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Terapia Cognitivo Comportamental
Principais conceitos:
Crenças centrais e intermediárias
É diferente de esquema, que é a estrutura cognitiva. Crenças centrais são referentes ao conteúdo da estrutura.
Os esquemas são as estruturas cognitivas que organizam e processam a entrada de informação e representam os padrões de pensamento adquiridos ao longo do desenvolvimento da pessoa, enquanto que as crenças dizem respeito ao próprio conteúdo das cognições.
As crenças surgem a partir da interação social do indivíduo com o meio. Esse processo começa nos primeiros estágios do desenvolvimento e fornece ao indivíduo uma “teoria” coerente sobre o mundo para que ele possa se adaptar à realidade.
Crenças centrais são estruturas cognitivas constituídas pelas convicções básicas que cada indivíduo tem sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo.
As crenças centrais são o nível mais fundamental de crença, sendo globais, rígidas e supergeneralizadas. Por terem sua origem nos primeiros estágios de desenvolvimento, estas crenças são tão antigas e enraizadas que o indivíduo as tem como verdades absolutas, e nem lhe ocorre a possibilidade de questioná-las.
As crenças intermediárias são o nível existente entre as crenças centrais e os pensamentos automáticos e compõe-se por regras e suposições que, em geral, assumem o contorno de um dever.
Este tipo de crença constitui uma forma de reduzir o sofrimento provocado pelas crenças centrais correspondendo basicamente a regras e suposições tais como “eu devo...”; “eu tenho que...”; “se então...”.
Quando as crenças não são funcionais, acarretam em distorção da realidade e transtornos mentais. As crenças são aprendidas e, portanto, podem ser revisadas, desaprendidas e ensinadas outras.
Assim como a pessoa aprendeu crenças que hoje geram dificuldades e são insatisfatórias, ela também pode desaprendê-las e aprender outras mais satisfatórias e mais reais.
Pensamentos automáticos
Pensamentos automáticos são cognições que passam rapidamente por nossas mentes, quando estamos em meio a situações ou relembrando acontecimentos.
Embora os indivíduos possam estar conscientes da presença de pensamentos automáticos em um nível subliminar, normalmente não se costuma efetuar a análise racional e cuidadosa dessas cognições.
Este tipo de pensamento se desenvolve a partir das crenças centrais e são interpretações imediatas, rápidas, espontâneas e involuntárias das experiências.
Eles são pré-conscientes e, na maior parte do tempo permanecem despercebidos coexistindo com fluxos de pensamentos mais manifestos.
Os pensamentos automáticos revelam a maneira como as situações são significadas pelo individuo, e que distorções ele faz da realidade;
Pensamentos automáticos parecem surgir espontaneamente e em geral a pessoa está mais ciente da emoção sentida em decorrência deles do que o próprio pensamento. Inclusive um dos indícios mais importantes de que os pensamentos automáticos podem estar ocorrendo é a presença de fortes emoções.
Princípios da Psicoterapia Cognitiva
Aaron Beck propôs os princípios da teoria cognitiva, enquanto sua filha Judith Beck enumerou os princípios da Psicoterapia Cognitiva:
O paciente tem desenvolvimento contínuo, tanto antes quanto depois do tratamento, delimita-se o problema a ser tratado, formulando-se a sua hipótese;
É preciso que o paciente sinta acolhido, que haja uma aliança terapêutica segura. Ao final das sessões, mas não em todas, o terapeuta deve indagar ao paciente como ele se sentiu na sessão;
O cliente vai estar ativo participando de sua melhora. No início, conforme o caso, o terapeuta assume o direcionamento e, de acordo com a melhora, o cliente vai participando mais ativamente;
É orientada em meta e focaliza problemas;
Enfatiza o presente, mas em três casos recorre ao passado:
Quando o paciente fala muito do passado;
Quando o trabalho atual não está dando resultado, fez-se tudo para mudar as crenças mas não foi possível, então volta-se ao passado;
Quando o terapeuta julga que é importante entender como e quando idéias disfuncionais se originaram e como elas afetam o hoje.
A terapia cognitiva é educativa. Ao sair da terapia, o cliente poderá fazer autoterapia;
Visa ter um tempo limitado, não tem intenção de deixar ninguém pelo resto da vida em terapia;
As sessões são estruturadas. O terapeuta verifica o humor do cliente naquele dia e prepara a agenda da sessão, obtém feedback da sessão anterior, revisa a tarefa de casa, discute os itens da agenda, estabelece nova tarefa para casa, resume a sessão e busca feedbeck final;
Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais;
Utiliza uma variedade de técnicas para mudar pensamento, humor e comportamento do cliente.

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