual pertencem, do grupo étnico do qual fazem parte. 
EDUCAR • Assegurar as crianças situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens mediadas pelo professor, que possam contribuir para o seu desenvolvimento e de sua relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e uma maior aproximação das crianças da sua realidade social e cultural. Desta maneira pode-se contribuir para potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. 
CUIDAR •O cuidado na instituição da educação infantil significa entender que o cuidar faz parte integrante da educação, as vezes exigindo conhecimentos, habilidades e instrumentos que ultrapassam a dimensão pedagógica.
• Para cuidar é preciso se comprometer com o outro, ser solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades, deve-se construir um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado. 
BRINCAR • Para que as crianças possam exercitar sua capacidade de criar é fundamental que haja riqueza e diversidade nas experiências oferecidas nas instituições, sejam elas voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens.
• A brincadeira é uma linguagem infantil, se a brincadeira é uma ação que ocorre na imaginação significa que aquele que brinca tem o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade que forneceu o conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apossar-se de elementos da realidade de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Toda brincadeira é uma imitação transformada de uma realidade anteriormente vivenciada. 
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características, seus conhecimentos vem de imitações de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do história de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc.
APRENDER EM SITUAÇÕES ORIENTADAS • A organização de situações de aprendizagens mediadas pelo professor permite que as crianças trabalhem com diversos conhecimentos. Estas aprendizagens devem ser baseadas não somente nas propostas dos professores, mas, essencialmente, na escuta das crianças e na compreensão do papel que desempenham a experimentação e o erro na construção do conhecimento. 
• A intervenção do professor é necessária para que, na instituição de educação infantil, as crianças possam, em situações de interação social ou sozinhas, ampliar suas capacidades, aprender a usar diferentes linguagens, por meio da expressão e comunicação de sentimentos e ideias, da experimentação, da reflexão, da elaboração de perguntas e respostas, da construção de objetos e brinquedos etc. Para isso, o professor deve conhecer as singularidades das crianças de diferentes idades, assim como a diversidade de hábitos, costumes, valores, crenças, etnias etc. respeitando sempre suas diferenças.
•Assim, o professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança.
INTERAÇÃO • A interação social em diferentes situações é uma parte muito importante do professor para a aprendizagem das crianças. 
• Um ambiente acolhedor, não significa acabar com os conflitos presentes nas interações sociais, mas o professor deve fornecer elementos afetivos e de linguagem para que as crianças aprendam a conviver, buscando as soluções mais adequadas para as situações com as quais se defrontam diariamente. 
DIVERSIDADE E INDIVIDUALIDADE • Cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecidas às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas.
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E CONHECIMENTOS PRÉVIOS • A construção de aprendizagens significativas pelas crianças requer uma intensa atividade interna por parte delas. Nessa atividade,as crianças podem estabelecer relações entre novos conteúdos e os conhecimentos prévios (conhecimentos que já possuem). Esse processo possibilitará a elas modificarem seus conhecimentos prévios, ampliá-los ou diferenciá-los em função de novas informações, capacitando-as a realizar novas aprendizagens, tornando-as significativas. 
PROXIMIDADE COM AS PRÁTICAS SOCIAIS REAIS • O professor deve buscar situações de aprendizagens que reproduzam contextos cotidianos, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar, procurar uma informação etc. tenha uma função real. Isto é, escreve-se para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para fazer uma coleção etc. 
CONCEPÇÃO • A construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento e desenvolvimento. • A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, entre as pessoas, como o nome, características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal, sua construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais.
• O ingresso na instituição de educação infantil possibilita a convivência com outras crianças e com adultos de origens e hábitos culturais diversos, de aprender novas brincadeiras, de adquirir conhecimentos sobre realidades distantes. • Dependendo da maneira como é tratada a questão da diversidade, a instituição pode auxiliar as crianças a valorizarem suas características étnicas e culturais.
PROCESSOS DE FUSÃO E DIFERENCIAÇÃO • Ao nascer, o bebê encontra-se em um estado que pode ser denominado como de fusão com a mãe, não diferenciando o seu próprio corpo e os limites de seus desejos. Pode ficar frustrado e raivoso quando a mãe, ou o adulto que dele cuida, não age conforme seus desejos — por exemplo, não lhe dando de mamar na hora em que está com fome. 
• É por meio dos primeiros cuidados que a criança percebe seu próprio corpo como separado do corpo do outro, organiza suas emoções e amplia seus conhecimentos sobre o mundo. Quanto menor a criança, mais as atitudes e procedimentos de cuidados do adulto são de importância fundamental para o trabalho educativo que realiza com ela. 
CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS • Desde o nascimento, as crianças se orientam inicialmente para os adultos próximos, que lhes garantem a sobrevivência, propiciando sua alimentação, higiene, descanso etc. • Expressa seu estado de bem ou mal estar pelas vozes, gestos e posturas que são percebidas, interpretadas e respondidas pelos outros.
3-LINGUAGEM ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
ATIVIDADES- DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO, PERCEPÇÃO E CORDENAÇÃO MOTORA 
ATIVIDADE 1
A musica é um meio de trabalhar ritmo, rimas, linguagem, emoções e movimentos. Estimula o cérebro o raciocino e a lógica, por consequência é muito benéfica entre os 0 e 6 anos.
Os copos musicais:
5 ou mais copos de vidros,
Anilina ou corante para alimentos (comestíveis),
Água,
Um lápis ou palito de madeira, ou uma colher.
Preencha os copos com diferentes quantidades de água e organize-os do mais vazio até o mais cheio, lado a lado em uma superfície baixa para que a criança consiga observar facilmente.
Misture o liquido de cada copo de uma cor diferente ( azul, roxo, rosa, amarelo etc.) para que as quantidades fiquem ainda mais destacadas, quando os pequenos forem olhar para os copos.
Então bata com o palito nos copos e veja que cada copo produz um som diferente, procure mostrar para eles a diferença de cada som. 
Mostre que os copos estão cheios porem em alturas diferentes e explique que o som vai ser diferente ao bater com o palito em cada um deles. Isso é efeito do eco: nos cheios a batida produzira um som mais grave, nos mais vazios um som agudo.
Demonstre atividade: de batidinhas com o palito em cada um dos copos, seguindo a ordem comparando os barulhos e, faça pergunta entre uma e outra batida. Qual foi o mais grave, este ou aquele e o mais agudo? 
Por fim chame-as para mais perto e deixe que a turma experimentem os sons.
ATIVIDADE 2
Desenhos e recortes a partir do formato das mãos e tintas.
Direcionada a crianças de seis anos.
Objetivos
Explorar diferentes materiais e superfícies para ampliar as possibilidades de expressar-se por meio deles.
Conteúdo
- Exploração e manipulação de materiais, como papéis de diferentes texturas, de meios como tintas, água, etc.
- Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais desenvolvendo todos os segmentos de coordenação.
- Cuidado com materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente e em grupo
Tempo estimado:1 hora
Material necessário:
Tinta guache, anilina comestível em pasta, cola, areia, fubá, sagu, maisena, papéis diversos como:cartolina, cartão, color set, camurça, craft, papelão, sulfite, lixa pincéis de vários tamanhos, rolinho e esponja.
A ideia é estimular a imaginação e através desta técnica criar desenhos com significado.e tem como objetivo proporcionar
o conhecimento do seu próprio corpo e suas possibilidades, explorar através das mãos diferentes ideias, proporcionar momentos
de manuseio com tintas e ainda proporcionar momentos de concentração.O formato das mãos no papel podem ser 
transformadas nos mais variados animais, paisagens, roupas e o que mais a imaginação mandar.A atividade deve ser realizada em 
um tempo no qual as crianças fiquem a vontade,na quadra de esportes ou sala espaçosa,é desejável que elas sentem se ao chão.O 
material necessário é apenas tinta, papel e muita criatividade.
Será trabalhado a ultilização das cores e a reprodução e percepção da realidade exercitando a criatividade dos pequenos usando
tinta acrílica ou tinta guache e a partir de suas mãozinhas podem criar animais de fazenda, animais de zoológico, borboletas,
centopeias, corujas, aranha, pássaros, peixes, flores, girassol, sol e muito mais. 
Da mesma forma a criança pode recortar o desenho do contorno de sua mão e montar,planejar um outro objeto.Exemplo:Várias mãozinhas recortadas,coloridas
e enfeitadas podem ser juntas em cascatas formando a copa de uma árvore de natal.Uma simples mão recortada pode virar uma flor ,e a criança criará a haste
e vaso a seu gosto e criatividade.
Conteúdo
- Exploração e manipulação de materiais, como papéis de diferentes texturas, de meios como tintas, água, etc.
- Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais desenvolvendo todos os segmentos de coordenação.
- Cuidado com materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente e em grupo
Tempo estimado:
30 minutos, uma ou duas vezes por semana
Introdução da atividade:
Pedir para as crianças que observem suas mãos. Contar com elas quantos dedos possuem.
Propor aos alunos o problema: "Mãos para...". Perguntar para eles o que podemos fazer com as nossas mãos. Estimule-os a levantar hipóteses como:
"usamos as mãos para pintar, pentear o cabelo, pegar as coisas etc".
Cantar com as crianças a música "Bata Palmas" e faça os gestos da música.
Apresentar às crianças a atividade proposta na ficha.Passe tinta guache na mão de cada criança e oriente-as a carimbar as mãos no quadro indicado. 
Ajudar a criar desenhos a partir do carimbo das mãos ou dedos, como uma borboleta, uma flor, um pato etc.
Antes de encerrar a aula, organize uma roda com as crianças e mostrar como ficou a atividade de cada uma, com as mãozinhas impressas.
Explorar o tamanho das mãos, as cores utilizadas e deixe que as crianças interajam uma com as outras, tocando e comparando suas mãos.
4-Considerações finais
Cabe ao professor também, aguçar os sentidos de seus alunos apresentando-lhes novos materiais e levantando questões sobre eles. Lembrando sempre, que muitas vezes o limite da criança é o próprio corpo e o alcance de sua mão será o que delimitará o espaço de atuação gráfico-plástica e, que para a manipulação destes distintos materiais, ela possivelmente irá se sujar.
Outro ponto muito importante também, é que o educador mantenhauma linha de trabalho, ligando uma aula à outra e explorando o inusitado junto com seu aluno, se aventurando a aprender caminhos novos e reaprendendo a utilizar a imaginação. 
rEFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
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MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
http://pt.slideshare.net/LeonardaMacedo/fundamentos-tericos-e-metodolgicos-da-educao-infantil