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Cevada

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Cevada
Produção Vegetal II
Professor Claudinei
2° Agronegócio
ÁLVARO PESSOA R.A 0210701723030
ANDERSON DERUZA R.A 0210701723038
ANDERSON LUCAS TEIXEIRA R.A 0210701723040
CHARLES FERNANDO DE MOURA JR R.A 0210701723032
RODRIGO STAUT MORETTO R.A 0210701723012
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Introdução
Contamos com os mais diversos produtos agrícolas e sabemos que a maioria deles destina – se tanto para consumo animal , como humano.
A cevada , como qualquer outra cultura de inverno tem seu valor e relevância para o mercado. Sendo assim, em nossa apresentação destacaremos fontes ou dados importantíssimos para que junto, possamos entender e conhecer esse produto
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Resumo
Definição
Variedades
Destinação
Plantio e controle de pragas
Processos
Estados produtores
Comércio nacional
Nutrientes da cevada
Produtores mundiais
Exportação e importação
Custos de produção
Curiosidades
Conclusão
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Definição
Planta anual, com colmo de até um metro de altura.
 
O fruto é uma cariopse ovóide, amarelada, truncada no ápice e sulcada longitudinalmente. 
Características da flor As flores estão dispostas em espigas densas e compactas, na extremidade do colmo.
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Variedades
Scarlett – Origem alemã, com características de rusticidade, adequada a situações de sequeiro. 
Prestige - Variedade referência em termos de qualidade tecnológica,, pois é necessário realizar tratamentos com fungicidas.[12]
Pewter – Variedade com resistência à doenças, 
Braemar – Pertencente ao grupo de novas variedades com elevado peso do grão, por isso, evidenciando, bom rendimento à calibragem mesmo em condições de sequeiro. Variedade de palha relativamente alta, susceptível à acama.[12]
BRS 180, desenvolvida pela Embrapa, uma cevada de seis fileiras, adaptada às condições do cerrado brasileiro, cuja peculiaridade é ser resistente ao excesso de nitrogênio ( que aumenta o índice de proteína do cereal e o torna inadequado para a indústria malteira)
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Destinação da cevada
FAO (2012) 
65,8% da produção mundial de cevada se destinam à alimentação animal,
 18,9% ao processamento industrial, 
6,9% à reserva de semente,
 4,7%, à alimentação humana direta
 e 0,4% a outros usos.
 
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Como e quando se planta
recomendação para o Rio grande do sul
 é a semeadura a partir de meados de Maio até o final de Julho. 
Densidade de semeadura: 100 – 150 Kg / há.
250 plantas por metro quadrado, sendo 50-60 plantas por metro linear
 Espaçamento: O espaçamento recomendado é de 17 – 20 cm entre linhas.
 Adubação: A adubação deve ser feita conforme análise de solo, 
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Pragas e doenças
Mal-de-pé 
Brusone
Pulgão da folha e da espiga, lagartas
 doença
O Mal-de-pé é uma das mais sérias doenças radiculares dos cereais de inverno, diretamente relacionada com a monocultura de cereais de inverno, ocorrendo principalmente na região sul do Brasil.
Biologia do patógeno
O fungo Gaeumannomyces graminis possui peritécios eruptivos através das bainhas das folhas inferiores, escuros, medindo 200 a 400 μm de diâmetro. Os ascósporos são hialinos, delgados, com três a sete septos.
Sintomatologia
No espigamento, as lavouras apresentam manchas de coloração esbranquiçada com plantas com crescimento retardado que secam prematuramente. 
Sintoma
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Controle de pragas e doenças
Tratamento de sementes
Rotação de culturas
Práticas de manejo
Rotação de culturas por um ano com aveia é suficiente para reduzir o inoculo e evitar perdas econômicas. 
Controle para doença folhear
Destruição dos restos de cultura.
Uso de sementes de boa qualidade fitossanitária.
Semeaduras na época recomendada.
Uso de cultivares resistentes ou tolerantes.
Troca de cultivares suscetíveis a cada 3-4 anos.
.
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Colheita
Processos
Época de Safra A época de safra varia em função da região e do ciclo cultivado estando compreendida entre Setembro e Novembro. 
Colheita A Cevada para ser malteável, deve apresentar poder germinativo de, no mínimo 95%. 
Além do alto poder germinativo, os grãos devem apresentar cor e cheiro característicos de palha
. Aconselha-se efetuar colheita em dias secos, e quando o teor de umidade de grão estiver próximo de 13%, de maneira a evitar o processo de secagem artificial e de aparecimento de grãos verdes.
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Maceração
Germinação
Secagem
Maceração- A imersão da cevada em água potável, é o primeiro passo na produção de malte, e o mais importante para estimular a germinação, após a armazenagem pós-colheita. No final deste período, a cevada atinge aproximadamente 40% de humidade.
Germinação-Dá continuidade ao processo iniciado na etapa de imersão. O grão da cevada se desenvolve, produzindo raízes e secretando hormônios que estimulam a produção de enzimas. Estas enzimas atuam durante o processo de maltagem e mais tarde no processo cervejeiro propriamente dito. No final da germinação, o malte verde é obtido com um teor de humidade 40-42%.
Secagem- Para interromper o processo de germinação, o malte verde precisa secar.
O processo de secagem remove a água do malte verde, o que lhe permite tornar-se um produto estável e armazenável sem deterioração. Este processo é controlado de modo que ocorra a temperaturas adequadas ao processo, utilizando altas taxas de fluxo de ar, preservando a atividade potencial das enzimas necessárias para a conversão de amido e proteína durante o processo de fermentação. Quando o teor de umidade atinge cerca de 10%, a temperatura de secagem aumenta, para que o malte desenvolva os níveis desejados de aroma e de cor. 
No final da secagem, o teor de umidade está entre 4 e 5%.
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Produção e Produtividade
A produção brasileira de cevada está concentrada na Região Sul, com registros de cultivo também nos estados de Goiás, de Minas Gerais e de São Paulo. Atualmente, a cevada é cultivada em mais de 140 mil hectares, e a produção é de aproximadamente 380 mil toneladas.A cevada representa uma importante opção de inverno para os produtores de grãos da Região Sul do país. Mais precoce e tolerante ao frio, a cevada pode ser semeada e colhida mais cedo que os demais cereais de inverno. Essas características, além de permitirem a exploração de outras espécies na propriedade, contribuem para o melhor aproveitamento de máquinas, equipamentos e mão de obra, bem como para o estabelecimento da safra de verão em época mais adequada. No Brasil, a produção de cevada apenas para malte cervejeiro é economicamente competitiva em relação à dos demais cereais. O cultivo para essa finalidade exige cuidados especiais na obtenção do padrão de qualidade cervejeira, cujo sucesso está altamente associado ao emprego das tecnologias disponíveis na condução da lavoura, na colheita e na pós-colheita. Assim, a produção direta ou indiretamente integrada ao mercado continua sendo o modo mais seguro de se produzir cevada cervejeira no país.
No Brasil, 91% da cevada plantada é de cultivares BRS, sigla que identifica materiais provenientes do programa de melhoramento genético liderado pela Embrapa. 
Nas lavouras irrigadas paulistas, 100% das plantações são formadas por cultivares nacionais. A produção nacional de 300 mil toneladas/ano de cevada atende apenas 43% da necessidade da indústria brasileira para produção de malte. 
Para suprir a demanda da indústria cervejeira nacional, ainda são importadas anualmente 400 mil toneladas de cevada para completar a produção industrial de 1,3 milhão de toneladas de malte.
Impulsionados por mudanças de hábitos de consumo, produtos derivados da cevada estão em alta no varejo. O Brasil já conta com 5.254 produtos de cervejarias registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
 distribuídos em cerca de 80 tipos diferentes de cerveja. Entre 8 de abril e 17 de maio deste ano, o número de cervejarias registradas no Mapa passou de 320 para 397. O crescimento se deve à abertura do mercado para novas tendências, principalmente as cervejas artesanais.
"A pesquisa precisa sempre estar atenta à evolução do mercado e das demandas para o produto que trabalha", salienta o pesquisador Euclydes Minella, da Embrapa Trigo (RS).
Para atender tanto as necessidades dos produtores quanto o padrão de qualidade da indústria, o programa de melhoramento genético de cevada cervejeira, iniciado em 1977 pela Embrapa Trigo, atua fortemente por meio de parcerias. "A parceria informal até meados de 1990, e formal desde então, proporciona a garantia de que só se destinam para a lavoura cultivares de fato competitivas em rendimento e qualidade, satisfazendo o interesse de produtor e indústria", comenta Minella. Atualmente as maiores áreas são cultivadas com as cultivares BRS Brau, BRS Elis e BRS Cauê.
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Produção e Produtividade
Segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, USDA,
 em seu último relatório divulgado no dia 12/07/16, a produção global de grãos selecionados (cevada, milho, painço, grãos mistos, aveia, centeio, sorgo, trigo, soja e algodão
) deve ser de 2.870 milhões de toneladas durante a safra 2015/16, alta de 2,71% em comparação com a safra 2015/16, 
que deverá encerrar em 2.794 milhões de toneladas. 
Segundo estimativa do departamento o consumo global deve ser aproximadamente igual à produção, devendo atingir 2.866 milhões de toneladas, com alta de 2,7%. Dessa forma, se espera que os estoques encerrem a temporada com uma leve alta de 0,4%, passando de 687 para 690 milhões de toneladas.
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June 29, 2018
www.emaze.com
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Principais Estados Produtores
Basicamente a Cevada é produzida nos estados da região Sul, principalmente no Rio Grande do Sul.
de clima favoráveis à produção de grãos com qualidade cervejeira, 
prevalentes em regiões de alta luminosidade, baixa umidade relativa do ar e de temperaturas amenas (frescas) durante as fases de formação, enchimento e maturação dos grãos, definem as áreas aptas ao cultivo de cevada para malte cervejeiro
. A produção brasileira está concentrada nos estado do sul (Tabela 5), com alguns registros de cultivo em Goiás e Minas Gerais entre os anos 2000 e 2006.
 Na década de 1990, o estado do Rio Grande do Sul foi o maior produtor (66,8% da produção total do país), 
no entanto, na década seguinte o Paraná passou a ocupar esta posição (49,8% da produção).
 No período de 2007-2011, 55,0% da área de cultivo concentrou-se no Paraná (62,6% da produção), 42,4% no Rio Grande do Sul (34,9% da produção) e 2,6% em Santa Catarina (2,5% da produção)18. A Figura 4 apresenta a distribuição espacial da cultura da cevada no Brasil em 2010.
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Comercialização
Como já mencionado anteriormente, 
. Aproximadamente, 75% da cevada produzida é utilizada em processamento industrial (na fabricação de malte), 
7% é reservada para semente 
e os 18% restantes na elaboração de rações, por não atingir padrão de qualidade cervejeira. 
Aproximadamente 95% do malte é destinado para fins cervejeiros.
A Ambev mantém parceria com 4,5 mil produtores do Brasil, Uruguai e Argentina. 
No início do ciclo, os agricultores recebem da companhia as sementes, os insumos e assistência técnica e ao final comercializam toda a sua produção para a cervejaria. Atualmente, os produtores nacionais suprem 75% das necessidades de matéria-prima da maltaria de Porto Alegre, onde a capacidade de produção é de 85 mil toneladas de malte por ano. O restante é trazido do Uruguai e da Argentina, onde a Ambev mantém outras três maltarias (duas no Uruguai e uma na Argentina). 
Para complementação da demanda interna, anualmente, cevada, malte e extrato de malte são importadas pelo Brasil (Tabela 7). O consumo anual de malte pela indústria cervejeira está estimado em 1,3 milhão de toneladas, 
sendo, aproximadamente, 85% desta demanda suprida através de importações de grãos e malte da Argentina e do Uruguai, principais fornecedores. Do lado da exportação, observa-se uma expansão de exportação de cerveja nos últimos anos.
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Nutrientes da cevada
A cevada é bastante conhecida por ser um dos componentes da cerveja. O que poucos sabem é que, em suas outras formas, ela também tem um alto valor nutritivo. Como o trigo e o centeio (os outros cereais que contêm glúten), a cevada é uma excelente fonte de carboidratos. “É um alimento altamente energético, por isso é uma boa opção para consumir antes e depois de fazer exercícios físicos”, explica a nutricionista Roberta Lara Cassani, membro da diretoria da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição).
utro ponto positivo da cevada é a alta presença de fibras, que aumentam a sensação de saciedade após comer e ajudam nosso intestino a funcionar melhor. Mas seu grande trunfo mesmo é ser rica em selênio, um mineral com propriedade antioxidante, que não se encontra facilmente em alimentos – outras fontes de selênio são a castanha-do-Pará, o salmão, o farelo de trigo e as ostras.
A ação antioxidante está relacionada ao combate de radicais livres, moléculas relacionadas a processos de envelhecimento e que podem danificar células e favorecer o desenvolvimento de inflamações crônicas, cardiopatias, Alzheimer e câncer, entre outras doenças. “O selênio é um mineral muito nobre, por isso sua presença nos alimentos é sempre bem-vinda”, afirma Roberta.
A cevada pode ser consumida de diversas maneiras. Como farinha, vira ingrediente de fazer pães e biscoitos e até da farofa. Em grão, pode ser usada em saladas e no mix de granola salgada – para acompanhar uma salada, por exemplo.
Na cerveja, a cevada mantém suas propriedades nutricionais. Mas, nesse caso, deve ser ingerida com moderação. Trocar a cevada em grãos (ou sua farinha) pela cerveja não é uma boa, especialmente para quem quer manter a forma, pois o álcool é bastante calórico. “Não existe recomendação para o consumo de álcool na nossa dieta”, pondera Roberta.
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Maiores produtores mundiais
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Comércio internacional
 Exportação
16 milhões de toneladas (2009)
O comércio internacional de cevada é de aproximadamente 16,0 milhões de toneladas 
e os principais países exportadores 
são Ucrânia (26,3% do mercado de exportação15),
 Austrália (22,0%),
 União Europeia (17,7%), 
Rússia (11,1%) e 
Argentina (7,1%), 
os quais detêm aproximadamente 70% do mercado mundial de cevada
18
FAO 2012
Comércio internacional
 Importação
Por sua vez, os maiores importadores mundiais 
são Arábia Saudita (42,6%), 
China (9,9%), 
Japão (8,0%), 
Irã (4,7%) 
e Síria (3,4%).
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Custos
A área de cevada na unidade da COTRISOJA em Selbach, chegou a 1500 ha, sendo
utilizadas as cultivares BRS Cauê (semeados 650 ha desta cultivar) e Brau (850 ha com esta
cultivar), pois as mesmas foram selecionadas pelo Departamento Técnico em conjunto com a
AMBEV. As lavouras foram instaladas de acordo com as recomendações técnicas para a
cultura, sendo observados os níveis de fertilidade das áreas, de população de plantas e de
espaçamento entre fileiras - houve ajuste da densidade populacional entre 250 a 300 plantas
por m², com espaçamento de 17 cm entre linhas e profundidade de semeadura entre 3 a 5 cm
(Indicações..., 2013).
A condução da lavoura seguiu o padrão das recomendações do DETEC da
COTRISOJA. A safra 2016, do ponto de vista climático, foi extremamente favorável para o
desenvolvimento da cultura, pois a semeadura ocorreu com tempo seco seguindo-se período
de chuvas, que contribuiu para haver uma germinação rápida e uniforme. Os dias frios que se
seguiram à germinação favoreceram o desenvolvimento inicial da cultura que somados às
fortes geadas de julho e menores volumes de chuvas, resultou num excelente perfilhamento
das plantas e diminuição no crescimento vegetativo. Em função dessas condições de ambiente
a pressão de insetos e doenças foi bem menor, se comparado ao ano de 2015 (Indicações...,
2013; TREZZI e REIS, 2010). A colheita aconteceu em condições de ambiente favoráveis,
resultando em bons rendimentos e em grãos de boa qualidade.
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Custos
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Importância da cultura, no Brasil
A área de cevada na unidade da COTRISOJA em Selbach, chegou a 1500 ha, sendo
utilizadas as cultivares BRS Cauê (semeados 650 ha desta cultivar) e Brau (850 ha com esta
cultivar), pois as mesmas foram selecionadas pelo Departamento Técnico em conjunto com a
AMBEV. As lavouras foram instaladas de acordo com as recomendações técnicas para a
cultura, sendo observados os níveis de fertilidade das áreas, de população de plantas e de
espaçamento entre fileiras - houve ajuste da densidade populacional entre 250 a 300 plantas
por m², com espaçamento de 17 cm entre linhas e profundidade de semeadura entre 3 a 5 cm
(Indicações..., 2013).
A condução da lavoura seguiu o padrão das recomendações do DETEC da
COTRISOJA. A safra 2016, do ponto de vista climático, foi extremamente favorável para o
desenvolvimento da cultura, pois a semeadura ocorreu com tempo seco seguindo-se período
de chuvas, que contribuiu para haver uma germinação rápida e uniforme. Os dias frios que se
seguiram à germinação favoreceram o desenvolvimento inicial da cultura que somados às
fortes geadas de julho e menores volumes de chuvas, resultou num excelente perfilhamento
das plantas e diminuição no crescimento vegetativo. Em função dessas condições de ambiente
a pressão de insetos e doenças foi bem menor, se comparado ao ano de 2015 (Indicações...,
2013; TREZZI e REIS, 2010). A colheita aconteceu em condições de ambiente favoráveis,
resultando em bons rendimentos e em grãos de boa qualidade.
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Curiosidades
O Brasil é o país do futebol e da cerveja? De acordo com dados da Euromonitor, ao menos em relação à bebida, não: ocupamos o 17º lugar entre os países que mais consomem cerveja mundialmente. A média dos brasileiros é de 82 litros por pessoa ao ano.
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Conclusão
Obrigado pela atenção.
24
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/cevada
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br
http://revistagloborural.globo.com
http://www.malteriaoriental.com.uy
http://parallaxis.com.br/usda-producao-global-de-graos
Referências

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