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Fisioterapia Respiratoria - Disfunções Respiratórias

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Avaliação fisioterapêutica nas disfunções respiratórias
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Avaliação fisioterapêutica do paciente pneumopata 
O exame clínico engloba a anamnese e o exame físico, cada um correspondendo várias partes que se completam reciprocamente.
A anamnese inclui:
Identificação;
Queixa principal;
História da doença atual;
Antecedentes pessoais e familiares;
Hábitos de vida, condições socioeconômicas e culturais. 
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Avaliação fisioterapêutica do paciente pneumopata 
O exame físico pode ser dividido em:
Exame físico geral
Exame de órgãos e aparelhos
Neste item utiliza-se técnicas e equipamentos para a coleta de dados objetivos que ajudarão na melhor compreensão da condição do paciente.
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Sistema respiratório - Anamnese
Identificação – aqui são colhidas informações que dizem respeito à idade, raça, profissão, domicilio atual e anteriores, tempo de residência, ocupação e procedência.
Idade – atenção às doenças relacionadas à idade: bronquiolite, penumonia, sarampo, coqueluche.
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Sistema respiratório - Anamnese
Sexo – DPOC e carcinoma brônquico atingem mais os homens. O adenoma brônquico e o lúpus eritematoso sistêmico atingem mais as mulheres.
Procedência, profissão ocupação – as doenças pulmonares podem estar relacionadas ao ambiente que o indivíduo vive ou trabalha.
Exemplo de doenças: pneumoconioses, silicose, asbestose.
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Sistema respiratório - Anamnese
Antecedentes pessoais e familiares – infecções pulmonares graves e extensas na infância podem reduzir as reservas respiratórias no futuro; prematuridade; passado alérgico. Hereditariedade.
Hábitos de vida – tabagismo, alcoolismo, drogas ilícitas.
Interrogatório sintomatológico – deve-se investigar todos os sintomas para identificar se a patologia é pulmonar ou se o pulmão está refletindo uma doença geral.
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Sistema respiratório - Anamnese
Sintomas e sinais – os principais sintomas e sinais das afecções do aparelho respiratório são:
Dor torácica;
Tosse;
Expectoração;
Hemoptise;
Dispnéia;
Sibilância;
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Sistema respiratório - Anamnese
Dor – embora o parênquima pulmonar, as vias respiratórias e a pleura visceral sejam ricamente inervados por fibras sensitivas, estes não transmitem sensações dolorosas para o cérebro.
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Dor torácica
Pleurítica
Localiza-se lateral ou posteriormente
Piora na inspiração profunda
Doenças pulmonares 
Não pleurítica
Região medial do tórax, com irradiação para ombro ou dorso
Independe dos movimentos respiratórios
Angina ou refluxo gastroesofágico
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Tosse 
Fases:
Neural 
Receptores quím. térm. mec.→ aferências ao centro bulbar → eferências à mm. resp. e glote
Inspiratória
↑ volumes pulmonares
Compressiva
Fechamento da glote
Explosiva 
Abertura da glote, alto fluxo turbulento expiratório 
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Tosse
Características: 
Eficaz ou ineficaz 
Seca, irritativa ou úmida
Produtiva ou improdutiva
Aguda ou crônica 
Noturna
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Expectoração
Deve-se avaliar:
Quantidade
Aspecto da secreção
Purulento
Mucóide
Viscosidade
Fluídica
Viscosa
Cor e odor
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Hemoptise
Estrias de sangue na secreção
Maciça
Não maciça
Sugere:
Embolia pulmonar
Coagulopatia
CA
TB
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Tiragem
Depressão dos espaços intercostais,regiões supra esternal e supra claviculares na fase inspiratória
Indica dificuldade na expansão pulmonar
Obstrução brônquica ou traqueal, edema, fibrose pulmonar.
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Cornagem 
Ou estridor
Respiração ruidosa, audível a certa distância 
Obstrução das vias aéreas superiores, traquéia ou laringe
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Cianose
Ocorre quando há acima de 5g/dl de hemoglobina reduzida no sangue arterial
Cianose central
Sangue arterial com pouca oxihemoglobina
Mucosa bucal
Cianose periférica
Má perfusão periférica
Extremidade digital
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Exame físico
Inspeção
Estática
Dinâmica 
Palpação
Percussão
Ausculta pulmonar
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Inspeção torácica
Estática:
Presença deformidades, assimetria, alterações osteo mio articulares
Pele e suas alterações
Cicatrizes: toracotomia, drenagem torácica, mastectomia 
Presença de edema
Atrofias musculares
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Inspeção estática
Forma do tórax:
Tonel 
Carinado, em quilha ou peito de pombo
Escavado ou de sapateiro
Cônico ou em sino
Cifoescoliótico
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Tipos de tórax
Normal, tonel, cifótico, escavado, carinado
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Inspeção torácica
Dinâmica
Expansibilidade torácica
Simétrica 
Ritmo regular
Relação ins:ex de 1:2
Volume corrente
Utilização da musculatura acessória
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Inspeção torácica
Padrões respiratórios:
Apical, costal, misto, diafragmático
Respiração paradoxal
Insuf. ventilatória, fadiga/paralisia diafragma
Respiração de Cheyne Stokes
Lesão SNC ou dçs metabólicas
Respiração de Biot
Respiração apnêustica ou Kussmaul
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Inspeção torácica
Freqüência respiratória
Freqüência normal: 12 a 20 ipm
Bradipnéia: menos de 10 ipm
Taquipnéia: mais de 20 ipm
Apnéia: parada da respiração
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Exame Físico: Palpação
Verificar partes moles e arcabouço ósseo
Pontos dolorosos
Arcos costais
Força da musculatura respiratória
Incursão diafragmática
Expansibilidade torácica
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Percussão 
O som altera-se de acordo com a relação entre a quantidade de ar e tecido
Excesso de ar: som timpânico: ressoante e de maior duração 
DPOC, pneumotórax
Pouco ar: som maciço: curto e seco
Pneumonia, atelectasia, derrame pleural
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Ausculta pulmonar
Localização dos pulmões com relação à caixa torácica
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Ausculta Pulmonar
Ruídos fisiológicos:
Murmúrio vesicular
Ruído traqueal
Ruídos adventícios:
Contínuos
Ronco, sibilo, estridor
Descontínuos
Estertores crepitantes e bolhosos
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Ruídos fisiológicos
Murmúrio vesicular (MV)
Passagem do ar pelas vias pulmonares periféricas
Predominam na inspiração
MV ↓ : ventilação pulmonar ↓ ou barreira à transmissão do som (derrame pleural)
Ruído traqueal
Passagem do ar pelas vias aéreas superiores
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Ronco
Som grave 
Predomínio na inspiração 
Presença de muco nas vias aéreas de grosso calibre
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Sibilo 
Som agudo, semelhante ao assobio ou chiado
Predomínio na expiração, mas pode ocorrer na inspiração
Obstrução das vias aéreas distais (pequeno calibre)
Ex: Asma
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Estridor 
Ou cornagem
Som de grande intensidade
Audível sem auxílio do estetoscópio
Obstrução das vias aéreas superiores
Ex: edema de glote
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Estertores Crepitantes
Som semelhante ao atrito de uma mecha de cabelo
Audível no final da inspiração
Produzido pela reabertura súbita e sucessiva das pequenas vias aéreas
Sugere presença de exsudato e transudato intra alveolar
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Estertores bolhosos
Som semelhante ao de bolhas estourando
Audíveis na inspiração
Presença de secreção na luz brônquica
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Atrito Pleural
Som decorrente do atrito entre as duas pleuras
Semelhante a um rangido
Audível na ins e na expiração
Ocorre em inflamações, traumas e neoplasias de pleura
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Frêmito toracovocal - FTV
Ausculta da voz
Solicitar que paciente diga 33
Fundamento: som se transmite melhor no sólido do que no ar
Parênquima consolidado = FTV ↑
DPOC = FTV ↓
FTV > Htx D e bases pulmonares
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Dispnéia (fome de ar)
Excesso de Gás Carbônico no sangue (sensação dispnéica)
Centro respiratório exageradamente excitado leva informações a região consciente do cérebro (sensação falta de ar)
 Psíquica = estado neurótico

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