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Estudo experimental da competência vetorial do flebotomineo Lutzomyia whitmani

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Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Genética • 14 a 17 de setembro de 2010
Casa Grande Hotel Resort • Guarujá • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
Reis, RRR1; Fonteles, RS1; Vasconcelos, GC1; Azevedo, PCB1; Moraes, JLP1; Santos, MDC1; Pereira, SRF1; 
Rebêlo, JMM1; Kuppinger, O1
1Laboratório de Genética e Biologia Molecular – Laboratório de Entomologia e Vetores, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, 
Universidade Federal do Maranhão 
reydsonrafael@hotmail.com
Palavras-chave: Leishmaniose cutânea difusa; DNA; Lutzomyia whitmani; Leishmaniose tegumentar americana; Reação em cadeia da 
polimerase.
A Leishmania (Viannia) brasiliensis e Leishmania amazonensis são protozoários parasitas causadores da 
leishmaniose tegumentar americana (LTA) e leishmaniose cutânea difusa (LCD), respectivamente. Lutzomyia 
whitmani é sugerido como vetor da leishmaniose tegumentar americana, pois foi à espécie predominante de 
flebotomíneos no município endêmico de Axixá, Maranhão, Brasil. A infecção experimental com Leishmania 
brasiliensis e Leishmania amazonensis foram realizadas utilizando fêmeas de Lutzomyia whitmani provenientes de 
uma colônia. Para a realização dos estudos experimentais de competência, as fêmeas de Lutzomyia whitmani foram 
colocadas em contatos com camundongos para sugar o sangue desses camundongos previamente inoculados 
com Leishmania brasiliensis e Leishmania amazonensis nas suas formas promastigotas. Os flebotomíneos foram 
examinados pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) pela amplificação de uma seqüência alvo 
especifica do DNA de leishmania. As taxas de infecções de Lutzomyia whitmani por Leishmania brasiliensis e 
Leishmania amazonensis foram de 65,2% e 47,4%, respectivamente. Isto sugere que este flebotomíneo é mais suscetível 
como um vetor de Leishmania brasiliensis do que para Leishmania amazonensis. A susceptibilidade de Lutzomyia 
whitmani em infecções experimentais com Leishmania brasiliensis, juntamente com estudos epidemiológicos e 
entomológicos confirmou que o flebotomíneo é o transmissor da leishmaniose tegumentar americana na área 
endêmica examinada. Notavelmente, aqui nós relatamos pela primeira vez que Lutzomyia whitmani é vulnerável à 
infecção experimental de Leishmania amazonensis e, portanto, pode ser vetor para a leishmaniose cutânea difusa.
Apoio financeiro: FAPEMA
Estudo experimental da competência vetorial do 
flebotomíneo Lutzomyia whitmani originados de 
uma área endêmica de Leishmaniose tegumentar 
americana na região amazônica pelos parasitas 
Leishmania amazonensis e Leishmania brasiliensis
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