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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO – METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
ACADÊMICOS:
EUZANA GOMES FARIA – RA 414377
MARJORIE CONCEÇAO ANJOS DA SILVA FEIJÓ – RA 406429
VÂNIA PENA MUNIZ - RA 422424
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
PROFESSORA: Ms ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES
Macaé– RJ
08 DE NOVEMBRO DE 2014
Introdução
A proposta apresentada por esta atividade tem por finalidade trazer a pauta a dimensão do Serviço Social e as possibilidades de atuação e intervenção do Assistente Social.
Veremos que promover cidadania é o principal objetivo do Assistente Social e que a visão tradicional que tratava o Serviço Social como ajuda e caridade vem sendo substituída pela defesa dos direitos sociais, através da justiça, liberdade, inclusão, realizando assim a transformação social e conseqüentemente promovendo cidadania.
Será abordado também a relação entre o Serviço Social e as instituições presentes no mercado de trabalho e as possibilidades de atuação profissional do Assistente Social.
Mostraremos que o novo perfil do Assistente Social deve ser de um profissional capacitado, atualizado e disposto a enfrentar mudanças, visto que novos campos e possibilidades de atuação surgem a todo momento.
Justificativa
Este trabalho está sendo realizado como atividade avaliativa da disciplina de Fundamentos Históricos e Teóricos – Metodológicos do Serviço Social III e para elaboração desta atividade foi proposto ao grupo de estudos que se realizasse pesquisas e levantamentos que trouxessem à discussão as possibilidades de atuação do Assistente Social no mundo contemporâneo.
.
A importância do Serviço Social na contemporaneidade e seus desafios
Ao longo de mais de 70 anos de existência no Brasil e no mundo, o Serviço Social vem ampliando sua atuação em todos os lugares onde se faça presente a questão social. Suas funções podem estar relacionadas a desenvolvimento de projetos, elaboração, execução e avaliação de políticas públicas, supervisão, consultorias da gestão de políticas, programas e de serviços sociais e ainda na prestação de assessoramento a movimentos sociais, bem como trabalhar com ações estatais e privadas para atendimento de população carente.
A formação do Assistente Social tem cunho humanista, onde há comprometimento com os valores que trazem dignidade e respeito às pessoas em suas diferenças e potencial, sem discriminação. Suas ações baseiam-se na compreensão do projeto ético – político da profissão, no código de ética, bem como com seu compromisso com a liberdade, a justiça e a democracia. O Assistente Social desenvolve uma capacidade crítica/reflexiva para poder compreender a problemática e as pessoas, com habilidade para comunicação e expressão oral e escrita, na articulação de políticas e sensibilidade no trato com as pessoas.
O objetivo do serviço social é a emancipação da sociedade, através do acesso aos direitos dos usuários por meio de políticas públicas e a função do Assistente Social é promover cidadania. Levar a todos os direitos que possuem garantidos na Constituição Federal e transformar pessoas que procuram por “ajuda” em verdadeiros cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres.
Suas ações devem ser direcionadas à proteção e amparo, criando oportunidades de desenvolvimento humano, social e econômico.
A atuação do assistente social se dá na atualidade através de trabalhos de integração de equipes interdisciplinares. Essas equipes atuam no âmbito da formulação e implementação das políticas sociais, impulsionadas pelo processo de municipalização, tem contato com o mundo da informática e conhecem as novas tecnologias e as formas de gestão administrativa – entre outros aspectos.
Por tanto, devemos avançar e conquistar um efetivo mercado de trabalho, mas devemos nos preocupar também por melhorar o nível da formação profissional. Estes seguimentos estão estreitamente inter-relacionados, pois existe uma correlação entre as dificuldades da pratica profissional atual, os baixos salários, o aumento da clientela a ser atendida, e o preparo dos outros profissionais que disputam o mesmo espaço ocupacional.
Diferencial da profissão de Assistente Social
Atuação interventiva;
Emancipação;
Atribuições Sócio-Educativas;
Trabalha com o ser humano;
Tem como objeto de estudo a questão social;
Promove transformação social ao usuário;
Tralha com o coletivo e individualmente;
Desenvolve trabalho prático e intelectual;
Não agrega mais valia e sim redistribui.
Atribuições do Assistente Social
Trabalhar com políticas públicas nas áreas de: saúde, educação, habitação, trabalho, previdência, assistência social, lazer, família, criança e adolescente, idosos, meio ambiente, entre outras;
Projetar, gerenciar, e executar programas para melhoria das condições de vida da população;
Investigar a realidade social com vistas à construção de um conhecimento na área;
Intervir na realidade social de acordo com as demandas apresentadas pelos usuários dos serviços sociais;
Dirigir e coordenar unidades de ensino e cursos de Serviço Social em níveis de graduação e pós-graduação;
Assumir magistério aplicado ao Serviço Social nas disciplinas que exijam conhecimentos próprios.
 
Perfil do Assistente Social
97% dos assistentes sociais são do sexo feminino e apenas 3% masculino;
68% dos profissionais possuem entre 25 a 44 anos;
A maioria se denomina de religião católica, seguido de protestantes;
95% afirmam ser heterossexual;
	Há equilíbrio entre casados e solteiros;
Em sua maioria trabalham em esferas públicas e possuem apenas um vínculo empregatício;
Estão em maior parte atuando na região Sudeste do país;
45,19% recebem entre 04 e 06 salários mínimos;
A maioria tem apenas a graduação e uma considerável quantidade de profissionais já possui especialização, cerca de 36,26%;
Referência da pesquisa 74.000 profissionais inscritos no CRESS e com registro ativo em maio de 2004.
Filantropia
A Filantropia  é a prática de auxiliar institutos ou indivíduos que elaboram tarefas significativas, de alto teor social, seja com dinheiro ou outros patrimônios financeiros. Esta expressão provém do grego, e tem o sentido de ‘amor à humanidade’. As pessoas que recorrem ao exercício filantrópico realmente crêem na alternativa de modificar pessoalmente os rumos da sociedade, sem para isso necessitar da ajuda governamental.
Atitudes desta natureza ganham destaque em momentos de crises econômicas, institucionais e até mesmo em adventos de catástrofes naturais, quando indivíduos famosos, muitas vezes artistas e intelectuais, se unem em causas humanitárias, culturais e espirituais.
Há também o assistencialismo que visa atuar de forma pontual. Geralmente ligada à doação, voluntariado. 
São diferentes as ações que envolvem filantropia e assistencialismo, a primeira trata- se ação contínua enquanto a segunda é uma ação pontual, imediata, momentânea.
A filantropia tem total relação com o surgimento do Serviço Social, tendo em vista que a profissão só existe hoje porque em algum tempo pessoas, geralmente senhoras ricas e católicas faziam caridades. A profissão descaracterizou com tempo essa idéia de ajuda, mas suas raízes estão ligadas à filantropia.
Há que se registrar que a ação do Assistente Social está relacionada à Política de Assistência Social e não mais a filantropia ou assistencialismo. A ação do Assistente Social está efetivamente relacionada com a Constituição Federal que garante direitos a todos. A intervenção do Assistente Social se dá para trazer autonomia e tornar pessoas em verdadeiros cidadãos.
Áreas de atuação do Assistente Social
Poder público (municipal, estadual e federal)
Empresas privadas
Ong’s
Trabalhos autônomos
Desde a profissionalização da profissão, o Estado vem sendo o seu maior empregador,mas atualmente novos postos de trabalho têm ganhado destaque, como Ong’s e instituições privadas (terceirização do serviço), que exigem um profissional capacitado, com senso crítico, habilidades, versatilidade, iniciativa, liderança, capacidade de negociação, argumentação e resolução.
O Conselho Federal do Serviço Social (CFESS), diz que com a evolução das políticas públicas, como por exemplo, a instalação a partir de 2005, do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que a exemplo do SUS, municipaliza as ações na área, aumentou o emprego dos profissionais. Os Núcleos de Atendimento à Família (NAF) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), também empregam uma grande demanda de assistentes sociais.
	Distribuição de Assistentes Sociais por vínculo empregatício
	Poder Público (federal, estadual e municipal)
	80%
	Organiações Não-governamentais ( ONG’S)
	7%
	Empresas Privadas
	10%
	Fonte: Pesquisa do CFESS , num total de 74.000 registros no ano de 2005.
Distribuição de Assistentes Sociais por Estado
* Dados CFESS Junho de 2003
Nível de confiança: 95% Margem de erro: +/- 3%
A maioria dos assistentes sociais se concentram na região sudeste, porém, há campo para o profissional do Serviço Social em todas as regiões do Brasil.
A atuação do Assistente Social em ONGs
Abordaremos especificamente o trabalho do Assistente Social em ONGs (Organizações não governamentais) que oficialmente são organizações formadas pela sociedade civil sem fins lucrativos e que tem como missão a resolução de algum problema da sociedade, seja ele econômico, racial, ambiental, entre outros, ou ainda a reivindicação de direitos e melhorias e fiscalização do poder público.
A definição formal das ONGs afirma que se tratam de organizações da sociedade civil são uma forma de suprimir as falhas do governo com relação à assistência e resolução dos problemas sociais, ambientais e até mesmo econômicos podendo também auxiliá-lo na resolução desses problemas embora isso seja uma característica um tanto quanto negativa, pois expressa o distanciamento do governo com relação às suas responsabilidades para com a sociedade. As organizações têm ainda a capacidade de despertar o civismo e a cooperação social nos seus participantes. Constituindo uma forte ferramenta de mobilização social, as organizações da sociedade civil contribuem para a manutenção da democracia uma vez que possibilita a manifestação dos interesses das minorias. Comprovadamente, qualquer pessoa que integre alguma organização civil possui maior consciência política e é mais participativa nas questões que envolvem decisões públicas e/ou afetem a sociedade como um todo mesmo que o fim de tal organização não seja político.
Na visão crítica podemos entender ONGS como o afastamento do Estado de suas responsabilidades sociais, onde entra em cena um novo setor para o atendimento da população: O “Terceiro Setor”, embasado num contexto de voluntariado, individualismo neoliberal e cercados de interesses ideológicos. Cabe ao profissional do Serviço Social o comprometimento com a classe trabalhadora, e através de questionamentos, buscar argumentos para desmistificar as teorias que consideram o discurso ideológico do atendimento social no terceiro setor como “modo capitalista de pensar”. 
 O terceiro setor é um espaço de trabalho e se caracteriza principalmente por uma visão ideológica e gerencial, pois se utiliza do discurso humanista/voluntarista para obter a adesão da sociedade civil e por utilizar modelos organizacionais executivos.
O Assistente Social que desempenhar suas funções em ONGs tem suas atividades predominantes relacionadas ao esclarecimento de direitos sociais, benefícios e serviços institucionais, o planejamento de programas e projetos sociais, a assessoria/acompanhamento a grupos sociais, orientação/encaminhamento de serviços e benefícios sociais. 
As ONGs apontam respostas parciais às expressões da “questão social”, pois no seu espaço de intervenção, não conseguem cobrir grandes parcelas da população, atuando em “micro-espaços” isolados sem garantir uma repercussão nacional. Diante disto, podemos afirmar que também constituem soluções paliativas e insuficientes em relação às expressões da “questão social”.
O assistente social, tendo como seu objeto de intervenção as diversas expressões da questão social e, sendo um profissional inserido na divisão sociotécnica do trabalho num campo tensionado pelas relações estabelecidas entre capital e trabalho (também resultado desta relação contraditória), tende a sofrer os reflexos da privatização e da transferência das políticas sociais e assistenciais para o terceiro setor e, especialmente, para as ONGs em “resposta” à redução do Estado nesta área.
Existem pesquisas que apontam que há uma intensa precarização do emprego e do trabalho do assistente social nas ONGs. Elas apontam para uma elevada rotatividade dos assistentes sociais, visto que estas instituições trabalham a partir de projetos, que passam pelos olhos dos financiadores para serem aprovados ou não, gerando, muitas vezes, descontinuidade do trabalho com a saída do profissional. Há também a intensa presença de contratos terceirizados de assistentes sociais e prestação de serviços através de convênios, garantindo, na verdade, a precariedade, temporalidade e instabilidade atreladas a este tipo de vínculo contratual. Ocorre, ainda, para o assistente social a redução dos salários e das garantias trabalhistas, permitindo que além de continuar descoberto dos seus direitos, aumente-se a intensificação do trabalho (quantidade e qualidade) em contratos de menos horas (4h, por exemplo). Na verdade, trabalha muito mais, recebe muito menos e tem quase nenhuma garantia trabalhista. 
Diante do exposto parece que o crescimento deste “mercado de trabalho” chamado ONG se apresenta “não vantajoso” para o Assistente Social, quanto à estabilidade, condições e qualidade de emprego, abrangência e continuidade da sua intervenção profissional, não sendo também uma fonte alternativa de emprego que compensaria a retração do emprego no âmbito estatal.
Conclusão
Portanto, concluímos que o trabalho do Assistente Social consiste em provocar transformações no cotidiano para proporcionar os resultados concretos onde a profissão se consolida e se materializa, permitindo a intervenção profissional.  Tendo visão integrada entre os diversos elementos a importância de agir metodologicamente, com base no conhecimento do objeto sobre o qual se trabalha, a fim de estabelecer as estratégias da ação profissional com vistas à construção de uma instrumentalidade eficiente e ética para o contexto político atual.
Referências Bibliográficas
ABREU, Marina. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez,2011. PLT 409.
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v2n1_contemp.htm. Acesso em: 29 de outubro 2014.
http://www.cfess.org.br/pdf/perfilas_edicaovirtual2006.pdf. Acesso em: 29 de outubro 2014.
http://www.cfess.org.br/ Acesso em: 01 de novembro 2014.
http://www.infoescola.com/sociedade/filantropia/. Acesso em: 01 de novembro 2014.
http://www.infoescola.com/geografia/ongs-organizacoes-nao-governamentais/ Acesso em: 03 de novembro 2014.
http://sscontemporaneo.wordpress.com/campos-de-atuacao/ Acesso em: 04 de novembro 2014.
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/18272/18272_4.PDF Acesso em: 04 de novembro 2014.

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