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Trabalho Reforma Catalítica

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Trabalho Reforma Catalítica
- transformação da nafta rica em hidrocarbonetos parafínicos em hidrocarbonetos aromáticos;
- Tem como objetivo principal a produção de gasolina de alta octanagem e produtos aromáticos leves (benzeno, tolueno, xileno- BXT’s) de elevada pureza para uso nas petroquímicas;
- O reformado produzido é rico em hidrocarbonetos aromáticos e isoparafínicos, mas GLP, gás combustível, hidrogênio e coque também são gerados como subprodutos;
Seção de Pré-tratamento: Promove-se a proteção futura do catalisador de reforma contra impurezas presentes na carga (S, N, O, metais e olefinas), através de reações de seus compostos com hidrogênio. Estas reações são efetivadas pelo catalisador de pré-tratamento, compostos de óxidos de cobalto e molibdênio suportados em alumina, que retêm os metais em sua superfície. Os derivados de S, N e O e as impurezas voláteis são separados em uma torre retificadora, de onde se obtém a nafta pré-tratada.
*O catalisador empregado utiliza platina associada a um metal de transição nobre (rênio, ródio ou germânio), suportada em alumina. Durante o processo, uma mistura de hidrocarbonetos e hidrogênio é posta em contato com o catalisador a uma temperatura entre 470 °C e 530 °C e uma pressão entre 10 e 40 kgf/cm 2.
A faixa de destilação da nafta, quando se deseja produzir um reformado para gasolina com elevado índice de octanagem, situa-se entre 60-200ºC. Enquanto para obtenção de aromáticos, a faixa especial de destilação da nafta é dependente do tipo de aromático desejado: a)benzeno (65-88ºC) b) benzeno+ tolueno (65-110ºC) e c)benzeno + tolueno + xilenos (65-150ºC).
Seção de Reformação: A nafta pré-tratada recebe uma carga de hidrogênio e passa por uma bateria de fornos e reatores, onde se promovem diversas reações.
Desidrogenação de hidrocarbonetos naftênicos, muito rápida e fortemente exotérmica; 
Isomerização de hidrocarbonetos naftênicos, menos rápida e ligeiramente exotérmica;
Desidrociclização de hidrocarbonetos parafínicos, lenta e fortemente endotérmica; › 
Isomerização de hidrocarbonetos parafínicos, rápida e ligeiramente exotérmica;
Hidrocraqueamento de naftênicos, muito lenta e fortemente exotérmica; 
Hidrocraqueamento de parafinas, lenta e muito exotérmica; 
Reações de formação de coque.
Seção de Estabilização: Promove o reciclo do gás hidrogênio ao processo e a separação das correntes gasosas leves, do GLP e do reformado catalítico.
*Na torre estabilizadora são obtidas duas correntes: a) uma corrente de baixo peso molecular e uma corrente líquida (C3 e C4) que é obtida do fundo do tambor e será especificada com GLP; b) uma outra ocorrências liquida que sai pelo fundo da torre chamada de reformado catalítico, posteriormente podendo obter gasolina ou hidrocarbonetos aromáticos (BTX).
Com o andamento do processo, coque e outros compostos são depositados sobre o catalisador de reforma, causando um declínio em seu desempenho. Nesse aspecto, a perda de atividade pode ser caracterizada das seguintes formas: 
Perda temporária com restauração posterior sem regeneração, causada por água e compostos de N e S; 
Perda temporária com restauração posterior com regeneração, causada por deposição de coque; 
Perda permanente, causada quando se tem alta concentração de enxofre e metais.
Reação de hidrocraqueamento simples:
R-CH2-CH2-R’ + H2 → R-CH3 + R’-CH3
Reação de desidrogenação de naftênicos a aromáticosR
R
S
	↔ 	+ 3H2
Desidrociclização de parafinasR’
	+ H2
R-C-C-C-C R’
S
 + H2
Isomerização C
R-C-C-C-C ↔ R-C-C-CR’
	R’ S
S
	↔ 
	
Hidrocraqueamento C
R-C-C-C-C + H2 ↔ C-C-C + RH
 C H
Impactos Ambientais do processo
Quanto a emissões atmosféricas, efluente líquido, resíduos sólidos, consumo de energia, resíduo térmico e segurança são altos, já quanto ao ruído é baixo. Poluentes associados a emissões atmosféricas de refinaria incluem: amônia, dióxido de carbono, monóxido de carbono, ácido sulfrídrico, metais, óxidos de enxofre, compostos orgânicos voláteis e numerosos compostos orgânicos tóxicos, estas emissões são geradas por várias fontes dentro da refinaria, das quais as emissões evaporativas associadas aos processos que ocorrem durante as reações químicas é o nosso foco. 
Tabela – fatores médios de emissão atmosférica para fontes energéticas consumidas em refinaria (em g/GJ)
	
	SOx
	NOx
	CO
	Particulados
	COVs
	GLP
	0
	89
	15
	3
	3
	Coque de Petróleo
	1075
	408
	131
	310
	2

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