Buscar

adm da produção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora – FSMA 
Juliana Fioravanti; José Luiz Cyriaco; Vinícius RodriguesTrabalho Adm. da Produção
Curso de Administração
 
 
Macaé, Rio de Janeiro 
2015
Juliana Fioravanti; José Luiz Cyriaco; Vinícius RodriguesTrabalho Adm. da Produção
Curso de Administração
 
 
 Trabalho avaliativo referente a nota da P2
 Sobre Níveis de Estoque, Custos de Estoque,
 LEC, LEF , Sistema Kanbam, Gestão ERP, 
 Sistema OPT e nossas respectivas conclusões 
 Professora Cristiane
 
Macaé, Rio de Janeiro 
2015
ÍNDICE
Níveis de Estoque.....................................................................................4
	Conclusão........................................................................................7
Custos de Estoque ...................................................................................8
	Conclusão .......................................................................................9
Lec (Lote econômico de compra) ...........................................................10
	Conclusão......................................................................................11
Lef (Lote econômico de fabricação)........................................................12
	Conclusão......................................................................................14
Sistema Kanban......................................................................................15
	Conclusão......................................................................................17
Aspectos Gerais dos Sistemas Integrados de Gestão – ERP................18
	Conclusão......................................................................................20
Aspectos Gerais dos Sistemas OPT.......................................................21
	Conclusão......................................................................................23
Análise e correlação entre os Sistemas ERP e OPT..............................24
Bibliografia..............................................................................................25
Níveis de Estoque
Normalmente, os estoques representam um dos investimentos mais elevados nas contas que compõem a estrutura de capital de giro nas empresas simplificadas. Essas contas são representadas pelas aplicações em caixa, contas a receber e estoques. Em função desse alto investimento, o item estoque tem grande importância no contexto da empresa. Portanto, quando o empresário for realizar compras para suprir as necessidades de sua empresa, deve analisar, para evitar que o entusiasmo do presente se transforme em problemas para o futuro. 
Pensando assim, o empresário deve procurar trabalhar com estoques que se enquadrem em padrões mínimos e máximos, ditados pela segurança e pelo bom senso. A classificação básica que as empresas fazem, quanto aos estoques, geralmente é a seguinte: Empresas Comerciais: Mercadorias; e Empresas Industriais: Matéria-prima, Produtos em processo e ProdutosAcabados.
        
Nível de estoques
        
Em função da importância dos estoques e, para garantir a rentabilidade do capital aplicado, é ideal que o empresário estabeleça níveis de estoques para cada item, visando, principalmente, reduzir o investimento desnecessário e possibilitar o fluxo normal de produção/vendas de forma contínua e uniforme evitando possíveis interrupções.
        
Estoques mínimos
        
É a quantidade mínima de uma mercadoria e/ou matéria-prima que a empresa deve manter em estoque para atender às suas necessidades por determinado período.
        
A importância em se manter estoques provém das necessidades e demandas dos consumidores. Assim, se a empresa conhece bem seus consumidores poderá decidir se mantém estoques ou não.
        
A administração de materiais, como é abordada nos livros, tem por objetivo uma melhor organização e distribuição de materiais, da matéria-prima até o produto final. Desta forma, torna-se imprescindível que esta prática esteja presente no planejamento das empresas para que se obtenha um aumento na lucratividade e melhorias na qualidade dos produtos.
        
Entretanto, é preciso lembrar que esta não é uma atividade isolada, uma vez que envolve todos os departamentos de uma empresa. Para se entender melhor essa dinâmica, deve-se ressaltar que outros departamentos, além da produção, também são usuários de materiais destinados a suas tarefas. Esta organização permite uma maior mobilidade, gerando qualidade nos serviços.
        
Mas a ênfase em relação à permanência ou não de estoques repousa na questão financeira e operacional da empresa. Operacionalmente, permite regular o volume de estoques que existe em cada setor, verificando a necessidade de sua reposição ou não. Do ponto de vista financeiro, estoques são sinônimos de investimentos e intitulam-se como parte do capital da empresa; assim, estoques muitos grandes representam investimentos altos, aguardando então, por meio dos lucros obtidos, seu retorno.
        
Uma vez que o estoque de uma empresa converte-se em investimentos, deve haver então um equilíbrio em seu abastecimento, para não gerar altos custos na sua manutenção, como a necessidade de espaço físico adequado para o armazenamento. Reforça ainda a condição de que estoques não agregam valor ao produto final, tornando-se um investimento improdutivo. Se não for bem administrado aumentará o custo dos produtos produzidos.
        
Assim sendo, torna-se necessário uma avaliação rigorosa por parte da empresa no tocante a seus estoques. Em tempos atuais, quanto maior a flexibilidade e rapidez na resolução de problemas, em qualquer departamento, mais sólida e competitiva a empresa será. Também, será possível que os estoques cumpram seus objetivos que são: proteção contra incertezas, suporte a um plano estratégico, e vantagens da economia de escala.
         
Estoque de segurança
        
O estoque de segurança poderá ser utilizado, no caso de problemas na entrega dos materiais pedidos, como greves, cancelamentos etc. É uma medida segura para evitar dissabores, embora o autor afirme que o estoque de segurança nunca é usando realmente.
        
O estoque de segurança também pode ser chamado de estoque mínimo, realizado pela administração de Materiais. Por definição, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais retardamentos no ressuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas.
        
Em síntese, o estoque mínimo ou estoque de segurança tem por objetivo estabelecer um ponto em que deva haver uma reposição de materiais, de forma que sua armazenagem não implique em elevação de custos, ou sua falta acarrete em custos de ruptura, como perda de vendas, paralisação da produção, despesas para apressar entregas etc.
        
Estoque intermediário
        
Estoque representa todo tipo de material, itens humanos existentes em uma empresa. Pode ser dividido em estoque de matéria-prima; estoque de produtos prontos, e estágios intermediários do processo, como produtos parcialmente acabados ou estoque em processo, ou ainda em estoque intermediário.
       
Tempo de reposição
Basicamente, tempo de reposição é o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa, que constitui-se em três partes:
        
- Emissão do pedido – tempo que leva desde a emissão do pedido de compra pela empresa até ele chegarao fornecedor;
        
- Preparação do pedido – tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar os produtos, emitir faturamento e deixá-los em condições de serem transportados;
        
-Transporte – tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa dos materiais encomendados.
Conclusão
O gerenciamento de estoques envolve as atividades de planejamento, organização e controle do fluxo de materiais e produtos de uma empresa. Decisões sobre estoques envolvem questões como o melhor momento para adquirir materiais ou mercadorias, como as combinações de compras devem ser estruturadas e ainda o manuseio de materiais e estoques de mercadorias após o seu recebimento. Uma das principais preocupações do gerenciamento de estoques está relacionada com o controle de custos de materiais e estoques, que representam um elevado percentual dentro dos custos totais de uma empresa. 
O gerenciamento de estoques é uma importante ferramenta de gestão das empresas, não somente como meio de redução de custos, mas também, principalmente como instrumento de melhoria do nível de serviço ao cliente
Custos de Estoque 
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de um forma eficiente.
A armazenagem de materiais compreende dois tipos de custos:
- Custos variáveis: custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção dos estoques, materiais operacionais e instalações, obsolescência e deterioração e custos de perdas;
- Custos fixos: equipamentos de armazenagem e manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário.
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de um forma eficiente (Palmisano et al, 2004, p. 51).
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas principais (Garcia et al., 2006, p.14):
- Custos de manutenção de estoques: custos proporcionais a quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido noutra atividade económica. Uma interpretação comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu valor unitário (Garcia et al., 2006, p.15);
- Custos de pedido: custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são, o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados (Garcia et al., 2006, p.15);
- Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contractuais, perdas de venda, deteorização de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência (Garcia et al., 2006, p.16).
Conclusão
Os estoques são materiais que uma empresa mantém para vender ou para consumir em sua produção. As empresas precisam determinar os níveis de estoques adequados para atender a demanda. Dimensionar o estoque significa definir as quantidades corretas de cada mercadoria que deve estar no estoque em um determinado período de tempo, para que a empresa não incorra em prejuízo
É função da administração otimizar os investimentos em estoques, aumentando o uso eficiente dos controles de custos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido em estoque. O estoque é um investimento necessário, porém ele incorpora diversos tipos de custos: desperdícios, estoques parados, manutenção do estoque e giro de caixa.
O controle de estoque possibilita, dentre outros aspectos, otimizar as quantidades necessárias para atender a demanda dos clientes internos e externos, resultando na redução de compras desnecessárias, que geralmente agregam custos desnecessários, por perda ou encalhe de estoque.
LEC – Lote Econômico de Compra
O Lote Econômico de Compras é a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e de aquisição. Para que o LEC seja considerado, algumas suposições precisam ser atendidas:
– A demanda considerada é conhecida e constante;
– não há restrições quanto ao tamanho dos lotes (os caminhões de transporte não tem capacidade limitada e o fornecedor pode suprir tudo o que desejarmos).
– os custos envolvidos são apenas de estocagem (por unidade) e de pedido (por ordem de compra);
– o lead time é constante e conhecido;
– não é considerada a possibilidade de agregar pedidos para mais de um produto do mesmo fornecedor.
Como calcular o Lote Econômico de Compras?
Assim, o custo total por um período é composto pelo número de pedidos que fazemos (multiplicado pelo custo de pedido) mais o estoque médio (multiplicado pelo custo unitário de estoques).
Com alguns cálculos matemáticos encontramos que o tamanho do lote Q que minimiza o custo total é então: 
Onde D é a demanda do período, Cp é o custo por pedido e Ce é o custo unitário de estocagem. Este valor deve ser então arredondado e negociado, mas sabemos que se não for muito diferente do Q calculado, não estaremos tendo gastos muito diferentes do ideal.
Conclusão
O lote econômico de compra (LEC) é importante para executar compras na quantidade certa e no momento adequado.
O desafio diante do qual está o administrador logístico é que os custos das atividades a ele subordinadas não caminham todas no mesmo sentido, ou seja, à medida que os custos correspondentes a uma atividade crescem, há uma compensação, de modo que os custos de outra operação, vinculada à mesma atividade logística, caem. Nesse sentido, o ponto-chave consiste em encontrar o ponto de equilíbrio, isto é, o nível para o qual o conjunto dos custos apresenta o ponto mínimo.
Para se calcular o LEC utilizamos a seguinte fórmula:
Q = quantidade em cada pedido
D = demanda de materiais em unidades
Cp = custo de cada pedido (incluindo o transporte)
Ce = custo unitário de estocagem
Lote Econômico de Produção (ou Fabricação)
Muitas empresas hoje precisam decidir se irão comprar ou fabricar algumas partes de seus produtos. Esta é uma decisão estratégica pois envolve não somente custos, mas o know-how e a flexibilidade que se tem ao fabricar as partes internamente, mas normalmente acarreta outras preocupações como treinamento da mão-de-obra, compra de equipamentos, manutenção, etc.
Ao decidir por comprar, a empresa pode usar o Lote Econômico de Compras, mas se a opção for por fabricar, então veremos qual a quantidade que deve ser produzida, utilizando o Lote Econômico de Produção (ou Lote Econômico de Fabricação).
Se no Lote Econômico de Compras os custos minimizados eram de estoque e de colocação do pedido, no Lote Econômico de Fabricação iremos minimizar os custos de fabricação, o custo de setup da máquina (ajuste para o tipo de produto) e custo por manter o estoque do lote fabricado. Para atender a demanda de um período (por exemplo um mês) a empresa pode optar por fabricar um grande lote igual a demanda, ou 2 lotes iguais a metade da demanda, ou 10 pequenos lotes iguais a 10% da demanda. Qual é a opção mais barata?
Para apresentar a fórmula, vamos antes apresentar individualmente cada componente dela:
– iremos fabricar umlote para atender a uma demanda que chamaremos (matematicamente) de D;
– o tamanho de cada lote fabricado será chamado de Q – obviamente Q é menor do que D, ou se fabricarmos apenas um lote, Q = D;
– assim, o número de lotes fabricados será chamado de N e pode ser calculado por D/Q;
– o custo de fabricação de uma peça (custo unitário) é Cf;
– o custo de setup da máquina (preparação) é Cs;
– taxa de juros do período é i;
Assim como no Lote Econômico de Compras, o Lote Econômico de Produção também tem algumas suposições para tornar a fórmula e sua aplicação mais simples. Dentre elas estão: fabricação instantânea, consumo constante do estoque, dados conhecidos com certeza (sem variações estatísticas) e o custo de estoque pode ser aproximado pelo estoque médio.
Então, o custo total de fabricação (CTF) é dado pela fórmula:
Com uma matemática não muito complexa (derivada do custo total em relação ao tamanho do lote, para minimizar o custo total de fabricação), chega-se ao valor do Lote Econômico de Fabricação Q*:
E a quantidade de lotes de tamanho Q* que devem ser fabricados é D/Q*.
Vale lembrar que é possível deixar esta fórmula mais completa se adicionarmos taxas de produção e taxas de consumo, quebrando algumas suposições iniciais do modelo.
Assim como no Lote Econômico de Compras, o LEP também deve ser arredondado, pois pequenas variações em torno de Q*não vão alterar grandemente o custo total.
Conclusão
Lote econômico de Fabricação (LEF)
Concluimos o(LEF) é muito semelhante ao LEC. As diferenças são que na dedução do 545LEC foi assumida a hipótese de que todo o lote é entregue de uma só vez e instantaneamente, isto é, nada é consumido enquanto o lote está sendo entregue.
O Lote de Fabricação (LEF) se aplica quando uma empresa fabrica internamente itens, peças ou componentesutilizados no processo produtivo. Assim, sendo que V é a velocidade com que a peça é fabricada (cadência defabricação)
E D a demanda (velocidade de consumo), temos:
1)Quando V = D, a velocidade com que a peça é fabricada é igual à demanda com que é consumida. Nesse caso não há acúmulo de peças produzidas e, conseqüentemente, não há lote de fabricação.
2) Quando V < D, não haverá formação de lote de fabricação, muito pelo contrário, a empresa deverácomprar de terceiros a peça que será utilizada na montagem do produto final. Portanto a empresa deverácomprar a diferença D – V.
3) Quando V > D, pode-se então, passar à dedução do Lote Econômico de Fabricação(LEF).
Para issoconsidere que, enquanto as peças estão sendo fabricadas, elas estão sendo consumidas. 
Sistema KANBAN
Sistema kanban é uma metodologia de programação de compras, de produção e de controle de estoques extremamente precisa e ao mesmo tempo barata. “Kanban” é o termo japonês que significa cartão. Este cartão age como disparador da produção de centros produtivos ou materiais em estoque, indicando a necessidade a serem produzidos, reabastecidos ou comprados.
O sistema kanban de manufatura foi desenvolvido na Toyota Motors, no Japão, e logo divulgado para seus fornecedores e a indústria em geral. Ele é acima de tudo uma ferramenta de programação de compras e produção e de controle de estoques, que permite implantar-se a filosofia just-in-time (JIT) de produção “apenas a tempo”, sem estoques. A filosofia JIT prevê uma drástica redução dos prazos de produção e de entrega pela eliminação dos tempos em que os materiais e produtos ficam parados nos estoques, aliada a uma substancial melhoria da qualidade e da produtividade pela detecção mais fácil e precoce dos problemas. Assim definimos kanban como:
Técnica japonesa para administração de estoque que se utiliza de um sistema de cartões para controlar o fluxo de material, proporcionando redução de estoque, otimização do fluxo de produção, redução das perdas e aumento da flexibilidade.
O  kanban operacionaliza o JIT e com isso a empresa obtém:
sincronização e alinhamento da produção e abastecimento entre os diversos departamentos;
flexibilidade de programação;
aumento da capacidade produtiva;
controle visual, em “tempo real” da situação de demanda e estoques de cada área e cada material ou produto;
redução de inutilizados e outras perdas;
detecção imediata de gargalos de produção ou abastecimento;
detecção precoce de problemas de qualidade.
A ferramenta kanban opera através do sistema de “puxar” a produção: ao invés de uma programação de produção que “empurra” as matérias-primas e produtos pela fábrica até a expedição, através do kanban é a expedição (ou o cliente) quem “puxa” os produtos do setor de embalagem, e este da montagem etc., de trás para a frente.
Imagine a sua empresa como uma corrente, cujos elos são os departamentos por onde os materiais passam durante o processo: almoxarifado, beneficiamento, submontagem, montagem, embalagem, expedição. Num sistema tradicional de programação de produção, você “empurra” os materiais pela corrente: visualize uma corrente sendo empurrada: muitos elos se movem e nada acontece na outra ponta, certo? E a corrente se desvia para um lado ou para outro, fora do rumo, certo?
Agora imagine que a outra ponta da corrente é quem “puxa” os demais elos: o que acontece? O movimento se transfere suave e rapidamente até o outro extremo, como numa engrenagem onde todos os dentes rodam sincronizadamente! Sem desvios!  Isto é o que o kanban lhe proporciona: sincronização e alinhamento entre todos os seus departamentos, comandados pela expedição de produtos – ou, mais à frente, pelo próprio cliente!
Nas organizações que não sejam de manufatura, da mesma forma, o kanban “enxuga” os estoques de materiais e regulariza o seu fluxo, facilitando o controle e reduzindo as faltas de materiais.  De forma muito simples, o kanban operacionaliza isso com cartões que funcionam como “ordens de produção” ou como “ordens de compra” permanentes.
Cada cartão vale um lote mínimo do produto, um contentor ou mesmo uma só unidade, que circula entre o setor consumidor e o fornecedor. O cartão é enviado ao setor fornecedor como uma requisição, ao se consumir o pequeno lote de produto a que estava vinculado. E volta para o consumidor acompanhando o novo lote do produto quando este é fornecido.  Mecanismos simples de gestão à vista dos cartões permitem ao setor fornecedor priorizar as suas atividades em função das necessidades do setor cliente, garantindo a sincronização e o alinhamento que visualizamos na alegoria da corrente, acima. Tal gestão à vista expõe então a visualização da carga de trabalho de cada setor e consequentemente a presença de atrasos ou gargalos na produção, favorecendo a tomada antecipada de providências corretivas.
Conclusão 
Concluimos que o Sistema Kanbam é um conceito relacionado com a utilização de cartões (post-it e outros) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Sua utilização permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “Just in time”.
Sistema Integrado de Gestão – ERP 
(Otmized production tecnology) 
ERP é um sistema de gestão empresarial que gerencia as informações relativas aos processos operacionais, administrativos e gerenciais das empresas. 
O Objetivo de um Sistema ERP é centralizar as informações e gerir o seu fluxo durante todo processo de desenvolvimento da atividade empresarial, integrando os setores da organização e possibilitando aos gestores acesso ágil, eficiente e confiável às informações gerenciais, dando suporte à tomada de decisões em todos os níveis do negócio. Construídos sobre um banco de dados centralizado, os sistemas ERP consolidam todas as operações de uma empresa em um único sistema, que pode residir em um servidor centralizado, ser distribuído em unidades de hardware autônomas em rede local ou ser hospedado remotamentevia web. 
Os sistemas ERP abrangem cada passo da operação, desde as compras, provisões, planejamento, manufatura, formação de preços, contas a pagar e receber, processos contábeis, controle de estoque, administração de contratos, venda de serviços e todos os níveis de comércio varejista ou atacado, passando pela gestão eficaz dos relacionamentos com clientes e fornecedores, pós-venda, análise de resultados e muitos outros fatores personalizados, altamente adaptáveis a qualquer empresa, em qualquer ramo de negócios. O uso de um Sistema ERP em uma empresa dá a seus gestores o controle total sobre a empresa, auxiliando na tomada de decisões e fornecendo todas as informações vitais de maneira acessível e clara. 
Os Principais objetivos da implantação de um sistema ERP são: 
- Automatização de tarefas manuais;
- Otimização de processos;
- Controle sobre as operações da empresa;
- Disponibilidade imediata de informações seguras;
- Redução de custos;
- Redução dos riscos da atividade empresarial;
- Obtenção de informações e resultados que auxiliem na tomada de decisões e permitam total visibilidade do desempenho das áreas da empresa. 
Os beneficios da implantação de um Sistema ERP em uma Empresa são:
- Aumento na eficiência do uso da capacidade instalada;
- Blindagem contra fraudes e furtos;
- Redução de erros;
- Eliminação de retrabalho;
- Melhor proximidade e conhecimento sobre os clientes (CRM);
- Informação precisa e segura, sincronizada em tempo real com as operações da empresa;
- Padronização dos processos em todas as áreas, com integração e uniformidade;
- Redução de despesas administrativas, gerais e de vendas;
- Queda nos custos de estoque;
- Redução em custos de materiais;
- Redução do ciclo de venda;
- Reduz o lead time de produção e entrega;
- Diminuição de impressão em papel;
- Eliminação de erros de sincronização entre diferentes sistemas;
- Controle sobre processos de negócios que envolvem diferentes departamentos;
- Segurança da informação através da definição de permissões de acesso e log de alterações;
- Facilita o aprendizado do negócio e a construção de visões comuns;
- Favorece o desenvolvimento, a implantação e utilização de SGQs (Sistemas de Gestão da Qualidade) e adequação a normas como ISO e outras. 
Atualização do Sistema ERP :
Um bom sistema ERP deve ser evolutivo, para que, além de suprir as necessidades presentes de uma empresa, estejam atualizados para atender às novas demandas e ao crescimento do negócio. O sistema ERP também deve manter-se atualizado com as inovações tecnológicas em hardware, sistemas operacionais, softwares complementares, novas práticas estabelecidas de negócios e exigências legais. Portanto, um sistema ERP deve atender às necessidades que surjam da evolução natural da atividade empresarial e também introduzir a possibilidade de utilizar recursos até então inexistentes, agregando o valor ao negócio.
Sistema ERP e a Segurança das Informações : 
O sistema ERP possui recursos de segurança que, além de evitar falhas humanas, protegem a empresa contra crimes de sabotagem, espionagem, invasões de hacker e utilização indevida de informações privilegiadas. Os principais mecanismos de controle consistem em criptografia, senhas individuais, limitação de acesso dos usuários e geração de histórico de uso, o que possibilita identificar os responsáveis por eventual má utilização do sistema. Os sistemas ERP também disponibilizam ferramentas para realização de cópias de segurança e gerenciamento de Bancos de Dados, garantindo a guarda e a manutenção das informações que formam a "vida" da empresa em todos os aspectos. Além da segurança interna também existem nos sistemas ERPs mecanismos para identificação de cheques fraudados, identificação de pessoas ou empresas com crédito negativado, conferência eletrônica de informações, conexões seguras com serviços online de bancos e órgãos governamentais, garantindo também a confiabilidade das informações trocadas por esse meio; backup interno periódicos pré-programados para resguardar as informações relativas as operações da empresa.
Conclusão
ERP é uma sigla derivada do nome Enterprise Resource Planning que significa “Planejamento dos recursos da empresa”. O sistema ERP é uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios e processos da organização.
O sistema erp é composto por módulos integrados entre si, a partir de uma base de dados única e não redundante; cada módulo contempla uma área da empresa e sua integração permite entender os processos que evolvem a operacionalidade do negócio, servindo de apoio à tomada de decisões de todos os setores e quebrando barreiras impostas pelas estruturas departamentais
“O ERP controla a empresa, manuseando e processando suas informações. Todos os processos são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas e permitindo maior controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a administração de custos, controle fiscal e estoques. A adoção desses sistemas põe fim aos vários sistemas que funcionavam de forma isolada na empresa, com informações redundantes e não confiáveis.” (MILTELLO, K. Quem precisa de um ERP? InfoExame, p. 140, mar. 1999)
Sistema OPT (Optimized Production Tecnology)
OPT que significa "Optimized Production Tecnology" é um método de gestão da produção que foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores israelenses em 1978, do qual fazia parte o físico Eliyahu Goldratt, que acabou por ser o principal divulgador dos seus princípios.
O sistema OPT (Tecnologia da Produção Otimizada) foca os esforços da empresa para um único resultado: lucratividade. Desta forma, três indicadores financeiros são mais importantes: lucro líquido, retorno sobre o investimento e fluxo de caixa. Outros três indicadores de desempenho operacional também são muito importantes: taxa de produção de produtos, inventário e custos operacionais. Esses indicadores operacionais irão refletir diretamente nos indicadores financeiros da empresa. Se a taxa de produção aumenta enquanto o inventário e os custos operacionais permanecem constantes, haverá o aumento do lucro líquido, retorno sobre investimento e fluxo de caixa.
O OPT tem como objetivo tratar os gargalos, que podem ser em máquinas, níveis de demanda ou legais, como por exemplo, não trabalhar em feriados nacionais, e esses gargalos afetam o desempenho global da empresa e devem ser identificados e tratados.
É composto por dez regras que aperfeiçoam os três indicadores e maximizam os indicadores financeiros:
1- O nível de utilização de um não gargalo é determinado por alguma outra restrição do sistema, não por sua própria capacidade.
2- O fluxo deve ser balanceado, não a capacidade. O fluxo da produção deve ser igual à demanda do mercado.
3- Capacidade e prioridade devem ser estabelecidos levando-se em conta todas as restrições simultaneamente.
4- Os gargalos governam tanto a taxa de produção como os estoques do sistema. O gargalo nunca deve ficar sem peças para processar. Normalmente, são planejados estoques antes do gargalo para não faltar partes para o processamento.
5- Uma hora perdida num recurso gargalo é uma hora perdida em todo o sistema de produção. Esta regra ajuda a focar as decisões gerenciais nos recursos gargalo.
6- Uma hora poupada num recurso não gargalo ilusão. A taxa de produção não irá aumentar se a produtividade aumentar num item não gargalo.
7- O lote de transferência pode não ser igual ao lote de processamento. Uma máquina não gargalo produzindo lotes grandes deve enviar suas peças para uma máquina gargalo em lotes menores, para evitar o desabastecimento do recurso gargalo.
8- Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. A ativação de uma máquina significa a fabricação de peças na quantidade máxima possível da máquina. A utilização significa a fabricação de peças conforme a taxa de produção. Não adiantafabricar se não houver venda do produto.
9- O lote de processamento deveria ser variável, não fixo entre as estações de trabalho. Lotes em máquinas gargalo deveriam ser maiores do que lotes em máquinas não gargalo, diminuindo assim as perdas em setup.
O OPT apresenta uma terminologia própria para explicar sua abordagem de planejamento e controle:
* Tambor: o gargalo na produção se torna o tambor da produção, batendo o ritmo para o restante da fábrica.
* Corda: o trabalho na linha é puxado pela corda no ritmo do tambor, e não pela capacidade instalada.
* Amortecedores: devem ser colocados amortecedores de estoque antes do gargalo para evitar que ele nunca pare de trabalhar.
O OPT é um método de gestão da produção que auxilia as organizações a terem mais rentabilidade a partir da identificação, gerenciamento e resolução dos seus recursos considerados como gargalos.
Conclusão
Análise e Correlação entre os Sistemas ERP e OPT 
Bibliografia
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 
- http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/31350/a-importancia-dos-estoques-logistica-empresarial#ixzz3sRgZhgiy
Fonte : PORTO GENTE 
- https://portogente.com.br/portopedia/custos-de-estoques-78665
Fonte: PORTAL LOGISTICO 
- http://portallogistico.com.br/2014/11/12/sistema-kanban-39781/#sthash.F5oY9Chp.dpuf
Fonte: SISTEMA ERP 
- http://sistemaerp.org/
Fonte: ADMINISTRADORES ARTIGOS
 - http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/opt-optimized-production-tecnology-gestao-a-partir-de-gargalos/45113/

Outros materiais