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Psicoterapias Breves Psicodinâmicas Além das abordagens psicodinâmicas tradicionais, tem sido atribuído crescente destaque à Terapia Focal ou Psicoterapia Breve Psicodinâmica. A PBP originou-se da tentativa de Ferenczi e Rank de encurtar o tempo de duração dos tratamentos psicanalíticos. A PBP tem como base fundamental os conceitos psicodinâmicos advindos da teoria da personalidade proposta por Freud, dentre os quais se destacam: Os processos mentais inconscientes; Sintomas como expressão de conflitos internos; Mecanismos de defesa; Relação entre terapeuta e paciente como fator de tratamento; Ferenczi propôs técnicas ativas para abreviar o tratamento e em colaboração com Rank introduziu diversos conceitos elementares: Importância do nível de motivação do paciente para mudança; Importância de fixar uma data para o término do tratamento, a fim de criar a possibilidade de trabalhar questões ligadas à separação. Principais conceitos da BPB Foco: termo que designa o ponto de convergência das atenções do terapeuta, ou seja, um ponto específico da vida do paciente sobre o qual ele deve concentrar o trabalho terapêutico de maneira objetiva e eficaz; Aliança terapêutica: termo que designa a capacidade de o paciente estabelecer uma ligação de trabalho com o terapeuta em oposição às reações transferenciais regressivas e a resistência; Plano terapêutico: no planejamento do tratamento são definidas conjuntamente com o paciente as condições e objetivos do trabalho. O plano terapêutico deve ser flexível e considerar o desenvolvimento do processo e a tática empregada tem que ser sempre passível de modificações, de acordo com as necessidades percebidas no decorrer da terapia; Experiência emocional corretiva: considerada o aspecto central do processo psicoterápico na PB, representa a possibilidade de o paciente experimentar situações traumáticas do passado reprimidas, revivendo-as na relação terapêutica. Características técnicas das PBP Ênfase na situação transfencial da dimensão do “aqui e agora”; Atenção dirigida para as experiências atuais do paciente, inclusive os sintomas; Manutenção do foco do trabalho e objetivos bem definidos; Focalização em conflitos específicos ou temáticas delimitadas no início do processo terapêutico; Terapeutas mais ativos que estimulam o desenvolvimento do vínculo terapêutico e da transferência positiva; Uso de táticas psicanalíticas específicas: associação livre, resistência, transferência e insight.
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