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Iter criminis - Prova N1

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Iter criminis 
Fases 
 Cogitação; 
 Preparação; 
 Execução; 
 Consumação; 
 Exaurimento. 
Só existe ilícito penal após o início da execução. 
Consumação 
Conceito: Ocorre quando o agente realiza todos os elementos do tipo penal. 
 
 
Classificação 
Quanto ao 
momento da 
consumação 
Materiais - em que a lei descreve uma ação e um resultado e 
exige este último para o crime se consumar. Ex.: estelionato. 
Formais - em que o tipo penal descreve uma ação e um 
resultado, mas a redação do dispositivo evidencia que o 
delito se consuma com a ação, sendo o resultado mero 
exaurimento. Ex.: extorsão mediante sequestro. 
De mera conduta - nos quais a lei descreve apenas uma 
ação, e o crime se consuma no instante em que esta se 
realiza. Ex.: violação de domicílio. 
Quanto à 
duração do 
momento 
consumativo 
Permanentes - em que a consumação se prolonga no tempo 
por vontade do agente. Ex.: sequestro. 
Instantâneos - a consumação ocorre em um momento único, 
sem continuidade temporal. Ex.: lesão corporal, que se 
consuma no momento da agressão. 
Instantâneos de efeitos permanentes - aqueles em que a 
consumação se dá em momento determinado, mas seus 
efeitos são irreversíveis. Ex.: homicídio. 
 
 
 
 
Tentativa 
Requisitos 
Início de execução; 
Circunstância alheia à vontade do agente que impeça a consumação. 
Consequência 
Redução da pena de 1/3 a 2/3, de acordo com a maior ou menor proximidade da 
consumação. 
Denominações 
Tentativa perfeita ou acabada ou crime falho; 
Tentativa imperfeita ou inacabada; 
Tentativa branca; 
Tentativa cruenta; 
Tentativa idônea; 
Tentativa inidônea ou crime impossível. 
Infrações que 
não admitem 
tentativa 
Crimes culposos; 
Crimes preterdolosos; 
Crimes omissivos próprios; 
Crimes de atentado; 
Crimes habituais; 
Crimes unissubsistentes; 
Crimes que exigem o resultado como premissa para a aplicação da pena; 
Contravenções penais. 
 
Desistência voluntária 
Conceito 
Ocorre quando o agente inicia a execução do crime e, podendo prosseguir até a 
consumação, resolve, por ato voluntário (não necessariamente espontâneo), 
interromper o iter criminis. 
Consequência 
O agente só responde pelos atos já praticados e não por tentativa do crime mais 
grave inicialmente pretendido. 
 
 
 
Arrependimento eficaz 
Conceito 
Ocorre quando o agente já realizou todos os atos de execução do crime 
pretendido, porém, antes de sua consumação, arrepende-se e realiza nova ação 
que evita a produção do resultado. 
Consequência 
O agente só responde pelos atos já praticados e não por tentativa do crime mais 
grave inicialmente pretendido. 
Distinção 
Na desistência voluntária, o agente se omite em prosseguir na execução, 
enquanto no arrependimento eficaz ele realiza uma nova ação que impede a 
consumação do crime. 
 
Arrependimento posterior 
Natureza 
jurídica 
Causa de diminuição de pena. 
Montante da 
redução 
De 1/3 a 2/3. 
Requisitos 
a) Reparação do prejuízo ou restituição do bem antes do recebimento da 
denúncia ou queixa; 
b) Voluntariedade da conduta; 
c) Que o crime não tenha sido cometido com emprego de violência ou grave 
ameaça. 
 
Crime impossível 
Hipóteses 
legais 
O agente inicia a execução do crime mas sua consumação se mostra impossível 
por: 
a) Absoluta impropriedade do objeto; 
b) Absoluta ineficácia do meio; 
c) Obra de agente provocador que concomitantemente toma providências para 
tornar inviável a consumação (súmula 145 do STF). 
Requisitos 
O agente não responde pelo crime nem mesmo em sua forma tentada. Teoria 
adotada – objetiva temperada.

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