Artroplastia Total de Joelho

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Artroplastia Total de
Joelho
ATJ
Sandro Perillo
Artroplastia de Joelho
• Substituição parcial ou total da articulação por componentes
metálicos e poliotileno.
• Idade entre 65-79 anos
• 65% são mulheres
• Artrose severa
• Falha outros métodos
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Artroplastia de Joelho
Objetivo
• Alívio da dor
• Mobilidade
• Estabilidade
• Corrigir deformidades (varo, valgo, ou flexão)
Indicação
• Perda função
• Deteriorização articular
• Falha outros métodos
Artroplastia de Joelho
Unicompartimental
Menor morbidade
Preserva integridade ligamentar
Indicação:
˂ 10° de varo ou 15 ° valgo
˂ 10° de contratura de flexão do joelho
Pelo menos 90 °de FLX joelho
Contra-indicação:
Artrose tricompartimental
Doenças inflamatórias (AR)
ADM ˂ 90°
Lesão LCA ou LCP
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Artroplastia de Joelho
Unicompartimental
Artroplastia de Joelho
Indicação
A.R.
Gonartrose
Atrose pós traumática
Falha osteotomia tibial alta
Articulação neuropática de Charcot
(discutível)
Contra-indicação
Mau estado geral
Osteoporose grave
Infecções
Recurvatum
fraqueza grave do quadriceps
Artrodese estável
Obesidade
< 55anos
Patelectomia previa
Artroplastia Total
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Artroplastia de Joelho
Artroplastia Total
Artroplastia Total de Joelho
• FALHAS:
• Instabilidade da prótese.
• Deslocamento da prótese.
• Infecção.
• Mal posicionamento.
• Tamanho da prótese inadequado.
• Deficiência óssea.
• Osteoartrose no quadril ou tornozelo.
• Rigidez articular.
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Artroplastia Total de Joelho
Heck et al 1998 – estudo coorte prospectivo durante 6 meses
• 291 pacientes (330 joelhos) 183 m 109 h
• Avaliou estado geral saúde, satisfação paciente, ADM, qualidade de
vida (SF36) e medidas radiográficas
• 88% satisfeitos
• 3% neutros
• 9% insatisfeitos
• ADM 98,8-102 graus
• SF36 e WOMAC apresentaram melhora
Cirurgia
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Reabilitação
Artroplastia Total de Joelho
• OBJETIVOS:
• Diminuir a a dor.
• Recuperar a ADM.
• Realizar treinamento muscular (recuperar força e
resistência).
• Prevenir complicações pós-operatórias.
• Realizar o retorno gradual da independência funcional.
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1º P.O.
•Posicionamento no leito
(extensão e elevação)
•Exc MsSs e respiratórios
•CPM ( Movimentação
passiva contínua)
1º P.O.
•Exercícios ativos de planti e
dorsiflexão de tornozelo -
exercícios metabólicos
• Isométricos de quadríceps
•Mobilização patelar (se
possível)
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2º e 3º P.O.
•Retirada do dreno aspirativo,
da sonda urinária e imobilização.
•Mobilização passiva de flexo-
extensão de joelho até 45° podendo
chegar até 60°
•Crioterapia 20 min (3/3hs)
•Mobilização patelar;
•Alongamento passivo de músculos
isquiotibiais;
2º e 3º P.O.
• Senta-se no leito ou
em cadeira (flexão de
Joelho em aprox. 60)°
• Ortostase com descarga
parcial de peso
• Treino de marcha com
sustentação parcial de peso
DEPENDE DO CIRURGIÃO
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4º P.O.
•Mobilização passiva de flexo-
extensão de joelho até 80°;
•Crioterapia
•Sentar-se cadeira ( flexão de joelho
aprox. 80°)
• Início de movimento ativo-
assistidos de flexo/extensão de
joelho até o tolerado
5º P.O. (alta hospitalar)
•Mobilização passiva de flexo-extensão de joelho até
90°, se tolerado
•Sentar-se em cadeira (flx de joelho em aprox. 90°)
•Orientação pós alta hospitalar
•Exercícios ativos de flexo-extensão de joelho
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Orientações pós alta hospitalar
•Evitar colocar travesseiro ou
toalha atrás do joelho
•Crioterapia 3x dia
Orientações pós alta hospitalar
•Cuidar com tapetes e fios soltos
pela casa
•Usar calçado antiderrapante
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Orientações pós alta hospitalar
•Ao levantar da cadeira
manter a perna operada
estendida e usar o auxílio
dos MsSs e da perna não
operada
•Ao deitar-se de lado, deitar
sobre a perna não operada e
fazer uso de travesseiro
entre as pernas
Orientações pós alta hospitalar
•Ao usar vaso sanitário,
manter a perna esticada
para frente e o tronco
apoiado para trás (pode
fazer uso adaptadores)
•Tomar bando sentado ou em
pé se segurando em algum
apoio. Não utilizar banheira,
devido a dificuldade para
sair dela.
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Orientações pós alta hospitalar
•Para entrar no carro,sente-se
com as pernas ainda para fora
do carro, e leve as pernas juntas.
•Para dentro do carro. Para sai,
faça a mesma coisa.
•Para dirigir, irá depender qual o
membro operado e o tipo de
veículo.
Orientações pós alta hospitalar
Subida e descida de degraus:
•Para subir: suba primeira a perna
não operada, depois as muletas,
e por último a perna operada.
•Para descer: primeiro desça as
muletas, depois a perna operada,
e finalmente a perna não
operada.
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5º dia - 3ª semana
•Ganho ADM
•Mobilização de patela e cicatriz;
•Massagem bolsa subquadriciptal
•Exercícios isométricos de
quadríceps (EENM)
•Exercício de ponte
5º dia - 3ª semana
•Exercícios de abdução,
adução e extensão quadril
•Movimentação ativa de
tornozelo;
•Movimentação ativa de flexo-
extensão de joelho (0 a 90°)
•Exercícios de alongamento
IQT e TS
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5º dia - 3ª semana
•Treino de marcha com
auxílio de muletas ou
Andador
•SLR de quadríceps + EENM
•pós retida dos pontos (em
torno de 21 dias) iniciar
HIDROTERAPIA
HIDROTERAPIA
Progressivo
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HIDROTERAPIA
Progressivo
4ª semana
•Manter mobilização de
patela e cicatriz
•Exercícios ativos-livres de
flexo-extensão de joelho em
DD, DV e sentado
•Exercícios ativos-livres de
flexo-extensão, abdução e
adução de quadril
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4ª semana
•Exercícios de alongamento de
isquiotibiais e gastrocnêmio
• iniciar alongamento suave de
quadríceps
•Tirar o andador/muleta,
orientar uso de bengala se
necessário (varia até a 6°
semana)
4ª semana
•Exercícios de agachamento
(CCF)
•Exercícios ativos-resistidos
para flexo-extensão de
quadril, abdução e adução
(theraband)
• Início de treino
proprioceptivo em solo
instável (marcha em
colchonete)
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4ª semana
•Mecanoterapia
• Início de treino proprioceptivo
em solo instável (marcha em
colchonete)
5ª semana
•Treino proprioceptivo em
tábua bipodal
•ADM entre 100° e 110° de
flexão
•Exercícios em bicicleta
estacionária sem carga
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6ª - 8ª semana
•Treino de marcha com
descarga total de peso
em vários tipos de solo e
apoio unipodal
• Treino proprioceptivo
em cama elástica
CUIDADO
8ª semana a 12ª semana
• ADM completa (120°-130°)
• Manter exercícios de alongamento
• Exercícios ativos resistidos de
extensores e flexores de joelho,
adutores e abdutores
• Atividade física baixo impacto
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Objetivo:
• Comparar dois protocolos de reabilitação fisioterapêutica – um com três
meses de duração (protocolo padrão) e outro com dois meses
(protocolo avançado) – para evidenciar a real necessidade de um tempo
prolongado de reabilitação em 31 pacientes do sexo feminino
submetidas à artroplastia total do joelho.
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Metodologia:
• Estudo é prospectivo e randomizado
• Faixa etária avaliada está entre 60 e 76 anos.
• Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e após o tratamento
com avaliação clínica (escala de dor, Knee Society Score, SF-36 e
goniometria) e avaliação de força (avaliação isocinética) para
comparação dos protocolos.
Metodologia:
• Após a ATJ, as pacientes foram atendidas na enfermaria durante o
período de internação hospitalar, do primeiro ao quinto dia de pós-
operatório.
• Após a alta hospitalar, os pacientes compareceram ao ambulatório
para a realização do tratamentofisioterapêutico três vezes por
semana;
• As sessões duraram de 45-60 minutos.
• Os pacientes receberam orientações para a realização dos exercícios
e compressas com gelo em casa, bem como do correto
posicionamento do membro operado.
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Metodologia:
Resultados:
• A análise estatística dos valores da escala de dor, do Knee Society Score,
da amplitude de movimento, do pico de torque muscular e da avaliação
da qualidade de vida (SF-36) demonstrou que todos os pacientes
obtiveram melhora quando comparamos o pré e pós--operatório,
independente do grupo.
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Conclusão:
• Concluiu-se que o protocolo de reabilitação fisioterapêutica com dois
meses de duração para o pós-operatório de artroplastia total do joelho
mostra ser eficaz, alcançando os mesmos objetivos e resultados que o
protocolo com três meses de duração.
Exemplo de Caso
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Exemplo de Caso
Exemplo de Caso
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Exemplo de Caso
Exemplo de Caso
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Exemplo de Caso
Exemplo de Caso
•Nova prótese
•Nova infecção
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