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SÍNDROME DE ASPERGER NA ESCOLA: PRÁTICAS DE INCLUSÃO ALMEIDA, Crislaine S. RU 1331569 POLO SORRISO – MT UNINTER Resumo O texto tem por finalidade refletir sobre a inclusão e a capacidade de aceitação das diversidades dos indivíduos na sociedade e na escola, garantindo acesso igualitário às oportunidades. Também representa um dos principais desafios na área da educação por isso este artigo traz em si uma nova proposta que tem como objetivo facilitar a aprendizagem do aluno que possui síndrome de Asperger. Para a construção do mesmo foram necessárias buscas aprofundadas em sites nas vastas paginas encontradas na internet e também entrevistas encontradas no youtube. Conclui-se que a inclusão deste tipo especifico de aluno nas escolas regulares de ensino é um processo complexo, porém não impossível. Palavras-chave: Asperger. Inclusão. Escola. Aprendizagem. A discussão sobre inclusão social é de grande importância em nossa sociedade, por estarmos vivendo em uma época em que o respeito à diversidade e a garantia ao direito à participação social de cada pessoa, o respeito as suas características (de gênero, étnicas, socioeconômicas, religiosas, físicas e psicológicas), tem emergido como uma questão ética, promovendo a reivindicação por uma sociedade mais justa e igualitária. Ao tratarmos de inclusão de crianças e jovens com necessidades especiais somos enviados ao campo da educação, pois ele está presente no dia-a-dia, defendida como para todos, sem nenhum tipo de distinção, traçando diretrizes para que o processo inclusivo seja deflagrado. A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca de seus direitos e lugar na sociedade. No entanto inserir alunos com déficit de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação – e assim diz a constituição. A inclusão perpassa por saber quais as necessidades especiais que os alunos possuem deficiências, déficits de aprendizagem antes de inclui-los na rede regular de ensino. Por exemplo uma criança ou jovem que possui síndrome de Asperger tem suas dificuldades apresentadas na socialização com os demais e na comunicação não verbal, este artigo busca uma proposta para especificamente incluir este tipo de aluno. Assim faz se presente a seguinte proposta adequação curricular, para facilitar o progresso acadêmico de alunos com necessidades especiais. Tal atividade se constitui como requisito em disciplina obrigatória de um curso de aperfeiçoamento “práticas em educação especial e inclusiva na área de deficiência mental”. Correia (1999) define como adequação curricular as modificações, alterações ou transformações que os professores e a escola fazem nas propostas curriculares, afim de atender às necessidades de seus alunos. A síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico cujas causas ainda não são totalmente esclarecidas. A síndrome de Asperger é uma condição que afeta o modo como o individuo se comunica e se relaciona com outras pessoas. A doença se manifesta desde a infância, com mudanças comportamentais visíveis a partir dos 3 anos, idade ideal para ocorrer o diagnóstico. Entre as características da condição pode-se citar: peculiaridades do discurso e da linguagem em alguns casos, o individuo demonstra um alto nível de habilidades verbais, fazendo uso de um vocabulário rebuscado e considerado muito formal para sua faixa etária. Dificuldade em se comunicar e manter diálogos, interagir com outras pessoas, decifrar linguagem corporal e em compartilhar seus pensamentos, emoções e interesses com outras pessoas. Interpretação literal da linguagem, são incapazes de entender sarcasmo, ironia, duplo sentido e outros artifícios utilizados no tom de voz para caracterizar a diferença entre a brincadeira e a seriedade. Fixação por uma única atividade se concentram em poucos interesses ou apenas um, realizando comportamentos repetitivos e excessivos ao brincar ou falar sobre a mesma coisa por horas. Portadores de Asperger não possuem nenhum atraso no desenvolvimento possuindo eles um nível de Q.I normal e até mesmo acima da média. A inclusão, social e escolar exige mudança de mentalidade, mudança nos modos de vida, muitas reflexões e, como princípio fundamental, valorizar a diversidade humana. Diante das discussões teóricas e praticas em torno de inserção de pessoas com deficiência na escola regular de ensino, especialmente o aluno com síndrome de Asperger, que é o objeto de estudo deste artigo, evidencia-se um movimento continuo e transformador da educação e do papel do professor diante de uma nova realidade que é a educação inclusiva, dando oportunidade e respeitando um dos direitos constitucionais que é o direito de todos à educação, segundo nossa constituição. Desta forma concluímos que com uma readaptação necessária no currículo escolar para atender a esses alunos valorizando suas potencialidades é a saída mais viável no ensino regular, iremos valorizar aquilo no que ele possui maior interesse de conhecimento, não o forçando a socializar ou produzir comunicação não verbal, assim valorizando suas potencialidades acima das dificuldades. A partir desta proposta, esperamos quebrar alguns tabus que cercam a educação em relação a esse assunto, pois a inclusão requer um movimento de adesão, não somente a uma proposta coletiva, mas também, um movimento interno, da ordem de subjetividade e dos relacionamentos interpessoais. REFERÊNCIAS https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-sindrome-de-asperger-sintomas-tratamento-tem-cura/ (acessado em 20.05.18 ás 19:00) https://www.deficienteciente.com.br/sindrome-de-asperger-e-algumas-celebridades.html (acessado em 20.05.18 ás 19:45) http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752011000100006 (acessado em 20.05.18 ás 21:00)
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