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Saneamento e Tratamento Ambiental - Revolução Neolítica: o homem deixa de ser nômade, iniciando vilas, cidades e agricultura. - Índia: sistemas de água e drenagem no Vale do Hindus; Escritos sobre o cuidado com a água de beber. - Egito: utilização de tubulações de cobre no palácio real; Perfuração para obter água do subsolo; Uso de sulfato de alumínio para clarificar a água; Usa da decantação para purificar a água. - Babilônia: coletores de esgotos na cidade de Nipur; Obras de elevação das águas do Rio Eufrates. - Construção do aqueduto de Jerwan, o primeiro sistema público de abastecimento de água conhecido; 95 km. - Roma: construção do primeiro aqueduto; Primeira organização a cuidar especificamente da água. - Idade média: consumo de água de 1L/Hab.dia na Europa; Primeiro poço artesiano; Peste negra; Invenção do vaso sanitário; Primeira instalação coletiva de tratamento de água para consumo humano. - Epidemia de cólera em Paris; Primeira aplicação do cloro como desinfetante de água de abastecimento; Lançamento do tubo de PVC. - Brasil: construção do aqueduto do rio Carioca; Conclusão do primeiro sistema de abastecimento de água; Primeira rede de esgotos; Primeira hidrelétrica; Criação das companhias e legislações. - Saneamento: controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos deletérios sobre seu bem-estar físico, mental ou social. - Saneamento básico: abastecimento de água; Coleta, tratamento e disposição de esgotos; Gerenciamento de resíduos sólidos; Drenagem urbana. - Gestão de recursos hídricos: prevenção e correção de impactos; Monitoramento e controle das fontes de poluição e qualidade da água dos mananciais. - Captação: mananciais superficiais e subterrâneas; Águas meteóricas (chuva, neve, granizo). - Adução: transporte da água de captação até a estação de tratamento; Transporte da estação de tratamento para os reservatórios. - Tratamento de água bruta: processo de adequação das características da água aos padrões de potabilidade definidos pela legislação. - Reservação: atender às variações de consumo durante o dia; Garantir a continuidade do abastecimento em caso de interrupção da produção; Manter pressões adequadas na rede de distribuição; Reserva estratégica para combate a incêndio. - Distribuição: fornecer água de forma contínua, em quantidade e pressões adequadas; Tubulações, conexões, válvulas e peças especiais assentadas nas vias públicas, passeio, canteiros. - Coleta e afastamento: sistema unitário VS sistema separador absoluto. - Tratamento de águas residuárias: preliminar, primário, secundário e terciário; Processos físicos, químicos e biológicos; Disposição de resíduos sólidos gerados; Água de reuso. - Drenagem (medidas estruturais): microdrenagem; Macrodrenagem; Bacias de detenção; Drenagem forçada. - Drenagem (medidas não-estruturais): outorga para controle de cheias; Legislação; Seguros; Alertas. - Sistemas de resíduos sólidos: estruturas e serviços voltados ao manejo e destinação de resíduos de forma sanitária e ambientalmente segura, além de viável economicamente. - Caminho do lixo: acondicionamento e armazenamento; Coleta e transporte; Tratamento e disposição final. Aula 1 - Consumo de água: meta de 120 L/Hab.dia; Consumo per capta efetivo (qe) VS Consumo per capta (q). - Índice de perdas: I= q – qe/q. - Variação no consumo (ano): K1= maior consumo diário no ano/consumo médio diário no ano. - Variação no consumo (dia): K2= maior vazão horária no dia/vazão média no dia. - Esgoto doméstico: contribuição per capta (qdom). - Coeficiente de retorno (C): qdom= C x qefetivo. - Máxima vazão diária (K1): K1= maior vazão diária no ano/vazão média diária no ano. - Máxima vazão horária (K2): K2= maior vazão horária num dia/vazão média horária do mesmo dia. - Mínima vazão horária (K3): K3= vazão mínima/vazão média anual. - Fornecer água em quantidade, qualidade, pressão e continuidade. - Sistema de abastecimento de água: - Captação: funcionar ininterruptamente em qualquer época do ano; Permitir retirada de água em quantidade suficiente e melhor qualidade possível; Acesso para operação e manutenção; Estudos hidrológicos. - Barragem, vertedor, enrocamento: elevar o nível d’água; Regularizar vazões. - Tomada de água: condutos livres ou forçados; Bombeamento. - Dispositivos de retenção de material: gradeamento (retenção de sólidos grosseiros em suspensão); Desarenador (reter areia em suspensão). - Aquíferos: unidade geológica com capacidade de transmitir quantidades significativas de água; Bombeamento, instalação de poços. - Adutoras: tubulações dos sistemas de abastecimento de água que conduzem a água para as unidades que precedem a rede de distribuição; Não distribuem água aos consumidores; Pode ser de água bruta ou tratada; Pode ser por gravidade, recalque e mistas; Pode ser conduto forçado ou livre; Qualidade e quantidade; Sem vazamentos, trincas, corrosões, resistir pressão e econômico. - Estação elevatória: podem entrar em diferentes partes do sistema; Equipamento eletromecânico, tubulações, construção civil; Tipos: água bruta VS água tratada, poço úmido VS poço seco, reforço e sem poço de sucção. - Reservatórios: regularizar a vazão, segurança, continuar fornecimento mesmo se houver interrupção na adução, reserva de água para incêndio e regularizar pressões; Enterrado, semi-enterrado, apoiado ou elevado; Potencial impacto na qualidade. - Reservatório de jusante: acumula água durante as horas de menor consumo e auxilia quando o consumo aumenta; Pode ser de jusante, montante ou intermediário (com relação à rede de distribuição). - Redes de distribuição: tubulações e órgãos acessórios, destinados a colocar água potável à disposição dos consumidores; Parte mais cara do sistema; Rede pode ser ramificada (sentido da vazão é conhecido), malhada (mais flexibilidade, menos interrupção); Pressão deve ser de 100 kPa (10 m) até 500 kPa (50 m). - Controle de perdas: água tratada que não chega no consumidor final; Conservação de recursos, riscos à saúde pública e custo. Aula 2 - Sistema unitário: águas residuárias + infiltração + águas pluviais; Maior vazão, tubulações maiores, obras mais complexas e demoradas, maior custo, necessita de vias pavimentadas e redes necessárias em todas as ruas. - Sistema separador absoluto: esgoto sanitário (águas residuárias + infiltração); Disposição das águas pluviais sem tratamento, depuração de esgotos não impactada, menor custo e diminuição da extensão das redes. - Sistema separador parcial: águas residuárias + infiltração + parte das águas pluviais (telhados e pátios das economias). - Concepção: - Rede coletora: receber e conduzir esgotos dos edifícios; Recebe contribuições em linha; Coletores secundários recebem diretamente ligações prediais; Coletor tronco recebe coletores secundários. - Interceptor: recebe coletores; Não recebe ligações prediais. - Emissário: não recebe contribuições em marcha. - Estação elevatória de esgoto (EEE): instalações para transferência de uma cota mais baixa para outra mais alta. - Estação de tratamento (ETE): instalações para tratamento do esgoto antes do lançamento. - Corpo d’água receptor: corpo d’água onde são lançados esgotos ou efluentes da ETE. - Coletores e interceptores estarão sempre em conduto livre; Os emissários podem ser por conduto forçado (linhas de recalque e emissários submarinos). - População: horizonte de projeto; Construção em etapas para evitar ociosidade; Disponibilidade deve seguir crescimento da demanda; Necessário estudo de projeção populacional e de distribuição demográfica. - Esgoto doméstico: contribuição per capta (qdom) e coeficiente de retorno (C) -> qdom= C x qefetivo; Máxima vazão diária (K1); Máxima vazão horária (K2); Mínima vazão horária (K3). - Água de infiltração: infiltração de água subterrânea; Juntas de tubulações; Paredes das tubulações; Estruturas de órgãos acessórios; Interferem na taxa de infiltração: materiais utilizados, conservação, tipo de solo e profundidadedo NA. - Efluentes industriais: lançamento só é permitido se atender a alguns critérios; Grandes quantidades de resíduos precisam ser consideradas separadamente. - Tubulações: todos em escoamento livre; Escoar vazões de projeto; Auto limpeza (força hidrodinâmica sobre parede do tubo); Minimizar formação de sulfeto de hidrogênio (olhar reações no slide); Podem ser de cerâmica (rede coletora, resistente a meio ácido e corrosão, frágil), concreto (diâmetro> 400mm, coletores tronco, interceptores e emissários), plástico (PVC, resistente à corrosão), ferro fundido (linhas de recalque, resistência elevada e sensível a corrosão) e aço (linhas de recalque, travessias de grandes vãos, grande resistência e flexibilidade). - Rede coletora: escoamento em conduto livre; Traçado depende da topografia; Vazão: Qf= K1.K2.Qdom + Qinf + €Qc (concentrada; Industrial); Traçado perpendicular: terreno circundado ou atravessado por corpo d’água; Traçado em leque: terrenos acidentados; Traçado radial ou distrital: terrenos planos. - Grande quantidade de sólidos, funcionamento em conduto livre: grande risco de entupimento nas singularidades. - Órgãos acessórios: evitar/minimizar entupimentos e permitir acesso de pessoas e/ou equipamentos de limpeza; Poço de visita (PV), terminal de limpeza (TL), caixa de passagem (CP) e tubo de inspeção e limpeza (TIL); Apenas o PV possui acesso para pessoas; Distância máxima entre um e outro irá variar com o diâmetro da tubulação. - Interceptores e emissários: evitar agitação excessiva; Degraus e alargamentos bruscos; Extravasores para vazão final; Minimizar contribuição pluvial parasitária. - Estação elevatória: terrenos planos e extensos; Esgotamento de novas áreas, em cotas inferiores; Descarga em interceptores, emissários ou ETEs, quando não for possível por gravidade; Bomba parafuso.
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